Boa leitura :)
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– Hum... Deixa eu ver se falta alguma coisa.
Olhou a pequena lista chegando se realmente não havia esquecido de nada.
Sabão, esponjas, sacos de lixo luvas, o essencial para poder limpar a casa que a essa altura já poderia ser chamada de um verdadeiro chiqueiro.
–Pra que tudo isso?
Perguntou assim que viu Luciano vindo com algumas garrafas de bebidas, e outras coisas, pondo-as no carrinho.
– Marquei com uns amigos de assistir lá em casa as finais do campeonato da liga de basquete.
– Ver aonde? Você quebrou a televisão esqueceu?
– Foi exatamente por isso que disse que ia sair perdão. Pra comprar uma nova.
Deu de costas o deixando vácuo, sozinho.
" Ele que não pense ou espere que eu vá dar uma de doméstica pra ele e os "amiguinhos" dele. São coisas totalmente diferentes, eu limpar a casa agora porque está suja mas.. claro que eu sei que foi ele quem sujou e tals e que ele deveria fazer isso mas.. Affs maldita mania. Quando me proponho a fazer algo só sossego quando faço.
Murmurou jogando mais algumas coisas no carrinho indo até o caixa.
"Graças a deus não tinha fila." Pensou ficando um pouco mais alegre.
Já fora do supermercado ficou esperando Luciano dentro do carro.
Se arrependo de não ter feito aulas de direção, como havia ficado com as chaves teria pego o carro e se mandado mas, pra variar tenha um certo medo de estar no controle de um carro. Suas mãos ficam suadas e trêmulas só de pensar em dirigir.
Vinte minutos depois ele aparece carregando uma caixa grande Pondo-a no porta malas junto com as outras coisas logo entrando no carro.
– Já era hora – Bufou pondo o cinto de segurança.
O mais velho jogou uma pequena caixa em seu colo.
"delicado como sempre"
Pensou o olhando com escárnio. Pegou a pequena caixa em mãos vendo do que se tratava.
– Não precisava. Eu ia comprar um celular novo pra mim amanhã.
Se Luciano não fosse tão imbecil ele jurou que o encheria de beijos agora.
– Fica como um pedido de desculpas pela porta, a festa, e outras coisas que eu fiz.
Disse ele com sua velha expressão vazia. Isso irritava Yosef as vezes, não saber o que ele realmente sentia.
– E você acha que pode me comprar com presentinhos?
– Não falei iss-
– Não falou mais é o que tá parecendo.
– Vem cá.. porque tu gosta de complicar as coisas hein? Não dá só pra dizer "obrigado e pronto?!! Que saco.
Viraram o rosto, cada um em uma direção, e assim permanecerão, em silêncio. Até o mesmo ser quebrado pela ignição do motor. Alguns minutos depois já estavam em frente à casa.
Desceu rápido do carro indo pra dentro de casa. Sua cabeça começou a latejar, à única coisa que queria poder fazer agora era socar a cara daquele idiota.
Yosef foi até o banheiro levar o rosto, depois trocou de roupa, uma bermuda justa e regata branca. Algo mais confortável já que iria começar a limpar e com o calor insuportável que estava hoje.
Começou pela sala que, obviamente, era de longe o lugar mais sujo sem contar que achou atrás do sofá uma mochila onde Luciano deixa suas cuecas sujas.
– Ei.. deixa isso aí eu vou lavar depois.
Disse puxando a bolsa de suas mãos, obvio que ele estava com Luvas senão nem encontraria naquilo.
– Lavar quando elas criarem vida e começarem a gritar?
– Isso não é da tua conta ou é?
– Affs.. seu chucro! Como se não bastasse ser chucro, é porco.
Ele só o ignorou e voltou a montar o suporte da televisão.
Luciano estava vestido quase como ele, bermuda e regata, então ele a tirou pois já estava meio encharcada de suor. Deixando suas costas largas a mostra.
