Questão de tempo - 10

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 3066 palavras
Data: 13/07/2016 19:28:27

Sam me deixou uma hora mais tarde, com ordens de permanecer dentro de seu apartamento e não sair por qualquer motivo. Eu não estava mesmo acordado o suficiente para discutir. Eu estava dormindo novamente em segundos com ele fazendo movimentos circulares acariciando minhas costas. Quando meu telefone tocou fiquei surpreso porque achei que eu deveria ligara para Dane, e não o contrário.

“Você está em apuros,” disse ele categoricamente. “Eu conversei com o detetive Kage e ele me disse que está sob proteção. Isso está correto?”

“Sim.”

“Diga-me o que está acontecendo com você agora.”

Então, mesmo que eu não tivesse certeza sobre o que eu deveria dizer, eu derramei tudo. “Eu não quero colocar vocês em perigo indo trabalhar.”

“Nós temos um guarda de segurança no nosso edifício que verifica todos que entram e saem, Jory. Espero que você de volta na segunda de manhã.”

“Você tem certeza?”

“Claro que eu tenho certeza. Quando você já me ouviu dizer algo que eu não quisesse?”

Nunca.

“Ok, então. Vejo você na segunda-feira.”

“Na verdade, eu vou jantar hoje à noite no Adagio às seis e meia,” disse ele secamente. “Passe por lá para que eu possa dar uma olhada em você, tudo bem?”

“Por que vai jantar tão cedo?”

“Vou ao teatro, se você precisa saber,” disse ele secamente.

“Oh.”

“Estarei esperando você.”

Ele só queria me ver com seus próprios olhos e se certificar de que eu estava inteiro.

“Tudo bem. Obrigado, patrão.”

Ele desligou e eu rolei e voltei a dormir.

Eu fui acordado do meu cochilo segundo do dia com um telefonema de Caleb Reid. Ele me disse que foi ele quem chamou a polícia depois de me ver enfiado dentro do carro na noite anterior. Ele tinha registrado um boletim na delegacia e depois foi visitado pelo detetive Kage uma hora atrás.

“Sabe, eu nunca falei com um detetive antes, mas foi meio intenso.”

Eu ri. “Eu não tenho dúvidas.”

“Você está bem?”

Eu estava, e foi o que eu lhe disse antes de agradecer por ter chamado a polícia. Ele me perguntou no que eu estava metido, mas eu desviei o assunto para Dane. Imediatamente ele quis saber se eu estava bem o suficiente para falar com ele. Eu lhe disse que iria tentar quando visse meu patrão mais tarde. Quando ele desligou, eu saí da cama e fiz café antes de procurar algo para o café da manhã. Havia apenas uma caixa de cereal infantil, e me perguntei por que um homem adulto tinha Lucky Charms em sua despensa.

Quando eu ouvi as chaves chacoalhando na fechadura, estava esperando que Sam aparecesse, mas uma mulher deslumbrante de cabelos vermelhos apareceu em seu lugar. Quando ela olhou sobre as sacolas de supermercado eu fiquei sem palavras, pois a reconheci imediatamente.

“Oh meu Deus, você é Regina Rappaport,” eu suspirei, ali de pé, olhando de boca aberta.

Seu sorriso era de tirar o fôlego. “Sim, eu sou. E você assiste a muitos filmes antigos.”

“Puta merda.” Eu sorri amplamente. “Você é ainda mais bonita pessoalmente.”

“Você é encantador,” ela riu, soltando as sacolas de supermercado e estendendo os braços. “Venha aqui.”

Corri para lhe dar um abraço e ela acariciou minhas costas e meu cabelo. Ela cheirava levemente a baunilha com um traço de chuva. Fiquei surpreso com o quão perto ela me segurou.

Quando ela me afastou, sorriu calorosamente.

“Quem é você?”

“Jory Keyes. Sam está cuidando de mim por um tempo. Eu sou sua testemunha.”

