Fiz algumas alterações então...
Espero que gostem.
Dei mais de cinco ou seis revisadas no texto então...
Se acharem erros por ai pesso desculpas e fdc kks..
Ahh.. Eu sei que antes eu postava um episódio diário mas, isso exigia muito trabalho então vou postar só
Segunda as 18:00 hs
Em ponto.
Eu sou pontual u.u tanto que nasci as 12h em ponto haha..
Espero que gostem
Grato pela atenção ♥
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- Filho levanta você vai se atrasar de novo.
- Já vou mãe que saco.
- Olha lá o jeito que fala comigo garoto senão quiser perder os dentes, agora levanta essa bunda daí.
Bem, essa é minha mãe Dona Lívia, desde criança ele sempre foi assim carinhosa, Falando nisso quase esqueço de me apresentar, meu nome é Yosef, é isso mesmo, acho que meus pais não estavam muito bem da cabeça.
Tenho 19 anos não sou muito alto e meus cabelos são negros, olhos azuis pele branca não muito assim e o copo definido. Eu não me acho tão bonito assim mais as pessoas ao meu redor discordam disso, chegam até a exagerar.
Desde pequeno eu sempre soube que gostava de meninos e nunca escondi isso da minha família me assumi com 13 anos não sou afeminado ou algo do tipo sou quase um hetero, na aparecia é claro, e meu pai minha mãe e meus irmãos me aceitaram e respeitam a minha escolha só a minha mãe que exagera um pouco com os cuidados sabe... mãe coruja.
Tenho dois irmãos Fabio e Lucas, eles já são casados e tem suas famílias já eu só o único que ainda mora com nossos pais, somos de uma família normal, meu pai e medico minha mãe também a única diferença e que ele e cardiologista e ela e pediatra.
Enfim.
Meu dia a dia quase sempre começa assim.
Levantei e fui ao banheiro fiz minha higienização matinal e fui tomar café com meus pais que me esperavam.
- Bom dia filho – Falou meu pai.
Por falar nisso ele se chama Alberto ele tem 57 anos mais nem parece, assim como minha mãe que e linda quer dizer os dois são.
Eles já estão casados a anos os meus avos assim como os pais do meu pai eram bem rígidos tinham aquela velho costume de casar os filhos com o melhor partido.
E meu pai naquele tempo era esse homem, eles mal se conheciam e logo se casaram, minha mãe conta que no início ela não suportava o meu pai mais que depois eles viram coisas boas uns nos outros e acabaram se apaixonando, estranho não?! só sei que deu certo e eles estão juntos até hoje.
- Bom dia pai, bom dia mãe.
- Bom dia. - Responderam
- Depois que chegar da faculdade, arrume-se temos um compromisso mais tarde.
- Que compromisso?
- E uma pequena reunião entre amigos da sua mãe e meus e você tem e deve ir conosco!
- Mas por que? como o senhor disse, são seus amigos não meus amigos e eu não estou com vontade de ficar em um lugar repleto de gente velha que só sabe falar sobre negócios e....
Nem tive tempo de terminar minha fala, olhou de uma forma que me deu até arrepios, e disse em um tom autoritário.
- Escuta aqui Yosef você chegar em casa vai tomar banho, escovar os dentes, e se arruma da melhor forma possível e vai estar pronto as 8:00hs em ponto entendeu?!!!
- Mas mãe eu....
- Mais nada! E se me desobedecer corto sua mesada durante 4meses!
- Ta bom mãe. – Disse revirando os olhos... meu pai nos olhava com uma cara até que começou a rir de nos dois, eu também comecei a rir seguido pela minha mãe.
Geralmente é assim que começa meu dia. Ja no caminho pra faculdade e tudo tranquilo.
Coloquei meus fones e durante o trajeto todo fiquei calado somente escutando Lana.
Meu pai me deixou em frente a faculdade e disse que viria me buscar mais tarde, entrando no prédio sinto alguém puxar meu braço e me arrastar.
- Ai... filho da....
