Ola pessoal como vão?
Nossa, faz horas que estou escrevendo esse capítulo, mas finalmente vou postar.
Bom, o capitulo esta grande pois estou colocando mais romance do casal, sexo e além de claro as histórias paralelas que acaba sempre terminando no casal.
Bom, o próximo capítulo a história da uma guinada, ah e não briguem comigo, rsrs
RAQU£L*-*, queria mesmo postar todos os dias mas sabe quanto tempo demoro pra escrever um capítulo? São horas, rsrs; Os capítulos continuam grandes, pois senão eu teria que quebrar a história no meio e a essa altura o conto já estaria no capitulo 90, rsrs.
==
Ru/Ruanito, calma, o Guilherme vai apanhar na hora certa. Obrigado pelo lindo e gostoso., rsrs.
==
Bibizinha2, bom, ele não ficou exatamente a favor do Rodrigo, mas também não ficou totalmente contra. Acho que já acendeu algo nele a respeito do Guilherme, nem toda mentira dura pra sempre né, e ninguém consegue manter a mascara impecavelmente no rosto o tempo todo.
==
Martines, ele não acreditou, mas já acendeu a luz de alerta nele. Olha, você me deu uma boa ideia, da Maria ajudar a desmascarar o falso Guilherme. Bom, mas porque estava na cara que o Carlos não era o pai do Rodrigo? Bom, mas se o Carlos não trai a Stela, então porque ela fica recebendo essas cartas? Quem esta mandando? Então, o Guilherme tem uma espécie de líder, além disso agora apareceu outra pessoa que parece que vai ajuda-los. Mas o que o Bruno fez pra você desconfiar dele?
==
Geomateus, Bom, duas pessoas irão morrer, acho incrível que vocês ainda não sacaram quem será uma delas? Dei tanta pista no capitulo anterior ou no anterior do anterior, rs. O Carlos não é o pai do Rodrigo, mas será que a Stela também não é a mãe biológica? O Guilherme tem uma pessoa por tras dele, sabe-se la por qual objetivo, além disso, parece que agora ele fez aliança com uma outra pessoa, ou seja, temos dois vilões ocultos. Então, vou fazer uma única revelação, que automaticamente irá revelar todos os segredos. Sobre o verdadeiro Guilherme, se esta vivo ou morto, ainda vou deixar vocês pensarem mais um pouquinho. Mas perai? Como assim a ex esposa do Rodrigo, ela não morreu?
==
lugrey, obrigado meu querido.
==
K-elly, ele não acreditou, mas também não ficou totalmente ao lado do irmão.
==
Monster, o Antônio não vai acreditar mas também não apoiara cegamente o irmão. Gostei da sugestão da Maria ajudar a desmascarar o farsante. O Guilherme acho que será desmascarado daqui a uns dois capítulos, mas no próximo ele vai aprontar uma sacanagem mas tão sacana, mas tão, tão, que vocês vão ficar com raiva de mim. Rsrs. Abração.
==
VALTERSÓ, obrigado meu querido.
==
Gabriel26, então, a relação da Stela e da Shirley não foi totalmente explicada ainda. Primeiro deixei no ar, depois revelei quem era a pessoa que se encontrava com ela, agora resta mostrar o que elas tem em comum. O Carlos até pode morrer, mas não agora, o Rodrigo tem muita magoa pra acertar com ele e embora não pareça, o Rodrigo ama o pai. O Romeu pode ter se surpreendido com a Cris na casa do Anselmo, justamente porque foi uma surpresa, pois ele pode ter ido até la com o mesmo objetivo dela. Pode fazer suposições a vontade, adoro quando vocês deem palpite.
==
marc01CL, O Romeu é ex policial, mas acho que quando a pessoa não presta, ela nem precisa ser do ramo, ela sempre conhece algum outro bandido pra conseguir essas coisas. Então, o Sidney pode ser muito perigoso, a principio parece que ele só quer os netos, ou então ele quer de alguma maneira se vingar do Rodrigo, talvez por ele não ter tratado muito bem a filha. Mas que verdade o Carlos ainda falta contar? Rsrs, ele não contou tudo? O Carlos pode até morrer, mas não agora, ele e o Rodrigo ainda tem muitos pontos para acertar. Bom, o Rodrigo mudou sim, mas ele não tem como mudar a personalidade, ele continua impulsivo, e quando se trata do Antônio, o lado que fala mais alto é o emocional, a razão fica de lado. O Antônio não defendeu o Guilherme totalmente, ele ficou meio em cima do muro, pois alguma coisa já acendeu dentro dele, ele esta com uma antena ligada, esperando apenas a próxima derrapada do irmão. Então, dei uma segurada no encontro do Rodrigo com o pai, pra poder dar um momento de lazer ao casal, porque a partir do próximo capitulo vai ser difícil ter romance entre eles pois a previsão sera de tempestades. Eu dou pistas a todo momento, quando alguém chega próximo, dou pistas falsas e agora posso falar, uma pessoa já acertou todos os mistérios do conto, kkkk, mas todos mesmo, fiquei em choque quando li. Mas todo capitulo dou dicas, pistas, dei pista de uma das pessoas que irá morrer e por incrível que pareça ninguém captou ainda, rsrs. Obrigado meu querido.
==
Guigo, obrigado meu querido, espero continuar lhe agradando. Grande abraço.
