Patrão - você confia em Deus? (perguntou ele, assim que terminou de me revistar).
eu - sim. (respondi).
Patrão - então começa a rezar léke. (disse isto colocando bala em uma pistola).
Era normal sentir medo. Sentia-me acuado, imaginando que morreria ali.
O cara colocou a mão em minhas costas, e com um puxão arrancou um envelope que estava fixo por uma fixa crepe.
Patrão - e isso aqui? Hã? o que é isso aqui? (ele me encarava nos olhos enquanto levantava o envelope para que eu pudesse ver).
Eu - eu não sei. (falei tremolo).
Patrão - não sabe? (ele riu).
Balancei a cabeça que não.
Patrão - ta dormente pra não ter sentido? (perguntava ele sério).
Eu - eu senti, mas não lembrava de que o ''Pitbull'' havia colado isso em mim. (falei apontando para o produto).
O cara passou o cano da pistola por meus lábios.
Patrão - você vai contar dessas suas mentiras no inferno. (disse ele de forma fria).
Eu - não é mentira velho, eu juro pelo que você quiser. (falei um pouco alterado).
Patrão - Não grita comigo seu filho de uma puta. Ta pensando que esta falando com quem?
Eu não respondi, apenas tentava respirar.
O patrão colocou a arma em minha testa.
Eu - atira. (falei fechando os olhos para não ver aquela cena).
Patrão - como é que é? (ele pediu pra eu repetir).
Eu - atira véi. É um favor que você me faz. (fizemos uma pausa. Eu continuava com os olhos fechados e arma continuava em minha testa). Eu to sem casa, sem comida, sem dinheiro, e quase sem familia. Eu não tenho nada a perder não cara. (completei).
Patrão - não me tenta não seu mané. Meu dedo ta começando a coçar.
eu - tenho medo não. Vái em frente! Só faz isso rápido pra eu não sentir muita dor.
A arma, lentamente, saiu da minha testa. Abri meus olhos e vi o cara se afastando.
- Vaza daqui moleque. (disse ele sentando-se na poltrona).
Sem pensar duas vezes abaixei, recolhi meus bens pessoais e coloquei dentro da mochila. Assim que terminei aquele processo, coloquei a mochila em minhas costas, e caminhei a passos largos até a porta.
- espera aí léke. (assim que eu pus a mão na maçaneta da porta, o cara me chamou).
Eu - oi. (falei me virando e olhando para ele).
O cara admirava a arma que estava em suas mãos.
Patrão - esse lance de casa, família: Isso tudo é verdade?
Eu - é... é sim. (falei respirando fundo).
Patrão - e o que aconteceu? Por que tu ta sem casa? (ele perguntava sem olhar para mim).
Eu - é uma longa historia. Mas eu não quero falar sobre isso não. (disse me virando e dessa vez tocando na maçaneta).
Patrão - PARA! (aquele ambiente pareceu tremer). Não mandei sair.
Rapidamente me virei e voltei a lhe dar atenção.
Patrão - Vou deixar você passar essa noite aqui. (disse ele guardando a arma dentro da bermuda).
eu - e por que você faria isso? Nem nos conhecemos direito.
Patrão - pela sua mãe. Só por isso. (disse ele me encarando).
eu - você conhece minha mãe? (falei parado na porta).
Ele confirmou com a cabeça).
Eu - de onde?
Patrão - é uma longa historia, mas não quero falar sobre isso. (ele usou minhas palavras). você pode tomar banho, comer alguma coisa se quiser...
Eu - não. (falei o interrompendo). Eu não quero não. (disse balançando a cabeça). Vou procurar outro lugar pra dormir.
Patrão - você quem sabe. (disse isto girando na poltrona).
Eu - agora eu posso sair?
Patrão - a vontade. (disse sendo irônico).
Girei a maçaneta da porta e saí daquele lugar.
Passei pelo corredor, escuro, e cheguei ate a parte da frente da residencia. Parei um pouco e ao sentir o frio batendo no corpo, fiquei a imaginar em que lugar conseguiria dormida uma hora tão avançada da noite.