- Olha só, se não é o Veadinho da sala.
- Ah é você marcos.
Marcos era aquele típico garoto valentão briguento playboyzinho gostoso musculoso enorme... (pera ai o que eu estou falando *-*).
Então... ele implicava comigo a anos desde o ensino médio e agora isso, mais eu nunca liguei pra ele. Não tinha raiva nem nada, acho que isso fazia com que ele ficasse ainda mais irritado.
- O que você quer?
- Quero saber quando vamos fazer o trabalho de filosofia
- Eu já fiz!
- Mais como??? e um livro de quase 400 páginas e é só pra mês que vem e....
- Diferente de você eu sou responsável e não deixo dever de casa acumulado! agora me faça um favor?
- O que?
- O braço!
- Como?
- O braço, solta meu braço.
- Ta legal, foi mal ai princesa. - Disse com a maior sionismo.
- Marcos, posso te perguntar uma coisa?
- Diz ae
- Por que implica tanto comigo? Algum dia já ter fiz algo ou...
- Nada!! Simplesmente não gosto de você, só isso!!
- Tem certeza? – Perguntei olhando-o, ele parece ter ficado nervoso. Daí tive uma ideia meio maluca, quem sabe... não seria tão mal assim brincar um pouquinho com ele”.
- Cla...claro que tenho, o que mais séria?
- Hum... vai saber... quem sabe... você está....
Falava pausadamente.
Mesmo correndo o risco de ser espancado resolvo tentar algo.
Toquei em seu rosto suavemente.
- você é muito bonito sabia?
falava de uma forma lenta, cada palavra e observado-o atentamente, passei a mão sobre seu abdômen e realmente ele era bastante forte, pude sentir seu coração batendo em um ritmo descompensado assim como sua respiração rápida e pesada, ele somente observava cada uma de minhas ações, desço a mão novamente passando-a sobre seu abdômen, podia até de sentir e ver os gomos através do tecido.
- E....eu... eu não, ei... o que tá fazendo?????
- Shiiiiii.... Calma.
Eu acho que a esse estante eu já havia perdido a minha sanidade mental, ele estava usando uma camisa social que era muito bonita por sinal, desabotoei alguns botões deixando parte de seu tórax amostra e.... (uau era perfeito *-*) aproximei-me passando o nariz naquela área sentindo o cheiro da sua colônia, senti seu corpo estremecer.
- Vamos marcos... diga. Eu serei todo seu, só seu se quiser.
Falava próximo a seu ouvido quase que num sussurro, ele havia fechado os olhos, me surpreendi quando senti seu corpo mais próximo ao meu, com uma das mãos ele segurava minha cintura, sentia o frescor do seu hálito e respiração, tão quentes, se chocarem contra a pele do meu pescoço e admito que isso me deixou animado, um pouco.
- Por favor cara... não... não faz isso. – Implorou, podia até sentir a carga de agonia e desejo em suas palavras.
- Hummm.... Ok então.
Fui me afastando dele deixando-o sem entender nada ele continuou lá parado feito um poste, era uma cena até que engraçada principalmente a cara dele.
Depois desse encontro não muito agradável fui em direção a minha turma, encontrei no caminho bruno, Jordan e Mary, meus melhores amigos desde a quinta série.
Aula vai aula vem o tempo parece que não passava nunca.
Até que deus parece ter ouvido minhas preces e enfim o sinal tocou, só sei que tive que me espremer na porta com mais sei lá quantos que queriam passar ao mesmo tempo, as últimas aulas são sempre as mais chatas... melhor nem comentar.
Vi meu pai a o longe me esperando, entrei no carro e fomos para casa, chegando lá sai correndo para meu quarto sem antes ouvir meu pai falar.
- 8:00hs em ponto não se atrase ouviu?
- 8:00hs em ponto não se atrase ouviu... – repeti em tom de deboche e pro meu azar ele escutou e começou a correr atrás de mim, eu corri, ria, subi as escadas e corri para o meu quarto e tranquei a porta.
