Pessoal, obrigado por vocês terem acompanhado o conto e terem comentado. Obrigado por tudo. :) <3
Espero que vocês gostem do final.
Capítulo Nove – Final
Eu tinha combinado com o Pedro que nós teríamos um encontro duplo com a Bruna e o João. O João foi mais fácil de convencer a ir mas a Bruna não queria saber que jeito nenhum de encontro.
- Amigo, eu já estou muito zangada com você porque demorou a me contar que tava pegando o boy magia que eu, por acaso, já tinha te avisado que estava doidinho por você.
- Bruna, deixa de drama vai. Eu e o Pedro começamos a namorar há pouco tempo.
- Não vou a encontro nenhum. Não sou obrigada a nada – ela falou e me deu língua.
- Não precisa ser um encontro, você só vão jantar com a gente.
- A gente vai jantar e “segurar vela” enquanto vocês se comem lá que eu sei.
Não aguentei e comecei a rir.
- Amiga, vai por favor, por mim – eu falo fazendo cara de cachorro sem dono.
- Amigo, não faz essa cara que eu esqueço que você não é hétero e te estrupo bem aqui. – ela fala isso e começa a rir.
- kkkk sua louca. Você vai né?
- Vou, seu chato, mas não espere mais que um jantar entre amigos – ela fala.
- Ok, tudo bem – eu confirmo e vou para casa com um sorriso no rosto.
O jantar foi muito bacana e a Bruna gostou muito de conhecer o João e eles estavam se dando super bem. Olhei para o Pedro e dei um sorriso pra ele. Saímos dali e fomos para um barzinho que tinha por ali por perto pra beber alguma coisa e jogar sinuca. Jogamos em duplas. Eu e o Pedro versus Bruna e João. Eu não sabia jogar quase nada ainda bem que o Pedro jogava muito bem. Mas ainda assim perdemos porque o João e a Bruna sabiam jogar enquanto na minha dupla só o Pedro sabia. Desisti de continuar jogando e nós fomos pra uma mesinha e continuamos conversando. Eu observei que o João e a Bruna estavam bebendo bastante e eu ia avisar que seria melhor que eles pegasse leve mas como tudo parecia estar sob controle não quis bancar o chato da noite. Algumas horas depois o João estava chorando com a cabeça no ombro da Bruna dizendo que tinha sido um idiota com sua ex-mulher e por isso ela o tinha largado. Bruna estava bêbada demais pra parecer se importar com isso e apenas passava a mão sobre os cabelos de João e tentava confortá-lo. Ele puxou da sua carteira uma foto de sua mulher e mostrou a Bruna falando que ele tinha sido um completo idiota. Ela tomou a foto de suas mãos e falou que ele sofreria mais se guardasse fotos dela e que seria melhor esquecê-la mas ele tentou pegar a foto novamente sem obter sucesso.
- Agora não, aproveita a noite, tenta se esquecer um pouco dessa mulher, antes de ir embora prometo que te devolvo – ela pega a foto e me dá para que eu guarde. Eu sempre tive curiosidade de saber como era a mulher de João e por isso não me controlei e fui ver a foto antes de guardar. Quando eu vi a foto parece que todo o ambiente pareceu girar e tudo parecia meio confuso mas a imagem se estendia claramente na minha frente. A mulher do João... era a mesma mulher que estava transando com o Beto. Nesse momento vários questionamento vieram a minha mente.
“Será se o Beto já tinha um caso com ela antes de ela se separar do João?”
Mesmo que não, ainda seria muita falta de consideração transar com a ex-mulher do seu amigo mesmo sabendo que ele ainda ama essa mulher. Senti a comida revirar em meu estômago.
- Amor, vamos pra casa, tô me sentindo um pouco mal – eu falo tentando disfarçar.
- O que foi, o que você está sentindo? Eu vou te levar no hospital mais próximo – Pedro fala preocupado.
- Não é preciso, acho que não é nada que uma aspirina não resolva – eu falo. Então nós nos despedimos da Bruna e do João que ainda não queriam ir então fizemos eles prometer que pegariam um táxi e eles concordaram então fomos para casa do Pedro e quando eu cheguei lá fui logo falando pro Pedro:
- Pedro, eu, na verdade não estou com dor de cabeça, me desculpe por ter estragado o final da noite – eu confesso.