Como quem não quer nada, peguei o caminho de volta ao escritório do patrão. Parei na porta e fiquei criando coragem para entrar.
xxxXXXX
- Da licença? (falei colocando a cabeça dentro do comodo).
Patrão - esqueceu alguma coisa? (o cara continuava sentado na poltrona).
Eu - a dormida, comida, e banho que você ofereceu vai ser de graça, ou futuramente você vai me cobrar algum serviço sujo?
Patrão - digamos que é pela gratidão que tenho pela dona Lúcia.
Eu - não sei qual a relação de vocês dois, mas eu aceito. Amanhã cedo eu vazo.
Ele confirmou com a cabeça, e levantou-se.
Patrão - vem. (disse isto e eu o segui).
O cara afastou uma estante, retirou um molho de chaves do bolso, e abriu uma porta que ficava camuflada. Ele passou pela porta e eu continuei o acompanhando. Subimos por uma escada, e o cara usou o mesmo molho de chaves para abrir uma outra porta.
- entra. (disse ele).
O cara passou na frente, e eu entrei em seguida. Dei uma olhada rápida no ambiente, e parecia ser um apartamento muito bem organizado.
Eu - você mora aqui? (perguntei o encarando).
O cara foi até a geladeira e tomou um copo com água.
patrão - sem perguntas. (disse seco).
Eu - beleza.
Coloquei minha mochila no sofá que estava a minha frente, e descansei minhas costas.
patrão - quer comer ou tomar banho primeiro? (disse ele escorado no balcão americano).
Eu - banho.
patrão - lá! (disse ele apontando para uma porta que eu supus ser o banheiro).
eu - valeu. (fui em direção ao local indicado por ele, mas não era o banheiro, e sim um quarto. Assim que entrei tranquei a porta, e passei os olhos por todas as partes. Era um lugar sensacional, bonito, organizado, e limpo. Do lado direito eu vi uma porta um pouco menor que o da entrada).
- deve ser o banheiro. (pensei).
Caminhei até a ''tal'' porta e realmente era o banheiro. Retornei até a sala e apanhei minha mochila. O patrão estava na cozinha preparando algo para comer. Peguei minha mochila sem chamar atenção, e regressei ao banheiro.
xxxXXX
Assim que abri o registro e a água começou a cair em meu corpo, me deu uma sensação de alivio. Depois de toda tensão daquela noite, agora eu me sentia seguro.
Terminei meu banho, coloquei uma roupa limpa e fui até a sala.
Assim que passei pela porta o cara foi logo falando.
- tem comida na mesa. (ele estava sentado no sofá com as pernas esticadas).
Eu - beleza. (respondi).
Fui até a cozinha que era dividida por um balcão americano, sentei à mesa, e me servi.
xxxXXX
Terminando de jantar, lavei minha boca e sentei no sofá. Depois de um tempo assistindo em silencio, finalmente eu voltei a ouvir a voz daquele cara.
- Vou dormir. (disse ele levantando-se). Você pode dormir aqui pelo sofá.
Eu - beleza. (falei).
patrão - não é muito confortável, mas pra quem não tinha onde dormir...
Eu - ta ótimo cara. (falei o interrompendo).
Ele me olhou, olhou para o sofá.
- Boa noite.
Eu - boa noite. (eu respondi).
Ele se retirou, e eu ainda assisti um pouco mais antes de dormir.
xxXXX
Olhei para o celular, e já passava de meia noite.
- hora de dormir. (pensei).
Deitei no sofá, procurei pela melhor posição, e sem muitas dificuldades consegui adormecer.
xxxXX
- Hey cara.
Sonhava com alguém me chamando.
- Hey, acorda.
A pessoa insistia, fazendo eu despertar.
- hã? que foi? (falei assustado).
- vai pra cama. (era o patrão).
Eu - e você? (perguntei ainda deitado no sofá).
- vou ter que dar uma saída.
Eu - já amanheceu?
Patrão - não.
