15.
Senti algo estranho ao vê-lo ir embora, acho que acostumei com a presença dele ali. Nos dávamos muito bem, ele era um irmãozão mesmo; tinha um carinho muito especial pelo Renan. E tenho certeza que ele tinha um carinho muito grande por mim também, algo fraterno e notei algo no ar quando o Mateus disse que ia dormir aqui. Acho que era ciúme de irmão, como disse o Renan era muito reservado, ele se abria naturalmente sem forçar nada, porém ele nunca tinha dado sua opinião, nem sobre o Matt e nem sobre o Jimmy. A única coisa que ele me disse uma vez foi: “segue seu coração”. Ele era muito sensato, evitava dar opiniões que não agregasse em nada, quando ele abria a boca sempre estava embasado em algo pra poder formar sua opinião. Ele era muito observador, e isso que era engraçado nele, porque normalmente a pessoa observadora ela tende a ser quieta, calada; e ele era o oposto, ele era falante, envolvia a pessoa no papo extrovertido dele e dessa forma ele observava as coisas.
Assim que ele saiu, o Matt começou a tomar decisões que não tinham sido acordadas em conjunto, a primeira delas foi o lance das chaves; e agora ele já estava vindo com mais uma novidade.
Matt: você tem que disponibilizar um espaço aqui no guarda-roupas, amanhã já vou trazer algumas coisas minhas pra cá. – falou abrindo as portas do meu armário.
Eu: desde quando conversamos sobre morar juntos? – rebati.
Matt: bom eu acho que o natural de um casal que está comprometido e vai se casar é morar junto, não é? – respondeu.
Eu: só gostaria que assim como todo casal houvesse diálogo entre a gente, você não pode tomar decisões sem me consultar, as coisas não funcionam assim. – falei bravo. Realmente ele não podia chegar assim e se abancar no meu apartamento, ter aceitado o compromisso é uma coisa, casamento é algo muito sério, não pode ser decidido assim do dia pra noite; ele não pode simplesmente chegar de mala e cuia e falar que vamos morar juntos, minha opinião não conta. Ele percebeu que eu não gostei nem um pouco dessa história.
Matt: o que foi? Você não me ama mais? É isso? Quer desistir de casar comigo? – pra quem não queria me pressionar ele estava agindo bem incoerente.
Eu: não é isso, se eu assumi um compromisso com você é porque eu gosto de você, mas também não podemos morar juntos assim do nada... precisamos nos planejar, preciso terminar de comprar as coisas pra cá. – respondi.
Matt: pois pra mim só amar você já me basta! Eu te amo, quero passar o resto da minha vida com você, me desculpa se estou te pressionando, não era essa a intenção, mas eu não aguento mais esperar. Quando a gente ama, não consegue ficar longe, esses dias longe de você pareceram uma eternidade. Então tá, não vou forçar nada, só queria começar a construir nossa vida juntos, me desculpa.
Eu: tudo bem... eu acho que também não é pra tanto, a única coisa que peço pra você é me consultar, já que somos um casal temos que compartilhar nossas decisões, elas tem que ser em conjunto.
Matt: tá bom então... mas eu ia te fazer uma surpresa, e surpresa a gente não consulta né? – falou risonho.
Eu: vai fala, o que é? Você sabe que eu adoro surpresas!!!! – pulei no colo dele.
Matt: ah deixa pra lá... afinal não decidimos juntos e acho que você não vai gostar, porque vai influenciar sua vida durante alguns dias! – ele sabia que eu ia insistir pra ele falar, eu sou muito curioso!
Eu: vai Mateus, qual é a surpresa? Fala vai... fala vai... fala vai...
Matt: vou contar em partes porque eu quero ver a sua cara diante da surpresa! – e continuou risonho; ele era lindo quando sorria daquele jeito, há muito tempo que não o via sorrir daquele jeito. – a única coisa que posso adiantar é pedir que você arrume uma mala e coloque roupas diversas, roupas que a gente possa ir tanto à praia quanto à uma festa.