“Mmmm-hmmm.” Ela olhou para mim, me analisando enquanto eu fiquei ali de pé de camiseta, moletom, e um par de meias brancas de Sam. “Bem, meu querido, toda semana eu trago mantimentos para os meus dois filhos solteiros para me certificar de que eles não vão morrer de fome. Meu filho Michael, o arquiteto, come um pouco melhor do que o meu filho Samuel, o policial, mas não muito. Por exemplo, a última vez em que eu estive aqui, havia apenas um tablete fossilizado de manteiga, uma caixa de Lucky Charms, leite vencido. Eu não ficaria surpresa de saber que ele comeu tudo o que eu trouxe e apenas esses três itens permaneceram. “

Eu sorri e assenti.

“Ajude-me com isso.”

Então eu peguei quatro sacos de compras e ajudei a levá-los para a cozinha. Ela não queria ajuda para desempacotar, então eu me sentei em uma das banquetas e fiquei olhando para ela.

“Jory, querido, você está com fome?” ela perguntou, distraída, ainda guardando as coisas.

“Sim, senhora.”

Ela se virou e olhou para mim, seus olhos brilhando.

“Sério?”

Eu balancei a cabeça e ela acariciou minha mão antes de pegar uma frigideira daquelas penduradas acima de sua cabeça em ganchos.

Ela estava morrendo de vontade de cuidar de mim e eu estava mais do que disposto a deixá-la.

“Que tal uma omelete?”

“Isso seria ótimo.”

Ela permaneceu por três horas e nesse tempo ela me contou tudo sobre Hollywood na década de setenta, como ser bonita não era tão útil tanto quanto ter talento, e como ela tinha conhecido e se apaixonado por um bombeiro de Chicago. Ele a tinha arrebatado à maternidade e aos subúrbios e ali ela descobriu algo que amava mais do que estar na frente das câmeras. Ser mãe. Eu escutei e comi e contei como tinha sido criado pela minha avó e como eu tinha chegado a Chicago e onde eu trabalhava. Ela tinha ouvido falar de Dane Harcourt, ficou muito impressionada, e eu disse a ela tudo sobre Brian Minor e minha amiga Anna e também sobre como eu tinha conhecido o filho dela.

“Sabe, Jory, você é muito bonito.”

“Obrigado.”

“Eu aposto que as pessoas dizem o tempo todo que você é simplesmente luminoso.”

Eu sabia que não era feio, mas luminoso era um exagero. Ainda assim, era bom ouvir.

“Por que você não se troca e eu vou levá-lo ao Delvecchio para comer uma fatia de torta?”

Eu balancei a cabeça, sorrindo, e ela prendeu a respiração.

“Você realmente é impressionante, Sr. Keyes.”

“Você também não fica por baixo.”

Seu riso foi profundo e gutural quando ela me disse para me apressar.

Quando saí do quarto usando meus jeans apertados, camisa branca sob o meu pulôver de cashmere de gola V, ela sorriu amplamente. Eu estava feliz por Sam ter trazido tudo do meu banheiro, assim como todas as minhas roupas. Eu estava com meu próprio cheiro de novo e teria morrido sem todos os meus produtos de cabelo.

“As pessoas vão pensar que eu sou uma velhota com meu ninfeto.”

Eu congelei e ela começou a rir.

“O que?”

“Eu não achava que você sabia o que significava ninfeto!”

“Porque eu estive o que, vivendo sob uma rocha durante todos esses anos? Olá, querido, eu tenho filhas.”

Eu sorri para ela, que pegou meu braço e me levou para fora do apartamento. Quando a porta se fechou, ela me passou a chave para o apartamento de Sam.

“Fique com isso, querido, eu tenho outro em casa.”

Eu coloquei no bolso e continuei descendo as escadas e me dirigi até seu carro, que estava estacionado em frente ao prédio de oito andares. Eu gostei muito mais do Lexus prateado dela do que do SUV de Sam e disse isso a ela.

“Eu sei,” ela concordou. “É um tanque, não um carro.”

A confeitaria era pequena e de atmosfera íntima, quente por dentro, com pequenas cortinas xadrez vermelho e branco com o mesmo tipo de dossel nas janelas. Havia um sino na porta da frente que tocava quando você entrava e o lugar cheirava a biscoitos recém-assados. Eu adorei e fiz uma nota mental para comprar baklava para Dane da próxima vez que eu viesse. Era o seu favorito.

