11.
Matt: vai Jérémy, conta pra ele o traídor que você é... paga de bom moço mas conta o que rolou... conta vai!
Jimmy: cara você é doente essa é a verdade! Não sou traidor e nunca fui! Você que tirou conclusões precipitadas no passado. E com relação a agora eu nunca escondi meu amor pelo Tomas, NUNCA! Porém sempre respeitei a decisão dele de ficar com você, eu não preciso pagar de bom moço pra ficar com ele até porque eu acho que ele prefere os cafajestes!
Gente, eu senti meu corpo voar que nem papel, o Matheus nessa hora avançou em cima do Jérémy pelo que ele tinha dito! E olha que eu sou grande, então deu pra perceber a força descontrolada que ele estava por causa da raiva. Ele conseguiu jogar o Jérémy no chão e montou em cima dele desferindo vários golpes, senti meu estomago doer vendo aquela cena, ele parecia um animal!
Matt: vai viado de merda! Fala agora quem é cafajeste? – segurou o Jimmy pela gola da camisa – Conta pra ele o que você aprontou! Conta! Dessa vez você não vai levar a melhor! – e mais um soco.
“MATHEUS PÁRAAAA!” – eu gritei e me levantei para tentar impedir aquela selvageria. Porém mais uma vez fui empurrado e me desequilibrei batendo com as costas e a cabeça em um quadro espelhado que fazia parte da decoração do corredor próximo ao elevador.
Agora dessa vez eu vi a fúria no semblante do Jimmy que conseguiu se soltar dele, passando da defensiva para o ataque, desferindo dois cruzados na linha da cintura do Matheus fazendo ele se curvar e então deu um upper (um soco de baixo pra cima) acertando o queixo do Matheus em cheio. O Matheus cambaleou com o golpe porém não caiu, e os dois voltaram a se agarrar e caíram no chão.
Foi nessa hora que eu vi várias pessoas correndo, e separaram os dois e senti minha vista escurecendo e desmaiei. Não vi mais nada, senti uma forte pressão na cabeça e apaguei. Só ouvia gritos bem longe e consegui distinguir a voz da minha mãe antes de apagar por completo: “meu filho o que te fizeram?” e OFF! Nada mais!
Acordei aos poucos com um forte cheiro de álcool no nariz e uma pressão enorme na cabeça. Onde eu estava? O que tinha acontecido? Quem eram aquelas pessoas ao meu redor? Que dor na minha cabeça!
Eu: o que aconteceu? Onde eu estou? – procurava por um rosto conhecido, porém só havia um rapaz ao meu lado acompanhado de uma moça. Identifiquei logo o local, estava no quarto do Matheus.
Rapaz: calma, eu sou amigo do Matheus, e você se machucou ao bater a cabeça com força, teve alguns cortes superficiais porém o melhor mesmo seria levar você para um hospital para fazer exames mais detalhados. Sua pressão está levemente baixa, seu pulso está um pouco acelerado também devido ao sangramento, portanto tente se acalmar. Já contivemos o sangramento na sua cabeça com essa compressa que a Sheila, minha namorada está fazendo. Somos médicos, na verdade estudantes de medicina, desculpe esqueci de me apresentar, eu me chamo Afonso. Mas me diga, você está sentindo dor? Tontura? Ânsia de vômito? Sonolência?
Eu: eu estou bem, só uma leve dor na cabeça, mas isso não importa agora. Preciso ir! – e antes de que eles falassem algo me levantei bruscamente da cama e saí em disparada, não dando tempo pra ninguém tentar me parar. As pessoas meio que ficaram surpresas ao me verem passando, pouco me importava com o que iriam pensar. Nem esperei o elevador tamanha era minha pressa, desci pelas escadas.
