Boa leitura :)
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Luciano estava distraído enquanto ajeitava alguns livros em seu armário tanto que quando o terminou mal olhou por onde andava até esbarrar em alguém.
– Ohh filho da puta não Olha por onde anda não? – Gritou a garota levantando-se do chão batendo a poeira dos seu jeans já com a lavagem desgastada, sapatenis marrom, camisa xadrez com as mangas enroladas até o cotovelos, alargadores de três centímetros em cada orelha, tinha mais ou menos sua altura, cabelos longos e... Roxos?!
– Foi mau aí princesa.. – Disse irônico, agachaou-se pegando um livro sobre astrologia que havia caído no chão com o baque.
– Humm.. estudo sobre as estrelas... Gosta disso? – Lançou-lhe um olhar cheio de curiosidade.
– E da tua conta? – Gruniu ainda ranzinza arrancando com força o livro das mãos do maior. Que Sorriu abertamente, gostando da personalidade da garota. Estendeu a mão para ela que observou o gesto com desconfiança.
– Meu nome é Luciano é o seu é...?
– Lilian... – Estendeu a mão para ele mais não para um aperto formal, serrou o punho atingindo o braço do rapaz fazendo-o se contorcer de dor, a garota riu alto achando aquilo.. divertido!.
– Porque fez isso? – Gruniu ainda sentindo seu braço doer.
– Meu jeito de dizer "olá" ou "prazer em conhecer" essas paradas aí. – Deu de ombros caminhando pelo longo corredor já meio vazio. Luciano a seguiu, por algum motivo, ele havia simpatizado com ela, talvez dali nascesse uma grande amizade quem sabe.
A maioria das suas "amizades" do sexo feminino não dava muito certo já que elas geralmente terminavam em um único lugar...
Na cama de algum motel barato, no banco braseiro do carro ou em qualquer outro lugar.
– Então... – Se pós ao lado da garota de cabelos roxos observando ela tirar um papel todo amassado do bolso olhando para os lados meio confusa.
– Deixa eu ver. – Pegou o papel da sua mão passando os olhos rapidamente. – Primeira porta subindo a escadaria.
– Vlw ai mano! – Falou com um sorriso maroto, Luciano Riu do jeito como ela falará com ele, chamando a atenção da cabelos roxos.
– Tá rindo de que? – Perguntou o puxando pela gola da camiseta o empurrando contra parede.
– Nada não! – Levantou as mãos num gesto de rendimento. – E só que.. esse teu jeito diferentão e bem... Diferente?! – Gargalhou.
– Palhaço! – Revirou os olhos voltando a caminhar, levou as mãos até o cabelo, bagunçando-os.
– Então.. porque não me fala um pouco sobre você? – Perguntou se pondo novamente lado a lado com a garota.
– Isso e um interrogatório por um acaso? Se for então eu conheço meus direitos e prefiro me manter calada!
– Affs.. se você fosse comediante com certeza ia passar fome. – Disse com desdém.
– Ta bom, tá bom. – Suspirou. – O que quer saber?
– Sei lá.. qualquer coisa. – Sentaram-se em uma das mesas do refeitório.
– Vejamos... – Espremeu os olhos batendo os dedos na mesa de madeira produzindo alguns sons.
– Eu cheguei aqui faz pouco tempo, morava fora do país antes, minha mãe morreu faz algum tempo... – Disse meio cabisbaixa, isso quase sempre acontecia quando se lembrava da mãe.
Tinham uma ligação única e a perda de início fôra muito difícil.
– Sinto muito...
– Não sinta! Isso já faz tempo. – Sorriu amarelo. – Bem... Tenho 26 anos e vim pra cá em busca de novos ares e de uma certa pessoa...
– Quem? – Perguntou curioso.