Olhou para o menor com um sorrisinho cinico. Com certeza havia feito de propósito, viu os olhos do rapaz quase saltarem para fora.
- Tá gostando do que vê? – Perguntou ainda com aquele sorrisinho cínico.
– Já vi melhores
" Tá Bom! Ele tem um corpo bonito e um sorriso atraente mais e dai?"
Pensou dando de costas voltando a agachar-se deixando seu quadril ligeiramente empinado e marcado no tecido.
Recolheu algumas latas e embalagens de doces jogadas de baixo do sofá.
Sabe aquela sensação de ter alguém te observando ou o peso dos olhos na suas costas? Então.
Virou- se dando de cara com o mais velho parado o observando com um.. eu diria um "brilho" estranho nos olhos.
- Tá olhando o que?
Perguntou quase num grito vendo depois para onde os olhos do mais velho se direcionavam, sentiu suas bochechas queimarem, levantou-se num pulo correndo para a cozinha.
O mais velho o acompanhou com o olhar novamente direcionado a certo... Lugar.
"Olha só como ela se mexe.. tão redondinha" Pensou mordendo o lábio inferior.
Sentiu seu membro dar sinal de vida pulsado dentro da cueca.
"Calma rapaz, um dia desses a gente ainda pega ele de de jeito"
Riu de tal pensamento.Não reconhecendo mais a si mesmo.
Desde o dia em que havia tomado coragem de beijar o menor ele viera a ter pensamentos estranhos.
E depois do episódio do bar e a conversa com o amigo ele talvez tivesse finalmente entendido.
Duas ou três coisas.
Primeira, que estava com ciúmes da aproximação de Yosef com Marcos.
Segunda, iria resolver isso com ele depois, pessoalmente, de homem para homem.
E terceira e talvez a mais importante, que ele havia mudado e estava começando a sentir-se atraído por outro cara mas que isso não o tornava necessariamente gay afinal de contas ele não se sentia atraído por outros caras a não ser um baixinho em especial.
E que talvez pudesse estar começando a gostar de "sef".
Como ele mesmo passou a chama-lo em pensamento.
Seu pequeno sef...
Talvez ele não o merecesse mas também pudera. A forma como ele o tratou e ainda o trata... Na verdade não estão o ajudando em nada.
Era tudo muito novo pra ele, é difícil de sei lá.. saber o que fazer ou dizer e sempre com erros atrás de erros.
Cerrou os punhos, sentindo raiva de si mesmo.
Logo fora arrancado de seus pensamentos com o som estridente da campainha sendo tocada repetidas vezes.
– Já vou – gritou – que saco, povo mal educado.
Foi até a porta abrindo-a.
– Yosef meu q- OHH GOD!!
Gritou a garota olhando o abdômen exposto do rapaz, ela praticamente o devorava com os olhos, parada ali em frente à Luciano ainda gritando fazendo seu ouvido zunir com o barulhinho agudo. Já o outro ao seu lado tapou os orelhas com as mãos.
Luciano fechou.. na verdade bateu porta na cara dos dois e voltou ao que fazia antes de ser interrompido.
– Quem era? – Perguntou o menor aparecendo na sala com as mãos toda ensaboadas.
Provavelmente deveria estar lavando louça.
– Sei lá.
Disse voltando a parafusar o suporte da tv na parece. Yosef foi até a porta abrindo-a.
– Mary? Bruno? O que fazem aqui?
– Acho que chegamos numa hora errada. – Falou Bruno coçando a nuca constrangido.
– Que nada! – Mary disse logo entrando jogando a bolsa em um canto qualquer.
– Pode entrar viu sua folgada – Riu, já estava acostumado com o jeito meio.. espaçoso de sua amiga.
Bruno entrou logo em seguida sentou-se ao lado de Mary no sofá.
– Então.. O que vieram fazer aqui?
– Antes de mais nada.. – Fez una pausa olhando na direção de Luciano que estava de costas fazendo com que os dois garotos seguissem seu olhar – Vocês já transaram? – Cochichou próximo ao ouvido do menor.