Estava indo em direção ao meu apartamento, com certeza encontraria Jimmy lá. Precisava passar essa história a limpo, porém ao chegar no apartamento ele não estava lá. Onde será que ele tinha ido a essa hora da noite? Pensei e pensei e pensei tentando imaginar onde ele poderia ter ido, descartei os lugares que estariam fechados aquela hora e fiquei pensando e pensando e lembrei que quando tínhamos fome no meio da madrugada sempre íamos ao black dog que ficava pertinho de casa e lá ficava aberto 24hs. Não pode ser que ele foi comer depois de tudo o que aconteceu. Subi a alameda Joaquim Eugênio de Lima a passos largos e realmente eu estava certo, ele estava sentado em uma das mesas que ficavam do lado de fora, olhando pro vazio.
Eu: deu fome a essa hora? – falei já me sentando de frente pra ele.
Jimmy: você sabe que sempre gostei de vir aqui com você e você sempre pede o mesmo lanche: “tradicional sem vinagrete”. Você nunca mudou o pedido, nunca experimentou outros sabores, sempre o mesmo! Esse é você, previsível mas surpreendente ao mesmo tempo. Estava aqui pensando em como chegamos até aqui!
Então ele cantou um trecho de uma música da Ivete Sangalo:
“chegou e me levou como uma onda,
Pintou e conquistou meu coração,
Não consigo esquecer aquele beijo na beira do mar não”
Jimmy: promete que não vai me esquecer? – falou segurando minhas mãos. – Mesmo que a vida nos leve para caminhos diferentes, pois é isso que com certeza acontecerá, só me promete que você não vai me esquecer, nunca! Pois só de saber que eu continuarei aí dentro (encostou o dedo no meu peito esquerdo, bem no coração), só de saber que eu continuarei aí eu fico mais conformado com os caminhos diferentes que percorreremos.
Eu: eu nunca vou esquecer de você! NUNCA!
Jimmy: eu gostaria de explicar o que aconteceu no passado entre o Matheus e eu. Na nossa infância estudávamos na mesma escola, porém em salas diferentes. Não sei porque mas sempre rolou uma rivalidade entre a gente, mais da parte dele do que da minha. Jogos internos? Lá estava ele com a rivalidade querendo ganhar tudo! Feira de ciências? O projeto dele tinha que ser o melhor! Festa de final de ano? Ele tinha que ser o orador da escola! Até aí tudo bem, porém ele sempre vinha e jogava na minha cara que ele era melhor do que eu. A implicância era gratuita, eu nunca revidava ou respondia as provocações, sempre mostrava o meu melhor através das minhas notas. Por várias vezes fui escolhido como “melhor aluno do ano” e isso o enfurecia. Já na adolescência, corpos se desenvolvendo, hormônios a flor da pele, o interesse pelas meninas apareceu naturalmente, e com isso uma nova competição foi criada entre a gente. O mais engraçado é que frequentávamos a mesma roda de amigos, íamos as mesmas festas, jogávamos até na mesma pelada de futebol. E ninguém entendia de onde vinha essa implicância. Logo ele se interessou pela menina mais bonita do colégio, porém ela não se interessou por ele... Adivinha por quem ela se interessou? Isso mesmo, por mim! Mas eu não queria nada com ela, mas ela insistia tanto que eu tive que ter uma conversa com ela e lhe dizer que eu estava interessado por outra pessoa. Repentinamente, ela começou a demonstrar interesse pelo Matt, eles começaram a ficar e toda vez que ela me via, ela fazia questão de mostrar que estava com ele, agarrando ele, beijando ele, chamando ele de “meu amor”, coisas desse tipo. Mas eu nem ligava pra isso... e foi então que tudo aconteceu! Era uma festa organizada por essa menina, para comemorar o final do ano letivo e o colégio em peso tinha sido convidado, inclusive eu. Porém nessa festa o