– Meu "PAI". – Disse em tom sarcástico. – Aquele puto engravidou minha mãe e depois sumiu, ainda por cima era casado mas... Eu não o odeio! Pelo contrário, tenho uma certa gratidão por ele. Por não ter nos deixado desamparadas. Mesmo que eu nunca tenha visto sequer o rosto dele.
– Complicado isso. – Disse com compreensão
– Passei um tempo viajando pelo mundo até que vim parar aqui nessa cidade e... Cá estamos nós. Enfim. Cansei de falar sobre mim.
Ajeitou os cabelos, levou as mãos até no bolso tirando de lá uma pequena embalagem com alguns tabletes de chicletes, pondo-os na boca, mascando quatro de uma única vez.
– E você o que faz da vida? – Pergunta curiosa, levantando uma das sombrancelhas.
– Humm.. não tenho muito o que falar de mim, tipo... Sou um cara normal, faço faculdade de administração, tenho 22 anos, moro com meu m-
– Com o seu...?
– Com um amigo.. divido a casa com ele. – Coçou a nuca visivelmente nervoso.
Achou melhor não contar ainda que era casado... Ainda mais com outro cara.
Não que ele tivesse vergonha, pelo contrário, más é que ele acabou de conhecer a garota!
Não tinham um nível de intimidade muito grande para conversar sobre tais coisas, se bem que ela lhe compartilhará coisas sobre sua vida com ele, coisas pessoais.
– Humm.. sei... – O olhou desconfiada o fazendo ficar ainda mais nervoso.
Conversaram mais alguns minutos, o assunto parecia não ter fim, como se eles se conhecessem a uma vida.
Eram parecidos em muitas coisas e gostos, mais igualmente diferente em outras.
Logo os minutos se transformaram em horas e quando se deram conta já havia se passado a tarde toda. Acabaram perdendo um dia todo de aula mas nenhum dos dois parecia se importar com isso.
Ofereceu-se para leva-la até em casa mais a mesma recusará. Morava a apenas algumas quadras dali então... Não era preciso.
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– Humm.. como foi teu dia?
– Normal! – Disse o menor mordendo seu Hambúrguer.
Olhou para baixo vendo LuSelf sentadinho abanando o rabo com carinha de pidão, não resistindo a tanta fofura, lhe jogou algumas batatas fritas, mesmo sabendo que era errado.
– E o teu?
– Normal também. Quer dizer... Conheçi uma garota hoje.
O menor agora voltará sua atenção para o mais velho com certa curiosidade.
– Como se chama?
– Lilian. – Um sorrindo imenso brotará em seu rosto ao lembrar-se da nova "amiga" o que causou certo incomodo no garoto escondendo suas mãos cerradas por debaixo da mesa.
– Sabe... – Fez uma pausa observando a expressão fechada do garoto a
“isso deve ser um bom sinal” pensou sorrindo ainda mais por saber que havia uma possibilidade de que o menor estivesse com ciúmes de si.
O que já era um bom começo. Então resolveu jogar mais lenha na fogueira, ver até onde ele iria.
Começou então a contar tudo observando cauteloso as feições do garoto que agora parecia se distrair e olhar para qualquer objeto por ali, menos para ele.
Sua expressão fechada e muitas das vezes, indecifrável, o que deixava o mais velho ainda mais... Decepcionado.
Aquilo não estava dando certo, ou Yosef sabia disfarçar muito bem ou ele realmente não se importava. Até perguntava coisas sobre a garota, até sorria, o que o deixava ainda mais "fulo" da vida.
– Tenho certeza que ela deve ser muito legal! – Disse por fim levantando-se indo para a sala ligando a tevê.
Luciano continuou sentado ali, sua frustração era grande, tanto tempo se passará e ele não havia feito quase nenhum progresso em relação aos sentimentos da rapaz.
Fizeram sexo? Sim fizeram! Dormiam juntos, trocavam carícias mas isso ainda era pouca coisa para ele.