Eu: então envolve praia... vamos à praia? Eu adoro praia! – falei já empolgado!
Matt: sim e não!
Desse jeito eu ficava confuso.
Eu: não tô entendendo, me dá uma dica então de onde vamos, por favor, pra eu poder organizar a mala, quantos dias vamos ficar fora? – tentava convencê-lo a me falar onde iríamos.
Matt: bom vou dar uma dica, na verdade uma adivinhação! – então ele cruzou os braços e levou uma mão ao queixo enquanto pensava. – lá vai:
“Estou de frente para a muralha verde, baixo por natureza, porém em minha baixeza mostro toda a minha grandeza! Ao sul dessa grande terra me encontro e me olhando do mar, você deverá se inclinar para me ver direito”.
Bom, ele falava de uma cidade, e como eu supunha essa cidade era praiana. A “muralha verde” ele se referia à Serra do Mar, essa parte da adivinhação matei de cara. “Cidade baixa e ao sul”? Qual cidade do Sul deveria me inclinar para ver direito? Nossa, eu não conseguia imaginar de qual cidade se tratava... Então essa cidade estaria ao Sul? Mas geograficamente era impossível cruzar a Serra do Mar para ir ao Sul. O primeiro Estado do Sul era Paraná, e para ir ao Paraná não cruzávamos a Serra do Mar... Difícil, já estava quase desistindo!
Eu: tá bom vai, fala onde iremos! Eu desisto! – joguei a toalha.
Matt: não vai ser bem assim não. Bom, amanhã eu vou fazer algumas coisas, e vou ficar o dia fora. Então já deixe suas coisas prontas porque sairemos por volta das 10 da manhã. 5 dias fora não esquece!
Eu: beleza! Mas me diz vai... não vou adivinhar! Tá muito difícil! Vai amor, me fala, eu faço o que você quiser... – falei provocando ele e passei a mão no pau dele por cima da bermuda.
Matt: negativo! Você vai ter que adivinhas ou nada feito! E você pode ter certeza que falando ou não, você fará o que eu quiser hoje, porque tô cheio de tesão em você. – senti o pau dele dando sinal de vida.
Eu: tá com tesão é?!? E se eu fizer isso?! – me abaixei, abri o zíper da bermuda dele e abaixei cueca e bermuda tudo junto, fazendo aquele pauzão saltar e quase bater no meu rosto. Passei a língua bem de leve na cabeça que já estava inchada de tanto tesão acumulado. Envolvi toda a glande e fui deslizando meus lábios por toda extensão do pau, fazendo-o sumir na minha boca.
Matt: caralho, que sensação boa, vai continua, chupa bem lento até a ponta... isso, isso, agora engole todo de novo vai! Caralho, gostoso!
Nisso ele tirou o pau da minha boca e bateu com ele na minha cara, pau pesado, grosso, delicioso! Ele era muito safado na cama, e isso me enchia de tesão, ali éramos dois homens excitados buscando o sexo prazeroso. Quando o Matt estava assim ele tinha que descarregar todo o tesão, não sobrava muito espaço pra romantismo. Ele se inclinou e beijou minha boca: “que tesão o gosto do meu pau tá na sua boca”. “Chupa!” – ordenou mais uma vez.
Chupei com mais vigor do que antes. O pau dele ficou mais grosso e eu sentia que a qualquer momento ele gozaria, continuei na mamada forte, cheia de tesão, deixando o pau dele bem babado. Olhei pra cima e ele estava com uma cara de macho tesudo safado e acariciava os mamilos. Então, ele segurou minha cabeça, socou o pau fundo na minha garganta e despejou seu leite quente. Engoli tudo e depois deixei o pau dele limpinho. Nesse dia foi só o que rolou, fomos dormir pois o dia tinha sido bem movimentado e eu estava cansado mentalmente por causa da prova.
Na cama, ainda rolou muita pegação, mas não passou disso. Dormimos de conchinha, abraçados, juntinhos; ainda fui dormir pensando onde iríamos e assim eu adormeci. No meio da madrugada eu acordei de repente e dei um grito.
