Espero que gostem e comentem. Boa leitura.
Há algum tempo, eu a via todos os dias. Sim, eu desejava mais do que tudo, conhecer aquela mulher, estar com ela, ao seu lado, pertencer-lhe.
Eu a via ir buscar Carolina, minha colega e amiga de escola e sabia, pela própria Carol, que elas não eram apenas amigas, ela e Rita -Esse era seu nome -Eram amantes e eu, morria de inveja e ciúmes só de pensar que Carolina era tão bem tratada por ela e não merecia.
Sim, Carol era a legítima vadia adolescente. Me contava sobre tudo o que Rita fazia com ela, as tardes em que passavam juntas, assim como também contava-me sobre todos os carinhas que transava, mesmo estando com Rita.
E eu sofria. Sofria mesmo. Droga! Como alguém tinha a chance de amar uma mulher madura e sucedidamente bem como Rita, e a traía? Eu queria ser Carol! Ah! Como eu queria! Por vezes me tocava, imaginando serem os lábios de Rita a bailar por entre minhas pernas e não meus dedos... Mas ela nem imaginava que eu existia. Afinal, o que Carol tinha? Apenas um corpo e um rosto perfeito? Aparentemente sim. Era uma adolescente linda e fútil, que queria apenas o dinheiro de Rita, sem se importar com seus sentimentos.
Por diversas vezes, me repreendi por querer a namorada de minha melhor amiga. Mas e daí? Ela não merecia mesmo.
Certo dia, estávamos no intervalo da escola e decidi arriscar, buscando da própria Carol, informações sobre Rita:
-Então Carol, Rita vem te buscar hoje? -Perguntei, como quem não quer nada.
-Não... Ela está "doente" hoje. Deve ser a idade. -Falou se referindo aos 45 anos de Rita. -Parece que hoje, eu vou ficar na seca. Vou ter que ligar pro Jonas, se não quiser isso. -Esse era um de seus passatempos.
-Hum... -Sibilei, pensativa. -Onde Rita mora, mesmo? -Perguntei, novamente como quem não quer nada.
Carol me falou e logo o intervalo acabou e fomos pra sala. No fim da aula, recolhi meus materiais e fui pra casa. Lá, fiquei pensando se deveria ou não procurar Rita. Afinal, ela poderia não me aceitar e me mandar embora, o que seria muito doloroso pra mim.
Após pensar algum tempo, decidi arriscar. Tomei banho e fui até meu guarda-roupas e de lá tirei uma camisola de seda na cor rosa-claro. Delicada e sensual. Era isso que eu precisava, que Rita visse em mim, o que ela jamais veria em Carol. Vesti a camisola, com uma langerie da mesma cor por baixo e um sobretudo por cima, vesti uma sandália, me maqueei, soltei os cabelos, peguei um táxi e, com o estômago embrulhado, saí.
Quando cheguei, avistei uma bela mansão.
-Pois não? -Disse a mulher que mais parecia um garotão, do outro lado da porta, assim que toquei a campainha.
-Olá, Rita. -Falei nervosa.
-Nós nos conhecemos? -Perguntou confusa, dando um meio sorriso, irresistível.
-Não, mas vim aqui pra isso...
-Ah... Entra... -Falou me analisando.
-Vc quer beber algo? -Perguntou, me olhando.
"Carol provavelmente pediria algo com álcool", pensei.
-Sim, água, por favor. -Pedi, olhando em seus olhos.
Ela saiu e eu tirei o sobretudo, ficando apenas com a camisola e a sandalia rosa-claro. Quando voltou e me viu, agora sem o sobretudo, ela deixou que o copo com água que trazia, escorregasse e caísse no chão.
-Ai, Deus! Ta tudo bem com vc? -Perguntei me abaixando e tentando ajudar.
-Tá sim, não toque aí... Vai se machucar. -Falou retirando meu minhas mãos dos cacos do copo.
-Uhum... -Sussurrei, olhando no fundo de seus olhos, que também não desgrudavam dos meus. Nossos rostos foram se aproximando e quando eu já podia sentir seus lábios muito próximos aos meus, fechei meus olhos.
-Então, de onde vc veio? -Falou, se afastando e cortando um possível beijo.
-Ah, eu... Sou amiga da Carol... -Falei a primeira coisa que me veio a cabeça, mas logo me arrependi.
-É? Que bela amiga vc hein? -Sorriu, parecendo debochada.
-Por quê? -Enrubesci.