- 8:00hs! – Falou do outro lado da porta. Meu pai tem esse jeito autoritário as vezes mais e um amor de pessoa e brincalhão assim como minha mãe.
- OK general! – Gritei para que ele escutasse, em seguida fui ao banheiro tirei toda a roupa enchi a banheira com água morna e pus alguns sais e fiquei lá dentro quase que uma hora, sai todo enrugado mais com a pele macia e com um cheiro incrível.
Antes das oito já estava pronto e meus pais ficaram surpresos com isso, saímos de casa e fomos rumo a tal '' reunião'' concordo que estava até bem organizado a música, decoração, eram em torno de 80 pessoas e até vi alguns rostos familiares mais nada de relevante.
Fomos recebidos pelo senhor Carlos um dos homens mais importantes do pais dono de uma multinacional, ele e meus pais são amigos de infância.
E foi gentil conosco e nos fez companhia durante um bom tempo, e por algum motivo o assunto da conversa era “eu” ele me olhava de um jeito estranho com um brilho nos olhos... elogios e mais elogios
- Desculpe-me mais preciso ir ao banheiro
- Seu filho e muito educado Alberto. – Disse ele me fitando.
- Quem me dera se meu filho fosse assim.... acho que ele deveria se aproximar mais do Luciano, quem sabe ele não consegue o por nos trilhos.
Ele e meus pais riram e ficaram me olhando novamente, eu fiquei tipo (O_o tudo bem isso está estranho demais).
O banheiro era somente um pretexto, queria sair dali, fui dar uma volta pela casa. Casa não ne mansão, que era linda enorme e bem decorada um piano de calda lindo todo preto na parte central, enfim, fui ao jardim precisava de ar.
O jardim também impressionava, não só pelo tamanho mais assim como a beleza, nos fundos tinha uma piscina, lá estava vazio, pelo menos era o que eu pensava, até que vi Luciano e uma garota que por sinal era bonita.
Aquela sena me embrulhou o estomago, ele estava quase engolindo ela literalmente com a mão nos peitos dela e.... eca, sai dali e fui ao banheiro mais acho que eles me viram porque ouvi algum chamar ao longe, nem dei importância.
No banheiro me arrumei um pouco, fiquei alguns minutos sentado pensando, eu tenho esse costume, quando ia saindo do nada eu já estava no chão caído. Espera o que foi isso? Virei-me com um pouco de dificuldade quando vi lá estava ele parado me encarando... E foi logo dizendo.
- Escuta bem, veado de merda... se contar pra alguém o que viu eu te mato sem nem pestanejar.
- E quem você pensa que é?
Foi tão rápido que nem pude me defender, quando me dei conta já estava caído no chão com uma dor aguda e insuportável no estomago. Olhei pra ele que estava rindo.
Não ia deixar barato isso e logo devolvi o soco, depois disso estávamos rolando no chão um tentando acertar o outro e, pronto, confusão armada várias pessoas começaram a se amontoar em volta para observar a briga, cadê toda a classe desse povo nessas horas? hahaha... até que vi meu pai e o dele vindo em nossa direção, separando a briga.
- O que está acontecendo aqui ???
- Esse filho da puta que começou! - Quando disse isso pareceu que a raiva dele aumentou e ele tentou de todas as formas me bater.
- Já chega parem os dois agora! - gritou o meu pai.
- Yosef vamos pra casa agora!
- Mas pai eu não...
- Agora! cala a porra da boca e vamos. – Fomos saindo não sem antes pedir desculpas ao senhor Carlos. Meu pai e ele conversavam algo que me deixou intrigado.
- E então Carlos o que você acha que eles iram fazer quando souberem?
- Não sei. Se isso já aconteceu hoje imagina quanto eles...
Nem pude ouvir o resto da conversa, minha mãe começou a me arrastar pra fora, que mico. No caminho eu já ia me preparando para a bronca, fomos o caminho todo em silêncio até chegar em casa.
Chegando em casa...
- O Que foi aquilo Yosef? perguntou meu pai.