“SANTOS!”
Matt: amor o que foi? Que susto! – falou Matt se sentando na cama pra ver o que estava acontecendo.
Eu: é isso não é?! Vamos pra Santos, lógico. “Sul dessa grande terra” ou seja “litoral sul do Estado de São Paulo. “Baixo por natureza” seria a “baixada santista”. “Me olhando do mar, você deverá se inclinar para me ver direito”, você está falando dos prédios tortos da orla de Santos. Nossa! Essa foi difícil!
Matt: tá bom, você acertou, tá feliz agora? Posso voltar a dormir?! – e se deitou de novo.
Eu: ah não, me fala o que nós vamos fazer em Santos. Fala! Bora logo, fala!
Matt: me deixa dormir por favor, vamos dormir, amanhã o dia vai ser corrido!
Eu: bom seja o que for eu vou gostar pois eu adoro praia e não conheço o litoral paulista mesmo... – eu estava muito feliz, adorava viajar, poderia ser ali do lado, mas eu gostava de conhecer lugares novos! Na Europa é muito fácil de viajar, temos facilidade para ir para qualquer lugar e não é tão caro assim. Tanto é que eu já tinha ido à Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Alemanha, Suíça e Itália. Demorei pra pegar no sono de novo, pensava no que eu levaria.
No outro dia, acordei cedo, antes mesmo do despertador. Ia passar no shopping pra comprar duas sungas novas, umas bermudas e regatas. Eu quase não tinha roupa de praia, e as que eu tinha eram usadas nas praias do litoral Francês e são totalmente diferentes das roupas de praia que o brasileiro usa.
Matt: bom dia amor, caiu da cama foi? – me deu um beijo.
Eu: mais ou menos isso. Tô muito ansioso, você já reservou nosso hotel. Onde vamos ficar? Qual é a programação? Soube que São Vicente fica do lado, quero ir lá também, e tem a Praia Grande também e várias outras cidadezinhas que podemos conhecer nesses 5 dias. O que você acha?
Matt: hum você conhecerá várias cidades... pode ter certeza disso!
Eu: maravilha!
Saímos juntos, ele foi resolver os últimos ajustes da nossa viagem e eu me mandei pro shopping. Aproveitei para ir ao shopping Paulista, lá tem várias roupas legais, depois passei no Shopping Frei Caneca para comprar as sungas. Estava muito feliz com essa viagem, ela serviria para nos ajustarmos, seria nossa primeira viagem de casal, e o relacionamento não tem uma fórmula mágica para dar certo, a base dele é o respeito e a confiança, porém dividir a vida com outra pessoa requer além de tudo cumplicidade e a relação deve ser trabalhada todos os dias, ela não vem pronta em uma embalagem que se pega numa prateleira de supermercado.
Voltei pra casa no final da tarde e fui arrumar minha mala. O Mateus chegou um pouco depois porém ele tocou a campainha.
Eu: cadê sua chave amor? Já perdeu foi?
Matt: não, não! Eu a deixei na casa da minha mãe, fui lá pra buscar as minhas coisas e acabei esquecendo a chave lá.
Eu: tá bom então, quando voltarmos passaremos lá e a pegaremos. Mas e aí como foi que sua mãe reagiu a sua decisão repentina de sair de casa?
Matt: bom, a decisão não foi tão repentina assim, eu meio que já vinha a preparando, porém ela fez aquele drama quando me viu arrumando as malas. Chorou e tudo!
Eu: entendo o lado dela, ela só tem você de filho! Mas toda mãe é assim mesmo, quando eu fui sair de casa foi aquele dramalhão mexicano, mas no fim ela me apoiou e viu que faz parte da vida.
Matt: é verdade, nada mais natural do que os filhos saírem de casa e construírem sua própria vida. E eu quero construir a nossa juntinhos! – já veio me abraçando e me beijando.