Matheus resolveu pedir a menina em namoro na frente de todo mundo, ele fez uma mega declaração pra ela, e quando ele a pediu em namoro ela fez uma cara de nojo, deu uma gargalhada bem alta e perguntou quem ele pensava que era pra pedir ela em namoro! A cara dele era de incredulidade, mas ela fez algo pior! Ele simplesmente gritou aos 7 ventos que só estava com ele para me provocar ciúmes e que o objetivo dela sempre foi me conquistar e que ele não passava de um fantoche! Senti o rosto dele em brasa de raiva, ele desferiu um tapa no rosto dela e ela disse que isso não ia ficar assim. O pai dessa menina tinha influência e o Matheus foi expulso do colégio, na verdade não aceitaram a matrícula dele no ano seguinte e ele teve que mudar de colégio. Eu não sabia que ele me culpava até hoje por isso, achava que tudo isso tinha ficado no passado, coisas de moleques. Mas hoje eu vi que não. Tempos depois nos reencontramos na academia e nos cumprimentávamos normalmente, não erámos melhores amigos, mas também aquela rivalidade não existia mais. Ele me convidou para ir à casa dele hoje à noite com o intuito de proporcionar um jantar para você e sua mãe, foi por isso que aceitei ir lá. Mas na verdade ele queria me mostrar que dessa vez ele tinha ganhado, ele tinha saído vitorioso e o grande prêmio era você!
Eu: estou perplexo com toda essa história... apesar que eu não sou nenhum prêmio pra ficar sendo disputado dessa forma! – falei chateado.
Jimmy: eu nunca vi você dessa forma! Tanto é que prefiro que você tome suas próprias decisões!
Eu: obrigado! E aí vamos comer algo? Essa conversa me abriu o apetite! Adivinha o que eu vou pedir? Hahahaha
“Tradicional sem vinagrete” – falamos juntos e rimos.
Ficamos mais de uma hora ali, sentados, comendo e conversando amenidades. Voltamos pra casa e minha mãe estava deitada no sofá cochilando. Ela acordou ao nos ver chegar.
Maman: pela cara de vocês, já vi que vocês conversaram. Bom, vou deitar no quarto, boa noite meninos! – ela veio e deu um beijo em cada.
(Porta do quarto fechando)
Jimmy: sua mãe é fantástica! Gostei dela de cara!
Eu: ela também gostou muito de você! Você ganhou uma fã!
Jimmy: ah é?!? Quero saber tudo o que minha fã acha sobre mim!
Eu: não vou te contar nada, senão você vai ficar se achando... bom acho melhor ir dormir, hoje a noite foi bem agitada né mesmo?!
Jimmy: dorme comigo?
Eu: melhor não Jimmy, não quero forçar nada! Você sabe que não podemos...
Jimmy: quero que você durma comigo hoje não com essas intenções que você está pensando, mas hoje sou eu que preciso do colo do meu melhor amigo. Mas eu entendo você e respeito. Então tá, boa noite!
Falou isso e foi para o quarto dele sem nem me dar um abraço ou um beijo de boa noite. Também não ia forçar a barra, melhor assim mesmo, sem contato. Porém, eu não consegui sair dali da sala, fiquei em pé pensando e remoendo o que ele acabara de me dizer. Sabe quando tem um anjinho te falando pra não fazer tal coisa e do outro lado um diabinho falando pra você fazer? E você não sabe quem escuta!
“Foda-se! Ele continua sendo meu amigo e precisa de mim!” – pensei. Então resolvi entrar no quarto dele. A porta estava levemente encostada como se ele realmente me esperasse. Parei um pouco para que meus olhos se acostumassem à penumbra do quarto. Fui de pé em pé até a lateral de sua cama, ele estava deitado em posição fetal, me deitei por trás dele colando meu peito em suas costas e envolvendo-o com meu braço.
Jimmy: merci ! – agradeceu ele em francês.
Eu: bonne nuit ! Fais de beaux rêves ! – “boa noite e tenha bons sonhos” respondi.
E assim adormecemos naquele dia.
