Parte 01
Estávamos as vésperas do Halloween e a cidade estava em festa, mas não estava no clima de comemorações por que até então não conseguimos nada além de uma suspeita sobre quem é o alfa.
- O que me diz, vamos a festa da escola? – Perguntou Dênis sentando ao meu lado.
- Desculpa mas não estou no clima, eu tô tenso desde que descobri que o alfa pode ser o homem que trabalha com minha mãe. – Respondi.
- São apenas suspeitas.
- Não... não é coincidência ele ter o mesmo carro do motorista/alfa misterioso? Tem que ser esse cara, e temos que terminar isso.
Ele balançou a cabeça e ficou sério, nos dois ficamos. Voltei pra casa, e fui preparar algo pra comer quando meu celular toca.
- Filho, eu liguei pra avisar que vou chegar tarde. – Disse minha mãe ao telefone.
- Tudo bem mãe já tô acostumado a ficar sozinho.
- Beijos Docinho, o trabalho me chama.
Ela desligou e eu voltei a minha comida, liguei a TV e tava passando desenho, cara dia mais ficava faminto isso tinha que acabar. Acabei pegando no sono e acordei com algo quente do meu lado.
- Dênis.. o que... o que você tá fazendo aqui? – Perguntei.
- Não tinha nada pra fazer, então vim pra cá e fiquei vendo você dormir.
- Que horas são?
- Umas 3.
Levantei do sofá e fui ao banheiro, tomei um banho quente e fui ao meu quarto quando senti os braços do Dênis em minha volta; ele me abraçou e beijou meu pescoço.
- Seu cheiro é bom. É doce.
- Dênis para, sai do meu quarto e deixa eu me... vestir – Senti algo estranho, um desejo profundo por ele.
Ele me olhava, seus olhos continuavam vermelhos e eu o abracei. Deitei na cama e ele veio por cima de mim, seus lábios tocaram os meus e suas mãos passeavam pelo meu corpo; ele parou e me olhou, Dênis segurou meus pulsos e os colocou para cima fazendo um “x” com eles. Seus olhos ainda estavam fixos nos meus por um momento, pude sentir o que ele sentia, seu amor, seu tesão, seu desejo.
Dênis segurou meus braços com uma só mão, ele era a forte, com a outra tirou a camisa e eu pude perceber o por que tantas garotas falavam dele. Ele cheirava meu pescoço e se esfregava em mim, pode ia sentir o volume nas calças dele e também o meu por debaixo da toalha.
- Por que esperei tanto tempo por isso. - Disse ele entre sussurros.
Soltei minhas mãos das dele e comecei a tirar a sua calça. Sentia um calor que nunca havia sentido na vida; beijei o Dênis e pulei em cima dele. Ele me segurou forte que tive que intervir, a força dele estava maior e se não tomasse cuidado ele me quebraria no meio.
Ele retirou o resto de roupa que ainda usava, entrelace minhas pernas em sua cintura enquanto sentia sem membro tentando me penetrar, seus beijos estavam ficando mais intensos; ele cuspiu no pau e tentou forçar. Senti um pouco de dor mas era suportável, segurei o lençol com força e fechei os olhos ele novamente me beijou docemente me fazendo esquecer qualquer tipo de incomodo.
Seu membro entrou totalmente em mim, ele me olhou e sorriu, eu acabei rindo de volta por conta da situação. Não esperava ter nada com o Dênis e agora estou na cama a com ele. Ele segurou minha cintura e com força me puxou pra mais perto, seus movimentos eram fortes ele se agachou ficando mais próximo de mim, cravei minhas unhas em suas contas o que fez ele grunhir de satisfação.
Com um movimento rápido ele me virou me fazendo ficar de quatro, ele segurou meus ombros e me forçou para ficar pra baixo; sentia seu suor pingar em minhas costas, ele se movimentava cada vez mais rápido os sons de sua virilha batendo em minha banda eram abafados por nossos gemidos tão intensos. Ele soltou um urro e eu pude sentir seu pênis inchar e me inundar com seu esperma.
Ele caiu ao meu lado ofegante, nos dois estávamos sai da posição em que estava e pude ver meus lençóis sujos com meu próprio gozo.
- Acho... que... as lendas... estão certas. - Disse ele
- Do que está falando?
- Do fato de lobisomens gostarem de virgens – Ele riu.
Dei um soco em seu braço e ele me puxou pra um beijo.
- Ainda tem dúvidas do nosso amor?
- Não sei, acho que tô começando a te tolerar.
Saímos da cama e tomamos um banho, depois ficamos vendo tv. Já era mais de 23horas e o fato de minha mão ainda não ter chegado do trabalho me incomodava, peguei o celular e liguei para ela.
- Alô!? Mãe... onde a senhora está? - Perguntei, além da ligação está picotado a música alta não me deixava ouvir.
- Filho... eu estou na festa comemorativa da empresa... vou chegar tarde mas não se preocupa, eu estou com o David.
O celular caiu da minha mão, o David, se ele fosse o alfa iria machucar minha mãe.
- O que foi Lucas? Parece que viu um fantasma. – Disse Dênis pegando o celular do chão.
