Continuação...
Assim que Valéria saiu com o carro, eu fui a procura de um estúdio de piercings e tatuagens e depois de chegar em alguns, finalmente achei um em que não precisei marcar um horário, apenas cheguei e fui atendida.
-O que vc gostaria de tatuar? -Falou a moça da recepção, me analisando.
-Bem, é o nome de uma pessoa.
-Em que lugar do corpo vc gostaria? E qual nome seria?-Perguntou enquanto anotava em um papel.
-Hum, ainda não pensei no lugar, o nome é "Valéria" e o tamanho da tatuagem também não sei...
A garota me olhou surpresa e continuou:
-Então, vc já fez uma tatuagem?
-Ainda não... -Respondi.
-Bem, antes de te aconselhar o lugar, devo perguntar se o nome é de sua filha ou mãe...-Especulou.
-Namorada. -Falei baixinho e recebi um olhar surpreso.
-Ok... Então, o mais apropriado seria em um lugar mais... Sensual. -Sorriu cúmplice.
-É, pode ser.
-O tamanho e o tipo de letra vc pode escolher olhando pelo computador.
-Tudo bem.
Ela me mostrou alguns modelos no computador e ao final, eu decidi que tatuaria o nome dela no tamanho de 3 centímetros por 10 em um tipo de letra cursiva, o lugar ainda seria decidido com o tatuador.
Após ver tudo isso e pagar o valor da tatuagem eu aguardei por alguns minutos até ser chamada pelo tatuador que ficava em uma sala fechada.
O tatuador havia me dado várias idéias de lugares e tentei pensar onde Valéria gostaria.
-Ela poderia gostar da tatuagem abaixo da nuca, no braço, no cóx... Mas o que eu acho mais sensual é na virilha ou no contorno do seio. -Disse o rapaz, deixando transparecer, em seu modo de falar, sua homossexualidade.
Logo me lembrei que ouvi Felipe falar que a tal pantera tinha uma tatuagem com as iniciais de Valéria na virilha e eu não queria imitá-la, por isso optei por fazer a minha no contorno do seio.
A sessão demorou mais de uma hora e a dor foi bastante grande, mas felizmente, sobrevivi.
-Vc precisa passar esta pomada, -Falou o tatuador me entregando o tubo colorido. -E precisa ter cuidado ao tomar banho e dormir.
-Tudo bem, obrigada. -Respondi e antes de sair, fui ao banheiro e tirei o sutian que me machucaria caso tocasse a tatuagem. Após isso, saí do estúdio e fui até o centro, passei em algumas loja e comprei ítens pra festa que faríamos depois do casamento. Valéria me ligava a cada minuto e eu inventava desculpas pra ela demorar mais a me buscar.
Por último, passei em uma loja de langerie e comprei algumas, uma em especial pra lua de mel.
-Vc não quer dar uma olhadinha no nosso Sex Shop? -Disse a vendedora, apontando pra uma porta fechada, quando eu pagava as peças que havia comprado e só então percebi que ali havia um.
-Ah, sim. -Falei um pouco envergonhada e a segui.
-Meu Deus! -Balbuciei baixinho assim que entrei e vi dezenas de pênis de bocharra de todos os tamanhos, modelos e cores, algemas, baralhos, chicotes, máscaras, palmatórias, entre outros ítens.
-Vc gostou de algo? -Perguntou gentilmente, sorrindo diante a minha perplexidade.
-Bem, vc teria algum baralho pra... Lésbicas? -Perguntei, sem graça.
-Nós temos sim. -Ela saiu por um instante e eu observei as fantasias: Enfermeira, colegial, empregada, policial, coelhinha... O que ela gostaria?
-Aqui está moça. -Disse me mostrando a caixa com o tal baralho. -As instruções de jogo estão aí dentro da caixinha. -Ela depositou o baralho em minha mão.
-Obrigada.
-Mais alguma coisa? -Perguntou me observando.
-Essas fantasias...
-Gostou de alguma?
-Bem, eu não sei qual eu deveria levar...
-Se me permite, eu acho que a de coelhinha combina mais com vc. -Sorriu simpaticamente e eu acabei por pegar a fantasia.
-Nós também estamos com uma grande promoção nas pomadas pepper e nos chantilis corporais. -Disse, enquanto caminhávamos pela loja.