==
robinhuu19-87, ele não vai acreditar no Rodrigo, mas também não irá ficar totalmente contra ele. Depois vocês irão entender melhor esse lance da cigana. Você e mais alguns leitores falaram a da Maria ajudar a desmascarar o Guilherme, adorei a sugestão. Olha, então trate de arranjar um lenço vermelho, pra disfarçar o sangue, porque no próximo capítulo vocês irão me odiar. Rsrs. Você esta certíssimo, todos os segredos serão revelados, mas os problemas do casal estarão apenas começando. Você esta certo, os dois são capazes de morrer um pelo outro e por aqueles dois toquinhos de gente. A musica eu ouvi mas a primeira vista não me empolguei, a Sandy tb não sou muito fã dela, mas tenho que botar mais musica na historia.
==
cellinho, obrigado pelo elogio. Mas como assim para de sofrer? O sofrimento do Antônio nem começou a ainda, alias começa no próximo capítulo. O Antônio não foi criado na rua, quando ele fugiu de casa, ele ficou alguns dias, semana, talvez, na rua, até ser resgatado pela policia e levado para o orfanato. Mas ele não é burro, ele apenas esta cego por conta de um irmão que ele idealizou a vida toda, mas mesmo agindo assim nada é para sempre, já despertou algo nele, que o irmão tem alguma coisa de errada. Grande abraço.
==
Alpha.K, ola garoto, que bom que esteja gostando, confesso que não tenho tempo de ler outros contos, mas com certeza deve ter historia legais aqui no site. Tenho mais dois contos, mas está em outra conta, quando puder, de uma Lida, Em busca da Felicidade e o outro se chama Além da Vida. Mas como assim? Que apego é esse pelo Bruno? Rsrs, assanhamento hein. O que ele fez pra ter toda essa atenção? Rsrs. Calma, o Guilherme vai apanhar da pessoa que ele mais prejudicou, quem será hein????
==
islander, ola meu querido, seja bem vindo. Entendo sua posição a respeito do Rodrigo, eu não sei como agiria se meus pais falassem que sou adotado, acho que cada um tem uma reação diferente, talvez choque, talvez, compreensão, ou até mesmo ter a pior reação possível. No caso do Rodrigo, ele já sabia disso a muitos anos, mas mesmo assim convivia com o pai, morava na casa dele, o problema não é nem ser o fato de ser adotado, mas sim é algo a respeito da sexualidade, e fique tranquilo, o Rodrigo no fundo gosta do pai e se ele realmente o desprezasse, não estaria pensando no pai, como ele tem pensado. Eles terão a hora certa de se acertar. Hahahaha, adorei a novela mexicana gay da Maria do Bairro gay, vou usar isso na historia quando tiver oportunidade. Já li muitos contos aqui no site que seguia essa cartilha mesmo, o gay pobre, indefeso, fraco, passivo e o machão ativo, hetero, que se apaixonar pelo gay maria do bairro, rsrs, é bem clichê, não sei se as historias aqui do site ainda seguem esse modelo. Eu sempre tento fazer algo diferente, ou pelo menos ser clichê mas contando de uma maneira diferente. Sim, meus personagens são trintões, inclusive nos meus outros contos, eles também são trintões, não tem adolescentes. Exceção foi no meu conto anterior, quando o casal era jovem, dai passa-se 10 anos, e ele já aparece trintão. Ah, outra coisa, sempre terá um peludinho, pode até ter um só passivo, ou só ativo, não vejo problema nisso, mas ao longo da historia, faço eles inverterem, pois tem leitores que fantasiam ver tão personagem sendo ativo, ou sendo passivo e não custa nada fazer isso. Tento ser o mais coerente possível e se ficou algum furo, realmente passou sem perceber, mas é complicado escrever uma historia, ainda mais eu que adoro detalhar tudo. Sobre o Antônio não pode ser pai, ele pode sim, é que me referia ao método natural, igual o Rodrigo foi pai, e não vejo o Antônio transando com uma mulher só pra ser pai e querendo ou não, nem acho necessário, pois ele adotou os filhos do Rodrigo como sendo seus. Grande abraço.
==
Manoel Solano, obrigado meu querido, mas é que da trabalho escrever, tenho que me concentrar, pensar, pois muita coisa surge na hora, por exemplo a maioria das cosias que coloquei nesse capitulo, surgiu na hora. Além disso tenho que tentar colocar um pouco de cada personagem, pra eles não ficarem muito soltos na história e também faço questão de responder a todos leitores que escrevem. De todas as visualizações que tenho, nem 5% comenta sobre a historia, imagina se uns 20% comentasse, rsrs.
============================================================================================================================
Antônio - O que esta acontecendo aqui?
Guilherme - Ele esta louco Antônio.
Rodrigo - Você vai embora dessa casa por bem ou por mal, nem que eu tenha que lhe cobrir de porrada, seu bandido.
Antônio - Pare com isso Rodrigo, largue ele, solte meu irmão.
Rodrigo - Irmão? Ele é um bandido Antônio.
Rodrigo - Ele é um farsante, um impostor.
Rodrigo - Ele não é seu irmão, ele não é o Guilherme.
=======================================================================================================================
Capítulo 54
Rodrigo - Ele não é seu irmão, Antônio.
Antônio - O que? Do que esta falando?
Rodrigo - Esse verme aqui não é e nunca foi seu irmão.
Guilherme arregalou os olhos, ficando chocado. Ele esperava qualquer atitude de Rodrigo, mas jamais ser confrontado daquela maneira.
Guilherme - Você esta louco!!!
Guilherme - Ele enlouqueceu Antônio.
Rodrigo voltou a segurar no colarinho da camisa do rapaz, empurrando seu corpo contra a parede.
