Gelo no Coração ou Coração de Gelo? cap 12

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 3160 palavras
Data: 29/10/2016 21:45:16
Última revisão: 12/12/2016 01:52:30

Então "A Leitora", coincidência, voltei kkkkkk, beijos pra Lariflor, S.veneno, Jasmin, e A Leitora, eu iria postar ontem, mas cheguei cansada de viagem, enfim. Meninas desculpem a demora, disse que não ia tentar sumir tanto, sobre o Skype, farei outra conta em breve pra quem quiser falar algo sobre o conto ou não. Bora pro conto?

Continuando...

Até o dia amanheceu lindo, mesmo com aquele cansaço eu fiquei olhando pra ela dormindo, parecia até um conto e ela era minha princesa “não acredito que estou pensando assim”. Realmente, algo havia mudado dentro de mim e essa garota era a resposta. Logo após ficar admirando um pouco, cai de sono, junto a ela que estava abraçadinha a mim, as horas passaram e eu nem percebi, acordei por volta das 13:00pm, ela não estava mais na cama “onde essa maluca foi?”. Decidi tomar banho pra tirar o cansaço, que noite tinha sido essa.

- Priscila vai demorar nesse banho é? – Cristina grita do quarto.

- A água está maravilhosa, tô pensando até em arranjar uma sereia pra ficar no banho comigo.

- E é? Qual a preferência de sereia, ruiva, loira, morena? – Responde ela entrando no box sem roupa.

- Eu gosto de ruivas, são bem sexys.

- Então pode arranjar a sua em outro lugar. – Aquele ciuminho besta.

- Volta aqui – Falei puxando ela até ficar colada em minha frente – Eu acho sexy ruivas, porém gosto de uma loira que parece até uma boneca de porcelana.

- Gosta mesmo?

- Com certeza, agora vem cá e me beija.

Que beijo, embaixo do chuveiro, mas não parou só nisso, muito amasso e partindo pro segundo round de The Ultimate Fighter Brasil, brincadeira kkkkkk. Ela me encosta na parede de um jeito, que nem sabia que ela tinha essa força, quando entendo o que ela realmente quer fazer comigo, rapidamente inverto as posições “não sei se falei, mas não curto que me toquem”.

- Você até que é fortinha, mas eu sou rápida – Respondo eu encostando ela na parede e encarando.

- Não viu nada, mas tudo tem uma hora, então você não me escapa.

- Que tal ficar calada? Melhor, eu calo você.

Começamos a nos beijar mais intenso e começo a penetra-la devagar, até que a velocidade aumenta, foram muitos chupões em seus seios, pescoço, do jeito que era branquinha ia ficar marcada. Prendo ela na minha cintura e começo a penetrar por baixo enquanto a tinha encostada na parede, ela começa a chupar meu pescoço e a arranhar minhas costas com suas unhas médias, obvio que marcou e sangrou e mesmo com aquela sensação de ardor com água batendo nas costas eu não ia parar. Fiquei socando seu sexo e dizendo muitas safadezas no seu ouvido.

- Quero ouvir mais seu gemido.

- Ohhhh Pri, por favor, estou quase gozando, não para.

- Quero que gema mais.

- Não para, não para...

- Palavras mágicas agora.

- Me come logo porra!

Confesso que aquela reação me deixou surpresa mas e dai?

- Como queira Cris, agora goza pra mim.

Que orgasmo maravilhoso, aquela excitação me fez ter um bem rápido, eu já estava cansada da noite anterior, agora tô acabada. Ficamos nos olhando um pouco e saímos do banheiro, chegamos no quarto, trocamos de roupa até que ela me pergunta algo.

- Pri? Tá com fome?

- Claro que estou Cris, estou exausta e faminta.

- A gente mal saiu desse “banho” e você já está pensando nisso.

- Ô cabecinha, deixa de ser tarada, estou falando de comida, no sentido alimento, carne, arroz, feijão, legumes, tô falando disso.

- Ah sim kkkkk – Ficou vermelhinha.

- Que bonitinho, parece até um tomate hahahaha.

- Idiota – falou me dando um tapinha no ombro – Vem vamos.

- Espera.

- Que foi?

- Vem cá. – Chamei ela pra ficar olhando o espelho do guarda-roupa dela comigo.

- O que tem o espelho?

- Está vendo os nossos reflexos? – Abracei ela por trás

- Sim, um tomate envergonhado e uma mulher de preto, mas tem o que?

- Haha, besta.

- Ainda não entendi por que estamos nos olhando.

