Meninos e meninas, peço desculpas pelo longo silencio, coisas da vida. Mas voltei e espero que para ficar.
Esse conto é a continuação do primeiro. Professor Nota Dez. Espero que go(zem)stem :)
A porta se fecha, ouço o trinco. Leandro contorna a mesa e senta-se. Não tenho como sair dali e não imagino o que ele quer me dizer. Estamos frente a frente. Decido rapidamente que, seja lá o que ele queira, não vou me intimidar.
- O que houve com você? – ele diz sério.
- Boa noite pra você também, professor. Precisei me ausentar das suas aulas e peço desculpas. – Falei de modo convincente, mas sem o encarar.
- Esperei um contato seu, mas você não me ligou, desapareceu das minhas aulas. E só das MINHAS aulas.- falou ríspido. Em seguida se controlou. - Fiquei preocupado.
Olha só, sou do tipo de mulher independente, livre. E aquele tom de inquisição me irritou profundamente. Transei com o cara uma vez e ele acha que é meu dono?
- Ok, estou viva, estou bem e em silêncio se é a sua preocupação. Muito obrigado, Posso me retirar? – levantei , pronta a sair da sala.
- Não, não pode. Precisamos esclarecer o que houve aquele dia, não quero que isso te afete.
- Me afetar? – ri cheia de sarcasmo - Com todo o respeito, Senhor Professor. O afetado aqui é você!
Virei as costas. Possessa. Claro que aquela transa tinha me afetado, afetado minha consciência. Mas era preciso me jogar na cara? Poderia ser qualquer outro cara, ok. Mas era meu professor, alguém superior na hierarquia. E se ele contasse para mais alguém? E se a história vazasse? Não queria que meu bom desempenho nos estudos , todo o meu esforço e madrugadas sustentadas a litros de café e quatro livros abertos simultaneamente fosse confundido com “ boas notas porque deu pro professor”. Vendo minha reação ele rapidamente se colocou em frente a porta.
- Sai da frente.
Ele ficou imóvel. E eu com mais raiva.
- Professor, não estou brincando. Eu vou gritar.
Segurou firme meus pulsos. Me olhou nos olhos, desafiador.
- Então grite. – me ordenou calmamente.
Ia gritar, mas a voz não saía. Não havia mais argumento. Eu só precisava sair dali e rápido. Foi quando bateram na porta, que logo em seguida se abriu. Não vi quem era, andei o mais rápido que pude sem olhar pra trás, rumo ao portão de saída. Duas ruas abaixo, um carro quase me atropela. Soltei todos os palavrões que sabia. Eu era a ira em pessoa.
Entrei em uma rua com pouca iluminação, era tarde da noite, mas e daí? Naquele estado, pobre de qualquer um que tentasse me assaltar. Claro que alguém se aproximou, virei para encarar o desconhecido. Era o Leandro.
- Maria, me desculpe.
- Por que você não vai pro inferno? O que você quer?
- Que você me escute.
Estava enfurecida, queria ir embora
- Um minuto e me esquece - disse o encarando. E eu para encaram um homem, só com muita raiva. Ele pediu para que eu contasse até três. Não entendi. E em fração de segundos ele me colocou contra o muro e me beijou. Lutei pra sair dali, mas ele era forte e quanto mais eu resistia, com mais força ele me continha. Segurou meus braços e com o peso do corpo me prendeu. Tentava desviar o rosto, mas ele era forte demais. Invadiu minha boca com a língua em um beijo quente e enfurecido. Lutava contra a força dele a princípio e de repente me vi lutando contra a minha vontade de ceder. Mas cedi. Aquela situação era muito excitante, tanto que esqueci que estava na rua e quando dei por mim estava com a camisa aberta e com um dois seios na boca dele, gemendo de tesão. O empurrei. Ele me olhou assustado, como que acordando de um transe. Passou a mão pelos cabelos, tomando fôlego. Me puxou pelo braço até um cruzamento movimentado.
- Maria, não saia daqui, volto em cinco minutos.
Fiquei parada, ainda tentando tomar folego. Os cinco minutos me pareceram dez segundos. Rapidamente ele estava de volta, já com o carro. Entrei e partimos. Já eram quase dez e meia da noite, horário de saída dos estudantes. Mas quando pensei nisso já era tarde, estávamos na casa dele. Abriu a porta e ainda com a luz apagada voltou a me prender contra a parede.
- Boa menina. Agora grite o quanto quiser.