Rodrigo - Acabou pra você. A casa caiu meu chapa.
Antônio ainda processava tudo que acabara de ouvir e vendo os dois brigarem, correu até eles, tentando intervir.
Antônio - Largue ele Rodrigo.
Rodrigo parecia possuído e foi puxando o corpo de Guilherme para a porta, enquanto o cunhado se debatia.
Guilherme - Me solta!!! Socorro, ele vai me matar.
Guilherme aproveitou a situação para dar seu showzinho particular.
Antônio não aguentava mais aquela situação e deu um basta, puxando o corpo de Rodrigo, até que ele soltasse Guilherme.
Antônio - O que deu em você? O que pensa que esta fazendo?
Rodrigo - Estou livrando você das mãos desse bandido.
Rodrigo - Ele não é seu irmão. O garoto que foi adotado pela família baiana morreu e era um garoto negro.
Rodrigo - Esse pilantra ai é um farsante.
Guilherme - É mentira, é mentira Antônio.
Guilherme - Não sei por que ele esta fazendo isso meu irmão.
Antônio - Pare com isso vocês dois, eu já estou cansado dessas brigas.
Antônio - E essa história é absurda Rodrigo.
Guilherme que até então estava apreensivo, abriu um sorriso ao ver que Antônio mais uma vez ficaria ao seu lado.
Rodrigo - O que? Você não vai acreditar em mim?
Rodrigo - Você não pode ser tão burro assim Antônio.
Antônio - Rodrigo, não fale assim comigo. Me respeite.
Rodrigo - Será que você não percebe as coisas que estão a sua volta?
Rodrigo - Desde que esse cara apareceu nossa vida se transformou num inferno.
Guilherme se levantou e abraçou Antônio, fazendo-se de coitadinho, mas para sua surpresa Antônio se esquivou, indo até Rodrigo.
Antônio - Não faz assim!! Será que não podemos viver em paz?
Rodrigo se deu conta que Antônio não acreditava em uma única palavra que ele falou e ficou ainda mais nervoso quando Guilherme sorriu de maneira cínica para ele.
Rodrigo - Desgraçado!!
Rodrigo empurrou Antônio e acertou um soco em Guilherme, fazendo sua boca sangrar.
Rodrigo - O Antônio é um idiota, mas a mim você não engana mais. Alias, sua casa esta caindo, eu sei de muito mais coisa que você imagina.
Antônio - Pare Rodrigo!!!
Antônio separou os dois novamente, ficando chocado com a atitude violenta de Rodrigo.
Guilherme - Meu irmão, me ajude, ele quer me matar.
Rodrigo - Vamos embora daqui Antônio.
Antônio se viu mais uma vez diante de um dilema, tendo que decidir entre o irmão e o seu amor.
Antônio - Parem com isso. Não quero ter que escolher entre um e outro.
Rodrigo estava suado, com as veias do pescoço saltadas, tamanho o seu nervosismo.
Rodrigo - Antônio, eu vou la pra fora e vou lhe esperar por dois minutos.
Antônio - Não faz assim Rodrigo.
Rodrigo - A escolham é sua.
Rodrigo saiu, deixando Antônio falando sozinho. Guilherme se sentia vitorioso, apesar de preocupado com as acusações de Rodrigo.
Antônio - Você esta bem?
Guilherme - Esta doendo. Não sei o que deu nele.
Guilherme - Você precisa se separar dele meu irmão. Ele é violento, você corre perigo.
Antônio - Não quero falar disso.
Antônio - Não entendo o porquê de o Rodrigo ter tanta raiva de você.
Guilherme resolveu partir para o tudo ou nada e destilou todo o seu veneno.
Guilherme - É ciúmes.
Antônio - Não faz sentido, agora estou morando com ele.
Guilherme - Meu irmão, não é ciúmes de você. É ciúmes de mim.
Antônio - O que???
Guilherme - Eu não queria lhe contar, pois até então achei que pudesse ser coisa da minha cabeça.
Antônio - O que você esta falando Guilherme?
Guilherme - Vamos esquecer tudo isso.
Antônio ficou atiçado e não sossegou enquanto não fez o irmão falar.
Guilherme - Por muitas vezes peguei o Rodrigo olhando pra mim.
Guilherme - Sempre se oferecendo para me fazer massagens.
Antônio - Não, não, você esta enganado.
Guilherme - Toda vez que estamos sozinhos, sinto ele me olhando, me tratando diferente. Quando você chega, ele muda completamente.
Antônio - Guilherme, você esta enganado. O Rodrigo tem sim muitos defeitos, mas desonesto dessa maneira, isso ele não é.
Antônio - Se tem alguma coisa que eu boto minha mão no fogo, é o amor que ele tem por mim.
Guilherme - Desculpa ter falado essas coisas, mas é que...
Antônio cortou o irmão, querendo encerrar aquela conversa o quanto antes.
Antônio - Vamos botar uma pedra em cima dessa história. Se você e o Rodrigo não podem ser amigos, então que fiquem longe um do outro.
Guilherme - Claro, aonde você vai?
Antônio - Atrás do Rodrigo. Ele esta precisando de mim.
Guilherme - Não, você não vai. Você tem que ficar aqui comigo.
Guilherme ficou revoltado, pois achou que tinha Antônio sobre seu comando.
Antônio - Ele teve uma briga com o pai e não esta bem. Ele precisa de mim.
Guilherme - Não Antônio, você vai ficar aqui.
Antônio surpreendeu Guilherme com sua postura firme, diferente do irmão bonzinho que sempre foi para ele.
