Ficou longo, mas espero que gostem,
Depois coloco a continuação.
Continuação do conto anterior.... Assim que saímos do mar, voltamos a sentar com a galera e já impus uma distância da minha cadeira e da dele. Os dias se passaram e não deixei o Edson mais de encostar em mim.
O apto de Edson era no bloco B e no 1 andar, o meu era no C e no último andar(prédio tinha 7 andares), minha área de serviço (temos um segundo banheiro, no verão eu sempre preferi tomar banho lá, como não tinha chuveiro instalado, era a melhor sensação de sentir água gelada natural), dava para uma janela de quarto do bloco B, do último andar também, como eu descia a serra quase todos os finais de semana e sempre aquele apto estava fechado, eu nem prestava atenção, nesse apto tinha um rapaz também de 19 anos, recém saído do exército chamado Francisco, confesso que na época eu gostava de loiros, a noite estava quente tinha acabado de voltar da praia e fui direto com a prancha para o banheiro, lavei e a coloquei do lado de fora, nessa hora dei de cara com Francisco e até me assustei, ele sorrindo e brincando disse: desculpe não queria te assustar, mas ouvi o barulho da água e fiquei curioso, e começou a questionar, fui educada e falei que não podia responder naquela hora, que eu ia tomar banho e se quisesse depois conversaríamos, ele mais um vez brincando disse: vc prefere que feche a janela? Eu: não precisa, e se for de sua vontade pode até ficar aí, ele se animou todo, e eu continuei: costumo deixar a porta um pouco aberta, mas não precisa se preocupar você não verá nada e dei uma piscada para ele e fui tomar banho, nem olhei para ver se ele continuava lá, quando sai novamente dei cara com ele, dei um sorrisinho bobo e fui para meu quarto, quando estávamos jantando ele fez um sinal para me chamar atenção, olhei envergonhada e fiz sinal com a mão para ele esperar, se meu pai visse eu estava morta, após o jantar ficamos conversando por um bom tempo, eis que olho para baixo e vejo Edson de braços cruzados olhando para cima, com cara de poucos amigos, me despedi e fui dormir.
O dia seguinte amanheceu nublado e chuvoso e nem sai, no final da tarde Francisco novamente tenta chamar atenção pela janela, depois muito tempo que entendi e fui conversar com ele, me chamou para tomar um suco, combinei de me pegar na esquina atrás do prédio, próximo da minha antiga turma, dei a mesma desculpa para meus pais, assim que desci eu saio e já dou de cara com Francisco, nos cumprimentamos rapidamente como se nada estivesse acontecendo, assim que me viu Edson veio em minha direção, tentando me abraçar e beijar a boca, para "marcar território", discretamente desviei, pedi licença a ambos e sai, Edson irritado pergunta: Ei Mary, onde você pensa que vai? Eu já estava afastada deles alguns metros, apenas olhei para trás e disse: sair, e continuei andando e sai do prédio, para esquerda, Francisco por sua vez vendo tudo, entrou no carro e saiu virando a direita, na rua de trás nos encontramos, entrei no carro e já saímos dali, passados três quarteirões ele parou e desligou o carro, olhou para mim e disse: Oi, boa noite! Posso me apresentar? muito prazer, sou o Francisco e você? Eu: meio envergonhada sorri e respondi a sua abordagem, achando tudo estranho, em seguida ele perguntou: você é namorada daquele cara do meu prédio? Dei uma gargalhada e respondi: claro que não, se fosse não estaria aqui... Mudamos de assunto e combinamos onde iríamos e seguimos para um bar, chegando no bar, escolhemos um mesa, jantamos, conversamos, falamos sobre todos assuntos, rimos e muito. De repente, ele fica sério e pergunta: me conta o que você tem com Edson? Eu respondi: Bom, pelo jeito você faz questão então vamos lá, NÃO TENHO NADA, apenas ficamos uns meses juntos, ele pisou na bola e acha que eu não sei, e a partir desse momento parei geral e não quero mais nada com ele, satisfeito?! Ele: É sério? Você tem certeza disso?