E continuamos. Muito diferente da nossa primeira transa em que ele tinha sido extremamente sutil, agora tinha uma postura de macho alfa: forte, impetuoso, dominante. Me segurava forte, me beijava profundamente. Resolvi não ficar passiva e comecei um jogo no qual tentava escapar, o que pareceu excitá-lo ainda mais. Rasgou minha camisa, arrancou a saia e a calcinha que eu usava e me jogou em sua cama apenas de sutiã e sapato de salto. Quando fiz menção de terminar de me despir ele não deixou. Ligou uma luz fraca e me observou com desejo. Tirou meu sutiã, mas me deixou de salto. Abriu minhas pernas e começou a chupar minha boceta com vontade: mordiscava os lábios e revezava chupadas e movimentos com a língua no meu grelo. Eu gemia cada vez mais alto e gozei gostoso. Lutar tinha me deixado cansada, mas ele estava apenas começando.
Vendo-me satisfeita, ele tirou a camiseta, abriu a calça, colocou a camisinha e estocou o pau na minha boceta molhada. Gemi de prazer e dor. Ele estocava cada vez mais forte e eu gemia a ponto de pedir que ele parasse. Ele parou, tirou o pau e voltou a lamber minha boceta, relaxei e comecei a sentir que ia gozar de novo. Leandro molhou o dedo na minha boceta encharcada e foi introduzindo no meu cuzinho. Já havia feito sexo anal antes, mas não com um cara de pau avantajado, porém era tanto tesão que deixei que ele continuasse , eu estava muito, mas muito excitada. Parou, me olhou nos olhos e perguntou se eu confiava nele. Respondi com um beijo.
Leandro me colocou de quatro, pediu para que eu segurasse a cabeceira da cama e prendeu meus pulsos com a minha camisa. Mordeu minha bunda, soltei um gritinho que o fez rir. Ele começou a bombar minha boceta, entrando e saindo, passou um creme que aquecia no dedo e o introduziu no meu cuzinho apertado, o que me fez sentir muito tesão, senti dois dedos, mas nenhuma dor. Era prazer puro. Eu estava louca pra gozar de novo, quase implorando pra que ele terminasse aquilo. Foi quando eu pedi pra que ele colocasse o pau no meu cú.
- Come meu cú bem gostoso professor. Come meu cú agora.
Senti o pau entrando. E nossa, agora doía. Ele começou a entrar e sair, alargando meu cuzinho até ter entrado tudo. Eu estava tão molhada que sentia o mel escorrendo pelas minhas coxas. Ele parou dentro de mim , para que eu acostumasse com o volume e então eu comecei a pressionar meu quadril no dele, rebolando devagar.
- Gosta do meu pau atolado no seu rabo? Agora rebola gostoso.
Enquanto eu rebolava devagar, ele mexia no meu grelinho e puxava meu cabelo, senti um prazer que eu nunca tinha experimentado. Comecei a rebolar num ritmo cadenciado com as estocadas que ele dava. O ritmo foi aumentando, eu ia gozar. Gemia e gritava. Foi quando ele segurou meu quadril e começou a meter forte, dava estocadas no meu cú sem dó. Gozamos praticamente juntos, ele urrou e parou de meter. Soltou meus pulso, que estavam vermelhos. Deu uma leve mordida no meu pescoço e fomos para o banho.
Já recompostos e aguardando uma pizza, ele insistiu em conversar, para esclarecer que o que aconteceu entre nós era só instinto, que não tinha sentimento envolvido. O escutava séria, pensando na inversão de valores, já que quem geralmente tem essas pirações é a mulher, mas entendi que ele não queria me magoar ou se magoar, já que tinha saído de um relacionamento longo, determinando o limite daquele... caso, digamos assim. Dormimos juntos naquela noite, o acordei antes do dia amanhecer com um belo boquete, transamos novamente e fui pra casa trocar de roupas, precisava trabalhar.
Continuamos nossas transas por mais cinco meses. Não tinha hora ou local marcado: transamos na minha casa, na dele, em banheiro de barzinho, em cervejadas da atlética, até na biblioteca da faculdade tarde da noite. Adorava fazer boquete, principalmente quando ele estava revisando algum trabalho ou corrigindo provas, muitas notas foram atribuídas durante uma boa gozada.
Teria mil contos para escrever só a respeito do Leandro. Ele recebeu uma proposta de trabalho em um cursinho preparatório no interior e se mudou. Uma semana antes dele partir transamos feito loucos todos os dias. Foi uma fase boa, mas conversávamos pouco, não buscávamos nos conhecer, frequentar lugares juntos, saber das preferências um do outro ou detalhes da vida. Era uma relação em que nossos corpos se entendiam, nosso momento de esquecer o mundo e gozar o máximo possível. Muita química e pouca história.
Todo mundo tem um professor nota dez na vida. Ele foi o meu.
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