Antônio - Guilherme, o Rodrigo precisa de mim e vou ficar ao lado dele.
Antônio - Ninguém diz o que eu devo ou não fazer, nem mesmo você.
Guilherme engoliu a seco, disfarçando seu ódio por Antônio. Esperou o irmão sair de casa e finalmente deixou sua raiva vir a tona, atirando no chão um vaso que estava em cima da mesa.
Guilherme - Ah Antônio, você esta ficando saidinho demais.
Guilherme - Desse jeito vou ter que apelar ainda mais.
==
Rodrigo esperou os dois minutos e como Antônio não apareceu, foi embora sozinho. Antônio - Oi!!
Rodrigo - Achei que ficaria com seu irmãozinho querido.
Antônio relevou as ironias e foi até o namorado, o abraçando.
Antônio - Eu podia ficar la, mas aqui é a minha casa, não é?
Rodrigo - Antônio, você precisa acreditar em mim. Aquele cara não é seu irmão.
Rodrigo - A gente precisa ir até a policia.
Antônio - Rodrigo, não vamos falar mais nisso.
Antônio - Se não da para vocês dois serem amigos, então fica cada um para um lado.
Rodrigo queria amarrar Antônio e faze-lo acreditar em tudo, mesmo que fosse na marra, mas já estava cansado.
Sem alternativas, Rodrigo se deu por vencido, pelo menos por enquanto. O que ele mais queria era o bem de Antônio e insistir naquele assunto só traria mais brigas.
Rodrigo - Eu tenho tanto medo de lhe perder.
Antônio - Você não irá me perder meu amor.
Rodrigo - Só quero lhe proteger.
Rodrigo - Estou feliz por você ter vindo.
Antônio - Ei, seu bobo. Aqui é a nossa casa, esqueceu?
Rodrigo conseguiu dar um sorriso. Apesar de tudo tinha conseguido uma vitória, pois Antônio estava ali ao seu lado e não ao lado do farsante do “irmão”.
Antônio tomou um banho e enrolado na toalha foi para a cama, onde Rodrigo estava deitado só de cueca.
Antônio - Esta pensando no seu pai?
Rodrigo - Eu não tenho pai Antônio.
Antônio - Ei, você não acha que esta sendo radical demais?
Rodrigo - Esta um nó na minha cabeça.
Rodrigo - Toda hora tem alguém no nosso meio, atrapalhando nossa vida.
Antônio - Nós dois juntos somos mais fortes que qualquer problema.
Antônio - Rodrigo, eu acho que você deveria procurar seu pai. Dar uma chance a ele.
Antônio - Não é questão de perdoar ou não, é apenas ouvi-lo.
Rodrigo - Não quero. Antônio, estou muito mal com tudo isso.
Antônio - Eu sei, eu lhe conheço.
Antônio abraçou Rodrigo, fazendo carinho em seu corpo.
Antônio - Meu bebezão.
Aos poucos os dois foram esquecendo os problemas e toda confusão de mais cedo. Antônio estava por cima de Rodrigo, sorrindo o tempo todo para ele, alisando sua barba.
Rodrigo não resistia ao sorriso de Antônio, as covinhas que formava em sua face e principalmente ao seu peito peludo, que roçava com os pelos do seu.
Antônio - Essa sua cara...
Antônio - Hoje você esta merecendo é umas palmadas.
Antônio - E quem vai dar?
Rodrigo puxou a toalha que Antônio usava, segurando com vontade sua bunda, puxando com gosto os pelos de seu bumbum.
Rodrigo fez uma cara de safado, apertando ainda mais a bunda de Antônio, puxando para os lados, expondo seu cu.
Antônio - Hoje você fez uma coisa muito feia, vou ter que lhe dar uma lição.
Antônio já estava de pau duro e foi descendo, beijando a barriga de Rodrigo, até chegar em sua cueca. Com um certo sacrifico, conseguiu tirar a cueca dele com os dentes, sentindo o cheiro da pica melada próximo ao seu rosto.
Rodrigo deu um pulo da cama e trancou a porta do quarto, para evitar que os filhos invadissem e vissem o que não deveriam.
Antônio o jogou na cama e segurando suas pernas, foi passando os pés de Rodrigo no rosto, dando beijos e mordiscadas.
Antônio - Que pezão.
Rodrigo - Sou bem dotado né. Disse segurando a rola dura, balançando para Antônio.
Antônio - Bom, pena que hoje você não vai usar ela.
Com as pernas de Rodrigo levantada, Antônio empurrou próximo ao rosto dele, fazendo com que a bunda de Rodrigo fosse se abrindo, deixando seu cu desprotegido.
Rodrigo já previa os planos do namorado e deu uma piscada, contraindo todas as suas pregas.
Antônio não ficou de enrolação e caiu de boca no rabo do namorado, chupando, sugando, fazendo aquele cu ficar bem frouxo em sua língua.
Rodrigo estava totalmente entregue, revirando sem parar a cabeça. Seu pau babava sem parar e olhando para baixo, só conseguia ver a cabeça de Antônio mexendo sem parar, invadindo cada vez mais seu cu, enquanto suas pernas estavam erguidas para cima.
Rodrigo - Pare Antônio, não vou aguentar.
Antônio tentou falar, mas não conseguia, estava mais gostoso sentir aquelas pregas se contraírem em sua língua, ficando cada vez mais molhadas para a penetração.
Antônio chupou o quanto quis e num gesto rápido, virou Rodrigo de bruço, colando seu corpo ao dele.