Sentei no sofá e peguei meu celular que estava na cabeceira. No relógio marcava 2:30 da madrugada.
Eu - beleza.
levantei do sofá e fui caminhando todo ''tropo'' para o quarto.
xxXXX
Despertei no susto, e ao abrir os olhos, o sol refletia em meu rosto. Olhei para o lado e vi o patrão deitado a meu lado na cama. Peguei meu celular e vi que já marcavam 12 horas.
- puta que pariu.
Dei um pulo da cama, e corri para o banheiro. Lavei meu rosto, escovei os dentes, coloquei uma roupa e saí em direção a meu curso.
xxXXX
- boa tarde. (cumprimentei o guarda que ficava logo na entrada do prédio).
- boa tarde. (ele respondeu).
Entrei apressadamente e fui direto para sala.
- da licença professor. (falei na porta da sala).
O professor parou a explicação e todos me olharam fixamente. Era o meu primeiro dia de curso após ter saído do reformatorio.
- pode entrar, Felipe. (falou o professor).
Entrei na sala, e procurei uma cadeira no final da fileira.
- e aí mano. (falou Alexandre).
Felipe - e ai véi. (respondi, sentando na cadeira).
Alexandre - achei que não fosse retornar mais.
Felipe - por que achou isso?
Alexandre - tava todo mundo comentando que você tinha puxado 3 anos de prisão, e como falta menos de um ano pra terminar o curso, conclui que não daria tempo pra tua volta.
Felipe - pois é cara, peguei um pouco mais de 3 anos, mas o caso foi revisado e convertido em uma pena alternativa.
Alexandre - porra, que bom né!?
Felipe - bom? Isso foi ótimo vélho.
professor - Felipe. (disse o professor).
Felipe - senhor? (falei dando atenção a ele).
professor - você chega tarde e ainda atrapalha a aula? (dizia ele serio).
Felipe - desculpa professor. (falei envergonhado).
professor - e cade seu caderno?
Felipe - eu esqueci em casa. (disse dando desculpas).
O professor nada respondeu, apenas virou-se para o quadro e concluiu o que estava escrevendo.
xxxxXXX
Na hora do intervalo eu sentei em uma mesa do refeitório e comecei a comer um dos biscoitos que havia ganho da dona Cida.
Alexandre sentou a meu lado puxando conversa.
- ta ligado que amanha vamos ter prova pratica né!? (disse ele mordendo um sanduíche).
Eu - caralho mano. Tava sabendo não. (falei tomando um gole do seu suco).
Alexandre - vai ser em dupla cara, se você quiser pode fazer comigo.
Eu - beleza! eu quero sim.
Alexandre - ainda ta afiado?
Eu - sempre. (falei dando risada).
Nesse momento alguém sentou a meu lado.
- e aí fujão. (era a voz do Otávio).
Olhei para ele e fiquei mudo.
Otávio - e aí Alexandre.
Alexandre - e aí brother.
Ambos se cumprimentaram. Otávio e Alexandre já se conheciam de algumas saídas.
Otávio - vai falar comigo não Lorin?
Eu - e aí! (falei seco).
Otávio - dormiu aonde pô? Tava todo mundo preocupado contigo.
Eu - dormi na casa do Raul.
Otávio - conversa. Vi o Raul hoje na aula e ele também não tinha noticias de tu.
Engoli a seco.
Alexandre - vou comprar mais um sanduíche. Alguém quer alguma coisa? (Alexandre provavelmente notou uma conversa carregada).
Eu balancei a cabeça que não.
Otávio - trás dois hamburguês, e dois sucos. (disse ele abrindo a carteira e lhe entregando uma nota de cinquenta reais).
Alexandre - beleza.
Otávio - e aí mano. O que ta pegando? Por que você ta mentindo? (perguntou ele assim que Alexandre saiu).
Eu - eu não to mentindo.
Otávio - ah não?
Eu - não.
Otávio - então o Raul ta mentindo?
Engoli um biscoito.
Otávio - ''qualé'' cara? O que ta acontecendo?
Eu - não ta acontecendo nada pô.
