Meu Primo Brutamontes cap 6

Um conto erótico de Pe
Categoria: Homossexual
Contém 2685 palavras
Data: 15/10/2016 00:08:45

HELLO, IT'S MEEE ... KKKK

Oi gente, como vocês estão? Esse cap eu adorei ter escrito. É meu preferido até agora. Não vou prolongar a história. Mais 2 ou 3 capítulos no máximo. As melhores história são as mais curtas e objetivas.

Ótima leitura.

PS : próximo capítulo vai ser pela visão do Victor.

***************************************

- Quem era? - Victor me olhava ansioso.

- Engano - menti.

Me levantei.

- Eu tenho que dormir, vou acordar cedo amanhã.

- Vai onde amanhã?

Ele se levantou também.

- Levar o Vinicius em uma clínica - falei apressado.

- Porque você está mentindo?

- Eu não estou mentindo - sorri - Vou com ele amanhã.

Tentei passar por ele, mas meu braço foi segurado.

- Não estou falando disso.

A mão dele era extremamente quente. Meu corpo tremeu ao seu toque.

- Você ficou nervoso depois da ligação. Não foi engano.

Não consegui encara-lo, ele sabia que eu estava mentindo.

- Victor ...

- Você não confia em?

A pergunta foi firme e direta.

- Pode não parecer, mas eu me preocupo com você. Apesar de você ser marrento e meio grosso.

- Já entendi - falei.

- Então ... - ele acariciou meu braço com as mãos.

- Foi um homem que ligou - falei - Eu não reconheci a voz.

- O que ele disse?

- Disse meu nome e perguntou se eu tinha gostado de ontem.

- O que aconteceu ontem?

- Não sei! - falei. - Nada de importante.

- Ah não ser que ... - ele fechou os olhos.

- O que?

- O tiro.

- Não faz sentido - falei - Impossível.

- A gente precisa ligar pro seu pai - disse ele.

- Não - me afastei dele - Por isso eu não queria te contar.

- Isso é perigoso Gabriel! - disse num tom de voz alto.

Fui pra varanda do apartamento. Lá de cima, haviam vários carros.

- Gabriel - Victor veio atrás de mim.

A noite estava linda. Era verão, e estava bem quente.

- Eu não posso ir embora agora - falei - Tenho coisas pra resolver.

- Quem disse que você vai embora?

- Se meu pai sonhar que tem alguém me ligando, ele vai me mandar pro Japão.

Eu mordi os lábios deixando-os vermelhos.

- Só essa semana - pedi - Daí eu falo com meu pai.

- Gabriel ...

- Por favor - pedi.

Ele se aproximou de mim. Apoiou-se no parapeito da varanda.

- 1 semana - falou.

Assenti.

- Vou ficar de olho em você - sorriu.

- Boa sorte - sorri também.

***

Acordei cedo. Victor já tinha saído pra trabalhar.

Rapidamente tomei banho e me troquei. Vinicius insistiu em me buscar de carro, acabei cedendo.

Enquanto íamos pra clínica, ele parecia tranquilo falando sobre futebol. Eu ouvia mas não entendia muito bem. Principalmente por não entender de futebol e porque meu pensamento estava longe.

- Gabriel! - me chamou ele.

- Oi, desculpa.

- Você acabou de concordar em cortar meu cabelo - ele riu - O que está acontecendo com você?

- Com sono - falei.

Não queria enche-lo com meus problemas.

Chegamos na clínica e fomos direto pra sala do neurologista.

Nos apresentamos ao experiente doutor.

- E então, o que os trouxeram aqui?

Olhei pro Vinicius.

Ele me olhou e sorriu.

- É que o meu pai aqui, tá preocupado comigo - disse - Tenho tido algumas dores de cabeça ... Tontura ... Nada demais.

- A quanto tempo? - perguntou o Dr.Paulo.

Ele pensou um pouco.

- 3 meses mais ou menos.

Olhei pra ele chocado, porém não falei nada.

- Além da tontura e dor de cabeça, há alguma outra alteração?

- Ele tem colapsos - falei rapidamente - As vezes esquece algumas coisas.

- Vômitos, náuseas?

- Uma vez - disse ele.

Bati no braço dele.

- Porque não me disse.

- Não quero encher você - disse baixinho.

- Vamos ter que fazer exames Vinicius - O Dr se levantou - De preferência, agora.

Olhei pro Vinicius, que ainda parecia tranquilo.

Passamos o resto do dia fazendo exames. Inclusive uma ressonância magnética.

A cada exame eu ficava mais tenso, acho que por saber do que aquilo poderia se tratar.