- Guarde esse momento na sua cabeça, no futuro eu conto, mas até lá guarde essa imagem.

- Não entendi essa sua metáfora, mas de um uma coisa eu sei, te amo Pri.

Apenas beijei, acho que já perceberam, que eu até agora só falei um “eu te amo”, é meio complicado pra mim ainda falar essas coisas, mas eu gosto muito dela. Quando chegamos à mesa, só tinha nós duas, a família tinha saído e estávamos só.

- Amor? – Cris me chama.

- Oi Cris.

- Affs que frio.

- Oiiii bebê dramático – Falei sendo sarcástica e mexendo na sua bochecha.

- Para.

- Paro não, agora me diz o que era.

- Vamos fazer alguma coisa também? Sair, ir ao cinema ou a praia?

- A essa hora só o cinema mesmo, mas depois eu te deixo aqui e vou pra casa.

- Affs por que?

- Bebê amanhã é segunda, eu trabalho lembra?

- Pelo menos dorme aqui.

- Eu tenho casa querida, preciso cuidar dela também.

- Vem morar aqui.

- Que desespero é esse? Haha.

- Chata.

- Mimada – Falei roubando um beijo.

- Isso não vale.

- Minha cara, no amor e na guerra vale tudo, agora termina que vamos ao shopping.

Fomos conversando o caminho todo, quando chegamos pegamos a sessão das 15:30pm, quando acabou ficamos passeando pelo lugar de mãozinhas dadas, até ela dizer que estava com fome.

- Priii?

- Oi linda.

- Estou com fome.

- Para de graça haha, vou dar um beijinho e passa.

- É sério, me leva pra lanchar. – Ela respondeu em tom sério.

- Não acredito nisso Cris, a gente almoçou aquela hora, durante o filme você comeu um cheddar duplo, um balde de pipoca e tomou dois copos de milk shake, para de graça.

- Será que vou ter que gritar pra todos ouvirem, estou com fome – Ela fica parecendo aquelas crianças quando sentem cheiro de doce.

- Pra onde vai toda essa comida? A barriga não é, por que você é magra de ruim.

- Me leva logo.

- Mimada.

- Chata.

Sério, onde cabe tanta comida naquela criatura? Nunca vi isso.

- Pri, vai comer o que?

- Uma Pepsi pra mim já está ótimo.

- Se você diz.

Ficamos conversando, até dar umas 20:00pm quando digo que precisamos ir, durante o caminho ela foi apoiada no meu ombro cochilando, quando chegamos e eu chamei ela pra sair, quem disse que ela levantou? Ficou fazendo dengo.

- Cris chegamos, acorda.

- Amor me leva pra dentro, tô com sono.

- Isso eu percebi, só não sei se estou com força pra te levantar, depois de tudo aquilo que comeu.

- Para de ser chata e me leva.

Fazer o que, tive que levar ela, quando adentramos, os pais dela na sala conversando com Pâmela e duas amigas dela do fórum. Acho que a cena de carregar a mimadinha no colo gerou um susto.

- O que houve com a Cristina? – Pergunta Raul assustado.

- Minha filha você tá bem? – Pergunta Marta tocando na cabeça dela enquanto ainda estava no meu colo.

- Tô bem mãe, só estou com sono e preguiça de ir pro quarto...

- Ai sobrou pra mim ter que carregar. – Falei eu rindo

- Tá abusando demais da sua namorada, filha. – Diz Marta.

- Ai ai, esses jovens – Fala Raul rindo. Vão namorar vão.

- Já fizemos isso o dia todo, mas preciso ir. – Respondi eu.

- Pai, essa chata não quer ficar aqui essa noite.

- Minha filha ela trabalha lembra?

- Sim, mas ela podia dormir aqui e depois ir trabalhar.

- Ai ai Cristina, apesar dela já ser da família e sempre bem vinda aqui, ela tem casa. – Fala Marta pra filha.

- Pede pra ela vir morar aqui então.

- Ihhh como é mimadinha haha, quer demais já – Falei eu rindo e ainda segurando aquela criatura no colo, acho que sou o Hulk mesmo kkkkkkk. – Olá boa noite a todas, ainda nem cumprimentei.

- Olá, boa noite. – Respondem as amigas de Pâmela.

- Já está assim Priscila? Cuidado com a doidinha. – Diz Pâmela com o seu jeito de sempre.

- Humm... Haha, vamos logo antes que você desperte de vez e eu não consiga ir pra casa.

- Meu amor é tão chata.

- É do ofício.