Otávio - claro que ta véi. Você quer mentir pra mim? Teu brother!
Olhei sério para o Otávio.
Eu - você quer mesmo saber?
Otávio - ainda pergunta? tu sumiu desde ontem, não foi a aula, não voltou pra casa da tua mãe, ninguém te viu lá pela comunidade. (ele falava e marcava cada ponto nos dedos). É normal que eu desconfie de algo estranho. (finalizou).
Eu - o problema é teu pai.
Otávio - meu pai? (ele achou estranho).
Eu - ele não me deixou ficar na casa de vocês, e também pediu pra eu me afastar de tu.
Otávio - e por que não me falou mano? A casa eu até entendo que é dele, mas a vida é minha.
Eu - ele ta preocupado cara, e com razão né!?
Otávio - preocupado com o que mano?
Eu - depois do que eu fiz, ele ficou com medo de alguém tentar fazer algo contra mim e você ta junto.
Otávio - meu pai só pode ta ficando louco. Eu vou conversar com ele e tenho certeza que ele vai te pedir desculpas por ter falado tanta besteira.
Eu - não mano. Deixa como ta.
Otávio - não vou deixar não. Quem ele pensa que é?
Eu - ele é o dono da casa, e mais importante ainda, é teu pai.
Otávio - não justifica ele agir assim pô. E tu também?
Eu - eu também o que? (perguntei espantado).
Otávio - por que não me falou nada? Se tivesse me dito a verdade, teríamos resolvido na mesma hora.
Eu - teu pai pediu pra eu não comentar nada com você.
Otávio balançou a cabeça em negativa.
- Vocês dois são fodas. (disse ele).
Alexandre retornou com os nossos pedidos e mudamos de assunto.
Ao termino do lanche, eu deixei o Otávio em uma parada de ônibus, e fui ao banheiro. Enquanto eu caminhava pelo corredor, um cartaz fixado no mural me chamou atenção.
**** Oportunidade de emprego*****
Era o que dizia no cartaz.
Li todo o anuncio contido no cartaz, e tratava-se de oportunidade de emprego para mecânicos com experiencia.
Não cheguei nem a ir ao banheiro. Fiz a volta e retornei correndo para dentro de sala.
- Tava aonde pô? (perguntou Alexandre).
Eu - fui deixar o Otávio na parada.
Peguei minha mochila e coloquei nas costas.
Alexandre - vai pra onde?
Eu - vou na ''motor de ouro''.
Alexandre - fazer o que?
Eu - atrás de emprego pô. Lá fora tem um cartaz dizendo que eles estão pegando currículos.
Alexandre - ta doido mano? É só pra caras rodados, tu nem certificado tem ainda.
Eu - meu melhor certificado é minha capacidade. Eu só preciso de uma chance cara.
Alexandre - acho perca de tempo.
Eu - eu vou tentar cara. Eu vou tentar.
Alexandre - só posso te desejar sorte, e não esquece que amanhã tem prova hen!?
Eu - beleza! Amanhã eu venho sem falta.
Fui ate o professor e inventei uma desculpa qualquer pra sair fora.
Ele não concordou, mas me liberou.
xxXXXX
Após pegar dois ônibus, eu finalmente cheguei até a:
- industria de carros ''motor de ouro''. (li o nome na faixada).
Respirei fundo e entrei. Na recepção tinham vários homens entregando currículos. Fui até uma das atendentes, e perguntei sobre o emprego.
- Você pode estar deixando o currículo que entraremos em contato.
Eu - quando? (perguntei).
- o mais rápido possível. (respondeu ela).
Eu - vocês vão precisar de quantos mecânicos?
- só o rh pode te responder essa pergunta.
Eu - e eu posso falar com o rh?
- se for chamado para segunda etapa do processo sim.
Eu - entendi.
- então vai deixar o currículo?
Eu - sim. (falei sem pensar). quer dizer, não! Na verdade eu não tenho curriculo. Não teria como eu falar diretamente com o rh?
