Ola pessoal, como vão?
Deu trabalho escrever esse capítulo. Tinha tanta coisa pra escrever e muita coisa ficou de fora, mas compenso no próximo capítulo em forma de flash back. Bom, também no próximo capítulo o Antônio finalmente desmascara o irmãozinho querido dele.
VALTERSÓ, fique tranquilo, do próximo capítulo não passa, o Guilherme irá ser desmascarado. Obrigado meu querido.
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RAQU£L*-*, bom, o Bruno e a Cris ficaram chocados com o que descobriram. Só se o verdadeiro Guilherme teve um fim trágico. Carlos pai do Antônio? Nossa a essas alturas, acho que tudo é possível. Sobre os futuros defuntos, um achei que tivesse ficado claro, mas vou dar uma ajudazinha. Beijos minha querida.
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SuUh16, olha, vou fazer você sentir pena do Guilherme, pois ele vai sofrer, rsrs.
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Ru/Ruanito, opa, pode vir, rsrs.
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Manoel Solano, ola meu querido, seja bem vindo. O amor deles é lindo mesmo, começou em tempestade, com eles se odiando, mas depois virou um amor puro e verdadeiro. Mas agora é chegada a hora da tempestade, eles irão se separar.
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Geomateus, olha a essa altura nem eu sei mais quem é pai, filho de quem, kkkk. Duas pessoas irão morrer, a segunda pessoa já dei dicas, a primeira deve morrer daqui uns 2 ou 3 capítulos, será meio um suspense, já a segunda pessoa, vocês saberão antes que ela irá morrer.
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Luk Bittencourt2, porque não coments?
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Bibizinha2, mas como eles seriam irmãos? Isso seria uma verdadeira bomba para o casal.
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Gabriel26, obrigado pelo carinho meu querido. Sério que você ficou confuso com o Bruno? Acho ótimo isso, num capitulo fazer vocês amarem um personagem e no outro, odiarem, rsrs. Sobre o verdadeiro Guilherme, quando o primeiro vilão se revelar, dai vocês irão saber tudo, se ele esta vivo mesmo ou não.
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Martines, O Rodrigo o verdadeiro Guilherme? Nossa isso cairia como uma bomba na vida deles. Sobre o pai do Antônio, ele esta vivo, agora ele pode ter sim uma grande importância na historia, como também nem aparecer, não ter nenhuma importância, nada com tudo que esta acontecendo. Mas achei interessante sua teoria. Mas a minha intenção é essa mesmo, confundir a cabeça de vocês, mas uma coisa lhe digo, uma pessoa já acertou todos os mistérios do conto, em detalhes, ficou impressionado, rsrsrs. No próximo capítulo o Guilherme será desmascarado e vocês irão conhecer um outro lado do Antônio. Faltou muita coisa pra escrever nesse capítulo, quis focar mais no casal, pois eles irão se separar.
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Geomateus, interessante essa sua teoria sobre o verdadeiro Guilherme. Nossa, mas quanta gente má você citou. Daqui uns 2 ou 3 capítulos o primeiro vilão irá se revelar, o segundo vilão irá se revelar apenas para os leitores e os personagens só descobrirão mais a frente. Quanto as mortes, já dei a dica da segunda pessoa que irá morrer. Antes do primeiro vilão aparecer, uma pessoa irá morrer.
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marc01CL, Obrigado pelo carinho meu querido. Então, no próximo capítulo o Antônio vai dar essa prensa na Maria. A Maria não fala sobre o Guilherme, porque ela sabe o que aconteceu com ele, tanto pode ser porque ele esta vivíssimo, como também esta mortíssimo, ela sabe do filho caçula, por isso ela desmascarou o Guilherme falso. Realmente, não é uma boa ideia trazer o pai do Antônio pra vida dele, ele sente verdadeiro pânico só de pensar nesse homem. Então, nesse capitulo não deu pra escrever tudo o que eu queria, quis focar mais no casal, pois eles irão se separar, então tive que exceder nos momentos românticos. Mas o Rodrigo e o Carlos conversaram, depois vou escrever essa parte como se fosse um flash back. Você esta certíssimo, o Antônio é muito forte, e o mais interessante dele é que ele teria motivos de sobre para ser uma pessoa ruim, má, amarga, mas ele é totalmente o contrario, sempre acreditando nas pessoas, sempre educado e disposto a fazer o bem. Na briga, ele foi imparcial, pois no fundo algo dentro dele já esta dizendo que o irmão não é a pessoa que ele imagina ser, mas agora acho que o Guilherme se ferra de vez. Vocês acham que a esposa do Rodrigo esta viva? Então, a pessoa que esta por tras de tudo isso, é capaz de coisas que você nem imagina e espero surpreender vocês. Alias, sobre o final do seu comentário, só tenho a dizer que você foi brilhante, rsrs, segue esse caminho. Será que a Shirley que ira morrer? Obrigado meu querido.