Queria mais! Queria que o garoto dissesse que o amava, talvez fosse cedo, de fato era, mais que pelo menos lhe dissesse "gosto de você", ou que estava começando a gostar.
Talvez merecesse tudo isso, pelo modo como o tratou, se sentia um lixo toda vez que se lembrava disso.
Suspirou cansado de pensar, de se torturar com isso.
Perdeu até a fome, jogou tudo que ainda restava no lixo. E se pôs a organizar tudo ali.
– Será que.. ele tá afim dela..? – Pensou o garoto deitado no sofá olhando para o vazio.
Seu peito apertou, e aquela vontade de chorar lhe abateu com toda a força.
Mais ele não iria deixar, não queria chorar nem ia.
Mas como nem tudo são como a gente deseja.
Luciano passou como um raio pela sala indo para o quarto.
Minutos depois aparece na sala com roupas diferentes, chaves do carro em mãos, pronto para sair.
O garoto não perguntou o porque, nem tentou impedi-lo, ou cobrar alguma explicação.
E foi o que o maior fez, saiu batendo a porta, deixando para trás um Sef confuso que se esforçava para entender o que havia acontecido.
Encolheu-se no sofá, como uma bolinha, logo as lágrimas brotaram de seus olhos.
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Luciano dirigiu sem rumo por mais de meia hora, até parar em frente à um bar o qual ia com frequência mas de uns tempos para cá, nem tanto assim.
Estacionou em frente
- Fala ae Luciano, a quanto tempo. Disse o David, um velho conhecido
– David... Você por aqui? – Questionou sentando-se junto ao colega.
- Soube por ai que você virou veado. – Gargalhou alto. – Isso procede?
– Tomar no cú vai. – Bufou fazendo um gesto com a mão para que o Barman se aproximasse.
- Você sempre foi pegador e tal... mais nunca imaginei que logo outro cara fosse te amarrar.
– E uma longa história... Bebe comigo?
– Claro! assim você me conta como tudo isso aconteceu.
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Beberam alguns drinks enquanto isso Luciano contava e explicava tudo o que havia lhe acontecido nos últimos meses, David o olhava incrédulo.
– Caraca velho... Que história absurda.
– Nem me fale. – Murmurou virando o copo de bebida de uma única vez.
– E agora você tá apaixonado por ele? Mas...
– Mais eu não sei se ele sente o mesmo por mim, eu sei que rolou sexo e Tals mas talvez tenha sido só coisa do momento mais eu... Não quero só isso entende?
– Acho melhor deixar esse assunto de lado... e dar uma olhada naquela mesa ali.
Disse ele apontando para uma das mesas onde aviam três garotas.
– O que tem?
– Vai me dizer que não notou, aquela gostosa esta te olhando a horas. Se eu fosse você não perderia tempo.
– Ótimo conselheiro você heim, acabei de dizer que tô gostando de alguém
– Ahh.. Quale vai dar uma de santo agora? só porque ta casado. O que os olhos não vêem o coração não sente, vai por mim. – Falou ele apontando novamente para a mesa.
Talvez ele tivesse razão... Ou talvez fosse só a bebida começando a fazer efeito.
Começou a caminhar em direção aquela mesa, parando ao lado da garota que tanto o olhava.
Tinha cabelos loiros pele morena, uma bundinha empinada assim como os peitos mais não tinha papo" o que limitou um pouco sua conversa com ela.
Dançaram um pouco ate que foram para um lugar reservado, sorriu maliciosamente então tentou beija-lo mais por algum motivo desviou o rosto, lembrou-se dele.
- O que foi ?
- Nada e só que... eu não posso, desculpa.
- Você tem namorada ou algo assim? relaxa! ninguém vai saber.
- E serio... eu não posso agora chega ok, to indo nessa.
Saiu de la o mais rápido que pode. Só precisava voltar para casa agora... O lugar aonde quer e deveria estar.