– MARY SUA..
Tapou a boca antes de dizer o que i dizer. Luciano voltou seu olhar desconfiado para os três.
– Ue.. e uma pergunta como outra qualquer afinal de contas ele e seu marido né – Disse o óbvio.
– Isso não e da sua conta!
– Eu também quero saber! – Bruno riu levantado a mão.
– Não! Não tr- quer dizer... Não fiz "aquilo" e nem vou fazer.
– Besta! Deveria aproveitar que já tá na chuva mesmo então... Porque não se molhar? – Disse Bruno.
– Nossa Bruno... Arrasou! eu que sempre achei que você fosse o santo puritano – Mary Gargalhou alto.
– Que ótimos amigos fui arranjar – Suspirou escondendo o rosto entre as mãos.
– Falando nisso... Teu aniversário e amanhã não e mona?
– Ahh.. e mesmo. Tinha até me esquecido – sorriu dócil. – vocês sabem que eu não gosto muito de comemorar aniversários, sei lá, só me fazem lembrar que a cada ano fico mais velho.
"Amanhã e aniversário dele..." Pensou Luciano sorrindo.
Pegou o celular e foi até o banheiro discando rapidinho o número do seu pai.
Esperou alguns segundos até que a ligação fora atendida.
– Alô pai...
– Luciano meu filho como tem passado?
– Pode ouvir a risada alta do outro.
– Até agora tudo bem... E o senhor?.
– Feliz por ter ligado. A dias não tinha notícias desde que se mudou... Por falar nisso como tem ido às coisa com o Yosef?
Luciano ficou alguns segundos em silêncio.. não sabia o que dizer. Afinal de contas iria dizer o que? Que esculachou o garoto várias vezes sem motivo algum?
E acabar recepcionando seu pai.
– E.. tem isso tudo bem – mentiu
– Sei... – Disse desconfiado.
– Pai.. amanhã e o aniversário dele e... Eu queria, sei lá, dar alguma coisa pra ele mas eu não...
– Não sabe o que dar a ele?
– ISSO!!
– Humm.. não Sei.. eu também sou péssimo em escolher essas coisas mas..
– Tudo bem então...
– Vamos fazer o seguinte, eu ligo pros pais dele e Pergunto quais os gostos dele etc... Dai te ligo depois pode ser??
– Tudo bem pai, obrigado! – sorriu se sentindo verdadeiramente feliz.
– Não aconteceu nada mesmo? – Perguntou
– Não... Porque?
– Não sei... Você parece, sei lá, diferente?
– Diferente como? – Perguntou confuso.
– Diria que talvez pareça mais.. feliz!
Os dois riram e de fato, Luciano estava feliz mais do que isso até.
Conversaram por mais alguns minutos logo a ligação fora encerrada.
Luciano fez mais algumas ligações, cancelando a vinda dos amigos. Deixaria isso pra outra hora.
Foi até a sala vendo que os dois que chegaram já estavam de saída.
Correu até o quarto do Yosef pulando a janela observando de longe enquanto os dois caminhavam se afastando um pouco da casa.
– Ei vocês aí.
Chamou fazendo com que os dois se assustassem levantado as mãos para cima.
– Eu não tenho dinheiro nem celular.. o Bruno tem! Leva o dele
– Mary sua vaca!!
– Calma eu não vou roubar vocês eu só quero saber se amanhã vocês vão.. planejar algo pro aniversário do Yosef.. – Coçou a nuca.
Os dois se entreolharam e logo puderam respirar aliviados sorrindo logo em seguida.
– Own.. já entendi tudo! – Disse Mary.
– Nos vamos fazer uma festa surpresa na casa do Bruno. Quer dizer... Surpresa não até porque ele sabe que nos vamos fazer isso, fazemos todos os anos mesmo – Deu de ombros sorrindo.
– Tem como vocês tipo... Fazerem isso aqui..? Digo.. aqui em casa?
– Ahh.. claro! Vai ser top! – disse Mary dando pulinhos e batendo palmas.