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FlaAngel, o Rodrigo e o Antônio irmãos? Mas como? Quais peças estão faltando? Fale ai, quem sabe eu não lhe ajude a montar, ou a desmonta-lo, rsrs. Obrigado pelo carinho, e já li si teorias brilhantes, confesso que quase mudei a historia, porque vocês são demais, dão ótimas ideias.
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Plutão, Sim, o Rodrigo mudou, mas não tanto, ele continua sendo explosivo quando tem que ser explosivo. Realmente não foi a melhor atitude confrontar o Guilherme, mas foi até bom, pois ele irá cair sozinho, e nas mãos do Antônio, é aquele negocio, quanto mais se sobe, maior é a queda. A Cris e o Bruno descobriram algo terrível, devido a reação deles, mas acho que tem mais coisa, além do Guilherme ser um impostor. Mas sinto lhe dizer, mas o romance deles já azedou, no próximo capitulo adeus amor, namoro, sexo, família, vai ser cada um pra um lado. Abração.
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Guigo, obrigado meu querido.
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robinhuu19-87, adoro deixar vocês assim, rsrs, mas não reclame, pois num único capitulo ponho um pouco de tudo, alias, espero que vocês leiam ele inteiro, rsrs, que aproveitem todas as partes, rsrs. Começarei a dar as respostar nos próximos capítulos.
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lugrey, desculpa, QUERIDA, rsrs, queria postar todo dia, mas sabe quanto tempo demoro pra escrever um capitulo? Estou desde as 7 d atarde escrevendo esse e vou postar só agora. Preciso logo revelar todos os mistérios e escrever partes mais lights. Beijão minha querida.
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Ninha M, obrigado minha querida, pois é, o Guilherme vai cair, mas antes ele tinha que aprontar uma cachorrada federal contra o casal, pra fechar com chave de ouro. Calma, logo você saberá o que a Shirley e a Stela tem em comum. Beijos.
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Monster, calma, já tem gente demais morrendo e passando mal na historia rsrs. Abraços.
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bielzin, ola meu querido, pode comentar, adoro ler as sugestões e teorias de vocês; Mas se o Rodrigo e o Antônio forem meio irmãos, então já era romance., Bom, sobre quem esta por trás de tudo isso, você descobrira daqui uns 3 ou 4 capítulos, mas gostei da sua teoria, achei super interessante.
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Rodrigo - Você nunca vai me perder, nunca vou deixar de lhe amar e jamais vou lhe trair.
Antônio - Eu sei, mas é que felicidade demais...
Rodrigo - Antônio, você me ensinou a ser gente, fez eu descobrir o que é o amor.
Olhando para Antônio, Rodrigo abriu um sorriso enorme, se declarando a ele.
Rodrigo - Eu te amo.
Antônio também sorriu e retribuiu a declaração que acabara de ouvir.
Antônio - Eu também te amo.
Apesar de todos os problemas que tinha, Antônio estava muito feliz ao lado de Rodrigo e provavelmente ele nem se lembrava mais do que uma cartomante lhe disse meses atrás...
Estava chegando a hora dele fazer uma escolha, uma difícil escolha.
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Capítulo 55
Antônio passou a mão direita no rosto de Rodrigo, acariciando sua barba, rindo para ele. Rodrigo segurou a mão do namorado e deu um beijo, olhando o tempo todo em seus olhos.
Antônio - Amor da minha vida.
Rodrigo deitou-se na grama, colocando a cabeça na perna de Antônio, olhando em seu rosto.
Já começava a escurecer e das poucas pessoas que estavam no parque, nem se importaram de ver aqueles dois marmanjos trocando gestos de carinho. Com, exceção de suas tripinhas.
Rafael e Arthur entraram no meio dos dois, morrendo de ciúmes de toda aquela melação.
Rafael - O que vocês estão fazendo?
Rafael - Vocês tem que cuidar da gente.
Arthur - A gente ainda é neném.
Rodrigo pegou um no colo e Antônio fez o mesmo.
Rodrigo - Dois moleques ciumentos, não posso conversar com o Antônio?
Antônio - Vamos juntar as coisas e ir embora?
Antônio - Vocês dois estão fedendo catinga.
Rafael - Eu não tio.
Antônio - Chegando em casa vou dar um banho em vocês.
Rafael - Papai, eu gostei demais de hoje.
Rodrigo - Que bom filhão.
Rafael - A gente vai vir mais vezes aqui?
Rodrigo - Sempre que vocês quiserem.