Ela pediu uma fatia de torta de limão com merengue e eu pedi de creme de abóbora. Nós conversamos sobre sua família, sobre suas filhas, seu filho Michael, e sobre o quanto ela estava tendo problemas para encontrar uma garota para Sam. Quando eu me recuperei de quase ser asfixiado até a morte por ter engasgado com meu leite, eu lhe disse para não se preocupar com ele. Quando a pessoa certa aparecesse, ele saberia. Ela rezava para que eu estivesse certo.

Quando ela me deixou novamente no apartamento após duas horas de compras, ela me disse para não deixar de ir ao jantar de domingo. Ela me esperava às seis com Sam. Ela o convidava todas as semanas, mas ele nunca ia – sempre estava muito ocupado. Ela estava contando comigo para que eu o levasse. Eu prometi a ela que não a decepcionaria. Sua mão ficou na minha bochecha por vários minutos antes que eu saísse do carro com todas as minhas sacolas e ela foi embora. Tinha sido um dia muito bom.

* * * * *

Toda sexta-feira meu chefe jantava fora. Ele sempre levava, pelo menos, oito pessoas com ele, bem como sua namorada no momento. Esta semana, como ele me disse, o jantar era no Adagio, um ótimo restaurante italiano, e o sabor da semana era uma cardiologista chamada Kensie Beckman. Quando eu fui levado até sua mesa, ela não pareceu feliz em me ver. Pelo menos ela foi educada. Os outros – seus amigos médicos e advogados – não pareciam chateados em me ver entre eles.

“Olá, olá,” eu o cumprimentei, deixando escapar um profundo suspiro quando me virei para olhar para o meu chefe. “Posso falar com você por um minuto, por favor?”

“Você já comeu?”

“Não, ainda não,” eu gaguejei. “Mas escute, por favor, eu poderia...”

“Sente-se e coma,” ele me mandou. “Você está pálido.” Houve uma pausa enquanto ele olhava para mim como se estivesse pensado em algo. “Você já deveria estar fora do hospital?”

“Sim, eu estou bem.”

“Então, na segunda de manhã você estará de volta ao trabalho?”

“Eu disse que estaria.”

Ele me lançou um olhar.

“Desculpe. Vou estar lá.”

“Ótimo. Nada dá certo quando você não está lá. Essa menina... qual o nome dela?”

“Quem?”

“A recepcionista.”

“Você sabe o nome dela.” Fiz uma careta para ele.

“Eu sei?”

“É Piper.”

Ele estalou os dedos. “Piper. Isso mesmo.”

“Demitiu-se?”

Ele sorriu maliciosamente. “De qualquer forma, ela passa todos para mim. É um pesadelo.”

“Eu vou estar lá na segunda-feira.”

“Graças a Deus.”

Eu sorri para ele.

“Sente-se e coma,” ele me ordenou, levantando-se para chamar atenção do garçom.

“Não, eu só preciso...”

“Ele não vai deixá-lo ir, Jory,” Jude Coughlin disse, um sorriso enorme no rosto enquanto pegava a cadeira trazida pelo garçom para mim e a colocava no outro lado de Dane.

“Sente-se.”

Sentei-me e Dane se virou para olhar para mim, preocupado, seus olhos cinzentos e escuros tão cálidos. Eu odiava deixá-lo de mau humor quando ele estava bem.

“O que você quer?”

“Eu quero falar com você.”

“Não. O que você quer comer?”

“Comer?”

“Sim, comer.”

“Eu não quero comer.”

“Sim, você quer.”

“Não, eu não quero,” eu insisti, olhando nervosamente ao redor da mesa. Estavam todos olhando para nós.

“Não importa.” Ele balançou a cabeça de repente, virou-se e fez um gesto para o garçom. “Eu sei o que pedir para você.”

Eu tirei meu casaco de lã e o coloquei nas costas da cadeira. Quando olhei para cima, vi todos os olhos ainda em mim. “Ei, desculpe o incômodo, pessoal.”