- Que isso amor, a noite ainda foi perfeita porque você estava ao meu lado – ele fala e me beija mas recua e logo pergunta: - Então, por que você quis vir logo?
- Não podia mais ficar no mesmo lugar que o João. Senão não sei se ia me controlar e ia contar pra ele.
- Contar o que?
- Na confusão do hospital com o Beto, lembra que eu falei que o flagrei com uma mulher? Hoje olhei a foto da ex-mulher do João e percebi que é a mesma com a qual o Beto estava transando.
Ele olhou pra mim e fez uma expressão de surpresa.
- Tem certeza? Você olhou a foto muito rápido. Talvez tenha se confundido.
- Pedro, eu tenho certeza, aquela era a mulher do João.
- E agora? O que a gente faz? A gente vai contar pra ele né? – ele pergunta e eu penso um pouco.
- Eu acho melhor mantermos um segredo, por enquanto.
- Mas, amor, ele é nosso amigo e você sabe o quanto ele está sofrendo por essa mulher. E ele ainda chama esse cara de amigo. – ele parecia indignado com a minha decisão de manter segredo.
- Eu sei, Pedro, eu também, de início queria falar também pra ele mas pensa no que ele pode fazer com esses dois. Ele pode matar o Beto e destruir sua vida desse jeito.
Depois de muito argumentar com o Pedro ele decide seguir meu conselho e não contar ao João. No próximo dia fui para a faculdade e encontrei a Bruna.
- Bom dia, amigo – ela fala com um sorriso no rosto.
- Eita, pelo jeito alguém deu uma boa trepada ontem à noite – eu falei rindo e ela deu um soco de leve no meu ombro.
- Não, nós só ficamos conversando bastante ontem, eu gostei muito dele, ele tem uma conversa boa quando ele não está falando da ex-mulher dele mas depois que vocês saíram ele quase não citou o nome da mulher dele. E ele é muito gato. Amigo, você tem uma sorte de arranjar amigos gatos que chega a me dar inveja. Gostei mas da noite de ontem do que eu gostaria de admitir. Trocamos até contatos.
Pensei em contar o que tinha descobrido pra Bruna mas do jeito que ela era uma pessoa muito sincera então acho que ela conseguiria guardar segredo e acabaria falando pro João. Então passamos o resto do intervalo de tempo que nos restava antes de começar a aula.
Cheguei em casa e Pedro estava me esperando e já tinha feito o jantar.
- Belo, recatado e do lar – eu falo rindo.
Ele ri também e chega mais perto para me beijar. Depois disso nós nos sentamos e eu resolvo experimentar a comida que ele tinha feito. A comida estava incrivelmente ruim. Tive que me controlar pra não rir da situação afinal ele tava se esforçando e eu achava isso super fofo.
- Você tá gostando? – ele pergunta com um sorriso no rosto.
- Claro, amor, tá uma delícia – eu minto e ele começa a sorrir bastante.
- Você mente muito mal sabia? Nem eu to gostando disso aqui – ele fala rindo.
- Pedro, sinceramente, está um pouco ruim mesmo mas eu achei tão fofo o que você fez que resolvi não falar nada.
- Desculpa, queria que fosse um jantar especial – ele fala e eu falo que não tinha problema.
- Vamos terminar de comer? – eu tento desviar dessa conversa.
- Não vou deixar você comer isso. Partiu pizzaria?
- Demorou – eu falo e nos preparamos para sair.
Nós estávamos saindo de casa quando o João aparece com o cabelo bagunçado e visivelmente bêbado mas o que chamava mais atenção era que suas mãos estavam sujas de sangue.
- Vocês não vão acreditar no que eu descobri! Minha mulher tinha um caso com o Beto!Logo, o Beto que eu o considerava como um irmão. Aquela vadia estava me traindo com o cara que se dizia ser meu amigo e ele ainda teve coragem de dizer que eu não fazia o “trabalho” direito e que alguém tinha que fazer – ele ofegava pesadamente, expressando sua raiva.