-O que seria um pomada pepper? -Perguntei sem entender.
-É uma pomada que tem efeito pimenta. Vc passa, ela gela, esquenta e formiga qualquer parte do corpo.
Eu sorri. Aposto que Valéria não conhecia isso.
-Eu vou levar uma dessa e um chantili também.
-Qual o sabor do chantili?
-Morango.
Eu paguei tudo o que comprei, guardei na bolsa, saí dalí e liguei pra Valéria me buscar.
-Já tava ficando com saudade... -Falou Valéria assim que entrei no carro e me beijou.
-Eu também. -Sorri.
-O que vc comprou? -Falou tentando mexer nas sacolas.
-Em casa te mostro. -Puxei as sacolas e nós partimos.
Quando chegamos em frente ao seu prédio, várias recordações me vieram a mente e enquanto subíamos ao seu apartamento, elas só aumentavam. Logo quando entramos, dei uma olhada ao redor e tudo estava como antes. Valéria logo me questionou sobre as compras:
-E então o que vc comprou?
-Isso... -Entreguei as sacolas com as coisas pro casamento e as langeries.
-Humm e essas langeries? -Sorriu sacana.
-Gostou? -Devolvi o sorriso.
-Muito. Que tal a gente extreiar agora? -Perguntou me abraçando.
-Ai... -Gemi baixinho pelo atrito em minha tatuagem.
-Que foi? -Perguntou preocupada.
-Nada... Eu só preciso de um banho. -Ainda não iria contar sobre a tattoo, iria fazer uma surpresa.
-Tá bom, vai lá... -Ela sorriu e eu saí com as sacolas, olhando pro lugar que eu tanto amava. Agora alí seria minha casa, nossa casa.
-Amor... -Ela me chamou enquanto eu me afastava e eu virei pra olhá-la. -Eu fiz reserva no restaurante da Giovana, pra hoje a noite. Eu decidi fazer as pazes com ela e talvez até convidá-la pro casamento. -Eu a encarei surpresa com a notícia.
-Tudo bem, eu irei me arrumar. -Sorri e fui em direção ao quarto, afinal, a maioria de minhas roupas ainda estavam alí.
Me arrumei o mais chique possível, já que o restaurante em que iríamos não era pra menos. O vestido que escolhi era rosa claro, curto e justo apenas na parte de cima, os sapatos eram nudes. Fiz um coque em meu cabelo, coloquei brincos, um colar de pérolas e uma maquiagem leve.
-Nossa! -Sorriu Valéria assim que me viu, ela havia acabado de sair do banho e estava enrolada em uma toalha.-Vc está linda. -Disse se aproximando.
-Obrigada. -Me virei e a beijei. -Pra que horas vc fez a reserva? -Perguntei com segundas intenções.
-Pras nove... -Sussurrou acariciando minhas nádegas por sobre o vestido.
-Ainda são oito... -Sussurrei de volta e recebi um sorriso malicioso seu.
-Se vc tirar a roupa agora dá tempo pra alguma coisa. -Respondeu me olhando e sorrindo.
-Eu tenho uma ideia melhor. -Falei baixinho em seu ouvido e a guiei até a cama, onde ela se sentou, depois de eu remover sua toalha.
Eu me ajoelhei no chão, entre suas pernas e a puxei pra um beijo molhado. Após isso, lambi seu pescoço e o chupei, deixando marcas, desci pros seios e os suguei, enquanto a observava de olhos fechados, com inúmeras expressões de prazer.
-Minha bezerrinha... -Soltou entre os dentes, ainda de olhos fechado. Eu ri de seu jeito, sem parar de mamar seu peito, enquanto acariciava o outro.
-Aaa... -Soltou aliviada, assim que passei a masturbá-la com a mão livre.
-Hmm... -Soltei um gemido leve, quando senti meus dedos umidecerem em seu sexo.
-Chupa minha buceta, delícia... -Soltou Valéria ofegante. Eu a olhei encabulada por uns segundos e logo desci e substitui os dedos pela boca.
-Porra... Que delícia... -Gemeu alto.
Eu continuei a chupando, enquanto circulava seu clitóres com a lingua. Sua mão me puxava mais e mais.
-Ahh... -Ela gemeu, e em seguida gozou em minha boca e eu a limpei com a língua.
