[ GLUE ] 27

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1942 palavras
Data: 07/08/2016 21:32:27
Última revisão: 08/08/2016 09:44:44
Assuntos: Gay, Homossexual

GLUE 27

As luzes coloridas giravam e refletiam no chão enquanto ouvia os técnicos do outro lado gritando um com os outros para fazer mais alguns ajustes – Então está quase tudo pronto foi dizendo Ana. – Graças a Deus respondi estou quase morto. Ela olhou por trás de mim e encarou o Luan que estava sentando no palco – Você tem certeza? A disse. As luzes giravam novamente – Realmente não sei, mas a vida não é assim cheia de incertezas respondi. – Cadê meu aniversariante Favorito ouvi uma voz gritando. Quando olhei veio Gabriel correndo todo feliz cruzando o salão, ele me abraçou pude ver a cara de infelicidade do Luan. – Então é hoje que vamos dançar até morrer. – Deixa o morrer pra lá eu respondi. Ficamos conversando durante um tempo até que Ana foi embora – Então quer dizer que vai tentar de novo o disse. – Sim não sei bem se é o certo mas fazer o que. – Não se preocupe vai ficar tudo bem o disse, e quando eu me for deixarei meu telefone meu e-mail tudo para que possamos conversar sempre, mas agora deixe eu ir nos vemos a noite eu você e seu presente que eu não vou dizer o que é. – Não precisa trazer presente, se não fosse embora seria o suficiente disse a ele. Ele deu um sorriso bobo - Não seja injusto. – Okay respondi. Atravessei o salão os técnicos já haviam ido embora, estava tudo arrumado me sentei do lado dele encostei minha cabeça em seu ombro. – Eu realmente não quero me arrepender disso disse eu. Ele respirou fundo – Não vai o disse. Voltamos para casa faltavam duas horas para começar a festa, fui direto ao banheiro peguei meu celular e mandei uma mensagem ao Marcelo.

“Pode vir se quiser”

Eu poderia estar errado de ter feito isso mas se eu pude perdoar o Luan não ficar com o Gabriel, porque não tentar pelo menos ficar amigo do Marcelo. Ouvi batidas na porta – O que foi eu disse. – Nada o respondeu do outro lado. Abri o box e destranque a porta e voltei para o chuveiro. Ele ficou encostado na porta me vendo tomar banho ele não dizia nada. Sai do chuveiro caminhei em sua direção a fumaça cobria o ambiente, coloquei minhas mãos sobre seu peito ele me visava, subi com as mãos sobre seu rosto meu polegares em seus lábios - Senti tanta sua falta o disse comecei a beija-lo, ele me coloco contra o box do banheiro, tirei sua camisa e toquei a faixa que ainda estava em volta de seu corpo ele me olhou. – Não tem problema o disse, tirei as atas da faixa e fui desenrolando ele estava ofegante. Após desenrolar toda a faixa, consegui ver uma grande cicatriz por toda sua coluna de mais ou menos trinta centímetros segui com meus dedos sobre ela, ele se encostou sobre o box do banheiro fui beijando cada centímetro até chegar em seu pescoço ele se voltou a mim e me beijou novamente.

Conseguia senti-lo novamente como nos velhos tempos ele estava tão voraz, ele se pressionava contra mim conseguia sentir como eu o excitava tirei seu shorts o deixando nu, como ele era bonito o puxei para dentro do chuveiro ele me pôs contra a parede mordeu minha orelha – Eu te quero tanto o disse suspirando em meu ouvido, eu quero estar dentro de você. Sentia seu sua ereção contra minha bunda, sua mão descia e subia por minha cintura ele mordia meu ombro até que ele se deslizou para dentro de mim.

