Um dia comum, até tedioso. Acordo pela manhã após um sono completamente pesado. Olho pro lado e vejo minha mãe com a mão já estendida me oferecendo um copo de mingau, até então não estava entendendo o que se passava. Dou-me conta, recebo o copo e bebo admirando meu quarto-sala. Não muito grande, minha cama ao lado da tv,encima de uma cômoda fica na parede. O ventilador pequeno que ficava no mesmo móvel ao lado da cama. O quarto dos meus pais ficava logo na porta esquerda, e mais a frente ficava a cozinha simples. Uma modesta casa pequena, mas ainda sim com o conforto de um lar.
Claro que pensei que seria mais um dia tedioso das minhas férias de julho. Acordar, comer e jogar. Não havia outras coisas, afinal, apenas um adolescente que estava começando sua jornada. E após os afazeres domésticos matinais, decidi fazer algo que passou rápido pela minha mente: um anúncio de gp. Por mais que as circunstâncias da vida diga que "isso é errado", entre outros, ainda relevei-me e sai dos padrões. Um anúncio rápido e objetivo. Imaginei que então não seria algo concreto, e sim mais um modo de distrair minha jovem mente.
Em fração de segundos foi incrivelmente aprovado o anúncio, e em duas horas recebo uma ligação. Será que seria alguém querendo o serviço? Movido pela ansiedade atendo o telefone sem demoras. Convicto, atendo:
- Oi. - propositalmente falei rouco, já esperando quem estaria no outro lado da linha, e assim fui respondido.
- Olá, vi seu anúncio no ****. Gostaria muito de poder compartilhar meus momentos de prazer ao seu lado.
A primeiro momento fiquei estático, impressionado talvez pelo tamanho descaramento de tal pessoa, mas ao mesmo tempo veio um desejo incontrolável de saber quem era a voz que estava no outro lado. Não era uma voz extraordinária em que você imaginaria gemendo ou até mesmo urrando ao seu ouvido. Na verdade, era uma voz nem tanto grave, nem como aguda, uma voz até singela e comum. Um turbilhão de ideologias veio à tona, e emotivo pelos pensamentos curiosos respondi:
- Claro, te passo algumas informações por mensagem, certo?!
No fundo eu sabia que algo diferente me esperava, e por mais que eu tentasse esconder minha euforia era possível perceber o sorriso estampado no meu rosto. Um primeiro cliente? Teria que me preparar todo. Mesmo sem nem saber se algo daria certo, fiz todo a higienização com direito à mais bem depilação.
Com o passar das horas, recebi uma mensagem no WhatsApp cujo dizia pedir fotos. A minha reação seria nula, se não fosse pelo fato de ser com o DDD da região em que residia. Não descartei a hipótese de ser algum novo cliente querendo algo a mais. Providenciei logo as mais sensuais e belas fotos de nudez minha, buscando talvez seduzir o rapaz. Foi incrivelmente demorado, mas com agilidade fiz com que demorasse menos tempo. Fotos tiradas, logo seguidas enviadas. Esperava talvez uma reação comum, afinal muitos que procuram michês já tiveram outras experiências. Me sentia imponente, e quem sabe até um pouco receoso com a resposta de mais um anonimato que me procurava para realizar seus maiores fetiches sexuais. Agoniavam esperando a sua respostas, e quanto mais tempo passavam, mais esperava a sua resposta.
O tempo passou e a esperada resposta veio: "Menino bonito, qual sua idade?". Claro que fiquei curioso, aliás a vontade de prosseguir adiante com essa ideia era convidativa. Passando alguns instantes ponderando, me vi na obrigação de falar a verdade acima de tudo
- Tenho 16 anos.
Por toda via, ele passou alguns instantes pensativos. Mas logo respondeu:
- Um pouco novinho, mas da pro gasto. E você, por que entrou nessa vida?
- Motivos pessoais. - a verdade mesmo era absoluta, e queria em nenhuma hipótese trabalhar duro.