Antônio - Bundão gostoso.
Rodrigo - Só sabe usar a língua?
Rodrigo gostava de provocar, mas Antônio não era de revidar, preferia mais é provar na pratica.
Antônio encaixou e rola na entrada de Rodrigo e foi empurrando devagar, sem parar, até sentir tudo atolado no rabo dele.
Rodrigo se contorcia, enfiando o rosto no travesseiro, mas Antônio o imobilizou, jogando seu corpo por cima.
Antônio - Que delícia!!!
Antônio - Isso, mexe mais.
Rodrigo - Mas não estou mexendo.
Antônio deu um tapa na bunda de Rodrigo, ecoando o som por todo o quarto.
Rodrigo - Ai minha bunda.
Antônio - Obedece seu macho.
Foi uma ordem e um novo tapa, agora na outra banda, deixando Rodrigo com a bunda toda vermelha.
Rodrigo rebolava, sentindo as bolas peludas de Antônio baterem com força em sua bunda.
Antônio - Que delícia amor.
Antônio tirava a rola de dentro do cu de Rodrigo que piscava sem parar. Fazendo essa brincadeira por diversas vezes, sentia sua rola sendo sugada para dentro, só de encostar na portinha.
Antônio - Aiiiii.
Rodrigo levantou, sentindo os pelos de Antônio arranharem suas costas. Antônio segurava seu quadril e não conseguindo mais manter seu tesão, gozou, cravando os dentes no ombro de Rodrigo, gemendo abafado, enquanto seu pau liberava todo seu leite.
Rodrigo sentia o suor do namorado melar todo seu corpo e quanto mais eles trocavam fluidos, mais sentiam-se completos, sem barreiras para seu amor.
Antônio - Nossa!!!
Antônio caiu deitado na cama, de barriga pra cima, com a rola toda melada. Rodrigo ficou sentando o encarando.
Antônio - O que foi?
Rodrigo - O que aconteceu com você?
Antônio - O que eu fiz?
Rodrigo - Você esta cada vez mais safado hein!!!
Rodrigo - Meu namorado é praticamente um ator pornô, safado, sacana, puto.
Antônio ficou vermelho feito um pimentão e Rodrigo se divertiu ainda mais, pois adorava ver o namorado todo tímido.
Antônio - Para Rodrigo!!!
Antônio sabia que Rodrigo adorava exagerar, mas realmente ficou “preocupado”, quando viu a bunda do parceiro toda vermelha, cheia de marcas dos seus dedos e mãos.
Antônio - Hein, você prefere o Antônio safado ou o Antônio carinhoso?
Rodrigo - Que pergunta sem noção, pra que vou escolher se posso ter todos os Antônios.
Os dois foram para o banho e depois caíram na cama, dormindo abraçados. A noite tinha sido tão intensa e Rodrigo nem notou que já havia dezenas de ligações da irmã, em seu celular.
==
Stela - Conseguiu falar com seu irmão?
Alice - Já cansei de ligar, mas ninguém atende e no restaurante informaram que ele saiu a tarde e não voltou depois.
Maria - O celular do Antônio também só chama.
Alice - O médico já apareceu?
Stela - Ainda não. Estou muito aflita.
Stela - Se acontecer alguma coisa ao seu pai não vou me perdoar.
Maria - Tente se acalmar Dona Stela, precisamos rezar.
Alice - O que aconteceu mãe? O pai brigou com o Rodrigo?
Alice - O que esta acontecendo?
Stela - Agora não é hora pra isso Alice.
O médico apareceu logo em seguida, não dando boas notícias.
Médico - O estado dele é crítico e não temos outra alternativa senão partirmos para uma cirurgia.
Alice - Mas o que houve doutor?
Médico - Ele teve um infarto, mas como a situação dele não melhora, precisamos opera-lo.
Médico - Ele esta com uma artéria obstruída e o coração dele está muito fraco.
Alice - Meu Deus!!!
Alice sentou-se em uma cadeira, sendo amparada por Maria.
Stela assinou os documentos necessários, autorizando os procedimentos médicos.
Stela - Ele corre risco doutor?
Médico - Ainda é prematura dar uma posição mais concreta, mas daria uma posição logo após a cirurgia.
==
Antônio acordou, mais permaneceu com os olhos fechados, sentindo seu corpo abraçado. Mas era um abraço diferente, sem muita força.
Rodrigo também acordou, dando de cara com Rafael, que estava sentado entre ele e Antônio.
Antônio sentou-se, puxando Arthur para o colo.
Rodrigo - O que vocês dois estão olhando?
Rafael - Vocês dois são muito dorminhoco.
Arthur - Tio, hoje eu não fiz xixi na cama.
Antônio - Mas é claro, você já é um homenzinho.
Arthur - Não sou tio, ainda sou neném.
Rodrigo sentou-se, cruzando o braço, olhando para Rafael, que repetia todos os seus gestos.
Rafael - Vocês dois não vão levantar não?
Rodrigo - Hoje é sexta-feira e nós vamos fazer uma coisa bem legal.
Antônio - Vamos???
Rafael - Papai, a gente acordava toda hora, vocês dois fazem muita bagunça.
Arthur - É verdade, é muito barulho.
Antônio - O que vocês dois ouviram?
Rafael - Só risada, e tio o que você estava comendo? Você falou que era delícia.
Rodrigo e Antônio ficarão roxos de vergonha, pareciam duas crianças sendo repreendidas pelos pais.
Rodrigo começou a gaguejar, mas Antônio saiu da situação, mudando de assunto.