Como ele era bom conseguia sentir seus músculos se enrijecendo cada vez que ele ia mais fundo a sensação me levava a loucura, minhas pernas já estavam bambas mas eu o queria cada vez mais parecia que eu nunca me cansaria dele, ele escorregou as mãos entre minhas pernas e pegou no meu pau – Vamos juntos o disse. Com isso ele começou a me masturbar – Goza pra mim o dizia no meu ouvido. Cada vez ele ia aumentando o ritmo até que não aguente parece que tudo foi sincronizado o senti me preenchendo, coloquei meu rosto contra a parede do banheiro eu estava exausto ele respirava sobre meu ouvido – Eu te amo o disse. E com isso beijou meu ombro – Eu te amo o disse de novo. Com isso ele saiu de dentro de mim me colocou em sua frente – Eu te amo. Sua bocas foi direto na minha sentia sua língua me preenchendo novamente.

Saímos do banheiro começamos a nos arrumar minha mãe havia comprado algo bem social pra eu uma calça preto seguido de um sapato escuro lustrado uma camisa branca seguido de uma gravata borboleta, após terminar me olhei no espelho e pela primeira vez em muito tempo gostei da pessoa que eu vi ali refletida. – Como você está bonito disse ele vindo por trás de mim, com isso ele beijou meu pescoço.

Ele estava usando uma camisa de giz que caia perfeitamente em seu corpo, uma calça azul e um par de sapatos. – Pode me ajudar com isso o disse entregando a grava em minhas mãos. Eu dei um sorriso e me virei para ele. Abotoei o ultimo botão deu um nó na gravata borboleta ele estava lindo. O beijei novamente. – Ouvi um barulho vindo da porta – Abra essa porta porque vamos nos atrasar e você não pode se atrasar porque estou linda. Sai correndo para abrir a porta e lá estava Ana com um vestido preto bem pequeno, um par de sapatos de salto ela entrou e pulou em cima de mim – parabéns, parabéns, parabéns. A dizia. – Obrigado, comecei a gira-la no ar. – Para se não vai aparecer minha bunda a disse. – Tem problema não, aqui não tem perigo e caímos na risada. Luan atravessou o corredor e ficou parado na porta – Oi Ana o disse. Ela parou de rir na hora e ficou o olhando – Por favor disse eu, por favor. – Estou de olho em você a disse com isso ela pegou na minha mão e saímos correndo. – Meu presente para você está ai fora.

Quando saímos portão a fora tinha um conversível preto. – Meu deus eu disse não vai dizer que você roubou um carro para me dar disse eu. Ela caiu na risada. – Não exatamente a disse, com isso ela foi até o motorista que era um garoto de mais ou menos vinte anos – Esse aqui é o Rodrigo, um amigo de muito tempo e ele é rico. Ele começou a rir – Amigo é uma palavra legal a disse. Eu cheguei perto dela – Porque você não me conto perguntei baixo em seu ouvido – Porque era parte da surpresa, agora chega e vamos pra festa. – Ah Luan se vai na frente com ele e eu Júlio vamos aqui atrás. Nos cumprimentamos e logo Rodrigo e Luan começaram a falar de futebol, o vento batia em nossos rostos era uma sensação tão boa, com isso ata colocou a mão debaixo do banco e tirou uma garrafa de vodca – Ao melhor dia do ano a disse, e deu uma golada. Ela me passou a garrafa – Ao melhor dia do ano disse eu. E virei a garrafa.

O carros atravessa as avenidas luminosas – Rodrigo coloca aquela música. Rodrigo levou sua mão até o som e começou a tocar minha música favorita assim começou a tocar David Bowie – HEROES a música flutuava no ar, o vento dançava diante da canção. Era o dia mais feliz da minha vida.