Ela se aproximou, muito perto de mim.
-Por que veio aqui, na minha casa, quase nua, com essa cara de inocente... Fala a verdade, o que vc quer garota? -Falou como se analisasse minhas expressões.
-A... E-eu... Q-quero... -Estava suando frio,nervosa, mas resolvi arriscar: -Você... -Tentei ser firme, na última palavra.
Ela gargalhou, me deixando mais nervosa ainda.
-Olha, criança, eu já tenho namorada, que é a sua amiga Carolina e não pretendo traí-la, se é o que espera que eu faça.
-Tudo bem. -Eu levei um não. Essa era uma das opções. Me levantei, peguei meu sobretudo, cruzei a sala e quando cheguei à porta, a abri e a vi se fechar de novo. Me virei pra Rita, que me puxou e beijou.
-Vc ainda quer ficar? -Perguntou, olhando em meus olhos.
Eu apenas consenti com a cabeça.
-Então saiba que quem brinca com fogo, é pra se queimar... -Sussurrou em meu ouvido.
"Eu quero me queimar! Eu quero!", foi o que pensei, mas não disse.
-Qual o seu nome, menina? -Perguntou em meio aos beijos, já sobre a cama.
-Rosa... Hmm... -Soltei entre os dentes, enquanto gemia baixinho.
-Rosa... -Ela repetiu como que querendo internalisar, enquanto puxava minha camisola, me deixando apenas com a langerie. Ela sorriu ao me ver assim e traçou um caminho de lambidas em meu corpo.
-Hmmm... Ahhh... -Eu gemia baixinho, tentando não fazer escândalos. Agora eu sabia por que Carol não a largava, talvez não fosse só pelo dinheiro.
Enquanto eu estava perdida em meus pensamentos, ela arrancou meu sutian e sorriu novamente.
-Agora eu sei por que seu nome é Rosa... -Disse olhando as auréolas rosadas de meus seios. Eu me senti um pouco constrangida e por isso cobri meu rosto com as mãos.
Ela gargalhou, antes de sugar meus seios com vontade, os deixando roxos ao invés de rosas. Depois, ela desceu me lambendo e chupando demoradamente. Passou por meu sexo e não o tocou, foi direto pras pernas e pés e depois voltou, recolhendo a própria saliva, agora com o sabor da minha pele. Eu estava ofegante.
Quando finalmente chegou em minha xaninha de novo, ela a beijou de leve, por cima da calcinha, me fazendo gemer antecipadamente.
-Ai...
Ela retirou a calcinha, a deixando no meio das coxas, enquanto parecia admirar minha bucetinha úmida e pulsante.
-Se antes eu sabia por que seu nome é rosa, agora eu tenho certeza... -E sorriu descarada, fazendo eu esconder o rosto novamente. Ah! Que sorriso...
-O que vc quer? -Perguntou depois de subir e colar a boca em meu ouvido.
-Quero que faça comigo, o que faz com ela... -Me referi a Carol.
Ela não falou nada, apenas desceu pra onde estava antes.
-Ahhh! -Foi quase um grito, quando derepente, a sinto penetrar-me um dedo, enquanto chupava meu clitóres inchado.
-Isso... Vai... -Passei a pedir, entre gemidos, sussurros e ofegos e ela continuava, acelerando os movimentos do dedo e da língua, me levando a insanidade.
-Mais... Aiii... -Gritei alto perto do orgasmo e logo senti outro dedo seu adentrar minha intimidade e aprofundar os movimentos, a medida que os acelerava. A língua trabalhava com afinco em meu clitóres.
-Ohhh... -Havia gozado.
-Delícia... -Sussurrou enquanto observava meu sexo contrair em seus dedos, os molhando.
-Ui... -Suspirei aliviada, relaxando meu corpo.
Ela retirou seus dedos de minha buceta, me limpou com a língua e subiu, deitando-se ao meu lado. Pareceu pensativa, enquanto olhava pro teto. Talvez decepcionada, ou pior: arrependida. Mas eu não deixaria por isso.
-Vc não gostou? -Perguntei a olhando.
-Sim... Talvez, até mais do que deveria... -Pensou alto.
Eu subi sobre ela e fiquei a olhando. Como alguém podia a tratar com frieza? Pois bem, eu seria o fogo.
-O que vc tá fazendo? -Perguntou entrecortado, percebendo que eu havia aberto o robe que ela usava e encaixado minha xana a sua.