- Aquilo o que?
- Não se faça de idiota! aquele circo que você armou, você nos fez passar a maior vergonha. – Disse minha mãe.
- Vergonha? – Falei mostrando indignação. – Aquele desgraçado me ofendeu me bateu, isso por que a senhora e o senhor pai não sabem nem da metade.
- Olha é melhor você abaixar a sua voz comigo, eu sou a sua mãe e acho melhor você me respeitar entendeu?
O pior disso tudo e que ela tem razão, não posso descontar minha raiva neles afinal de contas eles não tem culpa de nada.
- Me desculpe! a senhora tem razão, não posso descontar minha raiva em vocês!
- Acho bom mesmo! e acho bom você ir se acostumando com a presença do Luciano.
- Como assim? – Perguntei já temeroso com a resposta.
- Nós dois íamos te contar amanhã mas com o que aconteceu eu acho...
- Vamos pai sem enrolação!!!
- Você já tem quase vinte anos e já deveria estar dando seus próprios passos na vida... Luciano se encontra em um estado ainda pior então. Os pais dele gostam muito de você então...
- O que? – perguntei logo impaciente, meu pai tem essa mania de fazer rodeios antes de soltar uma bomba, ele sabe que eu odeio isso.
- Filho é melhor eu te explicar tudo desde o começo assim você poderá entender melhor, vamos até seu quarto ok.
Chegando lá...
- Senta aí Yosef
- Então não sei se você se lembra muito bem mas a alguns anos eu e sua mãe estamos em uma situação não muito agradável.
- Como assim?
- A alguns anos eu herdei do seu avô uma pequena empresa de produção de açúcar que na época era um negócio até que muito lucrativo, as coisas estavam indo bem até que uma praga destruiu metade das plantações de cana, prejudicando boa parte da produção.
- Entendo, só não sei o que o senhor Carlos e a família dele tem a ver com isso e comigo.
- Calma, então, com a morte e a perda das plantações a empresa faliu, e isso nem foi o pior, e sim o que veio depois.
- Os credores, dividas, bancos, caíram de pau em cima de mim. Tive que vender e hipotecar boa parte das nossos bens e gastei quase todo o dinheiro com advogados enfim... e é ai que o Carlos entra, ele me ajudou em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
- Você sabe o que ele fez, não só por mim mais por você e por sua mãe?
- Não, o que foi?
- Ele pagou as hipotecas e também a maioria das nossas dívidas com os bancos. No começo eu me neguei a aceitar, mas não tive como...
- Mas o que eu tenho haver com toda essa história? perguntei novamente.
- De uns tempos pra cá, não sei porque eles tem demonstrado um grande interesse por você, por algum motivo que nem eu mesmo compreendoSenhor Alberto a esposa do senhor calos está aqui e deseja falar com o senhor, devo deixa-la entrar?
- Diga que ela pode entrar tudo bem.
- Ok senhor.
Minutos depois...
- Até que enfim Alberto já estava ficando cansada de ficar esperando.
- Sinto muito por faze-la esperar. – Que mulher insuportável, não teve que esperar nem um minuto.
- Bem, deixemos isso de lado, tenho um assunto muito importante a tratar com você!
- E do que se trata?
- Alberto, você conhece bem meu marido afinal das contas vocês são amigos a anos então você sabe bem como ele é e o temperamento difícil que ele tem, infelizmente o Luciano puxou ao pai dele nesse aspecto tão difícil de lidar ou até mais do que o próprio pai.
- Nem me fale, quando éramos mais jovens ele era bem... um tanto largado com a vida sempre aprontando, vivíamos em festas bares e....
- Isso é o de menos, bem, para ser mais direta, Carlos pensa em se aposentar em breve e ele teme por deixar o controle dos negócios da família nas mãos de Luciano nosso único filho homem e eu temo que ele possa fazer alguma besteira algo como deixar toda a nossa fortuna nas mãos daquela maldita bastarda.