Conversaram e acertaram mais alguns detalhes e logo eles se foram.
Mais tarde depois de jantar, foi deitar-se no seu lugar de costume, no sofá/cama.
Ficou olhando para o teto durante horas, olhou no relógio e já se passava das 11h da noite. Yosef já havia ido se deitar a bastante tempo.
Levantando-se tentando ser o mais silencioso possível e caminhou ate o quarto do menor.
Como não tinham consertado a porta entrou sem muita dificuldade.
Aproximou-se da cama, agaichando cuidadosamente a sua frente.
"Desculpa... "
Sussurrou passando o nariz sobre a bochecha do menor sentindo o cheiro do seu perfume natural ou seria do seu sabonete? Seja lá qual for cheirava divinamente.
Baunilha.. nunca gostou mas agora passou a adorar.
Os batimentos do seu coração se tornaram mais rápidos quase que auditiveis.
Depósitou um beijo casto na testa do garoto e logo saiu.
Na manhã seguinte tudo ocorrerá como de costume. Luciano sentou-se para tomar café com Yosef, eles não trocaram nenhuma palavra.
O telefone do menor tocou e ele fora atender na sala, o mais velho sábia do que se tratava então logo um sorriu travesso surgirá em seus lábios.
Havia combinado com os amigos de sef que o levassem para passear ir ao shopping ou qualquer lugar que fosse desde que passassem o dia fora.
Ligou para seus pais que ligaram para os pais do garoto informando sobre tudo. Eles chegaram em pouco tempo assim como os irmãos do menor.
Chegariam rápido já que viriam no avião particular de sua família.
As seis horas quase tudo já estava pronto. Balões, faixas, e mais algumas outras coisas enfeitavam a sala que se tornará pequena com tantas coisas.
A mãe de Luciano como de costume fizera questão de cuidar de alguns detalhes como o bolo, buffet e ela como de costume sempre exagerava.
– Mãe a senhora cuida de todo o resto Okay?!
– Tudo bem querido não se preocupe tudo vai ficar perfeito.
Pegou as chaves do carro e saiu.
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Do outro lado da cidade Yosef estava sentado numa cadeira a mais de meia hora esperando Mary sair do provador.
"Decididamente ir a lojas de roupas femininas e um saco"
Pensou bordejando coçando os olhos, estava cansado.
– E aí? Como ficou? – Perguntou Mary saindo do provador com um vestido vermelho extremamente justo que resultavam até demais as curvas de sua amiga mas...
– Mary... Já e a segunda vez que você prova esse vestido – Choramingou. – podemos ir embora agora?
– Affs.. espera aí só falta umas...
– Não Mary.. se não formos agora vou pegar um táxi e vou embora sozinho – Ameaçou.
– Tá Tá bom.. vamos indo só me deixa pagar isso antes.
Foram caminhando até a saída onde encontraram-se com Bruno. Tomaram um táxi e depois de vinte minutos já estavam em frente à casa.
– Ue.. será que o Luciano saiu? – Perguntou olhando para casa vendo que todas as luzes estavam apagadas.
– Eu sei lá.. bora entrar então. Tem a chave? – Pergunta Bruno
– Ahh.. tem uma cópia embaixo do tapete na entrada. Deixa que eu pago.
Cerrou até a porta pegando a chave que tinha debaixo do tapetinho verde escrito ( Bem vindo).
Destrancou a porta sem ver quase nada. Tateou a parede em busca do interruptor ligando as luzes.
– SURPRESA!!
Gritaram em couro e Uníssono. Quase o coração do garoto pula pela boca o fazendo cambalear para trás, apoiando-se na parede.
Olhou ao redor vendo seus pais irmãos amigos todos sorrindo, envolta a uma grande mesa com um bolo enorme com alguma frase que ele não conseguiu ler.
Seu pai correu em sua direção pondo um gorrinho típico de festa de aniversário na cabeça do filho o levando para perto de todos que o parabenizavam e o abraçavam lhe dizendo palavras doces e gentis.