-Shh... -Pedi silêncio, colocando o dedo sobre a boca e continuando o que estava fazendo. Ela sorriu, se entregando. Eu me levantei, ficando sentada sobre ela, sem desencaixar os sexos.
-Safada... -Sussurrou, quando puxei sua mão e passei a lamber seus dedos que haviam me penetrado vagarosamente, enquanto me mexia no mesmo ritmo sobre ela.
-Mmm... -Fiquei gemendo baixinho, fazendo manha, só pra provocá-la.
-Que peitinhos bonitinhos... -Falou os apertando com a mão livre.
-Os seus também! -Mordi o lábio observando seus grandes seios, de bicos marrons.
-Mexe rápido... -Falou puxando seus dedos da minha boca e grudando as mãos nos meus quadris para fazer com que eu mexesse mais rápido.
-Own... -Soltei, fechando os olhos e mexendo mais rápido, como ela queria.
-Tá molhada... -Gemeu, sentindo a umidade entre nós aumentar. -Continua... Eu vou... Ahh... -Ela gozou e eu continuei me mexendo, até gozar também e cair exausta sobre ela.
-Quantos anos vc tem? -Perguntou como que em um reflexo de sanidade, querendo fazer tudo certo.
-Dezessete. -Falei um pouco preocupada.
-Ah, droga! -Soltou me empurrando pro lado.
-Que foi? -Perguntei triste.
-Vc é de menor! -Me olhou irada.
-E o que tem isso?
-Eu não posso ficar andando com uma de menor! Seus pais sabem onde vc tá? Eu posso ser presa, sabia? -Parecia angustiada.
-Carol também é de menor... -Falei me encolhendo, os olhos marejando.
-Não, ela não é. Carol tem... -Eu a interrompi.
-Carol tem dezessete anos, assim como eu.
-Eu não acredito... Ela... -A interrompi novamente.
-Mentiu. Assim como sempre mente. -Algumas lágrimas começaram a cair.
-Mente... Em quê? -Quis saber.
-Em nada... -Me levantei e ía sair.
-Me fala! -Exigiu, me segurando.
-Pergunte a ela! -Falei me soltando e indo pra sala, onde estava minha roupa.
-Por favor, não vá. -Falou, chegando até a sala, onde eu vestia minha camisola.
Eu não respondi. Continuei o que estava fazendo e depois de terminar de vestir o sobretudo, fui pra porta.
-Fica aqui, comigo. -Falou me prendendo contra a porta, que estava trancada. Parecia um animal sem dono.
Eu balancei a cabeça negativamente, tentando não ceder. Em troca, recebi um beijo molhado de tirar o fôlego.
-Na verdade, eu fui injusta com vc... -Sussurrou em meu ouvido. -Não fiz tudo o que faço com ela... Ou pelo menos, gostaria de ter feito. -Me senti arrepiar.
-Então faça... -Devolvi seu sussurro.
Ela me virou pra parede e arrancou minha roupa.
-Uiii... -Os dedos ousados, adentraram o lugar, de onde nunca deveriam ter saídoAlgumas horas depois, caímos cansadas no sofá. Sim, depois de rodarmos a casa inteira, experimentando os lugares, paramos no sofá.
-Posso ir agora? -Perguntei, ainda ofegante, já prevendo um trágico pé na bunda pós-foda.
-Ainda não... Quero que me empreste seu celular.
Eu não pestanejei, peguei o celular de cima da mesa de centro e entreguei a ela.
Ela discou algo e colocou no viva-voz.
-Alô? -A voz de Carol soou ofegante do outro lado da linha. Nem eu, nem Rita, falamos nada. -Rosa... Fala alguma coisa menina! -Pareceu irritada. Continuamos mudas. -Olha Rosa, se não tem o que fazer, me deixa em paz, por que tô muito ocupada sendo bem f..... -Olhei pra Rita que me olhava intrigada.
-Pode continuar com sua foda. Eu já achei uma melhor do que vc. -Disse Rita e desligou, antes que Carol podesse falar. Eu arregalei os olhos.
-Vc tá bem? -Ela parecia tranquila.
-Sim e vc, linda? -Perguntou me beijando.
-Acho que sim... Não está triste?
-Não...
Nós nos beijamos e continuamos a festa, enquanto Carol ligava insistentemente. Depois ela me deixou em casa.
-Tem certeza de que não está triste? -Perguntei acariciando seus cabelos, antes de descer do carro. Sua expressão era suave.
-Não. A felicidade bateu na porta da minha casa...
Fim.