Eu peguei minha pipoca e refri, e fiquei tentando ser sutil ao procurar o grandão e fiquei olhando para um lado e para um outro tentando vê, aquele serumaninho loiro. Encostei na parede próxima da porta do cinema para ter uma visão melhor, mas a sessão acabou e começou a sair um monte de gente, atrapalhando minha investigação. Fiquei tentando vê, aquele homem não devia ser difícil de achar, resolvi dá uma voltinha na praça de alimentação,que fica em frente ao cinema,porque tinha certeza que atendente não ia me dizer que filme ele iria assistir, e mesmo rodando a praça de alimentação toda ,não vi aquele grandão,do nada, tipo uns 13 min, me dei conta que eu estava dando um de perseguidor , se eu o visse ele, ia fazer o quê? O cara era provavelmente, hétero.
Sou trouxa até sozinho, no resumo, não achei o grandão, meu refri esquentou, minha pipoca derramou um terço, esfriou . Resumindo, trouxa e um pouco psicótico. Joguei meu refri e pipoca fora, porque não era obrigado a comer coisa quente/fria
e voltei para o cinema. Lá fui eu para a fila da pipoca de novo, bendito cartão de crédito. Estava na fila , pensando em como o sorriso do grandão era sexy, envolvente e cativante, quando alguém sussurra no meu ouvido.
-- Estava me procurando?
Rapaz, não teve um cabelinho em meu corpo, que não se arrepiou, eu até fiquei um pouco ofegante, gzuis.
-- Como?
Respondi tentando da um de João sem braço, sentia meus olhos arregalados. Gente, eu acho que de preto eu estava branco rosado.
Ele riu, e eu fiquei excitado em público ,constrangedor. Não conseguia falar nada, só olhar o sorriso dele. E Que sorriso minha gente.
-- Você mente muito mal pequeno. Eu deveria pagar sua pipoca, já que a culpa ,meio que foi minha. Né?
-- Sua? Não, não. Eu…
Minha mente deu branco, se ele estava falando que a culpa era dele , era um sinal que ele tinha me visto cobiçando ele, e depois o perseguindo.
Fiquei gaguejando, eu tinha sido pego. Mas, eu fui tão sutil e discreto. Poderia até ser um espião.
-- Eu pago pequeno. E depois, podemos dá uma voltinha, para nos conhecermos melhor.
Já falei que a voz dele é um convite a coisas proibidas e pecaminosas? A voz dele é rouca, parece que nos acaricia. Tá , eu sei que é brega. Mas me deixa.
Enquanto eu viajava na sonoridade da voz dele, ele me olhava, esperando alguma resposta.
-- ééééé.. nos conhecermos melhor ?
Eu falei sussurrando e tímido, parecia um rato frente a um gato. O que ele queria dizer com nos conhecemos melhor, do tipo vamos transar ou quero ser seu amigo? Ele estava me olhando com aqueles olhos, verdes, que tinha umas rajadas de marrom,fazendo meu cérebro dá tiuti. Ele olhou minha boca, passou a mão no cabelo, na cabeça porque na verdade o cabelo dele é curto, olhou para mim,olhou ao redor, pegou o celular ,olhou para a atendente, éramos os 6° da fila, olhou para mim, olhou minha boca. Se aproximou e disse no meu ouvido.
-- Vai para o banheiro agora.
Eu fiquei tipo, como? Euem, pera que preciso pensar. Eu fiquei só piscando para ele.
Ele olhou para mim e sorriu, que sorriso do demônio, foi ele sorrir e minhas pernas funcionarem e eu ir para ao banheiro .
Quando cheguei no banheiro, e fiquei longe dele, meu cérebro voltou a funcionar, e comecei a pensar o que eu estava fazendo , eu tinha que sair dali.
Quando ia abrir a porta para sair, ele entra.
E me agarra, e me arrasta para o banheiro reservado para deficientes, quando ele passou o trinco na porta, ele me puxou e colou seus lábios nos meus,199or, minha mãe do céu, gzuis,maria, José, anjinhos celestes, que pegada, que beijo. Ele me pegou no colo, porque eu estava na ponta dos pés, e ele ainda estava super inclinado, coloquei minhas pernas em volta da cintura dele e me acabei no beijo dele. Passava as mãos nos bracos duro dele, e só para constar não era a única coisa dura nele, passava meus lábios no seu pescoço, mordia seu queixo, eu rebolei sutilmente minha bunda sobre o pau dele, ele estava me.deixando louco. Ele agarrou minha bunda, e foi como um interruptor interno. Eu acordei do transe e parei de beijar ele, ele beijava bem, tinha,tem, uma pegada enlouquecedora, mas transar no banheiro do shopping não era eu, nada contra, mas para mim , não dava.
Ele me encarou , me deu mais um selinho, um cheiro no pescoço, uma mordidinha na minha orelha e disse
-- O que foi? Não quer continuar?
Um detalhe simples, eu continuava no colo, minhas pernas na cintura dele.
-- Quero , e muito e Não quero. Estamos em um banheiro, de um shopping. Eu não sou assim moço.
Me toquei que estávamos em um lugar público e comecei a falar sussurrando no ouvido dele.
-- Você é lindo e me deixou doido, mas eu não sou assim. Não vou dá para você em um lugar público.
Falei envergonhado, bem baixinho. Um cara lindo me deseja, e eu sou puro demais para aproveitar. Queria ser diferente, mas esse sou eu.
Ele respondeu também com a boca no meu ouvido.
-- Você também é lindo, essa boca sua é de tirar o fôlego, eu iria chegar em você devagar , mas ficar olhando para essa sua boquinha, pequeno, me enlouqueceu. Vamos devagar então. Vamos sair e nos conhecermos. Vamos na praça de alimentação, comer alguma coisa.
-- Agora??
Meu Cinema gente. Eu ainda queria vê meu filme, pelo visto iria ter que escolher. Ficar com uma parede sólida de músculo lambiveis, ou ir ao primeira vez no cinema.
Acho que estava com o semblante muito indeciso,porque ele perguntou.
-- Agora não dá? Porque esse rostinho indeciso pequeno?
Lá fui eu sussurrar tímido de novo,
-- Vai ser minha primeira vez no cinema. Eu sempre quis vim, e to muitooooo ansioso.
Ele me olhou sério, e do nada começou a ri. Me mostrando aquele sorriso de lado dele,
--O pequeno nunca foi ao cinema? Não vou te obrigar a escolher, nao quero que você escolha o cinema. Vamos assistir ao filme e depois conversamos.
Foi um alívio. Iria assistir meu filme, e ainda de quebra iria beijar na boca depois. A vida estava muito boa comigo.
-- Obrigado. Vamos então ?
Ele não respondeu, apenas apertou minha bunda, e voltou a me beijar , chupando minha língua e mordendo meus lábios, deu uma mordidinha no meu pescoço, que me deixou quente suficiente para esquentar água para um café. Olhou nos meus olhos, me deu um selinho, me colocou no chão estendeu a mão , apertou a minha e disse:
-- Alexandre. É um prazer .É um imenso prazer te conhecer.
Naquele momento , deveria saber que seria questão de tempo até conhecer e entender o significado da palavra amor .
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Oi chuchus. O que estão achando? Me digam