“Não, querido, está tudo bem,” Marilyn Castro me disse, estendendo a mão para dar um tapinha no meu braço. “Você é sempre bem-vindo. Você é mais irmão dele do que qualquer outra coisa.”

Eu me perguntei se isso era verdade mesmo enquanto Jude assentia.

“Então, me fale sobre o policial.”

Olhei para Dane. “O que tem ele?”

Seus olhos se estreitaram. “O que você está fazendo com ele?”

“Como isso é da sua conta?”

“Você é da minha conta.”

Fiz uma careta para ele. “Eu tenho que testemunhar.”

“E então você vai ficar com ele até lá?”

“A-ham.”

“Sim.”

“Sim.”

“Entendo. Então você pode trabalhar?”

“Eu já disse que sim.”

Ele acenou com a cabeça. “E se você não puder? Vai se demitir?”

Foi perguntado muito casualmente, mas eu pude ver em seus olhos que a minha resposta era importante.

“Você quer que eu me demita?”

“Talvez o detetive queira que você se demita.”

“Não foi o que eu perguntei.”

“Você quer se demitir?”

“Você quer que eu me demita?” Eu repeti, me inclinando um pouco em sua direção.

“Você está sendo evasivo.”

“Você também.”

“Você quer se demitir?” ele me perguntou de novo, pressionando por uma resposta.

“Eu me recuso a responder antes de você.”

Ele sorriu lentamente, seus olhos brilhando. Eu estava divertindo-o muito naquele momento. Eu tive que sorrir de volta, não havia como de não responder quando ele estava me provocando. “Não,” ele respondeu calmamente, em voz baixa. “Eu não quero que você se demita.”

“Então eu não vou.” Eu sorri presunçosamente, muito satisfeito, me endireitando no meu lugar.

Ele se inclinou para o outro lado e começou a conversar com Kensie e outra mulher na mesa. Eu fiquei lá, conversando com Rebecca Stoler e Marilyn. Eles eram todos muito agradáveis, mesmo que nenhum deles conseguisse fazer nada a não ser assistir e ouvir enquanto Dane e eu conversávamos.

A comida chegou e eu esperei enquanto Dane trocava as coisas entre os nossos pratos. Cebolas para fora de ambos os nossos pratos, cogumelos no meu, pepinos no dele, cenouras no meu, batatas no dele, e ele dividiu seu bife e meu frango para que ambos tivéssemos um pouco de cada.

“Uau.” Marilyn sorriu para mim. “Isso foi quase um espetáculo.”

“Bem,” dei de ombros. “Quero dizer, nós comemos juntos todos os dias. Ele sabe o que eu como. “

“Eu sei o que ele vai comer,” ele repetiu e, em seguida, olhou para o meu prato. “Parece bom.”

Eu ainda não tinha muito apetite, mas belisquei o frango.

“Você parece melhor do que eu pensava,” Dane disse, olhando nos meus olhos, mão no meu queixo virando minha cabeça para os lados. “O olho roxo é um toque agradável, entretanto.”

“Obrigado,” eu disse, empurrando o prato para longe de mim, drenando meu chá gelado.

“A nova datilógrafa tem cento e vinte anos,” ele murmurou.

Eu dei um largo sorriso. “Bem, isso faz sentido.”

“Acho que sim,” disse ele, o braço ao redor da parte de trás da minha cadeira. “Você está seguro na casa do detetive?”

“Sim.”

“Você tem certeza?”

“Positivo.”

“Tudo bem.”

Depois de um tempo eu bati em seu ombro suavemente.

“O que?”

“Posso falar com você um segundo?”

“Sobre o que?”

“Caleb Reid.”

“O que tem ele?” ele perguntou casualmente, mas eu poderia dizer a partir do olhar nos olhos escuros que eu estava em apuros.

“Acho que você deve fazer o que ele quer e ir vê-la.”

“Acho que você escolheu esse lugar para falar comigo sobre isso porque sabia que eu não poderia matá-lo em público,” disse ele enfaticamente.

“Acho que você está certo.”