- Sabe que até hoje não entendo o porquê de vocês fingirem que Lilian não existe e algo que não entra em minha cabeça.
- Alberto... o passado deve ficar no passado, Carlos me magoou muito mais ele teve o que merece.
- Entendo mas....
- Ora deixe de mais, além disso a vida daquela garota não foi tão ruim assim sem a presença do pai ela sempre teve de tudo, Carlos fez questão de não deixa-la desamparada quanto a isso, a única condição imposta por mim e de que ela se manteasse longe junto com a infeliz da mae.
- Talvez esse tenha sido o seu erro e do Carlos ter negado a existência dessa garota...
- Bem isso é o de menos agora, o que está feito esta feito agora não e isso que me preocupa e sim o fato de Carlos pensar nessa possibilidade e é ai que você e seu filho entram.
- Meu filho? – Pergunto meio confuso.
- Sim! Seu filho, meu afilhado também “risos” meu marido sempre teve um apego maior a ele do que com seu próprio filho, sangue do seu sangue, Luciano desde criança era minado arrogante vivia aprontando, confesso que em parte eu tenho culpa, o mimei demais.
- Nisso eu concordo.
- Já o seu filho Alberto era o oposto... carinhoso atencioso esperto, soube conquistar o coração duro do Carlos.
- Sei... mas o que ele tem a ver com isso?
- Alberto... pode parecer meio absurdo o que eu vou lhe propor mas... acho que pode dar certo, tudo só depende de um empurrãozinho da nossa parte.
- Hummm.... E o que seria?
- Quero que meu filho case-se com o seu!
Silêncio...
- Ok... deixa eu ver se entendi direito, você quer que o MEU FILHO se case com o seu? Foi isso mesmo que entendi?
- Bem... eu não diria casar talvez eu tenha me apressado um pouco, talvez namorar primeiro e então....
- Você só pode ter endoidado de vez!!! Como pode pensar numa coisa absurdas dessas?
- Ora Alberto não e tão absurda assim.
- Pra você não parece mas ao meu ver você está precisando ir urgentemente a um psicólogo ou psiquiatra sei lá.
- Veja bem como fala comigo Alberto
- Está bem, está bem, desculpa mas já parou para pensar o que o Carlos? No que o seu filho ou o meu vão pensar quando souber de uma história absurda dessas.
- Eles não precisa saber! Bem... pelo menos não por enquanto.
- E o que você pretende com isso? Perguntei tentando assimilar ainda toda essa história.
- Bem, pra começar quero que o Carlos comece a ter mais confiança no próprio filho, vendo que ele está amadurecendo começando por ter algo sério e estável com alguém e quem melhor pra isso do que o seu filho, a quem ele tanto estima.
- Você esqueceu de um pequeno detalhe nessa historia
- Qual?
- O teu filho gosta de MULHERES deu pra entender? duvido que ele se prestaria a um papel ridículo desses.
- Quanto a isso não se preocupe, conheço bem o filho que tenho, ele não pensa com o cérebro e sim com a carteira então... será fácil convence-lo ainda mais quando ele souber que pode ficar sem nada, sem carros caros, viagens, sem cartões de credito duvido que ele consiga viver sem isso.
- E porque justo meu filho? não tinha uma trouxa por ai a quem você pudesse usar.
- Eu até poderia chamar uma namoradinha qualquer do meu filho para fazer esse sacrifício mais sinceramente o nível das garotas com quem meu filho se deita e deplorável, prefiro mil vezes, um homem, a ter que conviver com mulheres assim, pelo menos ele tem berço, é educado.
- Hummm…
- Além disso será por algum tempo, Carlos pretende se aposentar em no máximo daqui a um ano e alguns meses, prazo suficiente para que o plano de certo e quando finalmente meu filho tiver no comando das empresas ele pode se separar, e cada um segue sua vida. – Falou ela calmamente como se isso fosse a coisa mais simples do mundo.
- Isso se eu permitir não é mesmo!?!
- Mais e claro que vai!
- Porque você tem tanta certeza?