Arthur - Se jura?
Antônio - A gente jura sim, nós quatro vamos passear bastante juntos.
Rodrigo - Espera, vamos tirar uma selfie!!
Rafael e Arthur pularam no pescoço de Antônio e Rodrigo, fazendo careta, puxando o rosto deles, bagunçando o cabelo de Antônio.
Rodrigo tentava posicionar o celular, mas os garotos estavam impossíveis. Com muito custo tirou uma foto desajeitada, daquelas que saem espontâneas no momento que ninguém estava esperando.
Rodrigo - Ficou ótima, vou colocar de fundo de tela do meu celular.
Antônio - Também vou por no meu.
Rodrigo - Nossa família meu amor.
Antônio sorriu para Rodrigo, sua vontade era beija-lo, mas se controlou, pois nem tudo que sentia podia demonstrar em publico.
Quando chegou em casa, Antônio sofreu mais um pouco pois foi uma luta pra conseguir dar banho nos dois. Parecia que eles tinham voltado da guerra.
Antônio - Pronto, agora sim estão com cara de gente.
Rafael - Eu não quero ficar com essa roupa.
Rodrigo - Mas vai ficar sim. Hoje vocês vão dormir na casa do pamonha do seu avô Sidney.
Antônio - Rodrigo!!!
Rodrigo as vezes era mais criança que Rafael e Arthur juntos e Antônio virava o chato da casa, tendo que fazer o papel pai e mãe, para não virar uma bagunça.
Arthur - Eu vou contar pro vô, papai.
Rodrigo - Ele é um bundão mesmo.
Rafael e Arthur gargalhavam, achando graça em tudo que o pai falava.
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Há algumas horas atrás.
Bruno - Ele chegou!!!
Bruno - Cris, esse aqui é um amigo meu, Dr. Persival.
Persival - E ai Brunão, o que tu manda?
Cris - Não estou entendendo, o que ele tem a ver com tudo isso?
Bruno - O Persi é advogado Cris, e somente um advogado pode ir até uma delegacia, ter acesso ao boletim de ocorrência.
Cris - Entendi.
Cris - Então vamos, o que estamos esperando?
Cris e Bruno foram com o amigo advogado até a delegacia e como ele conhecia o delegado, foi mais fácil ainda conseguir as informações que queriam.
Bruno - A gente pode ficar aqui com você?
Persival - Lógico que não, mas o delegado é parsa meu.
Persival - Nada que o jeitinho brasileiro não resolva.
Depois de uma rápida procura, eles encontraram o que queria. Cris lia atentamente o boletim de ocorrência e conforme seus olhos iam descendo as linhas, sua expressão foi mudando.
Cris - Meu Deus!!!.
Cris - Me embrulha o estomago só de ler isso. Coitada da mãe do Antônio.
Cris - Esse nome Ana Maria Pereira dos Santos esta martelando em minha cabeça.
Cris continuou lendo o restante do boletim, folheando as folhas com um pouco de nervosismo.
Cris - Aqui diz que a vítima foi encontrada no chão, com vários golpes de faca e um garoto foi encontrado sentado atrás da porta de um quarto. O nome dele é Guilherme Pereira dos Santos.
Cris - O garoto estava em estado de choque e não respondia nada.
Cris - Não fala nada do Antônio aqui.
Bruno - Claro, isso já sabemos. O Antônio ficou dias perdido na rua.
Bruno - E no caso do Guilherme, o que fizeram com ele?
Persival - O procedimento é levar para o Conselho Tutelar.
Cris - Aqui não diz nada.
Cris - E não tem nenhuma foto do pai do Antônio.
Persival - Bom, posso pesquisar pra vocês em algum fórum da região, porque com certeza houve um processo. Aqui diz que a mulher foi resgatada com vida, ela morreu?
Bruno - Sim, morreu.
Persival - Então foi aberto um processo. Podemos ir até o fórum e ver no que deu tudo isso.
Cris - E esses policiais que atenderam a ocorrência? Será que eles trabalham aqui ainda?
Persival - Acho difícil, pois já faz 30 anos né!!
Cris - Mas um caso como esse, talvez eles pudessem se lembrar de alguma coisa.
Bruno - Bom, acho que aqui não rola mais nada, vamos então para o fórum.
Os três saíram de carro e minutos depois já estavam em um fórum.
Persival se apresentou e em seguida apresentou Bruno e Cris como advogados, pedindo a consulta do processo.
Bruno - Bem que falaram que advogado é a pior raça que existe.
Persival - A gente se vira né, e se não conseguir se virar, a gente sempre da um jeito, afinal aqui é Brasil.
Depois de quase uma hora de espera a atendente apareceu com uma caixa empoeirada, com algumas folhas amareladas.