Era bom senti-lo assim entregue e planejando o futuro. Eu também queria muito dividir minha vida com ele, apesar dos defeitos ele tinha um coração muito nobre. Isso era reflexo da educação que tinha recebido dos pais, ele nunca tinha passado necessidade mas também não era mimado; não era aquele riquinho metido a besta. Estávamos juntos há pouco tempo e já tínhamos passado por muita coisa juntos, não seria justo jogar tudo pro alto e me aventurar com qualquer pessoa que fosse. Quando sentia qualquer dúvida eu me segurava justamente nisso, em tudo que lutamos para estarmos ali, juntos. Nenhum relacionamento é perfeito e não buscava a perfeição em ninguém, esse lance de príncipe encantado não existia, éramos pessoas reais, com problemas reais, e enfrentá-los juntos nos tornaria mais fortes. Sabe quando você olha pra pessoa e se sente bem ao lado dela? Eu me sentia assim... se há um tempo atrás me falassem que hoje estaria abraçado com um homem, usando uma aliança de compromisso que me foi dada por ele, e que iríamos morar juntos, eu chamaria a pessoa de doida, louca, etc. Descobri um mundo novo com ele, na verdade, nós descobrimos juntos, pois ele também nunca tinha tido nada com outro homem. Quando o conheci ele namorava uma mulher, e que mulher... me arrepiava só de pensar nela e no olhar de ódio que ela me lançou no hospital. Ela me ameaçara, mas desde então ela sumiu. Era até melhor assim!
Nossa vida estava se encaminhando e minha decisão tinha sido tomada há muito tempo! Sempre soube que seria com o Mateus que eu passaria o resto da minha vida, eu lembrava de todos os obstáculos que atravessamos. Nosso amor tinha sobrevivido a todas as dificuldades, a todas as provações, e lutamos por ele. E vamos continuar lutando.
Pensava no Jérémy, seria impossível não pensar, sentia um carinho muito grande por ele, o achava lindo, fisicamente falando, e lindo por dentro também, ele era perfeito; mas eu não buscava a perfeição. E no coração a gente não manda! Tenho certeza que entre o Mateus e o Jérémy, o bad boy e o príncipe, muitos escolheriam o Jimmy; mas vendo de perto o bad boy não era tão “bad” assim, ele tinha esse jeito durão, explosivo, possessivo mas era por ele que eu tinha me apaixonado. Talvez o príncipe de verdade só existisse nos contos de fada, e com certeza o Jimmy também tinha defeitos, como qualquer pessoa de carne e osso.
Não podia colocar os dois em uma tabela e tabular defeitos e qualidades e no final ver quem seria o melhor, a vida não é assim. A vida é pra ser vivida, as opções se apresentam na nossa frente e cabe a nós decidirmos o que achamos melhor, cada um tem uma forma de analisar, porém um relacionamento não era como escolher com que roupa sair, não era tão simples assim, era muito mais complexo. E eu já tinha escolhido desde aquele dia que soube que Matt não tinha mais nada com a Jaque que eu lutaria por ele. Quando soube do acidente senti muito medo de não ter essa chance de vê-lo novamente e dizer o quanto eu o amava. Quando ele acordou, naquele quarto de hospital, meu coração se encheu de felicidade e esperança. Sabe quando você se sente bem em ver a pessoa que você ama feliz? Aquela sensação de fazer algo legal pela pessoa sem esperar nada em troca? Era assim que eu me sentia! Eu tinha decidido: certo ou errado? Não sei. Mas trabalharia todos os dias para que desse certo! Eu não tinha a fórmula da felicidade e caso alguém a tivesse, essa pessoa já estaria milionária vendo-a. Certo ou errado? Não sei, mas seja qualquer uma das duas respostas, eu assumiria a minha decisão. Seja qualquer uma das duas respostas, isso me faria crescer e aprender e evoluir.
Estava feliz. Ele estava feliz. E sendo assim nos faríamos felizes. Minha mãe sempre me disse que casamento é uma via de mão dupla onde os dois tem que ceder, sempre prestando atenção para que quando os veículos (opiniões) viessem em sentidos opostos, eles não se chocassem. Ela queria dizer com isso que poderíamos ter opiniões diferentes, porém a forma e o cuidado de se expressar era fundamental para não machucar e ferir o outro. E era dessa forma que eu pensava.