Eu: sim, agora eu te pergunto - porque você quer tanto saber? Ele: engoliu seco, pegou o copo e bebeu, respirou fundo, olhando em meus olhos disse: Olha, eu não te conheço, não sei o que você vai pensar de mim, conheci as garotada do prédio, ouvi alguns comentários, e sondei no prédio com zelador e com seu vizinho do primeiro andar, que conhece a sua família, fiquei sabendo que você é antiga aqui no pedaço, que é moça de família, que sua turma é fora dos prédios e etc tal... achei melhor, dar um jeito de te conhecer, mesmo porque você é linda, e não está sendo sacrifício nenhum estar aqui com você, muito pelo contrário. Eu já meio irritada falei: desembucha, fala logo, estou ficando assustada.
Ele: você tem certeza que não está apaixonada pelo Edson? Eu quase infartei com pergunta e respondi, já meio brava: Francisco, não estou mais com ele, não estou apaixonada, e não quero nada com ele ok?! E olha só: Ele pisou na bola comigo, forçou uma situação e fez uma coisa que eu vi, ninguém me contou, só que ele nem sabe que eu vi e eu nem toquei no assunto com ele porque não quero nada com ele, acabou e pronto.
Foi aí que ele soltou a bomba: bom, já que é assim... Você sabe que ele colocou um pessoa atrás de você? Você sabe que essa pessoa seguiu vocês até SP, durante essa semana no seu trabalho? Ele foi falando, mais coisas até que eu interrompi e falei: nossa, isso caiu na boca de todo mundo do prédio?
Ele esticou os braços pegando minhas mãos e falou: não, só eu ouvi, enquanto você estava trabalhando em SP nessa semana, eu estive aqui, você sabe que eu fumo, por isso fico na janela do quarto, e eu estava lá embaixo fumando e ouvi e falando para a mãe dele: Mãe, descobri que ela tem uma condição legal, então eu decidi vou fazer qualquer coisa, e vou transar com ela, é questão de tempo eu engravido ela, como o pai dela é bravo vai fazer a gente casar e pronto, resolvemos a nossa situação... Resumindo, fiquei tão chocada e tive até um ataque de riso, e ele continuou com mais alguns comentários, até que falei: chega, para de falar - Sim, percebi que estava sendo seguida e pegamos o fulano em SP, já sabia de algumas coisas, exceto essa última parte, e tomamos províncias, enfim, já disse que não estou a fim dele, ficamos um tempo junto, mas não me deu o Than e nem tive vontade de transar com ele, quando falei isso Francisco se soltou na cadeira e respirou aliviado, levantou, empurrou a cadeira para o meu lado e me pediu um abraço, me abraçou tão forte que soltei um gemido de dor e falei: calma, você está me machucando e levei as mãos aos seios, e começamos a rir, não sei ao certo, mas quando percebi já estávamos nos beijando, e que beijo bom, quente, forte. Nos olhamos e falamos juntos: Uau! que beijo bom, logo saímos dali e fomos para o carro.
Já dentro do carro, ele pergunta: é verdade que você é virgem? Que não quis transar com ele? Eu: Sim, sou virgem ainda, não encontrei alguém que mereça, e também não será com qualquer um, no mínimo tem de ter algum sentimento.
Francisco: rindo, se de repente a gente se empolgar aqui no carro, você transaria?
Eu: também rindo, respondi não.
Francisco: voltando a ficar sério, estou preocupado, o Edson vai perceber que estamos juntos, e pode te fazer algo.
Eu: por que você quis me contar isso tudo?
Francisco: falava com raiva, tenho uma irmã e não gostaria que fizessem isso com ela, e não vou deixar eles fazerem isso.
Eu: agradeci por ele ter contado para mim, e pedi para não comentar com mais ninguém, nos beijamos novamente e pedi para voltarmos.
Combinamos que eu desceria e que ele daria mais uma volta, assim eu já teria entrado quando ele chegasse. Desci do carro e fui andando, abri o portão e entrei, andei no máximo 5 metros, quando puxaram meu braço, era o Edson, gritando e já me chacoalhando onde você estava? Com quem você estava? Aos berros, gritava: Fala comigo, eu surpresa fiquei muda, e tentava me soltar, ele vinha me beijar e eu desviava
Francisco chegou nesse hora, passou por nós e foi para o estacionamento, saiu do carro já correndo e veio falando: o que é isso cara? solta a menina, você pode arrumar confusão com o pai e o irmão dela, deixa ela ir embora.