Rodrigo preparou o café deles enquanto Antônio olhava o celular.
Antônio - A Maria...quer dizer..minha mãe, me ligou.
Antônio - Depois ligo pra ela.
Antônio lia algumas mensagens e viu a de Lucas, ficando agitado. Rodrigo sacou na hora o que estava acontecendo.
Rodrigo - O que foi?
Antônio ia inventar uma desculpa qualquer, mas queria que sua relação com Rodrigo fosse baseada na sinceridade.
Antônio - Uma mensagem do Lucas. Acho que é o Lucas que trabalhou lá na empresa.
Antônio - Estranho, ele disse que eu liguei pra ele.
Rodrigo olhava sério e Antônio começou a dar explicações, sendo acalmado pelo namorado.
Rodrigo - Eu sei que você não ligou pra ele.
Antônio - Faz tanto tempo que não nos falamos.
Rodrigo - Quem ligou pra ele com certeza foi aquele farsante que diz ser seu irmão.
Antônio - Rodrigo, não vamos brigar...
Antônio resolveu não responder a mensagem e foi para o quarto. Depois da noite de amor e sexo que teve com Rodrigo, sua razão começou a falar mais alto.
Em sua cabeça veio a discussão de Rodrigo e Guilherme:
“Rodrigo - Ele não é seu irmão, é um farsante”
“Rodrigo - O Guilherme que foi adotado pela família baiana é um garoto negro e já morreu”.
Antônio também começou a se lembrar do irmão, de situações que antes havia deixado passar em branco e até mesmo situações mais graves.
Antônio - Pare Antônio, pare de procurar pelo em ovo.
Rafael e Arthur entraram no quarto e Antônio se distraiu de vez, terminando de arrumar os garotos.
==
Diferente do “irmão”, Guilherme acordou estressado, irritado com tudo. Falando com a pessoa misteriosa no celular, não escondeu nem um pouco sua raiva e preocupação.
Guilherme - É o que estou lhe dizendo, a casa esta caindo. O Rodrigo veio aqui e me acusou de ser um farsante.
Guilherme - Não, não é blefe. Deu pra notar que ele sabe de muita coisa.
Guilherme - Eu estou com muito medo. Eu posso ser preso.
Guilherme - Ele sabe que o outro garoto chamado Guilherme morreu. Se não foi o Anselmo que contou a ele então como ele sabe disso?
Guilherme - Até o Antônio que era meu capacho de estimação, já está mais frio comigo.
Guilherme - Vai chegar uma hora que não vou conseguir mais enrola-lo e quer saber... Já estou de saco cheio de fazer o papel de irmãozinho, ficar abraçando esse idiota, beijando, me fazendo de bonzinho.
Guilherme - Nem fumar na frente dele eu posso.
A pessoa do outro lado da linha começou a falar, provavelmente dando um belo esporro em Guilherme.
Guilherme - Você fala isso porque não é você que está aqui. Acho que nosso plano já era, não vamos conseguir nada do que planejamos.
Guilherme - Você que não caiu na real ainda, não conseguimos nada até agora.
Guilherme - Mas deixa, não tem problema. Mas uma coisa lhe garanto, não vou sossegar enquanto não destruir o romance do idiota do meu “irmãozinho”.
Guilherme - Agora é questão de honra.
Guilherme caiu na risada, maquinando qual o próximo golpe baixo iria usar contra o casal.
==
Rodrigo viu várias ligações de Alice no celular, mas achando que fosse alguma coisa relacionada ao pai, preferiu não retornar.
Stela estava no celular e desligou quando o médico chegou.
Médico - A cirurgia foi tranquila, mas ele ficara na UTI pelo menos por algumas horas, até o quadro dele evoluir para uma melhora.
Maria - Mas ele esta bem doutor?
Médico - Esta estável. Tivemos que botar uma ponte de safena.
Stela - Podemos vê-lo?
Médico - Ainda não, ele esta sedado.
==
Rodrigo - É o que estou lhe falando, o desgraçado caiu no choro e o Antônio não acreditou em nada.
Bruno - Eu falei pra você se segurar.
Rodrigo - Não tenho sangue de barata Bruno.
Rodrigo - Nos negócios, na empresa, eu consigo pensar de maneira fria. Mas quando envolve o Antônio e os meus filhos dai a coisa muda de figura, sou muito passional.
Bruno - Mas agora o Guilherme sabe que nós sabemos dele.
Bruno - Isso só irá nos atrapalhar.
Rodrigo - Eu vou dar um jeito de tira-lo da vida do Antônio nem que pra isso eu tenha que mata-lo.
Bruno - Nossa Rodrigo, você até me assusta falando assim.
Rodrigo - Você não sabe do que sou capaz para proteger minha família.
Rodrigo - E pensar que cogitei até procurar o bandido do pai do Antônio, pra encontrar o Guilherme.
Rodrigo - Eu estaria com dois pilantras agora, me atormentando.
Bruno - Você não tem noticias do pai do Antônio?
Rodrigo - Não, quando contratei o detetive Claudio, ele quis começar a procurar o Guilherme pelo pai, mas o Antônio descartou no mesmo instante qualquer coisa que ligasse a ele. O Antônio tem verdadeiro horror desse homem, eu sei que ele ainda é vivo, mas não sei quem é, nem onde vive.
Bruno - Humm, entendi. Dai tudo começou pelo Sr. Anselmo né?
Rodrigo - Isso ai.
Bruno - E você e o Antônio estão brigados?
