O aniversário é dela, mas o presente é meu III

Um conto erótico de CanalhaNoturna
Categoria: Homossexual
Contém 426 palavras
Data: 29/10/2016 20:08:19

Então decidi leva-la ao meu apartamento, que não ficava muito longe, e era um ótimo local pra se continuar nossa brincadeirinha, chegamos a minha vila de apartamentos, e solicitei que a guarita liberasse passagem. Ela se pôs a observar cada detalhe do local, desde as palmeiras até as largas ruas que davam acesso a varias casas. Ao chegar em frente a minha casa, apontei o dedo e disse ‘’pois bem, aqui estamos’’, ela olhou a enorme casa localizada no final da rua, abriu a porta do carro e desceu. Logo ao adentrarmos pela varanda, meu cachorro Zeus veio nos receber, deu um pulo enorme em cima de mim, e depois foi reconhecer a visita com seu enorme focinho. Helena parecia confortável e por estranho que pareça, eu também. Lembrei que ela teria sido a primeira mulher que eu levei pra casa. Todas as outras não chegavam nem na cancela da vila, os encontros eram sempre em seus apartamentos ou em algum motel pelo caminho. Senti um aperto no peito, e um tremendo medo de estar dando muita confiança a uma completa desconhecida. Deixei todos os pensamentos de lado e convidei Helena pra entrar, ofereci um sanduíche e um copo de achocolatado quentinho, enquanto fui até a cozinha, ela se sentava no sofá de pernas cruzadas tentando alcançar o controle da tevê. Tentei fazer o melhor possível, cozinha não era o meu forte, e eu sabia disso. Mas, acho que demorei mais que o esperado pra um sanduíche e um copo de leite com achocolatado. Fiquei entretida e mal percebi quando Helena me abraçou por trás e disse ‘’isso está com uma cara horrível’’, não pude conter a risada, ainda mais por saber que ela tinha razão, então respondi ironicamente ‘’você ainda não viu o gosto’’.Helena deu uma risada da minha petulância, e me virou de frente pra ela. Mais uma vez eu estava cercada por aquele olhar de menina malvada, que sabia muito bem onde queria chegar. Fiquei a encarando durante um tempo, seus olhos eram cor de mel, minha cor preferida. E davam ao restante do seu rosto uma suavidade tremenda, contrastando com o avermelhado dos cabelos. Helena revidou o olhar, o sustentando com toda a sua graça, e ia lentamente encostando sua boca na minha. Uma espécie de provocação. Quando finalmente encostou, ela entreabriu os lábios pra um beijo, mas como resposta a sua investida, não me movi, deixando a entender que o truque não tinha funcionado. Helena fechou a cara, me encarou com a fúria de quem não ia deixar barato... continua

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Comentários

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Hahahahahaha... Perigoso isso hahaha...

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Obrigada flor, vou me atentar mais aos detalhes... estou escrevendo em doses homeopáticas pra você viciar

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Isso tudo é ansiedade? Estão faltando palavras, vamos parar de economia, está muito curtinho! Rsrsrs Mas bem escrito como sempre!

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