Persival - Vamos la.
Persival - Vocês disseram que a mulher morreu, mas aqui diz que ela sobreviveu.
Cris - O que? A mãe do Antônio não morreu?
Cris começou a folhear os papeis e quando viu as fotos anexadas ao processo ficou pasma.
Cris - Meu Deus!!! É a Maria.
Cris - Ana Maria Pereira dos Santos.
Bruno - Não pode ser, a Maria é mãe do Antônio.
Bruno - Como assim? Será que ele sabe disso?
Persival - Aqui diz que o agressor foi condenado a 12 anos de reclusão por tentativa de homicídio.
Persival - Tem algumas testemunhas...
Bruno - A vitima ficou hospitalizada por 1 ano e dois meses, se recuperando das inúmeras sequelas.
Persival - O agressor foi preso meses depois e condenado. A vitima, a Srª Ana Maria não estava presente, pois ainda se encontrava hospitalizada.
Cris - Não fala nada dos garotos?
Persival - Olha, acho difícil vocês conseguirem alguma coisa desses garotos, pois se eles foram dados a adoção, os registros dos pais biológicos são descartados, justamente para evitar conflitos.
Cris - Mas se a mãe dele não havia morrido, então como autorizaram a adoção? E tudo tão rápido assim?
Persival - Bom, já esta mais que evidente que tem muita coisa errada nessa história.
Persival - Alguém agiu de uma maneira, para que nada fosse descoberto.
Cris - Aqui diz que o garoto Guilherme foi levado para o Orfanato Casa de Maria.
Bruno - É o orfanato que pegou fogo.
Cris - É onde trabalhava o Sr. Anselmo.
Cris - Eu tenho certeza que esse Anselmo sabe de alguma coisa.
Persival - Bom pessoal, acho que é isso. Se vocês precisarem de mais alguma coisa.
Bruno - Não, por ora esta tranquilo. Obrigado meu amigo, fico lhe devendo essa.
Bruno e Cris foram para fora fórum, tentando montar o quebra cabeça.
Bruno - E agora? O que fazemos?
Cris - Preciso raciocinar. Tem alguma coisa que não esta batendo.
Cris - A Maria é mãe do Antônio.
Cris - O Antônio a conhece justamente quando vai trabalhar na empresa dos Santarém.
Cris - Quem arranjou emprego pra ele lá foi a Dona Shirley, que curiosamente é “amiga” da Stela Santarém.
Bruno - Ou amiga do Carlos Santarém.
Cris - Mas o Antônio procurou tanto o irmão, será que ele nunca veio nesse fórum?
Bruno - Lógico que não.
Bruno - Cris, raciocina!! Falaram para ele que a mãe havia morrido. Então porque ele iria procura-la? Já que estava morta.
Bruno - E quanto ao pai, ele jamais quis saber. Ele tem verdadeiro horror a esse homem.
Cris - Faz sentido.
Bruno - E agora?
Cris - Paramos na estaca zero. O Guilherme foi levado para o orfanato que o Anselmo trabalhava.
Bruno - Certo. E?
Cris - Tinha outro Guilherme la, um garoto negro que foi adotado por uma família baiana.
Bruno - O Guilherme que o Antônio acha que é irmão dele.
Cris - Exato!!!
Cris - Vamos ver na internet.
Bruno - Você vai pesquisar o que? Se o orfanato pegou fogo, não deve nem ter registro.
Bruno - As crianças foram alojadas em outros orfanatos. Se o Guilherme tivesse em algum desse o Antônio já o teria encontrado, pois ele foi em todos os orfanatos possíveis.
Cris - Eu sei, mas tem que ter alguma coisa.
Cris parecia incansável e já estava quase desistindo de procurar quando achou uma pagina de crianças abandonadas.
Em um relato de uma dessas crianças, citava o orfanato em questão e o incêndio, mas o mais interessante vinha a seguir...
Cris - Olha isso!!!
Bruno leu no celular da irmã, não dando muito crédito.
Bruno - Será?
Cris deu um sorriso, apostando todas suas fichas nessa nova pista.
Cris - Vamos pra la agora!!!
Um tempo depois os dois estavam em frente a uma casa antiga, muito grande, com um enorme jardim e uma pequena igreja.
Bruno - Você acha que ele deve ter vindo pra ca? Para um convento?
Cris - Você não leu? Esse convento recebe crianças abandonadas. Elas ficam aqui até que o estado dê um destino para elas.
Cris - Só pode ser aqui Bruno, por isso o Antônio nunca encontrou nada do irmão, porque ele sempre procurou no lugar errado.
Bruno - Tive uma ideia.
Bruno e Cris conversaram dentro do carro e bolaram uma história.
