Era Só Uma Noite. #3

Um conto erótico de Caio Alvarez
Categoria: Homossexual
Contém 888 palavras
Data: 26/09/2016 00:05:16
Assuntos: Gay, Homossexual

Um fio de luz atravessava as janelas, cortava o quarto em diagonal e pousava sobre minhas coxas nuas. Eu as sentia esquentar e em partes era bom ser acordado de forma tão natural. O celular vibrou e logo em seguida seu toque insuportável inundou o quarto. Eu queria destruí-lo. Arrastei minhas mãos pela cama bagunçada na tentativa de pescar o aparelho de onde quer que estivesse. Maldito!

“Alexandre”, murmurei sem paciência ao ver o nome no visor.

- Seja breve!

- Já acorda mal humorado, seu canalha? – ainda me repreendendo, Alexandre era um poço de simpatia.

Era uma manhã de domingo, caramba!

- Vai, desembucha. Você gostou sim ou com certeza? – a curiosidade gritava do outro lado da ligação. É claro que ele falava da noite passada.

- Você não vai acreditar... – minha voz mais parecia um sussurro rouco.

- Não... Não... Você deu para trás? Espera... quão sugestivo foi isso? – ele estava em risadas e eu não consegui segurar as minhas. Cretino!

- Eu fui. É claro que eu fui.

- E aí? Eu quero detalhes! – pela entonação eu o imaginava dando pulinhos.

- Não aconteceu nada... digo – eu pausei para um suspiro forte e inquieto – aconteceu, mas não como eu imaginava.

- Espera, aconteceu ou não aconteceu?

- Você acredita que ele só quis uma chupada e gozar em mim como se eu fosse um objeto qualquer? – minha voz era quase irônica.

- Deixe-me dizer algo: você era um objeto. – Alexandre era ainda mais irônico.

Eu troquei o celular de orelha, ainda mais inquieto.

- Filho da puta! Primeiro ele nem olhou pra mim...

- Típico! – Alexandre me interrompeu.

- Depois mandou eu fechar os olhos e pareceu me analisar enquanto eu sentia o volume gigante dele no meu rosto. E que volume...

Enquanto eu falava claramente meu corpo manifestava a excitação da noite anterior. Escondido embaixo da minha cueca branca, meu pau acordava tão naturalmente como aquela luz que atravessa o quarto. Crescia vagarosamente mas ainda assim marcava presença sob o tecido já esticado. Desavergonhado enfiei minha mão dentro da cueca e agarrei meu membro com força e precisão. O segurei pela base, começando uma massagem ainda leve.

- E quando eu baixei a cueca, nossa... – Alexandre ouvia atento – aquele pau praticamente voou em meu rosto. Eu não tive vergonha: agarrei e chupei com gosto. – Eu aumentava a velocidade da massagem a medida que falava. - Ele só conseguia gemer e enfiar a mão gigante dele no meu cabelo.

- Nossa! E aí?

- E aí que ele não sossegou enquanto não enfiasse o pau inteiro na minha garganta.

- Garganta profunda! – Alexandre quase gritava de excitação.

- E como ele era gostoso. O cheiro dele era forte, mas bom. E o pau dele era quase doce. Se pudesse, estava sugando aquilo tudo até agora.

Eu tinha que me esforçar para continuar falando sem que um ou outro suspiro implorasse pra sair do meu corpo. Meu pau já estava completamente ereto. A cueca já estava presa na altura das coxas e meu membro avermelhado apontava para o alto completamente livre. Com a mão eu explorava meu próprio corpo como quem explora um terreno estranho. Arrastava meus dedos por minha virilha quente e descia o que podia até chegar na abertura de minhas nádegas. Eu estava queimando. Subia sentindo minha pele completamente arrepiada e agarrava meu saco, apertando-o com força.

- Ele gozou na sua boca? – a voz de Alexandre parecia pausada demais para a excitação de minutos atrás.

Se ele também estava se masturbando, eu lhe daria motivos para se aliviar ali mesmo, do outro lado da ligação.

- Gozou e foi direto na minha garganta. – Uma pausa, uma respiração mais funda – Eu quase engasguei, mas a porra dele era tão gostosa que eu continuei chupando o que pude. Ele estava com o pau dele inteiro dentro da minha boca e gemia... – outra pausa, outro suspiro – gemia tanto que eu poderia jurar que ele iria gozar várias vezes seguidas. Se ele queria se aliviar, eu dei essa oportunidade a ele.

Alexandre soltou um quase gemido. Ele estava gozando. É claro que estava. Praticamente ao mesmo tempo eu soltei todo o ar que prendia dentro de mim. Em silêncio senti meu líquido quente escorrer pelos meus dedos e brilhar em toda a extensão do meu membro vermelho demais.

- Alexandre? – minha voz ainda era rouca e falhada depois de uma nítida pausa.

- Que... delícia! – a voz dele falhava tanto quanto a minha. Era notável.

Num segundo caímos em gargalhada. Ele onde quer que estivesse, eu melado em minha cama bagunçada.

- Você gozou às minhas custas, seu cretino!

- Era mais forte que eu, oras. E você também gozou, nem vem encher meu saco – a resposta dele parecia a defesa de uma criança flagrada beliscando o doce fora de hora.

- É. Admito: nada se compara a uma gozada matinal. – eu estava realmente aliviado.

- Próxima vez terá ‘mão amiga’? – a voz de Alexandre era brincalhona. Eu estava gostando.

- Deixe de ser aproveitador.

- Vamos, me diga... – Alexandre me deu uma pausa dramática desnecessária – se ele ligar, você vai?

“Você vai?”

“Você vai?”

O final da pergunta ecoou em minha cabeça. Cada eco vinha junto de uma pontada que não doía apenas na cabeça, mas fazia o corpo inteiro sentir. Me revirei na cama, sujei meu lençol com minha porra já fria e ainda mais grossa, enfiei meu rosto no travesseiro quente e falei precisamente, com pressa e tesão:

- É claro que eu vou!

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Comentários

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É claro que você vai!! E vai contar pra gente. E logo! . Ótimo!

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