Chegamos no salão todo iluminado, as pessoas entravam e eu não conhecia metade delas – Quem são essas pessoas perguntei? – Meus amigos, seus amigos disse Ana toda alegre. Descemos do carro, a entrada estava toda iluminada havia dois seguranças na porta conhecidos da minha mãe – Parabéns Júlio disse um deles. – Obrigado respondi. Entramos na festa eu segurado na mão do Luan e logo atrás Ana e Rodrigo. O salão estava cheio, as luzes dançavam no ritmo de um eletrônico, as pessoas dançavam energeticamente o salão estava cheio. – Precisamos ir lá no palco disse Ana. – Fiquem aqui disse ela ao Rodrigo e ao Luan. Saímos atravessando a multidão até encontrar Gabriel na beira do palco – Parabéns o disse me abraçando. – Obrigado por tudo disse eu a ele.

Com isso ele me abraçou de novo. - Seu presente o disse colocando a mão em um dos bolsos. Era um pequeno embrulho – Abri o disse. Rasguei o embrulho e me deparei com uma pequena caixa azul de veludo. Abri era uma corrente de ouro – Meu Deus do céu disse eu. Ana arregalou os olhos – Gosto assim coisa cara a disse. – Muito obrigado disse eu o abraçando de novo. – Coloca em mim. – Agora o perguntou. – Sim. Me virei afrouxei a gravata com isso ele prendeu a corrente em volta do meu pescoço, coloquei ela para dentro da camisa e o abracei novamente. – Agora chega foi dizendo Ana. Com isso ela pegou na minha mão e me puxou para cima do palco e mandou o Dj parar a música, pegou o microfone que estava do lado – Boa noite pessoas disse ela aos gritos, a multidão respondeu com gritos e assovios; - Hoje estamos aqui para celebrar mais um ano de vida de um amigo que eu cruzaria mar e céus e faria qualquer coisa, e quando digo qualquer coisa eu estou falando sério.

Com isso a multidão começou a fazer barulho de novo – Eu só queria dizer que estou muito feliz por você e que estarei sempre a seu lado e eu já vou começa a chorar e minha maquiagem vai ser destruída. Com isso a abracei todos aplaudiam assoviavam. Peguei o microfone ele soltou um agudo que quase me deixou surdo – Me desculpem. – Bom eu agradeço todos por terem vindo, agradeço a essa doida aqui por tudo agradeço pelo dia de hoje e agradeço a você Gabriel foi eu dizendo olhando para ele de cima do palco, agradeço ao carro conversível do Rodrigo com isso ele soltou um grito lá do fundo.

E especialmente agradeço a você Luan por estar na minha vida apesar de todos os problemas. E queria que vocês subissem aqui, Gabriel, Luan, Rodrigo vem, com isso eles atravessaram a multidão e subiram no palco. – Obrigado por tudo e agora vamos dançar. A música voltou a tocar e começamos a dançar em cima do palco logo as luzes giravam desesperadamente pelo ambiente do salão. Momentos depois estávamos sentado no palco eu e o Luan. – Bela festa o disse. – Sim, meu deus. – E você merece o respondeu, com isso ele me beijou. – Posso tirar uma foto de vocês dois disse o fotografo. Com isso segurei seu rosto com minhas mãos e dei um grande beijo em sua bochecha.

Deixei o Luan e fui ao banheiro, até que vi mais de vinte ligações do Marcelo, me dirigi para fora do salão que por causa do som que estava muito alto e retornei as ligações, mas ele não me entendeu. Já estava desistindo quando uma mensagem caiu no meu celular. – Estou aqui no outro quarteirão no beco. Olhei para a festa, e segui para o outro quarteirão estava deserto, parecia que o único lugar que todas as pessoas estavam na minha festa. Cheguei na frente do beco escuro, fiquei com receio. – Marcelo disse eu, Marcelo? Com isso vi sua silhueta vindo em minha direção. – Marcelo? Disse eu novamente. A silhueta começou a ficar maior e maior. Quando claramente pude ver que era o Pai do Luan. Eu fiquei paralisado. Ele veio pra cima de mim me agarrou por trás, seu braço em volta do meu pescoço, eu me debatia tentando pedir socorro o ar ia me faltando cada vez mais e mais, senti minhas forças indo embora, até que apaguei.

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