A conversa foi boa. Desde motivos pessoas até ao momento que começamos a trocar intimidades, e aos poucos comecei a estender o porque dele entrar em contato comigo. E os tempo se passaram e marcamos até então um encontro no mesmo dia. As horas pareciam que não iriam passar, e quanto mais eu ansiava que chegasse às 10hrs, o tempo parecia me tortura. Tratei então de fazer outras coisas, limpar a casa, ouvir música. Distrair-me. Mas uso foi em vão. Os minutos pareciam horas, e meu corpo já começa a se preparar pra uma sessão de tortura. Chegou o horário, me arrumei rápido, qualquer camisa é um perfume que realçaria minha sensualidade. Fui ao ponto de encontro, e lá ao ver o carro escuro, senti um leve desconforto. Abri a porta e entrei. Até então tudo estava desconhecido, e o olhar de desejo em que o motorista me olhava era perceptível à qualquer pessoa. Apertei sua mão, e então senti seu toque quente e amoroso. Nenhuma palavra foi dita. Nossos olhares cruzaram, e tive a iniciativa:
- Oi. - Um pouco de medo, e a voz saiu trêmula.
- Oi. Pensei que não viria.
Olhou pra frente, seguia dirigindo o carro vagarosamente, e por sorte do destino o carro se encheu com meu cheiro. Ele me olha de canto de olho, desconfiado, aparentava está nervoso e eu me divertida com toda a situação.
Guiei ele por todo o caminho até chegarmos em um local isolado, onde podemos parar o carro e conversar. Fitei seu olhos, e ele também correspondeu. Em uma ação desesperada e sem jeito, aproximei dos seus lábios e me deixei envolver por aquele homem cujo conheci à poucos momentos. A sintonia dos nossos beijos me causava calafrio, e ele sentia que eu estava gostando daquele momento. A excitação era perceptível, e por mais que eu buscasse me afundar nos beijos daquele homem, ainda me sentia insaciado. Seu cheiro era agradabilíssimo até o mais crítico de aromas. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, e com toda a euforia momentânea acabava por si soltando leves e tímidos gemidos que ecoavam pelo interior do carro. A primeiro momento, achei tudo aquilo novo, mas via que era algo que eu necessitava. Paramos após ouvir o som cacofônico que vinha do carro atrás. Mesmo no meio do nada alguém sempre aparece para importunar, pensava consigo mesmo. Aparte dali, os dois já estavam exaustos, e pelo modo em que se encerrou o beijo era notória o desapontamento. Pedi que, por gentileza, me deixasse no estacionamento do Habbib's, que ficava próximo ao meu curso. Dei graça aos deuses por fazer o mesmo, assim não teria que ir pra casa dar explicações. Ele parou o carro e me olhou nos olhos. Sua feição era de luxuria, desejo e safadeza, e confesso que fiquei excitado, afinal não se tratava de um senhor de idade, e sim um jovem que exalava testosterona. Mais um beijo, e esse calmo e amoroso, e mais uma vez minha mão pousou sobre sua coxa, fazendo o mesmo dar leves suspiros. Os lábios pareciam dois dançarinos em uma música lenta, se amando, e conforme a música tocava ao fundo ficávamos cada vez mais animados. Dei único ao uma fabulosa chupada em seu pescoço, diga-se de passagem para deixar minha marca. Após toda aquela agitação, ele me diz:
- Tem certeza que tem 16? - sua expressão de duvida me causava calafrios. O que ele achava? Mentiras?
- Sim. Bom, nosso tempo foi ótimo, e acredito que já estou me atrasando. Até mais.
Já estava me retirando do carro, quando sua mão me segura forte e imponente:
- Te ligo ainda hoje.
Ali vi o quanto eu estava ansioso pela sua chegada, afinal, os nervos estavam a flor da pele.
Opa galera, beleza? Meu primeiro conto... E quero falar algo diferente sobre a minha vida pessoal, e então deixo em aberto pra imaginarem como sou tanto fisicamente quanto de personalidade. Perdão se houve algum erro ortográfico, e também pela má formatação de texto, aliás estou digitando pelo telefone. Caso gostem, comentem nos comentários e não esqueçam de críticas - sejam boas ou ruins - para melhorar o texto.