Demorou um pouco ate chegar la mais conseguiu, na entrada tirou os sapatos não querendo fazer barulho e
foi parou em frente ao sofá vendo o garoto ainda deitado ali, dormindo.
Aproximou-se e se pôs a observa-lo...
Não sabia explicar mas ele parecia... Não sei.
Sentou ao seu lado acariciando seu rosto com as costas das mãos, viu seus olhos se abrirem lentamente aqueles olhos que tanto me causam fascínio.
Ele ia dizer algo mais o mais velho não deixará.
Algo dentro de si, que era mais forte do que ele queria com todas as forças tomar sua boca para si e foi o que ele fizera sem pensar mais vezes.
Puxou o garoto para sentar-se em seu colo, voltando a atacar seus lábios os mordendo levemente, deixando-os um pouco inchados e mais avermelhados.
Suas mãos ávidas adentram o Moletom preto do garoto alisando suas costas, sentindo sua pele macia e quente.
– Porque nós somos assim?
Sussurrou enfiando o rosto na curvatura do pescoço do menor aspirando seu doce odor o roubando alguns gemidos baixos.
– E-eu não sei.. – Sussurrou com dificuldade sentindo seu mundo girar, indo ao delírio com cada toque, cada pequeno gesto do mais velho.
Lambeu o lóbulo de sua orelha o fazendo estremecer e se engasgar com alguns gemidos. Luciano parecia saber que aquele era seu ponto fraco, se desmontava por inteiro toda vez que ele fazia isso.
O corpo do maior já estava coberto por uma fina camada de suor, sua pele reluzia com a pouca luz que adentrava o lugar.
Precisava deve ali e agora.
Virou o corpo do menor com certa violência o jogando de bruços sobre o sofá.
Abaixou as calças e cueca, juntas, até o joelho atento ao olhar carregado de luxúria e desejo do menor sobre sei membro ereto.
Com agilidade desceu suas calças e cueca deixando sua bunda completamente exposta.
Deitou-se sobre ele, empurrando sua blusa para cima deixando suas costas a mostra depositando ali beijos e mordidas ali desceu até sua entrada, lambendo-a.
– Luc.. por favor.. – Implorou quase choramingando.
Ouvi-lo pedir daquela forma parece ter sido o estopim para sua excitação ir a mil.
Deitou-se novamente sobre ele o penetrando. Segurando com firmeza sua cintura.
Esperou alguns segundos até o menor começar a movimentar-se, Luciano então assumiu o controle até começar a penetra-lo com força e precisão.
– M-mais.. mais rápido – Pediu o garoto sentindo seu interior arder mais sentindo um prazer incomensurável ao mesmo tempo.
Luciano levou seus dedos até a boca do garoto que os abocanhou, chupando-os.
Luciano aumentará o ritmo das estocadas sentindo seu orgasmo se aproximar, acertando diversas vezes a próstata do garoto que gemeu ainda mais alto tentando abafa-los mordendo uma das almofadas, teve seus cabelos puxados para trás.
O maior então abraçou seu corpo por trás atacando sua boca.
– Caralho.. eu vou.. AHGHH.. – Gritou, Gruniu disse vários palavrões sentindo seu gozo sair e acertar o interior do garoto com violência o preenchendo.
Agarrou o membro do garoto o masturbando por alguns segundos até que ele derramou-se em sua mão, sentiu os espasmos do corpo do menor que o Apertou ainda mais o Fazendo ir a loucura.
Pois o garoto em seu colo novamente sem sair de dentro dele, então voltou a penetra-lo com força, segurando o corpo mole do garoto, mais alguns segundos e ele gozará novamente.
Caíram exaustos ali, abraçados trocando carinhos.
Permaneceram assim por alguns minutos.
Até que...
– Luc... – Chamou Sef. Luciano murmurou um "Humm" baixinho com os olhos ainda fechados.
– Acho que... To apaixonado por você...
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