Bruno - Só você confirmar tudo que eu disser.
Cris - Tudo bem, temos que parecer convincentes.
Aguardando em uma ampla sala, Bruno e Cris foram recepcionados por uma freira um pouco velha, mas totalmente lucida, com um porte de altivez.
Irmã - Boa tarde, vocês querem falar comigo?
Bruno - Sim, irmã.
Bruno - Aqui nesse convento ainda tem crianças?
Irmã - Sim. Recebemos poucas crianças, damos prioridade as meninas e meninos que vieram de lares muito conturbados, que passaram por um trauma muito grande e que precisam de uma atenção mais apurada.
Irmã - Mas vocês quem são? É alguma pesquisa?
Bruno - Eu fui uma dessas crianças.
Irmã - Você? Nossa, que surpresa recebe-lo.
Irmã - Mas quem é você? Estou um pouco velha, mas me lembro de cada uma das crianças que passaram por aqui.
Bruno - Meu nome é Guilherme. Guilherme Pereira dos Santos.
A freira de inicio puxou na memoria mas não conseguia se recordar.
Irmã - Você vai precisar dar uma ajudinha, minha memoria é boa, mas as vezes falha.
Cris - Foi uma historia terrível irmã.
Bruno - Meu pai matou minha mãe esfaqueada quando eu ainda era muito pequeno.
Bruno - Fui para um orfanato e depois vim pra ca.
A freira que até então estava com um sorriso nos lábios, foi mudando a expressão.
Irmã - Qual o seu nome mesmo?
Bruno - Guilherme Pereira dos Santos.
A velha se levantou nervosa, olhando sério para Bruno e Cris.
Irmã - Mas que absurdo é esse???
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Telma - Oi meus queridos, a vó estava morrendo de saudade.
Rafael - Vó, o papai disse que o vô...
Rodrigo fez uma cara feia e Rafael conteve-se, rindo para Arthur.
Rodrigo - Eles vão dormir cedo hoje, pelo tanto de energia que gastaram.
Rodrigo - Vó, nós fomos no parque, nós empinamos pipa.
Arthur - O tio Tonio ensinou a gente andar de bicicleta.
Telma - Que legal meus queridos.
Só então Telma viu Antônio na porta, mais afastado. A ricaça foi até ele e fez questão que entrasse em sua casa.
Telma - Querem tomar algo?
Rodrigo estranhou o excesso de gentileza da ex sogra, mas logo percebeu que Antônio era o responsável por toda aquela simpatia.
Rodrigo se despediu, mas Telma pediu para falar com ele em particular. Enquanto isso Antônio ficou na sala brincando com os garotos.
Rodrigo - Algum problema Dona Telma? O Antônio...
Telma - Não quero falar sobre isso.
Telma - Vou ser bem direta com você.
Telma abriu uma gaveta e entregou a promissória que Stela assinou para Sidney.
Rodrigo - O que é isso? 100 mil?
Rodrigo - Ia entregar ao seu pai, mas já que você esta aqui, então vai ser com você mesmo.
Rodrigo - Não sei o que é isso? Não sei do que se trata.
Telma - Bom, isso é um assunto que você vai resolver com sua mãe.
Telma - E espero que você resolva mesmo, pois não estou gostando nada disso.
Telma - Você me conhece e tenho certeza que não gostaria de me ver nervosa.
Antônio aguardava na sala e olhando para um porta retrato em cima de um piano, ficou observando a foto de Elisa.
Elisa era uma jovem muito bonita, sorridente. Ficou tentando achar semelhanças entre ela e Rafael e Arthur até ser surpreendido por Sidney.
Sidney - Assustei você?
Antônio - Me desculpe, estava distraído.
Antônio - Sua filha é muito bonita.
Sidney - Era muito bonita.
Antônio ficou sem jeito, torcendo para Rodrigo aparecer e dar o fora dali o quanto antes.
Sidney pegou o porta retrato da filha e continuou a falar:
Sidney - Minha filha era tão linda, tão inocente, quem nem se deu conta que estava cercada de cobras.
Sidney ia falar mais alguma coisa, mas Rodrigo apareceu na sala, seguido por Telma. Se despediu rapidamente dos filhos com um beijo e saiu com Antônio, limitando-se a dar um breve boa noite para o ex sogro.
Rodrigo - O que o velho queria com você?
Antônio - Nada. Nada demais.
Rodrigo - Já a velha parece que gosta de você né?
Antônio - Ah, eu tenho simpatia por ela.
Rodrigo - É porque você não a teve como sogra.
Rodrigo - E por falar em sogra, eu sou sortudo hein. Não vejo a hora de dar uns pega na sogra mais gostosa que eu poderia ter.