Estava ansioso pela viagem, poderíamos ir pra qualquer lugar, o que importava era que estávamos juntos. Nesse momento tinha chegado à conclusão que minha decisão poderia me afastar do Jérémy, mas paciência, o que eu poderia proporcionar pra ele seria minha amizade, uma amizade verdadeira e sem interesses, caso ele não aceitasse, eu não poderia fazer nada a não se lamentar. Mas aí é vida que segue. Um dia ele desencanaria e acharia alguém legal que correspondesse ao amor dele. Eu buscava muito crescer profissionalmente também, queria ter um filho com o Mateus, mas eu não poderia depender do dinheiro da família do Mateus, queria proporcionar uma vida confortável para o nosso filho.
No outro dia acordei cedo, tamanha era minha ansiedade de pegarmos a estrada. Matt ainda achava muito cedo pra levantar.
Eu: vamo amor, levanta vai...
Matt: me deixa dormir mais um pouco! Ainda tá muito cedo! – e virou de lado se descobrindo e deixando aquela bunda empinada.
Não me contive e passe a língua naquela bundinha branca. Ele suspirou profundamente! Era tudo que eu queria, então abri a bunda dele e meti a língua bem no meio, senti a ponta da minha língua tocar o buraquinho dele. Ele arrepiou inteiro! Desci a língua pelo “campinho de futebol”, afastei um pouco mais as pernas dele e encontrei o saco dele, flácido, as bolas eram dois bagos pesados, ele tinha o saco totalmente liso, coloquei primeiro uma e depois a outra bola na boca e fiquei saboreando. O pau dele nessa hora já devia estar em ponto de bala! Soltei o saco dele e vim subindo minha língua, passando novamente pela bunda, lombar e subia pelas costas até chegar no pescoço, onde deixei bem babado de tanto que chupei e beijei ali, ele estava todo elétrico. Depois beijei sua orelha e fiquei brincando com a língua ali, e lhe disse sussurrando: “vou tomar um banho bem gostoso!”.
Sabia que ele ia atrás de mim... e não deu outra. Ele apareceu no banheiro com o pau bem empinado, duro, grosso. Encostou-se no box de vidro pressionando somente o quadril como se estivesse me fudendo. Pra provocá-lo, empinei a bunda e a grudei no box do lado de dentro, só o que nos separava era o vidro transparente. Ele deslizou a porta do box para o lado, aproveitou que eu já estava bem ensaboado, esfregou o pau dele na entrada do cuzinho e foi introduzindo aos poucos. O tesão era tanto que eu quase gozei quando senti o quadril dele encostar na minha bunda, sabia que ele estava todo dentro. Então, ele me segurou pela cintura e começou a bombar, meu pau estava durão e balançando livre no ar. Me comia num ritmo frenético, estava tão tesudo que eu só sentia prazer, se eu me tocasse eu gozaria. De repente, ele tirou as mãos da minha cintura e as grudou no meu peitoral, apertava e acariciava meus mamilos. Eu fui à loucura e não demorou muito eu comecei a gozar sem me tocar, o primeiro jato de porra voou no azulejo do banheiro e veio escorrendo, o segundo foi longe também e os outros dois vieram numa intensidade menor. Com a contração do meu cuzinho durante o orgasmo, o Matt começou a me apertar mais forte e senti que ele gozaria também, ele deu um urro tão grande que acho que acordou metade dos vizinhos. Me encheu de leite quente, quando ele tirou o pau o leite saiu escorrendo pelas minhas pernas. Ele tinha gozado um rio de porra dentro de mim! Tesão demais! Senti minhas pernas bambearem, abri o chuveiro, e deixei cair sobre mim enquanto recobrava minhas forças. Precisava comer algo urgente para repor as energias! Matt entrou e terminamos de banhar juntos, não ouve mais nada além de uns carinhos e passadas de mão. Ele abriu minha bunda e passou o dedo no meu anelzinho para sentir o estrago que ele tinha feito, ele tinha tesão em fazer isso!