Deixei ela na cama de pijama logo e me despedi com um selinho, apesar daquele drama todo pra ficar, eu não podia, tinha trabalho no outro dia, ao sair, me despedi de todos e cheguei em casa, como era bom aquele silêncio um pouco. Depois de arrumar a papelada pro outro dia, tomei um banho e dormi. Seguindo a velha rotina, chego ao consultório. Mais um dia de trabalho, o bom é o cafezinho da Dona Maria, alegra a manhã, o Digo ainda não havia chego, decidi então começar a atender logo, pra adiantar mais. Horas e horas passaram, atendi crianças, adultos, idosos, quando meu expediente acaba, recebo uma mensagem da Cris.

“Vamos nos ver hoje? ”

“Pode ser”

“Que horas”?

“Umas 19:00”

“Vai dormir aqui hoje”

“Não”

“Affs, por que? ”

“Eu tenho minha casa, antes que prolongue o assunto, tô no trânsito, passo as 19:00”

“Chata”

“Mimada”

Até em mensagem aquela criatura era chata haha, mas eu amava, fazer o que? Fui em casa, tomei banho, me arrumei, coloquei uma roupa básica mesmo, calça jeans, camisa branca e minha jaqueta, soltei os cabelos pra combinar mais e fui busca-la, chegando lá aquela recepção de menina fresca haha.

- Amoooorrrr – Cris me dá um beijo.

- Oi fresca – retribuo o beijo.

- Nossa que recepção – carinha de emburrada.

- Oi princesa, quer que eu venha montada no cavalo branco também? – aquele dengo sarcástico.

- Isso seria coisa de príncipe não? Ou vou vai mudar radicalmente e adotar o estilo tomboy? Kkkkk

- Depende, se minha princesa quiser, sou capaz até de platinar o cabelo.

- Não não, prefiro você nesse estilo de Xena, a princesa guerreira, é mais excitante.

- Sabia que ela era bissexual?

- Mentira mô, jure.

- Sério bebê, ela já deu uns amassos na Gabriela, se não me engano elas ficaram juntas no último episódio.

- Tô pasma com isso ainda, como eu nunca soube disso? E eu já assisti algumas vezes, amava aquele gritinho.

- Ficava ocupando vendo Barbie vida de Sereia, deu nisso. Mas eu também não sabia não, na Tv aberta não exibia os momentos românticos delas, mas graças à internet, pude ver a história toda.

- Como você é chata viu, o que tem demais ver a Barbie?

- Nada, mas a pessoa ter 19 anos e ainda ter uma boneca gigante daquelas no quarto fica estranho.

- Pois bem, quando morarmos juntas, vou levar uma coleção, ainda levo seu amiguinho Bob.

- Deixa de armada, apesar de ser um labrador, parece ser parente do Marley, ele levou minha sandália, encontrei ela enterrada no quintal da sua casa e... Morar juntas?

- QUE FOI? QUER MORAR NÃO?

- Você tá sendo mais rápida que a internet do Japão, qual a parte do VAMOS COM CALMA, que você não entendeu?

- Da última vez que você pediu calma, encontrei a vadia da sua ex saindo do seu quarto.

- Primeiro, não tínhamos nada sério naquela época, segundo, eu quero morar sim, mas como eu disse, calma, eu tô me organizando mais na vida, tô pensando em fazer mais uma especialização em Londres ai sim, podemos pensar até na música do Luan Santana “eu, você, dois filhos e o Bob”.

- Humm... – ficou fazendo biquinho.

- É sério que vai ficar com essa cara?

- Só tenho essa.

- Certo então, tchau, vou pra casa dormir.

Ela nada não falou nada e eu também, por mais que ame ela, não vou dar o braço a torcer, fui pra casa e pronto. Ficamos a semana toda sem nos falar, quando ela resolve me mandar uma mensagem na sexta eu nem visualizo pra não ter que responder. Ainda bem que minha semana de trabalho tinha sido normal, mas naquele dia, um paciente me surpreendeu.

- Bom dia senhor Miguel, sua família me disse que você precisava conversar pra diminuir uma raiva incontrolável que sente, pode me detalhar mais?

- Bom dia doutora Priscila, sinceramente não achava necessário vir, mas já que estou aqui...

- Podemos chegar a um consenso então, vai me falando o que achar melhor.

- Ok então, por onde quer que eu comece?

- Acho que do principal fator pra tê-lo trazido aqui.

- Pressão familiar.

- Por que essa pressão?

- Meus irmãos acham que minha raiva chega a ser muito agressiva as vezes.