Parece que fechei os olhos e 5 minutos depois os abri e já era de manhã, a noite passou muito rápida. Era a sensação boa de estar ali com o Jérémy que me fez dormir profundamente. Quando acordei ele ainda dormia. Fiquei olhando pra ele, admirando aquele belo exemplar de homem. Qualquer pessoa seria muito feliz ao lado do Jimmy, mas senti uma sensação estranha só em pensar em vê-lo com outra pessoa. Ele realmente tinha razão, eu era muito egoísta! Mas seria esse um sentimento de egoísmo ou seria outra coisa mais forte que estaria sentindo por ele?
Tinha que resolver minha vida e em alguns dias minha mãe já ia embora. Senti um aperto no peito de me imaginar morando longe do Jimmy. Morando sozinho! Essa seria a primeira vez que eu enfrentaria a solidão real em São Paulo, estava acostumado em ter o Jimmy sempre por perto, chegava em casa e conversávamos muito, sobre tudo. Era impressionante como o assunto com ele nunca terminava, ele falava sobre tudo e qualquer coisa de uma forma tão natural, sem ser arrogante.
Resolvi levantar lentamente para não acordá-lo. Saí do quarto e minha mãe já estava à mesa tomando seu café e ao me ver abriu um sorriso de orelha a orelha, sabia muito bem o que ela estava pensando.
Eu: nem vem que não tem! Não aconteceu nada do que a senhora está pensando viu?! – sabia muito bem o que ela estava pensando.
Maman: eu não disse nada!
Eu: mas pensou!
Maman: me fala então o que foi que eu pensei? – e me lançou aquele olhar desafiador.
Eu: você tá pensando que nós fizemos coisinhas! – falei morrendo de vergonha.
Maman: coisinhas?! Ah tah! Você acha que eu tô pensando que vocês transaram, é isso? – e abriu um sorriso que dizia “isso é óbvio!”. Mesmo que não tivesse acontecido nada entre a gente, pois éramos amigos, eu estava envergonhado pelo fato de minha mãe achar que tínhamos transado. – outra coisa meu querido, não era isso que eu estava pensando, queria saber se o Jimmy é bem dotado! Hahahahaha – e caiu na gargalhada.
Jimmy: o que que tem eu aí? – falou abrindo a porta do quarto.
Eu: nada não, só estava falando pra mamãe que você ainda estava dormindo e estava “bem cansado”. – me antecipei em falar porque se ela abrisse a boca eu juro que cavaria um buraco e sairia no apartamento de baixo de tamanha vergonha que eu ia ficar.
Eu: bom gente vamos tomar café, senão vai esfriar né mesmo?
Jimmy: vou escovar os dentes e já volto... – e saiu em direção ao banheiro.
Eu: e você fica quietinha, nem mais uma palavra sobre esse assunto, não aconteceu nada demais, ele queria um colo de amigo e eu dei pra ele...
Maman: preferiria que você tivesse dado outra “coisa” pra ele hahahaha
Nossa minha mãe hoje estava impossível!
Eu: bom pelo visto vou ter que antecipar seu voo de volta pra Nice...
Maman: fica assim não, só quero ver meu bebê sorrindo e feliz, e não tem nada melhor do que uma surra de piroca pra acordar feliz desse jeito.... – e diante da minha cara de incredulidade vieram mais gargalhadas.
Jimmy: nossa me contem a piada que também quero rir... – falou saindo do banheiro e retornando a sala de jantar.
Eu: não é piada não... fica tranquilo que logo esse risinho acaba quando eu mudar a passagem dela pro Afeganistão! – falei querendo parecer sério.
Maman: tá bom tá bom, parei, juro que parei! – disse enxugando uma lágrima que saía de seu olho de tanto que ela riu.