Antônio - Ei cara, respeite minha mãe hein!!!
Os dois foram direto para o trabalho. O restaurante já estava aberto e pelo visto a noite ia ser bem agitada pois a casa estava cheia.
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Cris - Estou exausta!!! Vou tomar um banho e cair na cama.
Cris - Se eu conseguir dormir, depois de tudo que descobri essa tarde.
Cris - Preciso colocar minhas ideias no lugar e amanhã conversar com o Antônio. Meu Deus, como vou contar tudo isso pra ele?
Cris - É sofrimento demais.
Bruno - Você não vai falar nada para o Antônio, Cris.
Cris - Claro que vou, ele precisa saber de tudo.
Cris - E aproveitamos pra colocar aquele farsante na cadeia.
Bruno - Deixa que eu resolvo isso Cris.
Cris - Não Bruno, você não vai me impedir de falar.
Cris - Sabe, pensando bem agora... Se a Maria é a mãe do Antônio, lógico que ela sempre soube que o Guilherme era um impostor.
Cris - Quando ela foi achada desacordada na casa do Antônio, será que o Guilherme tinha feito algo contra ela?
Cris saiu da sala, indo direto para o banheiro, enquanto isso Bruno pegou todos os documentos que tirou copia na delegacia e no fórum e sumiu com eles.
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Rodrigo estava a mil na cozinha, os pedidos não paravam de chegar.
Agenor - O senhor parece muito feliz hoje Seu Rodrigo.
Rodrigo - Estou sim Seu Agenor e pare de me chamar de Seu, o senhor tem idade pra ser meu pai.
Agenor - Apenas respeito, afinal o senhor é o patrão.
Rodrigo - Fale a verdade, sou o melhor patrão do mundo?
Rodrigo realmente estava transbordando de felicidade, estava se sentindo imbatível, inabalável.
Rodrigo - Estou muito feliz Seu Agenor. O senhor é casado?
Agenor - Separado, tenho duas filhas, mas moram em outra cidade.
Rodrigo - E o senhor não sente falta delas?
Agenor - Sinto sim, mas chega uma hora que os filhos crescem e tem que tomar seu rumo né?
Agenor - Mas não reclamo não, apesar da distância sou muito feliz.
Rodrigo - Família é tudo de bom né?
Rodrigo - Ah mas com meus filhos não vai ter esse negócio não, eles vão morar comigo até completarem 60 anos.
Rodrigo papeava com o cozinheiro e aproveitando que não tinha ninguém perto, o senhor fez uma pergunta mais indiscreta.
Agenor - Não quero ser invasivo e nem fofoqueiro, mas é que o pessoal comenta que o senhor e o seu Antônio...
Rodrigo teve uma reação mais tranquila possível, a essas alturas sua sexualidade já não era mais um problema.
Rodrigo - Imagino que falem mesmo, mas quer saber? Não estou nem ai.
Agenor - Eu não tenho preconceitos, sem contar que o senhor e o seu Antônio sempre me trataram muito bem.
Rodrigo - Fico feliz de saber disso Seu Agenor. É sempre bom saber que somos respeitados.
Rodrigo - O Antônio é muito importante pra mim, ele me transformou e me fez ser o homem que sou hoje.
Rodrigo - Sem contar que ele tem aquele jeitinho sempre calmo, sempre ponderado, controlado.
Antônio apareceu no mesmo instante, todo nervoso, dando mil recomendações para Rodrigo, cobrando pedidos, pratos, botando pressão mesmo.
Rodrigo - Esquece a parte do calmo!!!
Já era muito tarde quando chegaram em casa. Antônio se jogou no sofá, muito cansado.
Rodrigo o puxou e tirou sua roupa, o levando para o quarto. Em segundos os dois já estavam nus, debaixo do chuveiro.
A água quente caindo em seus corpos, revigoraram seus ânimos e não demorou para ficarem animados.
Rodrigo ensaboava o peito peludo de Antônio, passando suas mãos fortes de maneira carinhosa, formando muito espuma. Em seguida encheu as mãos de shampoo e passou no cabelo do namorado.
Antônio abraçou Rodrigo, sentindo suas rolas se tocarem. Em seguida passou as mãos nas costas largas dele, descendo até a bunda.
Esses carinhos eram alternados com beijos, caricias e muita espuma. Rodrigo voltou a abraçar Antônio, colando seus rostos.
Um sentia o corpo quente do outro, seu cheiro, toque. Antônio sentia as mãos de Rodrigo acariciar seus cabelos, enquanto a barba dele arranhava de leve sua face.
A sessão de carinho continuou no quarto, Antônio secou o corpo de Rodrigo, alternando com beijos em todo o seu corpo. Rodrigo fez o mesmo e depois os dois caíram nus na cama, se beijando.