- Mas e você como define ela.

- Não digo que seja raiva, mas gosto de ver a dor.

- Praticante de alguma parafília como o sadismo?

- Vai além disso.

- Prossiga.

- Desde pequeno comecei a ver coisas estranhas que me despertaram interesse, gosto de ver dor, de provocar, dá uma sensação de ser o único no mundo.

- Então se não é apenas em um ato sexual, o que seriam as coisas estranhas?

- Quando eu era garoto, eu assisti um filme chamado Laranja Mecânica, aquelas cenas me despertaram interesses, comecei a me perguntar se era divertido causar dor nos outros. Até que um dia vi dois rapazes espancarem um menino e quando eles perceberam que eu estava vendo, apanhei também, cheguei todo roxo, com algumas costelas quebradas, apesar de atingir a maioridade anos depois, aquela sensação não saia de mim, principalmente as risadas, me perguntava se era realmente divertido machucar alguém.

- Então essa raiva toda, é causada por lembranças?

- Não, vou terminar. Um dia eu reencontrei esses dois rapazes e tive a chance de me vingar e ao mesmo tempo entender. Eu os segui até um beco, eles já estavam bêbados, tinham acabado de sair de um barzinho, eu os encontrei e comecei a dar muitas pauladas neles, até quebrar cada costela de ambos e fazê-los sentir a dor do mesmo jeito que senti. Quando acabei, tive a sensação de poder, que realmente era divertido, ninguém mais poderia mexer comigo com essa minha nova personalidade.

- Quanto aos seus ataques de stress? – analisava bem devagar esse paciente, nunca trabalhei com um caso desses, mas sabia o que era.

- Isso só acontece mais quando alguém se intromete muito na minha vida, como meus irmãos que acham que estou estressado, quando na verdade não estou.

- Aparentemente o senhor parece estar bem com isso, não levanta suspeitas, mantém a calma. Mas existe algo que também não entendi, se não gosta que se intrometam em sua vida, por que contou tudo a mim?

- Esse é seu trabalho, tem que me ouvir, pelo menos aqui o sigilo permanece.

- É verdade, seria antiético espalhar o seu caso. Última pergunta antes de chegar ao laudo.

- Sinta-se à vontade.

- Já espancou outras pessoas? Se tiver feito por que?

- Já sim, várias, acho que umas 20 ao longo dos anos, não digo um por que certo, mas é prazeroso, sentir o sangue alheio, saber que ninguém pode com você.

- Olha seu Miguel, já tenho seu lado, acho que até o senhor sabe do que estou falando.

- Vai dizer que tenho problemas mentais e preciso me internar?

- Quase isso. O senhor sofre de um índice altíssimo de psicopatia, não aparenta fisicamente a maioria das vezes, devido ao seu controle de humor, mais um motivo. Eu recomendo urgente, um psiquiatra para o seu caso.

- Você realmente não sabe o que é sentir isso.

- Nem pretendo, mas imaginei o suficiente pra não querer.

- Tudo bem, eu aceito fazer a consulta e me tratar, mas digo o seguinte, um dia você vai sentir uma dor forte e dela vai te fazer mudar, agora resta saber se pra pior ou melhor.

- Humm... Tchau seu Miguel, bom tratamento.

Sinceramente passei o dia lembrando daquela conversa, me deu medo, como alguém acha prazeroso isso, precisava tirar isso da mente. Voltei pra casa no fim do expediente, ainda bem que era sexta, como não estava com vontade de sair, ficaria por ali mesmo, assistir algum filminho, optei por Homem Aranha 2, aquele que ele perde os poderes, mas depois recupera. Estou na minha assistindo, quando tocam a campainha, quem poderia ser?

- Oi Pri – era a Cris.

- Oi Cristina – respondi em um tom sério.

- Podemos conversar?

- Entra

- Desculpa Pri, eu não devia ter falado daquele jeito com você ou ter sido precipitada – ela me abraça, mas eu me afasto.

- Cristina, sabe que eu gosto muito de você, não teria pedido em namoro se não quisesse algo sério. Mas, quando as coisas vão se alinhando com o tempo é melhor. Cara, aquilo nem foi ciúmes, apenas um charminho, precisava envolver minha ex? Há tempos não a vejo.

- Olha eu sei que foi muito errado da minha parte, não devia ter feito aquilo, me perdoa por favor – ela falava como se fosse chorar.

- Cris, não chora, eu já tinha te perdoado, apenas fiquei chateada – abraço ela dando conforto.

- Prometo ser a melhor namorada do mundo agora.