-Vc foi demais, princesa... -Falou ofegante, me puxando pro seu colo. -Agora é minha vez. -Sorriu enfiando as mãos por debaixo do vestido.
-Não, não, não. Vai se arrumar, antes que nos atrasamos. -Falei me levantando e indo pra frente do espelho. A tatuagem ainda me encomodava.
Valéria me olhou perplexa, mas respondeu:
-Tudo bem, mas quando voltarmos, vc não me escapa. -Sorriu maliciosamente e passou a vestir as roupas que estavam sobre a cama.
-Nós ainda não sabemos nada sobre o casamento, precisamos nos organizar antes de convidarmos alguém. -Soltei de repente, a idéia de casar assim tão rápido, me assustava.
-Calma Helena, eu vou falar com Giovana sobre alugar um de seus restaurantes, pra usarmos o lugar pra cerimônia e a festa. -Falou enquanto terminava de se vestir.
-Tá bem... Eu comprei alguns convites prontos, mas ainda precisamos preencher. E ainda tem a decoração, a comida, o meu vestido, o seu...
-Ei, não surta. -Falou se aproximando e me dando um leve selinho. -Vc vai usar vestido, eu não. -Sorriu debochada.
-E vai usar o que? -perguntei a encarando.
-Um terno. -Sorriu fazendo parecer tão óbvio.
Eu revirei os olhos e borrifei meu perfume.
-Minha mãe e a sua vão se ocupar com o seu vestido, não se preocupe. E Giovana poderá nos ajudar com a festa.
-Tudo bem. -Tentei me tranquilizar. -Vamos?
-Sim. -Sorriu e entrelaçou seus dedos nos meus.
No carro, ela colocou pra rodar o mesmo CD sertanejo de sempre
-"É só vc fazer assim, que eu volto..." -Cantava alegremente, estralando os dedos.
-Essa música é ruim... -Soltei, já irritada com a canção.
Ela riu alto.
-Eu gosto.
-Mas eu não.
-E do que vc gosta? -Perguntou desviando os olhos momentaneamente do trânsito.
-Vai casar comigo e ainda não sabe. -Fiz uma careta e a encarei.
-Me desculpe, mas eu só conheço alguns gostos seus. -Passou a língua sensualmente sobre os lábios.
-Maliciosa. -Soltei rindo.
-Eu? Eu tô quietinha, ouvindo meu som... -Fez cara de inocente e passou a música melosa.
-"Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego" -Passou a cantar a outra música que tocava.
-Meu Deus! -Bufei com a nova música, que me irritava, mas tentei aturar, afinal, o amor era maior.
Quando chegamos, eu saí do carro aturdida. Valéria me deu a mão e entramos naquele lugar já conhecido por mim.
-Olá senhora. -Um rapaz alto e educado atendeu Valéria na entrada.
-Eu fiz reservas. -Disse Valéria, sem paciência, como sempre.
-Me acompanhe por favor.
Valéria saiu e eu fiquei próxima a entrada. O lugar estava cheio de gente chique e rica e de longe, avistei Giovana. Quando me viu, ela se aproximou.
-Helena! Vc está linda! Quanto tempo? -Perguntou me abraçando e me olhando em seguida.
-Muito! -Sorri. -Como vc está? -Perguntei gentilmente.
-Bem e vc, veio sozinha?
-Eu vim com...
Eu ía responder, mas fui interrompida por Valéria.
-Comigo. Oi Giovana. -Ela foi direta e parecia ter arrogância na voz.
-Boa noite, Valéria. -Giovana se contagiou com o tom de Valéria. Um clima tenso se instalou entre as duas, que se encaravam como duas psicopatas.
-Nós temos uma reserva. -Falei tentando amenizar o clima.
-É? Então vc e Valéria ainda estão saindo? -Giovana perguntou sem tirar os olhos de Valéria.
-Eu... -De novo fui cortada por Valéria.
-Ela é minha noiva agora. -Falou erguendo minha mão, onde o anel estava, quase o esfregando na cara da outra.
-Bom, Helena ainda é jovem, pode se arrepender disso depois. -Giovana retrucou.
-Pode ser, mas no momento ela é minha. -Falou possessiva, me puxando pra ela. Algumas pessoas já começavam a notar a rivalidade entre as duas e eu começava a corar diante de Giovana. Pareciam dois leões querendo acasalar.