Rodrigo - Estou feliz.
Antônio - Você tem ideia do dia que tivemos hoje?
Antônio - Acordamos juntos, depois passamos a tarde toda com os garotos, fomos trabalhar em algo que gostamos e agora estamos aqui, juntos.
Rodrigo entrelaçou suas mãos com as de Antônio, ficando por cima dele.
Rodrigo - Já lhe disse hoje que te amo?
Antônio sorriu e virou o corpo dele, invertendo as posições.
Rodrigo - O que foi?
Antônio - Quero fazer amor com você.
Rodrigo beijou a boca dele e viraram seus corpos novamente. Quando não estavam sorrindo, estavam se beijando.
Os dois já haviam experimentado de tudo, mas aquela noite teve algo de diferente. Um completava o outro, trazendo sensações que eles jamais sentiram antes.
Antônio acordou sentindo o coração de Rodrigo bater, enquanto recebia carinho em suas costas.
Rodrigo - Bom dia dorminhoco.
Antônio - Bom dia.
Antônio se ajeitou ainda mais no peito de Rodrigo, sentindo o cheiro de seus pelos.
Antônio - Faz tempo que acordou?
Rodrigo - Um tempinho, estava te curtindo.
Rodrigo - E hoje não fomos atacados pelas tripinhas.
Antônio - Sinto falta deles.
Rodrigo - Eu também, mas eles não deixa a gente namorar. Eles tem ciúmes de você.
Antônio - Assim vou ficar mau acostumado.
Rodrigo - Amor, estava pensando em aproveitar que estamos em férias e viajar. Eu, você, o Rafa e o Arthur.
Antônio - Vou adorar.
Os dois ficaram o quanto puderam na cama, namoraram, conversaram, riram, brincaram, mas tiveram que voltar pra vida real.
Rodrigo - Onde vai?
Antônio - Vou visitar o Guilherme e depois ir à casa da minha mãe. Ela me ligou algumas vezes e esqueci de retornar.
Rodrigo - É engraçado a Maria ser sua mãe, não vou me acostumar nunca.
Antônio começou a sorrir, pois viu que Rodrigo estava com ciúmes de Maria.
Antônio - Ah, já saquei. Você esta com medo de perder o posto de queridinho da Maria?
Rodrigo - Estou sim, ta!!! De protegido da Maria, passo a ter ela como sogra.
Rodrigo - Imagina ela sendo aquele tipo de sogra chata, casca de ferida.
Antônio - Bobo, a minha mãe não é assim. Estou querendo contar pra ela sobre nós, não sei qual será a reação dela, mas homofobica ela não é.
Antônio - Vou sair, nos vemos a noite então.
Antônio já estava saindo, quando Rodrigo o puxou pelo braço.
Rodrigo - Meu beijo??
Antônio sorriu e o beijou em seguida, dando-lhe um abraço.
Rodrigo - Eu te amo.
Antônio - Eu também te amo.
Rodrigo ficou na porta, fazendo cara de apaixonado, mandando beijos para Antônio, até que ele entrasse no elevador.
Rodrigo saiu um pouco depois, indo para o restaurante. Estava mexendo em algumas peças de carne quando cortou a ponta do dedo, dando um berro.
Rodrigo - Droga!!!
Olhando para o sangue na ponta do dedo, Rodrigo teve uma ideia e pegou o celular, ligando rapidamente para Simone.
Simone - Alô!!!
Rodrigo - Sei que é sábado, mas preciso de sua ajuda.
Simone - Você esta falando, falando, mas já lhe disse. Os documentos que o Guilherme apresentou aparentemente estão ok.
Simone - Alias, preciso saber. É pra contratar ele ou não?
Rodrigo - Simone, me escuta!!! Vou precisar de você.
Rodrigo - O Guilherme fez exame médico?
Simone - Claro, fez tudo. Só falta seu ok agora.
Simone - Rodrigo, o que você esta tramando?
Rodrigo - Você já vai saber.
Simone - Mudando de assunto, e seu pai? Como foi a cirurgia?
Rodrigo - Cirurgia? Do que esta falando?
Rodrigo ficou pasmo ao saber pela amiga tudo que estava acontecendo.
==
Guilherme - Não imaginei que você fosse aparecer por aqui, ainda mais final de semana.
Antônio - Bom dia Guilherme!!!
Antônio - Esta chateado comigo?
Guilherme tirou forças e colocou sua mascara.
Guilherme - Claro que não meu irmão. Você é muito importante pra mim, jamais ficaria chateado contigo.
Guilherme - É que sinto saudade.