Edson me olha e diz: vocês estavam juntos, eu sei, e repetiu umas 3 vezes essas palavras..
Eu, não falava nada, apenas olhava em seus olhos, já cansada de tudo aquilo falei: Edson, se liga cara, não tenho nada com você e nem você comigo, toma seu rumo que eu estou tomando o meu, e com certeza não é com você, novamente tentou me beijar, virei o rosto e saí deixando os dois ali, dei um beijo na bochecha de cada um e desejei boa noite e sai, dei uns 10 passos e ele pergunta novamente: vocês estavam juntos né?!
Eu parei e olhei para trás, Francisco fazendo sinal para eu subir, voltei metade do caminho e falei: mesmo não devendo explicações a você, vou falar apenas uma vez, se você vai acreditar ou não é problema seu ok?! EU ESTAVA LÁ NO PRÉDIO DA CARLA ATÉ AGORA, se quiser vai lá perguntar, e sim, Francisco parou lá e conversou com agente por um tempo, só isso, e fui embora.
no sábado no final da tarde eu e a Kátia estávamos saindo do prédio, íamos surfar, já havia passado o portão quando ouço alguém me chamar, virei para atrás para ver quem era o Edson com mais 5 moços, eu apenas olhei para ele e fiz sinal com a cabeça, tipo o que é? E eis que para se aparecer fala: onde você pensa que vai? Eu fiz aquela de espanto e já respondi de imediato: eu vou surfar, quanto a você não me interessa, ouvimos algumas risadas dos moços, e nem olhamos para trás e fomos surfar, voltamos por volta das 20hs, fomos para o fundo do prédio onde podíamos lavar os bodyboarders, logo aparece o Edson, querendo conversar, (sou baixinha e costumo dizer que minha paciência é igual meu tamanho, então imaginem..kkk) nem dei atenção, terminei de lavar os pés e falei: você tem 5 minutos após isso ficará falando sozinho, estou sem paciência com você e etc etc (conhecem baixinha invocará e com razão na situação).
Sentamos no chão, Logo começou o xororo, dizia que gostava de mim, pedia uma nova chance, que seria diferente dessa vez, e toda aquela história que já sabemos de cor e salteado, a resposta foi: Edson, não tenho muito a te dizer, e nem perder meu tempo com você, só um detalhe o Nelson te mandou lembranças, aliás graças a você ele ficou amigo do meu pai, da próxima vez contrata uma pessoa mais discreta para me seguir, ele ficou branco, não o deixei falar nada, levantei e disse: Ah, deixa lhe contar algo, volte a namorar com a Edna, tudo não passou de uma aposta, que eu "ganhei", sim, foi uma "brincadeira" horrível eu sei é sem graça nenhuma, ganhei sim, um problema, você, nesse momento ele se levantou e segurou meu braço (quase chorando) e disse: nunca sentiu nada por mim? Nunca pensou em ficarmos juntos? Me deixe estar presente em sua vida, por favor? Eu puxei meu braço e respondi : A resposta para todas as perguntas é a mesma "NÃO", como poderei confiar numa pessoa que estava combinando com a mãe, de dar um "golpe" para se dar bem? Assim que terminei de falar já fui andando, peguei minhas coisas e fui embora. Quando chego próximo do elevador Francisco aparece, discretamente me dá um selinho, encosta os lábios no meu ouvido e disse: ouvi tudo, e estou orgulhoso de você, baixinha gostosa, vamos sair hoje? Olhei, em seus olhos e percebi um brilho diferente, fiz sim com a cabeça, combinamos o horário e subi para me arrumar.
As 22:00hs , desci com um vestido acinturado azul claro e sandália de salto branco, os cabelos longos solto (pouco acima do bumbum) e pela primeira vez, me cumprimentou com um mega beijo na boca, na frente de todos que estavam lá embaixo, e me vez dar uma voltinha e elogiou o modelito - Uau baixinha, sempre te vejo de biquíni, nunca pensei em dizer isso "você é ótima até vestida de mulher", fomos até carro de mãos dadas entramos e logo saímos, e vimos que todos nos olhávamos, fomos ao Ilha Porchat Club em Santos, nos divertimos bastante de madrugada voltamos, no caminho houve uns amassos e uns beijos, e não houve nada de forçar a barra para tentar algo, nos despedimos aos beijos no corredor entre os dois prédios, assim que nos separamos, vejo Edson nos olhando pela janela da área de serviço, não dei conhecimento e subimos cada um para seu apto, entrei no apto na pontinha dos pés para não fazer barulho.