- Bem, pra começar não sou só eu quem sai perdendo nessa história meu querido você também, caso não concorde com o que vou lhe propor eu posso tirar tudo o que você tem.
- Hahaha... como se você pudesse fazer isso!!!!
- Mais é claro que posso essa clinica por exemplo, graças a mim e meu marido que você o tem ah... não se esqueça das dívidas e mais dividas, podemos resolver cobra-las um dia desses quem sabe.
- Você não teria coragem sua... Não sei nem porque me preocupar, você não tem como fazer isso mesmo.
- Meu querido, recursos não me faltam agora pense na sua esposa e no seu filho também. – Disse por fim se levantando e indo em direção a porta
- E se eu resolver concordar? Perguntei serrando os punhos tentando me controlar para não fazer uma besteira.
- Sabia que ia concordar! Bem, apenas se preocupe em convencer o seu filho aceitar o resto fica por minha conta okEntão ela nos pediu que em troca dos favores e da ajuda que nos deram você teria meio que se comprometesse namorasse sabe... e quem sabe se casar com o filho deles - Disse meu pai meio sem jeito.
- Ok vamos ver se eu entendi bem o que o senhor me disse. – O senhor e a mamãe estão me vendendo usando como moeda de troca, como um objeto, Como isso e possível? como o senhor pai ... como pode fazer uma coisa dessas?
- Filho não e bem assim eu só...
- Por favor, não fala mais nada ok, eu só quero que vocês saiam, não tenho mais cabeça pra falar sobre isso...
- Deixa eu te explicar filho eu... – Meu pai tentava argumentar com a voz chorosa.
- SAIM DAQUI!! não veem que eu quero ficar sozinho – Gritava
Meu pai sempre foi um homem forte, acho que o ver chorando me deixou pior ainda sei que isso não e culpa dele e nem da minha mãe, quer dize... só um pouquinho.
Nesse instante, o que eu mais preciso e ficar sozinho, um pouco.
Dias depois:
Se passaram alguns dias desde a conversa com meu pai. Desde então mal nos falamos assim como minha mãe, eu mal os olhava, eu sentia que isso os machucava muito e a mim também. Estava deitado no meu quarto lendo quando minha mãe entra.
- Filho, posso entrar?
- Já entrou. – Ela veio e sentou-se na beira da cama
- Até quando você vai nos tratar assim filhote? você tem que entender nosso lado...
- E o papai e a senhora mãe? já tentaram entender meu lado? em como eu me sinto com tudo isso? não é fácil para mim também. – Falei já com os olhos cheios de lagrimas.
- Eu sei filhote, eu te entendo perfeitamente, lembra de como foi que eu e seu pai nos casamos? Então, não foi fácil pra mim também. Sei que você se sente enganado por nós, me perdoe mais entenda que certas coisas devem ser feitas.
- Eu sei mãe mais por que isso, quer dizer, por que com aquele cara? ele é hétero o que faz vocês pensarem que ele vai aceitar uma coisa dessas?
- Esse e o '' x '' da questão, Claudia disse que de um jeito ou de outro iria conseguir fazer com que ele aceite. Essa situação é só por um tempo, olha... quando tudo se resolver você pede o divórcio e pronto.
De certa forma era o certo a se fazer meus pais sempre deram duro para dar tudo aquilo que eu precisava e de algum jeito eu poderia quem sabe... fazer isso por eles.
- Eu não sei mãe...
- Pensa bem filho, não seja egoísta não pense só em si próprio mais no seu pai também, ele precisa da sua ajuda com isso.
- Tudo bem mãe, eu faço isso por você e pelo papai mais só por que eu amo muito vocês dois.
- Também te amo filhote. – Agora sai dessa cama e já para o banho, parece até que você dormiu com um monte de urubus, quer que eu te de um banhinho?
- MÃE!!!!!
- O que tem de mais nisso? já te vi pelado milhares de vezes quando você era bebe, a única diferença e que você já deve estar cheio de pentelhos lá no...
- Chega tá bom!!!!..
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