Antônio foi até seu quarto e ficou mexendo em algumas coisas e aproveitando a distração do irmão, Guilherme não deixou barato.
Guilherme - Hora de ir ao banco.
Abrindo a carteira de Antônio que estava na sala, Guilherme tirou algumas notas, garantindo assim seu final de semana.
Antônio - Guil, achei essa cueca em seu quarto, não é do Rodrigo?
Guilherme olhou com cara de paisagem e aproveitou para envenenar o irmão.
Guilherme - Não é minha não e se não for sua, então deve ser dele mesmo.
Antônio - No seu quarto?
Guilherme - Outro dia ele tomou banho aqui e foi lá me perguntar algo, acho que deve ter esquecido por lá.
Guilherme falava naturalmente, mas sabia que estava atingindo seu objetivo, fazendo com que Antônio ficasse cismado.
O “papo” foi interrompido pelo celular de Antônio.
Antônio - Oi Rodrigo!!!
Antônio - O que foi??? Calma meu amor, o que aconteceu com seu pai?
Antônio - Estou indo pra ai. Qual hospital que ele esta?
Antônio - Certo, mas fique calmo, eu estou chegando.
Guilherme - O que foi? Aconteceu alguma coisa?
Antônio - Não sei ao certo, parece que o Seu Carlos teve um enfarto e teve que passar por uma cirurgia de emergência.
Guilherme - É grave?? Ele vai morrer?
Antônio olhou para o irmão e ignorou o comentário, estava mais preocupado com Rodrigo.
Guilherme - Bom, não sabia que você viria, combinei de sair com um amigo.
Guilherme - Gostaria de lhe acompanhar mas...
Antônio - Tudo bem, pode ir para o seu compromisso.
Guilherme deu um beijo no rosto de Antônio e saiu em seguida.
Antônio pegou a carteira que estava sobre a mesa e ao abri-la teve uma péssima surpresa.
Antônio - Não possível!!! Eu tenho certeza que tinha...
Antônio - Espera ai, não pode ser. Ah não, isso não Guilherme.
Antônio - Isso não meu irmão.
Antônio não era leviano e muito menos tirava conclusões precipitadas, mas diante dos fatos, não tinha outra explicação.
Rodrigo ficou muito abalado com o que soube do pai. Ele não imaginava que sentiria isso, mas estava se sentindo culpado por tê-lo tratado com tanta indiferença.
Já estava saindo do restaurante quando recebeu uma surpresa inesperada.
Rodrigo - Você??
==
Antônio estava magoadíssimo com Guilherme, a cada dia que passava, tinha uma decepção diferente com o irmão.
Apesar de sua tristeza, seus pensamentos focaram em Rodrigo, pois no fundo sabia que o namorado gostava do pai, apesar de sempre lutar para sentir o contrário.
Como estava do outro lado da cidade, Antônio chegou ao hospital horas depois. De imediato procurou Rodrigo, mas não encontrou o namorado e nem ninguém da família.
Antônio - Por favor, o Sr. Carlos Santarém já pode receber visitas?
- Ainda não, só a família esta autorizada a vê-lo.
Antônio - O filho dele esteve aqui?
- Esteve sim, mas já foi embora.
Antônio ligou para Rodrigo, mas só dava caixa postal. Sem alternativas resolveu ir embora, pegando um taxi até o apartamento.
No trajeto, Antônio ficou relembrando das coisas que conversou com o irmão. Tentando tirar essas nuvens negras que Guilherme insistia colocar sobre sua cabeça, Antônio ligou o celular e a primeira coisa que viu foi a foto que tirou no parque, com Rodrigo e os garotos.
Imediatamente veio uma sensação de alívio, paz, tranquilidade. Se ainda tinha alguma coisa que o incomodasse, tudo foi para o espaço.
Antônio - Minha família.
Antônio - Como você é bobo hein Antônio. Tira essas bobagens da cabeça.
Antônio deu um sorriso e voltou a ficar em paz. Ao chegar no prédio, abordou o porteiro, perguntando sobre Rodrigo.
- O senhor sabe se o Rodrigo esta ai? O celular dele não esta atendendo.
- Eles estão ai sim.
Antônio - Eles??
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Guilherme - Finalmente estamos a sós.
Guilherme - O que acha da gente ficar mais a vontade?
Guilherme - O Antônio nunca foi homem certo pra você.
Rodrigo - Será que não?
Guilherme se aproximou de Rodrigo, respondendo a ele.
Guilherme - Eu tenho certeza.
Rodrigo deu um sorriso e num gesto rápido, segurou Guilherme pela cintura, dando-lhe um beijo na boca.
Com os olhos cheios de lágrimas, Antônio estava na porta assistindo toda aquela cena.
Continua...