No dia seguinte, acordei mais tarde e fui para praia junto com minha antiga turma, afinal esse seria o último, pois na semana seguinte começavam as aulas, tinha de aproveitar o último dia, não me encontrei com Francisco, aliás nos desencontramos e nem me despedi. Voltamos para São Paulo as 22:00hs, eu, meu pai num carro e meu irmão com alguns amigos no dele.
Era fevereiro de 1989, teria uma semana de aula e depois viria o carnaval, ôooo semana comprida, estava com 16 anos, fui para nova escola (escola publica-período noturno), naquela época o colegial era separado, e tínhamos de trocar de escola, como sofri horrores na antiga, não queria correr o risco de passar por tudo novamente, na escola me zoavam (chamavam me de tanajura, e eu voltava para casa chorando quase todos os dias) então, preferi ir para uma escola de outro bairro onde ninguém me conhecia e próximo do trabalho.
Bom vamos lá, primeira semana de aula, tudo era estranho e diferente, me sentia receosa e no horário do intervalo só ficava num canto, olhando o movimento, aquele vai e vem de rapazes e moças, uma agitação só. Ficava ansiosa para o término da aula queria sumir dali, e o pior tinha de esperar até mais ou menos 23:00hs meu irmão, que saia da faculdade e passava enfrente a escola me pegava e íamos para casa, reparei no decorrer da semana que aquele tumulto que geralmente ficava no portão, sumia ficando apenas eu, e alguns rapazes um pouco distante, eu olhava para todos os lados, morrendo de medo, pois o lugar era mal iluminado, e nada de meu irmão chegar, o que no início era 23hs, foi aumentando para 23:10 a 23:30hs o horário dele chegar, na quarta-feira eu estava lá parada, imagino que até batendo o pé no chão rsrsrs) quando para um carro, era um dos rapazes que ficavam na esquina, abaixou o vidro e falou: Oi, meu nome é César, reparei esses dias que você fica sozinha esperando seu namorado, você quer que eu fique com você ? Parece que hoje ele não vem, já são 23:30hs eu posso te dar carona até sua casa, é perigoso você ficar aqui sozinha.
Eu rindo : Oi, nome é Mary (fictício), não se preocupe tarado está em extinção, agradeço sua preocupação, e longe vi um farol e já respondi ele está chegando, obrigada, tchau ; meu irmão (Mario) mal parou o carro e eu já estava dentro e com a porta fechada.
Mário: O que aconteceu? Quem é esse que está no carro? O que ele queria?
Eu: Respirei fundo, se você não demorasse tanto com certeza ele não tinha parado aí, e comentei que era um moço da escola que não me deixou ficar lá sozinha.
Mario: Ahã, sei, fica esperta hein?! e fomos para casa, no caminho explicou porque demorou e comentou que na sexta-feira talvez demorasse mais, acho melhor você ir para casa (de ônibus), pois meu pai já tinha ido para praia, concordei.
Quinta-feira: Tudo normal na aula, no intervalo percebi que o César e um outro moço ficavam me olhando de vez em quando, e vi que uma moça me encarava e media, fiquei na minha e não me aproximei de ninguém, não via a hora de acabar a aula, graças a Deus as horas passaram logo e já deu o horário da saída, como nos últimos dias estava lá esperando e para minha surpresa quando olho para meu lado esquerdo dou de cara com César, ele percebeu meu susto, se desculpou e disse que ficaria comigo até meu namorado chegar, só aí que eu falei que era meu irmão, e que eu não tinha namorado.
César era loiro, 1,75m, corpo normal, nem magro e nem gordo, olhos verdes, perfumado na medida certa, conversava bem, e etc tal...