Ele ainda não havia dito nada só estava... Surpreso? Afinal de contas essa e graça de uma festa surpresa.
As velas acima do bolo foram acesas. E todos se puseram a cantar parabéns.
O coração do pequeno rapaz não era grande o suficiente para caber tanta felicidade.
Sorriu bobo ao sentir uma lagrima escorrer pelo canto de cada um de seus olhos. Correu os olhos por toda a sala em busca de.. alguem em participar sentindo deu peito apertar por não acha-lo.
Logo quando a canção se acabou ele assoprou as velinhas.
– O que desejou querido? – Perguntou sua mãe abraçando-o.
– Nada! – sorriu dócil – acho que... Meu desejo meio que já se realizou. Ter todos vocês aqui ja e meu maior presente.
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– Mãe... E o Luciano? – Perguntou o menor sentado ao lado de sua mãe no sofá. Com um pedaço de bolo que ele mal tocará.
– Eu não sei querido. Ele disse que ia sair eu só não sei pra onde. – Disse.
– Humm.. – Suspirou levantando-se indo até o lado de fora da casa sentando-se no gramado.
"Não entendo... Porque eu tô assim.. idai que ele quis ir pra um bar ou sabe-se lá aonde.. aquele... Idiota."
Pensou sentindo outra lagrima escorrer a limpando-as rapidamente.
– O que faz aqui fora? – Perguntou uma voz que lhe era famíliar o fazendo olhar para cima.
Luciano estava lá parado em sua frente sorrindo. Logo o menor também sorriu.
Era raro ver o mais velho assim.. sorrindo.
– Você deveria sorrir mais.. isso te deixa mais bonito. – Disse em voz alta re arrependendo depois que se tocará do que havia dito. Suas bochechas ficaram vermelhas como dois tomates.
– Vou me lembrar disso – Riu alto – Ahh.. eu comprei uma coisa pra você espera aqui ja volto.
– Humrum
Luciano correu ate o carro abrindo a porta traseira tirando de lá alho que o menor não pode ver o que era pois a rua estava um tanto escura.
Luciano veio em sua direção e Yosef não pode deixar de notar o quanto ele era lindo. Vestindo uma camisa jeans, calça branca e Tênis Break Down cor Vinho.
Já o garoto vestia uma blusa preta, Calça SweatPant (Moletom) Tenis Oakley Roadtrip Preto.
– Fecha os olhos – Gritou ainda de longe.
– Porque?
– Anda logo!
– Tá bom – sorriu fechando os olhos pondo os braços para trás. Pode ouvir o som dos passos do maior cada vez mais perto até que estivesse em sua frente.
Sentiu algo úmido sobre seu rosto.. algo como lambidas, pequenas lambidas e alguns grunhidos baixos. Abriu os olhos finalmente vendo o que era.
– CARACOLIS - Gritou de emoção vendo o pequeno filhote de labrador em sua frente.
– Feliz aniversário – Disse Luciano
Yosef pegou o pequeno filhote de labrador em suas mãos e começou a abraça-lo e encher de afagos e beijos.
– Desde criança eu sempre pedia um cachorrinho pros meus pais mas.. eles nunca me deram.
– E.. eu sei.. por isso achei que são lá.. fosse uma boa.
Yosef correu para em sua direção abraçando o mais velho que ficou sem saber como reagir por alguns segundos mas logo o mesmo retribuirá... Envolvendo o menor em seus braços o trazendo para mais perto de si.
Pousou o nariz sobre os cabelos macios de sef aspirando o seu doce aroma. Sentindo seu peito arder e seu coração acelerar.
Yosef se pôs na ponta dos pés depósitando um pequeno beijo na sua bochecha esquerda o fazendo ficar ligeiramente corado.
– Vem vamos entrar ainda tem bastante bolo – E num gesto involuntário segurou a mão do maior, num encaixe perfeito, o puxando para dentro de sua casa.
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