Bom na primeira parte do conto, eu expliquei como fui escravizado pelo meu ex e seu atual. Nesse episódio vou contar o que passei nas mãos dos meus patrões nas primeiras semanas como servo deles.
Vou falar um pouco sobre meu ex. Vinicius é empresário, possui uma loja de auto peças, enquanto o seu atual Rodrigo é um burguesinho metido a besta que o esporte preferido é ter alguém para servi-lo enquanto ele humilha e grita. Duas noites depois que me tornei escravo deles eu levantei para ir ao banheiro e passei pelo quarto deles e curiosamente encostei o ouvido direito próximo a porta, para espiar o que estavam fazendo, nesse dia eu descobri o motivo de estar naquela situação, pois a conversa era sobre mim:
_Eu não te disse que meu plano iria dar certo? Falou Rodrigo
_Amor, não sei se foi uma boa ideia, me sinto um pouco culpado por colocar ele nessa situação. Disse o meu ex.
_Mas você havia comentado que não queria mais ele aqui e quando eu disse que poderíamos dar a ele uma utilidade você pareceu adorar a ideia.
_Mas eu estava com raiva dele, agora não sei mais se estou. Acho que estamos pegando pesado.
_Eu acho que você está sendo bonzinho demais, desse jeito ele vai achar que tem algum direito aqui dentro, é importante sermos duro com ele para que saiba onde é o seu lugar e sinceramente não quero perder o nosso capacho, adoro quando ele vem nos limpar depois do sexo e sei que você também gosta disso. Concluiu Rodrigo.
Voltei para o meu quartinho de empregada e fingi que não sabia de nada, ficou muito bem claro com quem estava lidando, de um lado um ex que queria se vingar e do outro o seu atual que sentia muito prazer com tudo isso e iria fazer de tudo para prosseguir com essa situação.
Os dias que se sucederam foram bem cansativos, enquanto meu ex ia trabalhar o seu atual ficava o tempo todo em casa me dando ordens. Durante o dia eu vestia o uniforme de empregada com aqueles babadinhos e a noite o uniforme social que me fazia parecer um garçom. Passava quase o tempo todo seguindo as ordens do Rodrigo, tirei todas as telhas de aranhas, passei aspirador no tapete e sofá dezenas de vezes, limpei os sapatos dos meus patrões, lavei, passei, servi café na cama, servi almoço para Rodrigo, enquanto meu ex comia no serviço, servi jantar, enfim, fiz muitas coisas. Eu tomava um banho por dia, depois que meus donos dormiam e almoçava e jantava depois que os dois se enchiam e iam pro sofá descansar.
Um belo dia estava passando as roupas dos meus patrões, quando o mais jovem gritou.
_Serviçaaaaaaal.
Sai correndo para atende-lo.
_Me chamou mestre.
_Chamei sim. Depois que terminar de passar as roupas venha aqui e faça massagem nos meus pés, e não demore, te dou mais dez minutos para terminar.
_Sim senhor!
Voltei correndo para o cômodo onde estava passando roupa e percebi que havia feito uma cagada, deixei o ferro ligado e queimei uma camisa verde musgo do meu chefe que é meu ex e não tive tempo nem de desligar o ferro quando percebi que o meu outro chefe já estava lá.
_Eu bem que desconfiei que você iria fazer uma cagada seu incompetente e por isso vim espiar. Não acredito que fez isso, a camisa preferida do seu patrão, ele vai te matar.
Duas horas depois meu outro dono chegou em casa e recebeu a notícia de seu namorado. Se por algum instante passou pela cabeça dele que estava pegando pesado demais comigo, com certeza esqueceu naquele momento, pois eu havia queimado sua camisa mais cara, e o que sobrou pra mim foi um duro castigo. Fiquei de joelhos enquanto eles passaram varias vezes por mim rasgando meu uniforme inteirinho, depois que estava todo picotado me foi dado a ordem de sair na rua daquele jeito para comprar outra camisa pro meu mestre. Nunca passei tanta vergonha. Depois desse dia os dois conversaram e decidiram que para cada coisa errada que eu fizesse, acabaria sofrendo um castigo. Desde então tenho sido castigado quase todos os dias.
Outro dia fiz um suco que meu dono Rodrigo mandou, ele achou o suco com pouco açúcar e depois de alguns berros em meus ouvidos ele cuspiu no copo e me mandou beber. Outra vez ele foi mijar no banheiro e encontrou um pequena sujeira no vaso, novamente berrou comigo e o meu castigo dessa vez foi beber seu mijo.
Eu fui castigado dezenas de vezes e chamado por varios nomes: escravo, anta, imbecil, inútil, serviçal e o meu ex havia entrado por completo no clima, contribuindo com todas as humilhações.
No final de cada dia eu era convocado a ficar na posição de sentido como se fosse um soldado, enquanto os dois transavam e depois um deles me olhava e eu ia limpá-los com a língua tirando todo sémem de seus corpos.
Depois desses longos dias eu me peguei em situações em que estava sentindo prazer estando naquela posição de inferioridade e comecei a refletir sobre aquilo, chegando a conclusão de que estava gostando de ser escravo deles.
Pois bem, no último dia deste segundo capítulo, meu senhor, o mais jovem, mais fetichista, chegou em casa com uma sacola e disse.
_Escravo abra que é pra você!
Dentro da sacola havia umas roupas e acessórios diferentes: macacão de couro, mascara de couro, coleira, tornozeleira e outras dezenas de acessórios sexuais. Espantado olhei para o meu chefe e ele com autoridade me explicou o significado daquilo tudo.
_Agora você irá ganhar mais uma utilidade, além de ser nosso serviçal, será também nosso capacho sexual, não vai mais ficar só limpando os seus patrões depois do sexo, também será nosso brinquedinho nos dias em que estivermos entediados.
Um misto de sensações tomou conta de mim, sentia vontade de fugir e ao mesmo tempo um prazer imenso em ser usado daquele jeito, decidi me entregar ao prazer, até porque não teria para onde fugir, então respondi ao meu patrão.
_Mestre eu servirei ao senhores com o maior prazer do mundo, façam de mim o que quiserem, eu nasci para ser escravo de vocês.
Meu senhor então respondeu.
_Troque de roupa, e vá para o meu quarto, vou fazer uma surpresa pro meu namorado!
Dois segundos depois ele disse _Tá esperando o que inútil? Vá logo sua lesma!
Me virei sem olhar para trás, com toda pressa desse mundo para servi-lo e mesmo assim ele jogou seu sapato em mim, acertando a minha nuca e continuou a dizer os inúmeros nomes pelo qual me chamava.
Continua...