- O que você fez com eles? – eu e o Beto perguntamos preocupados já que sua mão estava toda suja de sangue.
- Com ela eu não fiz nada mas enchi a cara dele de porrada. Minha vontade era de matar aquele desgraçado mas pensei melhor e não iria destruir minha vida por causa disso. Espera ai, vocês não parecem surpresos, vocês já sabiam?
- A gente tinha medo do que você ia fazer quando descobrisse e por isso não falamos nada – o Pedro falou.
- Eu não acredito nisso, por que vocês não me falaram? Deviam ficar rindo de mim por trás me chamando de corno.
- João a gente nunca faria isso, como você mesmo disse, sua vontade era de matar o Beto e a gente não podia deixar que você fizesse uma besteira – eu falo mas ele não escuta e sai correndo para o seu carro. Eu fico atordoado e pensando se o melhor não teria sido contar logo pra ele.
- Me desculpa, Pedro, eu devia ter deixado você contar pra ele – eu falo e ele me abraça.
- Dê um tempo pra ele, ele precisa ficar um pouco só – ele fala e nós saimos pra tentar esquecer dos problemas.
Algumas semanas se passaram e, felizmente, tudo voltou ao normal. O João voltou a falar e sair com a gente(a Bruna ajudou bastante) e o João começou a namorar a Bruna e eles pareciam bem felizes. Estava feliz por meus amigos. Nas férias do Pedro, eu já tinha me formado então decidimos viajar. A viagem tinha sido bem tranquila e agradável. O Pedro era tudo o que eu sempre quis. Bonito, inteligente e principalmente carinhoso. Estávamos deitado e já havíamos transando mas nós ainda não estávamos saciados. Então eu voltou a beijá-lo e ele não perde tempo e aperta minhas nádegas e começa a enfiar um dedo no meu cu que entra facilmente já que ele já tinha me penetrado e gozado deixando meu cuzinho bem lubrificado com sua porra. Gemi bastante.
- O que você quer? – ele falou com uma voz sexy ao meu ouvido.
- Quero você – eu falo gemendo.
Ele morde meus mamilos arrancando-me um suspiro profundo.
- Você já me tem. Você vai ter que ser mais específico – ele fala com um sorriso no rosto. Ele queria que eu implorasse.
- Eu quero seu pau todo dentro de mim. – eu falo e ele então me vira e começa a me penetrar enquanto morde meu pescoço. Ele demorou bastante a gozar porque já tinha gozado antes então eu aproveitei bastante e ele ainda gozou primeiro novamente inundando meu cu com sua porra novamente. Ele me vira e começa a chupar meu pau. Ele tinha melhorado bastante. Acho que já estava até melhor do que eu. Ele mamava meu pau e me punhetava até que eu não aguentei e avisei que iria gozar. Ele abocanhou de novo meu pau e chupou toda a minha porra limpando meu pau. Após fazer isso, ele pega minha face e puxa para a sua em um beijo intenso.
- Eu te amo – ele fala.
- Eu te amo muito – eu falo e ele sorri se levantando da cama.
- Fica mais um pouco na cama, tô com preguiça de me levantar – eu falo rindo.
- Eu vou só buscar uma coisa – ele pega uma coisa no guarda-roupas e percebo que é uma caixinha vermelha. Será se era o que eu estava pensando?
Ele se ajoelha e abre a caixinha exibindo um belo anel dourado. Não me contenho e meus olhos se enchem de lágrimas.
- Lucas, quando eu conheci você eu senti algo muito forte, que eu nunca tinha sentido por ninguém e achava que isso era só amizade e que eu estava confundindo as coisas. Mas eu sabia que não era isso, sabia que eu estava perdidamente apaixonado por você e não sabia o que fazer. Fui covarde em não admitir e falar meus sentimentos pra você. Mas você me deu uma chance. Uma chance de ser feliz tentando fazer você feliz. Eu te amo tanto que não imagino mais, de jeito nenhum, minha vida sem você. Você aceita se casar comigo?
Eu olho para seu rosto e as lágrimas ainda escorrem no meu rosto. Lágrimas de felicidade e emoção. Quando o amor da sua vida lhe faz uma proposta dessas só há uma resposta possível.
- FIM -