- Minha mãe corre perigo, precisamos ir até essa festa, estou com um pressentimento ruim.
Peguei um jaqueta e entrei no carro, Dênis dirigia o mais rápido possível mas o caminho era longo; o local onde minha mãe estava ficava no centro da cidade. Chegamos e havia várias pessoas do lado de fora; sai do carro e entrei direto sem que os seguranças me percebessem, havia muita gente naquele local e seria difícil encontrar minha mãe.
- Vamos nos separar, se encontrar minha mãe deixa ela afastada do David. – Disse.
Olhava o rosto de cada pessoa naquele lugar, meu coração apertava só em saber o que aquele cretino faria com minha mãe.
• DÊNIS
Havia visto a mãe do Lucas poucas vezes, mas acho que conseguiria lembrar dela. Há festa era do tema Halloween, então havia vários manequins caracterizados de monstros e personagens da TV e claro, lobisomens não poderiam faltar. Vi a mãe do Lucas conversando com algumas pessoas.
Olhei em volta e não sentia o cheiro de nenhum lobo, andei até a mãe do Lucas e a puxei pra um lugar mais reservado, ficamos próximo a uma parede de vidro que separava a área interna da externa.
- Dênis? O que faz aqui? – Perguntou ela confusa.
- Senhora, preciso tira-lá daqui. Esta correndo perigo.
- O que? Do que está falando?
- Por favor, apenas venha comigo a senhora deve ficar longe do...
- Helen! – Disse um homem – Preciso que me acompanhe.
- Claro David, eu vou...
- Não. A senhora não vai com ele. – Disse olhando em seus olhos. Ele não tinha cheiro de lobo mas algo nele me dizia perigo.
- Dênis, o que é isso? Esse é o David ele é meu...
- Mãe!! – Escutei Lucas gritar.
Ele chegou próximo a nós e se pôs na frente da mãe.
- Fique longe dela, eu não me importa o que faça comigo mas fica longe dela. – Nunca vi Lucas tão sério.
- O que está acontecendo aqui? Lucas que comportamento é esse? – A mãe dele falou.
- Mãe ele é perigoso, ele é um lobisomem e quer machucar a senhora mas eu não vou permitir.
David nos olhavam confuso mas eu sentia um pouco de nervosismo nele, ele era o alfa, seus olhos não mentiam. A respiração dele estava ofegante segurei no braço de Lucas e o puxei para mais próximo a mim.
- Eu não sei do que estão falando... eu só... Helen seu filho assiste filmes demais. – Disse eÉ tentando se explicar.
Algo em mim dizia que estávamos em perigo, segurei Lucas e a mãe dele forte e os joguei para trás quando o vidro foi quebrado e uma criatura gigante e peluda caiu em cima do David.
O lobisomem o arrastou enquanto todos gritavam e corriam para saída.
- Quem é aquele lobo? – Perguntei.
- Dênis, é nossa chance.
Lucas correu em direção ao lobisomem e David, o rastro de sangue era bem visível corri atrás de Lucas e fui seguido pela mãe dele, havia coisas quebradas em toda parte, o local já havia sido esvaziado só estávamos Lucas, David, Helen, eu e aquela coisa.
- David! – Gritou Helen ao ver David caído com um ferimento no ombro.
Ela se ajoelhou ao lado dele e segurou seu ferimento, o lobo havia desaparecido, não havia rastros dele.
- Achei que David era o alfa. – Disse Lucas.
- Eu também, precisamos sair daqui e ir a um lugar seguro.
Ajudei David a levantar, ele estava despertando e fomos para saída, mas as portas estavam fechadas. Estávamos trancados naquele lugar com um monstro que quer nos matar.
- Ótimo era só o que faltava. – Disse Lucas.
- Deve haver outra saída vamos procurar.
- Por ali, tem uma porta dos fundos. – Disse David.
Andamos na direção que ele apontou, paramos em frente a um salão cheio de quadros e manequins fantasiados, novamente aquela sensação de perigo rondava minha cabeça. Olhei para frente, havia um manequim sem as roupa.
- A quanto tempo, David. – Disse um voz feminina. – Sentiu a sua falta sabia.
Uma mulher loira de olhos vermelhos saiu de trás das cortinas, ela usava um roupão vermelho e mais nada, ela tinha cheiro de lobo e seu rosto estava sujo de sangue.
- Marta! – Disse David surpreso. – Você é...
- Sim, sou um lobisomem. E andei muito até encontrar você.
- Por que tá fazendo isso?
- Ainda não percebeu? Isso tudo é por você. Claro, deu um pouco de trabalho ter que... eliminar a concorrência pra ter você só pra mim.
- Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo? – Perguntou Helen.
- Todos nós estamos confusos.
- Sério David, Ivana, Roberta, Cláudia. Esses nomes não te lembram de algo? – Disse a mulher.
- Foi você. Essas meninas, elas eram... por que fez isso?
- Como eu disse, eliminei a concorrência pra poder ter você só pra mim. E agora, vou fazer o mesmo com essa magrela aí... vai ser fácil espalhar o sangue dela pela parede.
Continua...