Saí pelado do banheiro e fui direto pra cozinha afim de comer algo, comemos de pé, usando o balcão da cozinha americana de mesa. Pra falar a verdade nem sei se caberia uma mesa de jantar ali, acho que compraria uma compacta pois eu tinha o hábito de por a mesa para fazer as refeições, e gostaria muito de mantê-lo.
Terminamos de arrumar as últimas coisas, colocamos as malas no carro e saímos por volta das 08:45, íamos para o litoral Sul de São Paulo. Queria muito pegar um sol, e o tempo estava bom, não estava tão quente mas não tinha uma nuvem no céu. Dia ensolarado. Lindo! Meu Matt estava lindo dirigindo, demoramos um pouco para sair ali da região da Paulista. Quando finalmente pegamos a rodovia em direção ao ABC para depois pegar a Anchieta, eu já estava com tesão de novo. Naquele dia eu estava impossível! Comecei a apalpar o pau do Matt por cima da bermuda e ele quase saiu da pista tamanho o susto que ele levou. Achei melhor fazer isso outra hora.
Quando começamos a descer a serra, eu me esqueci que ele estava ali de tão lindo que era o visual. Fiquei muito emocionado! Nosso país era muito lindo, as cidades lá embaixo ao longe no meio do que tinha restado da Mata Atlântica, eu estava cada vez mais apaixonado por tudo o que eu via e descobria em SP.
Quando chegamos embaixo e já nos dirigíamos à Santos, ele pediu pra eu abrir o porta-luvas e retirar um envelope.
Matt: abre o envelope, tem algo pra você aí dentro. Pode abrir! – de novo aquele sorriso maroto!
Eu: aí o que será dessa vez? Adoro presentes! – falei.
Porém, quando eu retirei o tal “presente” eu não entendi nada! Era uma venda, um tapa-olho para ser mais exato.
Eu: não entendi! – exclamei.
Matt: não é pra você entender agora pois isso faz parte da surpresa que eu tenho pra você. Não pergunta nada, só obedece e coloca a venda na hora que eu mandar você por. Dessa vez sem charadas, sem adivinhações. E nada de dar uma de esperto e tentar ver alguma coisa. Você vai manter a cabeça baixa e pra isso vou manter os vidros do carro fechados (eles eram peliculados).
Eu: mas eu só quer... – interrompido.
Matt: ... nada de “mas” eu já disse! Você vai obedecer, colocar a venda e ficar quieto. Só vai retirar quando eu falar pra retirar, e tenta não falar nada também. Bom estamos quase chegando no ponto certo, pode por a venda, e lembre-se de manter a cabeça baixa. – e nisso ele fechou os vidros do carro e ligou o ar-condicionado e o som.
Não via nada e nem ouvia nada. Rodamos por mais uns 20 minutos até que ele parou e pediu para eu permanecer no carro. Senti pelo balançar do carro que não estávamos mais em uma avenida pavimentada, parecia alguma estrada de terra ou paralelepípedos, não sei dizer ao certo. Finalmente senti a porta do meu lado ser aberta. Ele veio, desafivelou meu cinto de segurança e me pediu para descer. Foi me conduzindo até um ponto, a única coisa que percebia eram meus pés. Ele se posicionou atrás de mim e retirou a venda. Demorei para me reacostumar com a claridade, o sol estava muito forte; quando eu finalmente percebi o que estava à minha frente eu não acreditei. Fiquei sem palavras! Me virei pra ele e ele sorria contente de me fazer aquela surpresa! Sorriso de menino-homem. Virei novamente o rosto pra frente pra ver se aquilo era realmente o que eu estava pensando!
Eu: é sério isso?! – falei com os olhos marejados.
Matt: sim, tudo isso é pra você! – não acreditava no que estava diante dos meus olhos!
(Continua...)