- Não precisa prometer nada, eu já gosto de você do jeito que é, perfeita, porém mimada, mas ainda gosto.

- Como eu te amo chata.

- Eu sei.

- Convencida.

- Vem cá e me dá um beijo mimadinha.

Ela passou a noite lá em casa, ficamos assistindo o resto do filme, naquele momento romântico, entre beijinhos e cafunés, quando fomos dormir, não transamos, nem toda reconciliação precisa disso, muitas vezes a sensação de estar e passar segurança praquela pessoa que amamos “sei que amo, mas tenho ainda medo de admitir”. Quando amanheceu eu fui preparar um café da manhã daqueles, a questão era, será que tinha o suficiente, já que aquele ser humaninho comia demais. Infelizmente ela me surpreende na cozinha e estraga a surpresa:

- Bom dia mô, tá esperando alguém?

- Ai que susto Cris, não to esperando não.

- Pra que tanta coisa então?

- É por que eu tenho uma namorada com apetite impressionante.

- Que isso mô não exagera.

- Quer que eu diga o que você comeu naquele dia no shopping?

- Melhor não kkkkk. Mas pelo cheiro parece estar tudo ótimo, além de médica é uma chef.

- Nem tanto, mas dá pro gasto – Dei um selinho nela.

Aquele café foi prazeroso, com direito a aviãozinho, rosto melado, tudo indo bem, até que rapidamente penso na conversa daquele paciente com psicopatia, fiquei imaginando cada palavra com um certo medo. Como alguém é capaz daquilo? Até que sou interrompida nos meus pensamentos:

- PRISCILAAAAA.

- Oi, desculpa, falou o que?

- Estava pensando no que, há um tempo que te chamo.

- Pensando numa conversa de ontem com um paciente.

- O que houve? Foi sério?

- Mais do que imagina, horroroso de se ouvir, mas como é meu trabalho não posso demonstrar reação.

- E era o que?

- Sigilo de trabalho minha linda.

- Affs, mas somos um casal – fez biquinho.

- Eu sei bebê, mas é meu papel – dei um selinho, até que alguém toca a campainha.

“Atendi a porta e recebo um convite para um evento de gala, o mais estranho não foi isso, era saber que um dos associados era a boate da Flávia, temo de que ela apronte algo, sei exatamente que ela nunca fora o tipo de se deixar vencer, o mais estranho era que o evento seria do SBPRJ (Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro), melhor ficar atenta”

CONTINUAAAAA...

Pra não dá tempo de sentir saudades postei um bem maior kkkkkk. Beijo a todas que estão lendo e gostando, afinal uma escritora não existe sem seu público, de que adianta escrever e ninguém for ler? Obrigada, até breve com outras emoções.

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Comentários

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Acho que ela gosta quando pergunto por onde anda rsrsrs brincadeira Stardust, mas volta logo o capítulo foi ótimo porém estamos com saudades e curiosas. Aguardando sua volta e vai com calma nos estudos sei como é difícil e necessário mas tudo demais é problema, boa sorte e que tudo corra bem. Beijos

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Boa sorte na sua prova..... E se enganou se o capitulo maior ia diminuir a ansiedade rsrsrs so aumentou..... *.*

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Novinha em, mas perfeito como sempre...Boa prova do Enem pra você!

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Próximo conto eu posto o novo Skype, 😘😘✌

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Eu poderia postar mais, o que chamo de Parte 1, já está pronto, muitas coisas por vir nessa história. A Leitora, pelo que disse eu estou deduzindo que tem menos de 25 anos, acertei? 😂😂😂, obrigada pelo carinho também😘😘

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Jardim de infância Jasmim? 😂😂😂😂. Mas obrigada, espero me sair bem 😘😘😘

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Stardust obrigada pelo carinho, sei muito bem que esse processo pelo qual você esta passando é bem complicado espero que tudo corra bem e que tenha tranquilidade para passar por cada etapa sem muitas preocupações. Adorei o capítulo, como sempre bem escrito e com momentos certos. Parabéns por sua criatividade e inteligência, agora é esperar pelo próximo pra saber o que irá acontecer. E sim que coincidência rsrsrs beijos e até o próxima.

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😲😲 Para tudo! 17 anos é quase jardim de infância hahahaha... Brincadeirinha mas que cabecinha fértil viu! O tamanho do capítulo vai ajudar um pouquinho a não sentir muita falta mas, sabendo que é um motivo nobre vou tentar suportar rsrsrs. Obrigado por tudo e boa prova menina!😉😚

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