-Ei, eu tô aqui sabia? -Me meti. As duas discutiam como se eu não existisse. -Giovana, nós não viemos brigar. A Valéria veio se desculpar com vc. -Falei me soltando dos braços de Valéria. Ela me encarou brava, mas fui firme. -Não é, amor? -Enfantizei a frase, tentando encher a bola dela, pra que ela se desculpasse.
-É claro. -Falou mais doce, enquanto me encarava.
-Se é assim. -Giovana sorriu e estendeu a mão. Valéria a apertou e as duas se abraçaram em seguida.
Eu sorri observando as duas e em seguida Giovana nos levou até a mesa e junto de sua namorada, Pâmela, ouviu sobre o nosso casamento e prometou sim nos emprestar o prédio do restaurante para a festa, assim como decorá-lo e cuidar da comida.
Após a conversa e o jantar, eu e Valéria fomos pra casa.
-Ei, eu tô louca pra tirar esse seu vestido... -Cochichou em meu ouvido quando adentramos o apartamento.
-Calma, eu preciso ir ao banheiro. -Falei me afastando. Precisava passar mais pomada na tatuagem. Provavelmente, agora ela descobriria.
-Vc demorou... -Disse se aproximando e me beijando, aquele beijo molhado com alguns chupões e mordidas. Eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e ela me levou pro quarto.
Eu me pus em pé ao lado da cama e quando ela começava a me despir, a interrompi, empurrando-a gentilmente. Ela me olhou perplexa, e antes que podesse falar algo, eu disse:
-Dessa vez, eu me dispo pra vc.
Ela sorriu como se gostasse da ideia. Tirou a própria roupa, ficando apenas com a cueca e se deitou, deixando apenas o abajur acesso.
Eu não sabia ao certo o que fazer e fiquei parada a encarando por uns instantes.
Como se percebendo que eu estava estática, ela levantou rapidamente e fuçou num rádio que havia sobre um dos criados mudos. Katy Perry invadiu meus ouvidos com Dark Horse. Caramba.
Eu fechei os olhos e tentei me embalar ao som da música, poderia muito bem estar passando por uma perfeita idiota... E se ela achasse engraçado ao invés de sensual? Eu tinha que arriscar. Precisava finalmente, de alguma forma, mostrar a ela, que já não era a mesma Helena que ela havia conhecido a alguns meses. Agora eu era uma mulher, diferente, mais experiente e capaz de despertar desejos.
-Na, na, na, na... -Cantarolava baixinho, pra mim mesma, a melodia da canção, enquanto dançava a música. O vestido ainda permanecia em meu corpo, tampando a tatuagem, quando Valéria me lembrou disso.
-Amor, vc não vai tirar a roupa não? -Falou parecendo desapontada, enquanto esperava anciosa.
Eu abri os olhos, me lembrando que ela não sabia ainda e que deveria fazer esta surpresa. Uma pontada de arrependimento bateu em mim. Será que ela gostaria da tatuagem? E se ela achasse vulgar ou imbecil da minha parte? Eu iria tentar amenizar, já que já havia feito.
-Sim, mas é que... -Gaguejei. -Eu... tenho uma surpresa pra vc... Embaixo da roupa... -Isso não saiu tão sensual, como eu gostaria.
-Hum... Adoro surpresas embaixo da roupa. -Sorriu se levantando.
-Não! Espera! -Falei erguendo o braço, em sinal pra ela ficar sentada. -Eu te mostro.
Ela recuou e sem muita sensualidade e com o coração na boca, comecei a me despir de costas pra ela. Tirei os sapatos, abri o zíper do vestido e muito vagarosamente o retirei, sentindo seus olhos colados em mim.
Ainda de costas, soltei o cabelo, tirei o sutian e senti uma leve dor sobre a tattoo, em seguida, muito sem jeito tirei a calcinha, me abaixando, o que fez minhas nádegas se abrirem.
-Quer me matar do coração? -Sussurrou Valéria, me analisando.
Eu cobri a tattoo com um dos braços e me virei pra ela, jogando a calcinha, a qual ela pegou e cheirou, me causando uma enorme excitação, que eu tentei conter, mordendo os lábios.
-Vem aqui, delícia... -Me chamou segurando a calcinha e sorrindo cafajeste.