Ele sorriu e se virou, de modo que ficou de frente para mim. “E quando você foi informado das especificidades desta situação?”

“Na noite passada. Jantei com ele.”

“E você falou com ele depois que você disse que não o faria?”

“Sim.”

“Por quê?”

“Porque era sobre você e você sabe que eu tinha que saber.”

“Ok.”

“Então eu vou com você.”

“Vai para onde?” Kensie perguntou do outro lado dele.

“Oh, você vai, não é mesmo?” ele me perguntou, ignorando-a completamente.

“Você sabe que eu vou.”

“É muito longe daqui.”

“Eu sei, Texas. Posso ir até lá.”

“E o que o detetive Kage pensaria sobre isso?”

“Ele não se importaria.”

“Não?”

“Não.”

“Você tem certeza?”

“Ele sabe que você é meu chefe. Ele sabe que eu estaria seguro com você.”

“É mesmo?”

Eu olhei para ele seriamente. “É claro.”

“Tudo bem,” ele decidiu. “Vou viajar na próxima sexta-feira.”

“Você quer dizer que nós vamos.”

“Eu quero dizer que eu vou.”

“Sozinho?”

“Sim.”

“Por quê?”

“Porque não é da conta de ninguém além da minha.”

“Eu pensei que eu fosse com você.” Eu disse rapidamente, tentando não deixá-lo ouvir a decepção em meu tom.

Ele sorriu enquanto observava o restaurante. “Absolutamente não.”

“Por que não?”

“Não há razão para isso.”

“Não?”

“Não,” ele disse, sem rodeios, virando-se para olhar para mim.

“Você não precisa que eu vá com você?” Eu perguntei, esperançoso.

“Não,” ele disse com firmeza, tentando me forçar a parar com seu tom.

“Você tem certeza?”

“Absolutamente. Agora desista.”

Eu suspirei pesadamente. “Eu vou ligar para o Sr. Reid.”

“Eu vou ligar para o Sr. Reid. A sua parte já terminou.”

Eu estava prestes a usar as minhas habilidades de negociação quando, de repente, me virei e olhei para ele. O sorriso era evidente e os seus olhos estavam brilhando. “Você me enrolou. Você ia de qualquer maneira.”

“Eu estava pensando sobre isso.”

“Mas?”

“Mas agora, quando for um desastre, terei você para culpar.” Ele sorriu maliciosamente.

Porcaria.

“Então, para onde você vai?” Kensie perguntou, com a mão em seu queixo, virando seus olhos para ela.

Dez minutos mais tarde eu pedi licença e me levantei para sair.

“Onde você está indo?” Dane perguntou, levantando-se da cadeira para ficar na minha frente.

“Para casa.” Eu bocejei, sorrindo para ele. “Já interrompi o suficiente para uma noite.”

Sua mão apertou meu ombro suavemente. “Você não fez nada.”

Eu segurei seu olhar.

“Vamos lá,” ele disse rispidamente, a mão na parte de trás do meu pescoço, levando-me da mesa.

“Boa noite!” Falei de volta sobre meu ombro.

Dane me levou até a rua para esperar o táxi.

“Você quer vir ao teatro? Posso conseguir um ingresso.”

“Não, obrigado,” eu disse enquanto abotoava o meu casaco. “Eu não quero morrer.”

“Do que você está falando agora?”

“Sua garota vai me matar. Ela já regiamente puta.”

“Ela não está.”

“Ah, vai por mim, ela está.”

“Eu não me importo.” Ele suspirou profundamente, respirando o ar fresco.

Eu olhei para ele um minuto, estudando o perfil clássico.

“Por que você está com ela, então?”

Ele me deu um olhar como se eu estivesse, claramente, fora de meu juízo perfeito.

“Quando eu estiver pronto para discutir a minha vida pessoal com você, vou deixar você saber.” Ele abriu a porta do táxi que foi chamado pelo manobrista e eu entrei.

“Eu não posso esperar!” Eu disse, alegremente, sorrindo amplamente quando ele fechou a porta. Acenei entusiasticamente enquanto o táxi se afastava do meio-fio apenas para tentar irritá-lo mais um pouco.

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