Rodrigo deu um sorriso e embora considerasse Bruno um amigo, a amizade não ia tão longe assim a ponto de contar as suas intimidades mais intimas.
Rodrigo - Nós estamos bem. Mas sei lá, acho que consegui despertar o sexto sentido do Antônio.
Antônio apareceu na cozinha e Rodrigo e Bruno mudaram de assunto.
Antônio - Oi Bruno, joia? Que surpresa boa.
Antônio - Já estamos prontos.
Bruno - Aonde vocês vão?
Antônio - Ta ai, uma coisa que gostaria de saber.
Rodrigo pegou umas bolsas e um monte de tralhas dos filhos e desceu o elevador com Bruno, que se despediu dos amigos.
==
Cris - Nossa, onde você estava?
Bruno - Fui até a casa do Rodrigo.
Bruno contou a Cris toda briga que Rodrigo teve com Guilherme.
Cris - Bruno, não estou gostando nada dessa história.
Cris - Isso não vai acabar bem.
Bruno - Ao menos que acabamos com isso antes.
Cris - Não estou gostando dessa sua cara.
Cris - Você esta tramando alguma coisa.
Bruno - Cris, você sabe se la no orfanato ainda tem as nossas fichas?
Cris - Uma vez perguntei para a Dona Shirley, mas deve ter sim la no depósito, o problema é procurar.
Cris - Ah, e claro, passar por Dona Shirley. Ela ficou muito nervosa quando perguntei a ela.
Bruno - Mas quem disse que precisamos passar por ela?
Bruno olhou para Ritinha, que estava sentada no sofá, assistindo desenho.
Algum tempo depois...
Shirley - Alô!!! Cristiane?
Shirley - Se acalme, fale devagar.
Shirley - O que foi que aconteceu com a Ritinha?
Shirley - Meu Deus!!! Ta, estou indo pra ai agora.
Shirley juntou suas coisas e foi só dobrar a esquina e Bruno saiu do carro, entrando no orfanato.
Como já era conhecido dos funcionários, ninguém questionou sua presença.
Sem perder tempo, entrou na sala da diretora e começou a vasculhar todas as gavetas, armários, mas viu que não teria sucesso ali. Mexendo num molho de chaves, pegou a que abriu o porão, onde ficava os arquivos mais antigos.
Enquanto isso Cris brincava com Ritinha, que estava eufórica com o plano criado por ela.
Cris - Então, é uma brincadeira que a gente vai fazer com a tia Shirley.
Ritinha - O que eu tenho que fazer?
Cris - Nada, só ficar deitadinha na cama e dizer que esta com saudade dela.
Cris - Aff.. definitivamente vou para o inferno.
Ritinha - O que tia Cris?
Cris - Nada, vamos brincar enquanto a tia Shirley não chega.
Bruno procurou por data, por ondem alfabética e nada de encontrar a ficha de Antônio.
Já estava desistindo quando viu um armário trancado. Sem pensar duas vezes, pegou uma barra de ferro e estourou o cadeado.
Tinha alguns documentos que não lhe interessava e abrindo algumas pastas viu alguns recortes de jornal, que chamou sua atenção.
= Coluna social: Jovem empresário do segmento de exportação, Carlos Santarém, se casa hoje com Stela Ribeiro.
Bruno - Mas o que é isso?
Folheando outros recortes, Bruno ficou ainda mais confuso.
= Policia: Dona de casa é esfaqueada pelo marido, suspeito permanece foragido.
Bruno - Porque ela guarda isso? De onde ela conhece a Stela e o Carlos?
Bruno deixou de lado os recortes e focou na ficha de Antônio, ficando chocado com o que lia.
Bruno - Meu Deus!!!
==
Rodrigo - Chegamos!!!
Rodrigo - E vocês dois, tratem de obedecer e não sair de perto.
Rafael - A gente obedece papai.
Rodrigo - Hoje vai ser o nosso pique nique.
Antônio ajudou Rodrigo descarregar as coisas do carro. Uma cesta com muita comida e mais algumas tranqueiras dos garotos.
O parque estava com pouco movimento, tinha algumas pessoas correndo, alguns casais namorando, mães com crianças, jovens lendo.
Antônio achou um lugar debaixo de uma arvore e estendeu uma toalha, espalhando suas coisas.
Rodrigo - Alguém esta com fome?
Arthur - Não.
Antônio - E o que vamos fazer agora?
Rodrigo - Nós vamos empinar pipa.
Os garotos ficaram em êxtase, pois só tinham brincado de pipa uma vez, quando Maria os deixou na casa de Antônio.
==
Depois de conseguir o que queria, Bruno correu para a casa.
Cris - A Dona Shirley acabou de sair. Ela não engoliu nem um pouco essa história que a Ritinha estava chorando porque estava com saudade.
Bruno - E cadê a Ritinha?
Cris - Ela levou embora, só espero que ela não de com a língua nos dentes.
Cris - E ai, o que achou lá no orfanato?
Bruno - Acho melhor você sentar.
Cris começou a ler a ficha de Antônio, ficando cismada ao ver o nome da mãe.
Cris - Ana Maria Pereira dos Santos!!! Já ouvi esse nome em algum lugar.
Bruno - Pior você não sabe, achei um recorte antigo de jornal, falando da Stela e do Seu Carlos Santarém.
Cris - Novidade nenhuma, a Dona Shirley e A Stela são “amigas”. Só não sei de onde vem essa amizade.
Cris - Vou ligar para o Romeu...
Bruno - Não. Deixa o Romeu fora dessa história.