Voltando, ficamos conversando e foi aí que descobrimos que morávamos perto, que morava no mesmo bairro que minhas primas, e que amigo do noivo da minha prima mais velha, e eu morava no bairro de um amigo dele, que por coincidência eu também conhecia, nisso percebo o carro do meu irmão chegando, fui me despedindo e sai correndo e já enfiava na frente do carro e falava apavorada: vamos, some daqui, meu irmão deu uma olhada para fora e viu César lá parado e falou: cara chato hein?! Já está em cima de você? Nem dei resposta a ele, só falei: caramba Alemão (apelido na época) você não vai acreditar quem ele conhece;
Mário: hã, quem?
Eu: O Ricardo, noivo da prima Ana, e pior ele conhece o Luís (filho do dono da farmácia do bairro).
Mário: riu e falou que mundo pequeno.
Logo mudamos de assunto e ele confirmou que na sexta-feira teria uma atividade na faculdade e que sairia mais tarde mesmo, e que era para eu ir direto para casa, de preferência de ônibus, eu entendi bem o recado, e confirmei.
Sexta-feira véspera de carnaval, já acordei animada e rezando para o dia passar rápido, fui para escola assisti às aulas com a cabeça na lua, por sorte não tivemos a última aula, para mim seria ótimo teria de ir embora de ônibus e foi o que fiz, chegando em casa arrumei minha mochila, fiz um lanche e fiquei esperando meu irmão, chegou um pouco mais tarde, comeu seu lanche e foi descansar um pouco, sua mochila já estava pronta em casa, então era chegar em casa, jantar, arrumar as coisas no carro e enrolar até as 01:00 da madrugada para gente pegar estrada e descer a serra.
E foi o que fizemos, meu irmão descansou um pouco e quando deu 01:00h da manhã, os amigos de meu irmão chegaram, pois eles iriam juntos (Humberto e Cleber), saímos todos animados, conversando, chegamos rapidinho no litoral e nem fomos para o apto, ficamos num barzinho que sempre íamos, bebemos um pouco e fomos para o apto, já levamos o café da manhã, eu fui tomar banho e dormir um pouco antes de ir a praia.
Acordei tarde, mesmo assim me troquei e fui para praia, minha turma (antiga) estavam todos lá, cumprimentei a todos e sentei, a conversa girava em torno de sexo, os meninos falavam sobre as conquistas e etc, as meninas falavam de transas e afins, preferi afundar o boné na cabeça, e só ouvir, pois na minha "santa ignorância" em relação ao assunto me limitava.
Lá estava eu sentada olhando para o mar, pensando longe, quando me chamaram, somente aí percebi que os garotos estavam jogando bola, e virei para onde me chamava e fui bombardeada por perguntas, nessa época eu era reservada e não gostava de falar desses assuntos íntimos, claro que estava minha cara "SOU VIRGEM", tive de aguentar gozação até o final da tarde. Saímos da praia eram quase 19::00hs, já combinamos para onde íamos, chegando no prédio dou de cara com Edson, que vem direto ao meu encontro com os braços abertos parra um abraço e sorrindo, (como se nada tivesse acontecido), disse:
Edson: Estou morrendo de saudade
Eu: aham, e já empurrando os braços dele
Edson: Podemos falar um pouco?
Eu: Fala enquanto lavo minhas coisas, estou ouvindo
Edson: Olhe para mim, me dá atenção ...
Eu: Bom se fosse tão importante assim vc desembuchava logo, mas percebo que não é e definitivamente não temos nada a falar.
Edson: Não acredito que você me esqueceu, não tem problema que você saiu com Francisco eu te perdoo.
Eu: Dei uma gargalhada, você me perdoa? Em algum momento eu te pedi perdão?
Edson: Então, eu já estou me adiantando e te perdoo.
Eu: Nem deixei ele terminar de falar, apenas falei boa noite, já deu fui empurrando e fui embora, subi para o apto.
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Segunda semana de aula, já tinha feito algumas amizades, no intervalo mesmo interagindo com algumas pessoas, no notei que canto esquerdo lá no fundo tinham dois rapazes conversando e me secavam, parecia que não tinha ninguém a nossa frente, eu abaixava o olhar ou desviava o com vergonha, como eu era nova, ficava rodeada por curiosos e suas perguntas.
Continua....