-Mas primeiro eu preciso que veja algo... -Falei timidamente e fui tirando devagar o braço de cima da tatuagem, a fazendo olhar pra região curiosa e boquiaberta.
-Eu queria agradá-la, mas... -Fiquei nervosa assim que destapei a tatuagem e ela continuava calada.
Não consegui terminar de falar, Valéria levantou-se e foi em minha direção com uma expressão neutra que me fez sentir medo.
Eu pensei que fosse levar uns tapas ou ser criticada, mas ela apenas me abraçou e sussurrou em meu ouvido:
-Eu adorei...
Eu extremeci e me senti aliviada, quando ela ergueu meu rosto e me beijou deliciosamente, me guiando até a cama, sem parar o beijo.
-Que bom que gostou, eu pensei que não gostaria... -Falei abraçada a ela, sobre a cama.
-Ficou lindo... Espero que nunca se arrependa. -Sussurrou em meu ouvido, enquanto acariciava levemente meus seios, me causando arrepios.
-Jamais... -Cochichei, lambendo sua orelha.
-Minha cama... Já não tinha seu cheiro... -Confessou, tornando seu semblante triste.
-Eu estou aqui agora. -A encarei, tentando voltar ao clima em que estávamos.
Ela sorriu e continuou o que estava fazendo. Eu sentia uma paz enorme ao lado dela. Era como se muitos monstros tivessem sido mortos.
-Ahh... -Soltamos um gemido juntas, ela havia encaixado seu sexo no meu e como eu amava isso, ainda mais quando ansiava em tê-la.
-Oh, Helena...
-Valéria... -Seu nome era como música pros meus ouvidos.
Ela se movia rapida e bruscamente me deixando elétrica como ela e me fazendo mexer junto, sob ela. Minhas mãos inquietas, arranhavam suas costas, enquanto meu sexo latejva molhado, sob o seu.
-Não pára... -Foi só o que consegui dizer, enquanto buscava pelo máximo de prazer possível.
-É claro que não... -Ofegou acelerando os movimentos e respirando pesado contra meu pescoço. Eu apertei suas nádegas, como se quisesse fundí-la a mim.
-Assim... Aii... Ohh... -Gemi alto, me entregando a um imenso orgasmo.
Valéria continuou se mexendo por mais uns segundos e gozou logo em seguida.
-Helena... -Sussurrou meu nome, enquanto experimentava de o orgasmo que acabara de ter.
Ficamos assim, por uns segundos, relaxadas e abraçadas.
-Isso foi bom... -Soltei timidamente.
-Sim... -Ela me observou, os olhos verdes faiscando pra mim. -Doeu muito? -Perguntou se referindo a tatuagem que agora estampava a pele abaixo de meu seio.
-Um pouco. Mas valeu a pena. -Sorri.
-Eu gostei imensamente. -Sorriu, antes de beijar a tatuagem.
-Eu fico feliz.
-Helena... -Ela me chamou e percebi que ela estava um pouco envergonhada. Era difícil vê-la assim.
-Sim?
-Eu gostaria de... Bem, eu... Gosto de... -Ela passou a gaguejar, o que me preocupou.
-Fala... -Sorri levemente.
Ela pareceu tomar coragem, fôlego, e soltou de uma vez:
-Quero usar o consolo na sua bunda. -Envermelhou-se em seguida.
Eu fiquei um pouco constrangida e tentei fazê-la mudar de ideia.
-E se eu não quiser? -Se ela me amasse, entenderia. Certo?
-Tudo bem, mas me agradaria muito se vc aceitasse. -Falou retomando o ar malicioso
-Mas no que isso lhe agradaria? -Perguntei confusa.
-Bem, tudo em vc me agrada, é como se fosse um jantar. -Sorriu, tentando me convencer e passou a ticar em mim, demonstrando.
-Um jantar? -Agora mesmo é que não estava entendendo.
-Sim... Bom, esses são os pratos de entrada. -Tocou meus seios com as mãos. -Aqui está o prato principal... -Acariciou levamente meu sexo, me arrepiando. -E agora, quero conhecer a sobremesa... -Enfiou uma das mãos entre o cochão e minha nádega.
-Tudo bem, vc ganhou... -Sorri fraco a olhando de soslaio.
Continua...
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