OBS: Primieiro, obrigado pelos comentários e sugestões. Muito obrigado mesmo. Segundo, caso ultrapasse 10 comentários publico o CAPÍTULO XXIV AINDA HOJE. Agora, vamos a história.
Com a calça pelo joelho sigo a orientação do grandão.
- Assim? – Pergunto a fim de saber se estava de acordo com Mauricio.
- Sim. Perfeito!
Sentir a cabeça forçar a entrada do meu cú.
- Agüenta a pressão, macho.
- E quem disse que não vou agüentar? Quero pau neste cú moço!
- Seja feito tua vontade.
Ele começou a socar. A socar. E a intensidade foi aumentando.
Escutei ele gemer.
- Foda esse cú. Foda!
Ele socando cada vez mais forte, cada vez mais forte.
Ele tirou o pau do meu cú. E disse:
- Peça meu pau, peça!
- Eu quero teu pau. Eu quero ser fodido por esses 24 cm de rola.
- Peça mais já que quer tanto ser fodido.
- Eu quero pau! Porra!
Ele meteu na doida. O pau de Mauricio invadiu meu cu.
Gemir.
Ele fez de novo.
Ia gritando, ele colocou a mão na minha boca e abafou meu berro.
Ele falou no pé do meu ouvido.
- Enfim, tá agüentando pau.
Não parou de me foder. Entrando e saindo.
Ainda falando no meu ouvido:
- O intensivo acabou mais cedo. O Engenheiro é um prodígio.
Entrando e saindo, entrando e saindo.
- Quer dize então, que até enfim, tu vais-me foder como se deve? – Desafiei-o.
- Aqui não dá pra isso. Ainda mais quando do outro lado da porta tá cheio de gente.
Entrando e saindo.
- Humm
- Tá agüentando 24 cm moço.
Quando dei por mim, Mauricio, socava alucinado. Ele metia com fúria os 24 cm.
Saiu de dentro de mim.
- Fica de joelho moço e abra a boca que eu vou gozar.
Fiquei de joelho e com a boca aberta.
Ele gruniu. Gozou na minha boca.
- Engula tudo.
Eu engoli tudo e ainda expus a língua para ele ver que não havia estragado nada da porra.
Respiramos fundo. Recompomo-nos.
Ele ajudou com minha roupa.
- Fostes excelentes Caio.
- Obrigado pelo elogio.
- Mas, não terminamos.
- o que? - pergunto espantado com a disposição do grandão.
- Após a renovação dos votos eu vou sair à francesa. Vou te esperar lá em casa. Tu sabes onde fica não é?
- Sim.
Enfia a mão no bolso e tira uma chave.
- Essa cópia de chave lá de casa, eu mandei fazer para você.
Recebo as chaves e boto no bolso.
- Obrigado.
- Hoje eu irei-te foder até o dia clarear. Vou desforra essa semana que tu me deixaste na punheta. Ainda mais que já ta com o cú no grau. Hoje tu não me escapas.
- Não vejo à hora.
Ele me beija.
- Vai. Seja discreto.
Caminho para porta, ele me puxa para junto do seu corpo e me beija. Retribuo o beijo.
- Agora, vá mesmo.
Dou às costas para ele a fim de voltar à festa e recebo uma tapa na bunda.
- Meu safado. – Escuto essas palavras atrás de mim proferidas pela boca do meu homem.
Sou a felicidade materializada.
- Engenheiro Caio! – O presidente da Câmara de Vereadores de Mariana me chama. Ele não está sozinho, há outros com eles, que presumo que também sejam vereadores.
Sigo até ele.
- Boa noite. – Estendo a mão em cumprimento, o presidente agarra minha mão e retribuo o cumprimento, respondendo:
- Boa noite.
Ele apresenta os seus companheiros.
Diz ele:
- Esse aqui é o vereador Leandro.
Cumprimento-o formalmente. Digo:
- Muito prazer.
- Esse outro é Antonio Carlos.
E assim sou apresentado a todos os quatro de um por um. Todos são vereadores.
O Antonio pergunta:
- Tá gostando de Mariana?
Respondo entusiasmando.
- Tô encantado pelo povo. – Leia-se povo, Mauricio Alencar.
- Fico feliz. – O vereador Carlos expressa sua alegria em saber que eu estava gostando de seu povo.
O presidente da Câmara, Enoks dos Santos, toma a palavra:
- E a construção da Estrada Engenheiro?
- Estamos trabalhando e certamente no prazo a entregaremos. – Sou curto na minha resposta, uma vez que não condizia o momento para aprofundarmos o tema. Não achei adequado.
Ele compreendeu minha atitude.
- Pedir para o meu assessor redigir um ofício para o Engenheiro cuja finalidade que o senhor a cerca da construção da estrada nos ofereça informações frescas, nos atualize. Nós vereadores queremos tá a pá de todos os detalhes. Espero que aceite, porque é a pessoa indicada para nos fornecer esses dados.
- Sem dúvidas. Irei com prazer.