- infelizmente não. (disse a moça). O procedimento é o mesmo para todos.
Eu - eu entendo, mas não poderia abrir uma exceção?
Ela balançou a cabeça que não - se eu abrir pra você, teria que abrir para todos.
eu - poxa! Que pena pra mim.
A moça riu.
eu - então ta bom.
Sentei em uma cadeira e fiquei notando a imensa fila.
Depois de um bom tempo, parei para observar a conversa entre dois homens. Pelo papo eu pude perceber que um deles era o dono daquela grande empresa.
levantei para falar com ele, mas o homem sumiu no elevador.
Eu - amigão? (perguntei para um segurança que estava ao lado do elevador). Esse senhor loiro que entrou no elevador, é o dono da empresa?
- não estou autorizado a dar informação a respeito dos patrões. (disse ele).
Eu - sem problemas. (falei voltando a me sentar).
O cara mesmo não querendo, havia confirmado as minhas suspeitas.
xxXXX
Fiquei na industria até o momento em que o expediente encerrou. Quando os funcionários começaram a sair, eu corri para o estacionamento, e fiquei aguardando pelo senhor que eu havia visto momentos antes.
xxXXx
Entrava e saia pessoas do estacionamento, mas nem sinal do homem.
As horas passavam e eu me sentia cansado.
Assim que sentei em cima de uma barra de metal, vi o homem saindo por uma porta aos fundos da empresa.
Limpei a visão para ver se era o mesmo homem que eu havia visto na recepção, e sim, era o mesmo homem.
Levantei e andei apressado ao encontro daquele homem. Ele se dirigia a um luxuoso carro.
- senhor.
- senhor.
Comecei a gritar, mas ele não ouvia ou fingia não ouvir.
- senhor. (continuei gritando).
Quando vi que o homem estava próximo demais do carro, resolvi correr ou não daria tempo de acompanha-lo.
- senhor. (falei de frente para ele).
Um segurança me deu um empurrão para trás, fazendo eu cair no chão.
Levantei rapidamente, e não desisti.
Eu - senhor, eu preciso lhe falar. (disse limpando a calça suja do chão).
- estou sem tempo. (disse ele).
Eu - prometo ser breve senhor. Não tomarei seu tempo.
- o seu breve já é muito tempo meu.
Eu - preciso de um emprego. (falei rápido).
- deixe seu currículo como todos fazem.
O segurança abriu a porta do carro, e eu coloquei meu corpo atrapalhando a entrada do homem.
Eu - o senhor não ta entendendo. Eu sou de menor e não tenho nenhuma experiencia, mas lhe garanto que sou um ótimo mecânico.
O segurança usou da força e conseguiu me retirar da entrada do carro.
- não posso fazer nada por você. (disse ele friamente).
Eu - por favor senhor. Estou implorando. Me da uma oportunidade que o senhor não vai se arrepender, serei o melhor mecânico que sua industria já teve.
O homem nada respondeu e entrou no carro.
Tentei meu último suspiro antes que a porta fosse fechada.
- Eu to com um pacote de biscoito na mochila, é só o que eu tenho pra comer. Me da essa chance. (falei calmamente).
A porta foi fechada e o carro deu partida. Uma lágrima escorreu do meu rosto.
Um pouco mais a frente o carro foi parado e algo foi jogado pela janela. Corri para ver o que era.
Tratava-se de um cartão com os seguintes dizeres.
***** Em meu escritório amanhã as 14 horas sem falta/ Dr Joseph*****
- Dr Joseph? que nome estranho. (falei rindo).
Só então entendi que ele iria me receber.
- Uhhhhhhhhh. (urrei de alegria). Porra!
Sai correndo do estacionamento e procurei por uma parada de ônibus.
- Mas qual pegar, e pra onde ir? (era o que eu pensava metido entre a imensa multidão de trabalhadores e estudantes que estavam na parada).
Continua...
Henri, estou querendo finalizar a historia do barão ainda este final de semana. Quando chega ao final da historia é um pouco mais complicado, mas já estou trabalhando nisso. Abraço!!