Dim-Dom (campainha)
A essa hora da manhã só podia ser o Matt. Precisávamos conversar sobre o passado e a rivalidade dele com o Jérémy. Não queria servir de troféu pra ninguém. O que aconteceria depois de ganhar o prêmio? Me colocaria em uma prateleira servindo de enfeite, eu serviria para aumentar o ego dele de ter ganhado a “disputa” com o Jimmy? Eu seria algo como um troféu ambulante? Se dependesse de mim não...
Olhei para o Jimmy e falei: “ Je t’ai promis !” (eu te prometi). – prometi que não o esqueceria, mas eu estava comprometido com o Matt e tinha que resolver essa questão com ele. Independente de qualquer coisa eu honraria esse compromisso que tinha aceitado na noite anterior. Iríamos casar, porém não queria ser prêmio para inflar o ego de ninguém. Seríamos parceiros, eternos namorados, cúmplices, amantes, companheiros e acima de tudo amigos. Deveria existir uma lealdade entre a gente, e para isso todas as máscaras deveriam ser retiradas. Eu tinha que saber com quem iria dividir o resto da minha vida, se aquele Matheus era realmente o homem por quem tinha me apaixonado, o homem com olhar de moleque travesso. E mesmo que minha vida fosse traçada por um caminho distinto ao do Jérémy, eu nunca o esqueceria pois ele estaria para sempre em meu coração.
[This I Promise You]
Ooohh, oohhhhhh
When the visions around you, bring tears to your eyes
And all that surrond you, are secrets and lies I'll be your strength,
I'll give you hope, keeping your faith when its gone
The one you should call, was standing here all along
And I will take you in my arms, and hold you right where you belong
'Til the day my life is through, this I promise you This I promise you
I've loved you forever, in lifetimes before
And I promise you never, will you hurt anymore
I give you my word, I give you my heart
This is a battle we've won
And with this vow forever has now begun
Just close your eyes, each loving day
And know this feeling won't go away, nooo
'Til the day my life is through, this I promise you This I promise you
Over and over I fall, when I hear you call
Without you in my life baby I just wouldn't be living at all
And I will take, (I will take you in my arms), you in my arms
And hold you right where you belong (right where you belong)
'Til the day my life is through, this I promise you baby
Just close your eyes, each loving day(each loving day)
And know this feeling won't go away, (no)
Every word I say is true, this I promise you
Every word I say is true, this I promise you
Oooh I promise you
[Isto Eu Prometo A Você]
Ooohh, oohhhh
Quando as visões ao seu redor, trouxerem lágrimas aos seus olhos.
E tudo que cercar você, forem segredos e mentiras.
Eu serei sua força, eu te darei esperança, mantendo sua fé quando ela se for.
E o único que você deveria chamar, esteve aqui até agora
E eu tomarei você em meus braços, e te guardarei exatamente no lugar onde você pertence
Até o último dia da minha vida, eu prometo isto a você, Eu prometo isto a você...
Eu sempre amei você, desde vidas passadas.
E eu te prometo que nunca, você irá se ferir novamente...
Eu te dou minha palavra, eu te dou meu coração. (te dou meu coração)
Esta é uma batalha que vencemos...
E com este juramento, a eternidade começa agora.
Apenas feche seus olhos (feche seus olhos),
A cada dia de amor (a cada dia de amor)
E saiba que este sentimento não irá embora. (não)
Até o último dia da minha vida, eu prometo isto a você, Eu prometo isto a você...
Cada vez mais eu caio, quando eu ouço o seu chamado.
Sem você em minha vida querida
Eu não estaria por inteiro...
E eu tomarei você em meus braços (Eu tomarei você em meus braços)
E te guardarei exatamente no lugar onde você pertence (Bem no lugar onde você pertence)
Até o último dia da minha vida, eu prometo isto a você...
Apenas feche seus olhos, a cada dia de amor (cada dia de amor)
E saiba que este sentimento não irá embora, (não)
Cada palavra que eu digo é verdade, eu prometo isto a você...
Cada palavra que eu digo é verdade, eu prometo isto a você,
Oooh eu prometo a você