Cris desconfiou da atitude do irmão, mas resolveu acatar seu pedido, pois não queria perder mais nenhum minuto.
Bruno - Você sabe onde o Antônio morava quando era criança?
Cris - Lembro sim, ele me falou algumas vezes, era na Vila....
Bruno ligou o computador e buscou a delegacia mais próxima do endereço de onde Antônio morava.
Bruno - Bom, se a mãe do Antônio foi assassinada, então os registros devem estar nessa delegacia.
Bruno - Tenho certeza que la deve ter alguma coisa sobre o pai dele.
Cris - Você não acha que estamos indo longe demais? Imagina colocar esse facínora do pai do Antônio nada vida dele.
Bruno - Você quer parar?
Cris - Não, vamos até o fim.
Cris pegou a ficha de Antônio e saiu com Bruno, disposta a esclarecer todo aquele mistério.
==
Rodrigo e Antônio ficaram o dia todo no parque curtindo os filhos e a paz daquele lugar.
Os quatros jogaram futebol, improvisando um time entre eles. Rodrigo driblava Antônio e depois “sem querer” deixava os filhos fazerem gol.
Antônio teve que fazer o papel do goleiro mais frangueiro da história, mas era tudo por uma boa causa.
A cada gol, Rafael e Arthur saiam correndo, comemorando como se fosse decisão de copa do mundo.
Rodrigo erguia os filhos para o alto, enquanto Antônio caia na grama, sendo agarrado por eles.
Rodrigo - O folego de vocês dois não acaba nunca?
Antônio também já estava cansado e sentou-se na grama com Rodrigo. Os garotos ficaram brincando com Chico enquanto eles conversavam.
Antônio - Você esta se saindo um paizão hein!!!
Rodrigo - Você também.
Antônio - É impressão minha ou você ficou meio triste de repente.
Rodrigo - Quando eu era criança, meu pai sempre brincava de jogar bola comigo.
Rodrigo - Mas depois.....
Rodrigo - Sabe Antônio, quero ser para os meus filhos, tudo o que meu não foi pra mim.
Rodrigo - Quero apoia-los em tudo, estar sempre ao lado deles, seja qual for o caminho que eles escolherem.
Rodrigo - Quero ser amigo deles.
Antônio - Eu acho que você já conseguiu isso, olhe como eles estão felizes.
==
Totalmente alheio ao que acontecia, Rodrigo nem imaginava no drama que sua família vivia.
No final da tarde, Stela finalmente pode visitar o marido. Carlos estava imóvel, mas consciente, falando de maneira pausada.
Stela - Como você esta meu bem?
Stela - O médico disse que logo você irá se recuperar.
Carlos - Eu nunca lhe trai Stela.
Stela - Não fale agora, deixe esse assunto pra trás.
Carlos - Eu quero ver o Rodrigo. Eu preciso ver o nosso filho.
Stela - A Alice esta tentando localiza-lo.
Carlos - Eu preciso vê-lo, traga-o aqui.
==
Cris sentou-se em uma cadeira de uma lanchonete, levando as mãos na cabeça. Bruno também estava com uma aparência péssima.
Cris - Eu ainda não estou acreditando no que acabamos de descobrir.
Bruno - Tudo isso é inacreditável.
Cris levantou a cabeça, passando a mão nos olhos, limpando uma lágrima que estava prestes a cair.
Cris - O Antônio não merece isso.
Bruno - O que a gente vai fazer? A gente vai ter que contar a verdade.
Cris - É injusto demais.
Cris - O Antônio procurou esse irmão a vida toda...
Cris - Quando ele souber o que aconteceu com o Guilherme, com o verdadeiro Guilherme, ele não vai aguentar.
==
O sol já estava se pondo e sentado na grama, Antônio encostou a cabeça no ombro de Rodrigo, olhando para o céu.
Antônio - Que bonito né?
Rodrigo - Acho que deveríamos fazer isso mais vezes.
Rodrigo - A gente só trabalha, fica na correria o dia todo e nem vê a vida passar.
Rodrigo estendeu o braço em volta do corpo de Antônio, o abraçando.
Rodrigo - Humm, o que foi? Agora você que esta pensativo.
Antônio - Só estou feliz.
Rodrigo - Só isso mesmo?
Antônio estava se lembrando de Guilherme, das coisas que o irmão havia falado. Embora não acreditasse em nada, alguma coisa mexia dentro dele.
Antônio - Rodrigo, vai ser sempre assim né?
Antônio - É tão bom ser feliz, que da até medo.
Rodrigo - Do que você tem medo?
Antônio - De lhe perder, sei la, de você não me amar mais ou de me trair.
Rodrigo olhou sério para Antônio, tratando de tirar aquelas preocupações de sua cabeça.
Rodrigo - Você nunca vai me perder, nunca vou deixar de lhe amar e jamais vou lhe trair.
Antônio - Eu sei, mas é que felicidade demais...
Rodrigo - Antônio, você me ensinou a ser gente, fez eu descobrir o que é o amor.
Olhando para Antônio, Rodrigo abriu um sorriso enorme, se declarando a ele.
Rodrigo - Eu te amo.
Antônio também sorriu e retribuiu a declaração que acabara de ouvir.
Antônio - Eu também te amo.
Apesar de todos os problemas que tinha, Antônio estava muito feliz ao lado de Rodrigo e provavelmente ele nem se lembrava mais do que uma cartomante lhe disse meses atrás...
Estava chegando a hora dele fazer uma escolha, uma difícil escolha.
Continua...