Mauricio aparece bem educado. Cumprimenta os vereadores, agradece pela presença; por fim oferece sua opinião.
Começa Mauricio:
- Não pude deixar de ouvir as palavras do vereador Enoks. Posso dizer o que penso vereador? – Mauricio se dirige ao presidente da Câmara.
- Deve.
- Obrigado. – Mauricio formalmente o agradece para depois continuar. - O Engenheiro, Caio Durans, tem feito um grande serviço, um grande serviço. Sou testemunha, pois enquanto secretario de obras e urbanismo tem fiscalizado o serviço dele, e posso garantir, Caio é um grande profissional.
Por isso, considero a ideia de levá-lo a Câmara para prestar informações, sanar eventuais dúvidas, ser sim uma boa ideia, melhor, é uma excelente ideia. – Uma moça surge com champanhe e Mauricio pega uma taça e toma um gole. – Com essa ação deixá-la esse projeto mais transparente, desarmará possíveis questionamentos da oposição. Enfim, é excelente.
- Por isso, na qualidade de chefe do Legislativo estou convidando o Engenheiro.
- E eu tô aceitando o convite vereador. Não aprofundo assunto, porque as circunstâncias não convém, não acham?
- Sim. – Concorda o presidente do Legislativo de Mariana.
- Também penso igual Caio. – manifesta apoio Mauricio. – Estamos na festa de comemoração de casamento dos meus pais. Certamente seria inadequado. Além de um excelente profissional você também é sensato.
- Quantos anos mesmo de casamento? – Indaga o vereador Leandro.
- 35 anos. – Informa Mauricio.
- 35 anos? – Fica admirado Leandro.
- Suportaria Leandro ficar 35 anos com a mesma mulher? – Questiona o vereador Antonio.
- Não. Exceto que de vez enquanto eu pulasse a seca, porque com todo respeito aos casados presentes, mas comer feijão todo dia aborrece o estomago.
Os demais sorriram.
- E você Mauricio daria conta? – Lanço a pergunta para Mauricio de propósito e ele na mesma hora percebe minha jogada.
- Havendo amor tempo não é problema, está longe sim.
De imediato constatei que ele se referia ao fato de ter passado uma semana longe dele. Esperto o grandão.
- Então o filho do prefeito é um homem romântico? – Perguntou-lhe ressabiado Antônio. E continuou. – Porque não é o que o povo comenta.
- E o que o povo comenta? – Questionou o vereador Antonio.
Sinto que o rumo da conversa não agradou Mauricio.
- O povo comenta que o filho do prefeito não pode ver um rabo de saia. E que todo dia troca de mulher. Troca como trocasse uma calça. O que constato, caso seja verdade, o que o povo diz, então não condiz com esse homem romântico que acabaste de pintar, logo não aguentaria 35 anos comendo a mesma mulher.
- O povo fala muito nobre vereador.
Ele termina a champanhe.
Um rapaz aparece, cochicha algo no seu ouvido e sai.
Ele volta a nós e diz:
- Peço licença, tá na hora da cerimônia. Sou eu que vou entregar minha mãe pro meu pai a fim deles renovem seus votos.
Todos assentem. Ele nos deixa, mas antes me fuzila com os olhos; deixando bem claro que não gostou de instigá-los a fim de desembocasse a conversa no rumo que tomou.
Minutos depois acordes de piano preencheu a capela improvisada anunciando através de marcha nupcial que Dona Helena Alencar, mãe de Mauricio estava entrando. O silencio reinou, os convidados se acomodaram, e fixaram atenção na cerimônia; nada mais natural. Transcorreu-se em detalhes o mesmo ritual de um casamento.
Às 22h45minh após cumprimentar o prefeito e sua esposa, Dona Helena Alencar, resolvi deixar o ambiente, até porque não vi mais no local Mauricio. Era à hora certa de ir embora.
No estacionamento no exato momento que abri a porta do carro para entrar, o homem do prefeito de aparência envelhecida me abordou com a seguinte declaração:
- 25 minutos e 45 segundos foi o tempo exato que tu e Mauricio passastes trancado no escritório do prefeito.
Meu sangue fugiu. Fiquei frio. Porém, não lhe disse nada. Entrei no carro.
Ele veio até a porta e falou a mesma coisa:
- 25 minutos e 45 segundos foi o tempo exato.
Liguei o carro e dei a partida.
No caminho considerei a possibilidade de contar para Mauricio, mas próximo a casa dele reconsiderei. Contar apenas estragaria à noite, talvez, por algo sem significado, porque ele não sabia, não tinha como saber o que praticamos no escritório. Impossível ele saber; além do que não teria coragem de enfrentar o grandão, ora o grandão era filho do prefeito.
Repetir de novo para me mesmo: o cara não viu nada, não sabia de nada. Aquilo era implicância, desde quando ele colocou os olhos em mim é que vem implicando dizendo que me conhece de tempos idos.
Não, eu não iria preocupar o grandão à toa. Definitivamente não vou contar, vou curtir à noite. A noite é minha e do grandão e não vou permitir que nada estrague.
Nada!