Vinicius em compensação ficou tranquilo em cada um deles.

Perguntei se estava tudo bem, ele me respondeu com um sorriso divertido.

Ana, sua namorada, me ligou várias vezes. A acalmei dizendo que ainda estávamos fazendo exames.

Atrasamos o nosso almoço por causa de alguns outros exames. Por fim, eram 16:15 quando finalmente acabamos.

Ficamos em uma pequena sala, esperando o Dr. Paulo voltar.

Eu andava de um lado pra outro.

- Porque você está tão nervoso? - perguntou ele.

- Você não está?

- Estou preparado - sorriu.

Meu celular tocou. Era o Victor.

- Oi - disse ele.

- Oi - sorri ao ouvir sua voz, não me contive.

- Ah, é ... - ele parecia envergonhado - Tá tudo certo aí? Você está demorando.

- Tá - falei - Estamos esperando o Dr.

- Vai na faculdade hoje?

- Pretendo.

- Te vejo lá então.

- Tá Ok.

Desliguei e o Vinicius me observava curioso.

- HummNão sabia que a relação de vocês tinha alcançado esse nível - ele sorriu.

- Eu vou xingar você - falei sorrindo.

- Não vai não.

O Dr entrou na sala.

Não sentamos. Minha mão começou a suar.

- Vinicius, vamos precisar de mais exames - disse ele - Mas ... - ele me olhou - Talvez você tenha algum algum tipo de tumor.

Eu já esperava por aquilo. Mas ouvir assim frio e direto, foi cruel.

Vinicius olhou pro chão, depois olhou pra mim. Não parecia triste.

- Peço que você já venha amanhã para fazermos uma biopsia, pra saber se o tumor é benigno ou maligno. Já sabemos onde ele está, mas não tenho certeza do tamanho.

Vinicius assentiu.

- Quando vier amanhã, traga outras roupas. Ou se quiser, fique hoje de uma vez.

Ele percebeu minha tensão.

- Vou deixar vocês conversarem.

Quando o médico saiu, me aproximei do Vinicius.

Ele continuava tranquilo.

- Você já sabia - falei.

Ele assentiu.

- Como? - perguntei.

- Já tinha feito esses mesmo exames há alguns meses.

- Porque você não... - não consegui completar a frase. Meus olhos estavam cheios de lágrima.

Ele se aproximou de mim e sorriu.

- Você é lindo, sabia? - limpou com o polegar a lágrima que caiu do meu rosto - O Victor tem sorte.

- Vinicius ...

- Eu não podia contar - falou - Eu não podia deixar as pessoas sentirem pena de mim ... Eu não posso.

Ele ainda me olhava daquela forma doce.

- A Ana é um anjo que apareceu na minha vida - disse ele - Eu não podia fazer isso com ela.

- Mas ...

- Nem com você - ele sorriu - Nem com o Lucas ... Nem com ninguém.

Olhei pra baixo e comecei a chorar.

Vinicius me abraçou.

- Não chora meu amor - disse ele - Vamos fazer isso fazer a pena - pediu - Vamos aproveitar.

Me soltei dele, nervoso.

- Não fala assim! - pedi - Você não vai morrer! Não vai ...

Ele me abraçou de novo, enquanto eu chorava.

**

Fui pra faculdade. A verdade era que eu não queria ir.

Vinicius iria pro hospital amanhã de manhã. Falaria com seus pais, que provavelmente ficariam arrasados.

Durante a aula, não consegui prestar a atenção.

Lucas me olhava, preocupado.

No intervalo, expliquei pra ele o que havia acontecido.

Lucas ficou sem reação.

- Ele deve estar arrasado - disse ele.

Eu ri. Era o que o Vinicius faria.

- Não - falei - Ele está feliz. Feliz! - olhei pra ele - Disse que esta feliz por ter conhecido a gente.

Lucas nada disse.

***

A aula finalmente havia acabado e Lucas e eu caminhavamos pelo Campus.

- Vou com você amanhã - disse ele - No hospital.

- Não precisa - falei.

- Eu faço questão - disse ele - Minha mãe vai sair e eu não quero ficar em casa sozinho com meu pai, vamos acabar brigando.

Assenti.

- Gabriel!

Victor me gritou e veio correndo em minha direção. Com ele vinha o Tiago.

- Vamos sair pra comer alguma coisa? - Victor parecia feliz.

Olhei pro Lucas. Ele me olhou de volta.

- Não parece uma boa ideia - falei - Desculpa ...

- Tudo bem - disse sorriu.

Tiago parecia tranquilo.

- Vamos? - perguntou Victor me olhando.

- Quer uma carona? - perguntei pro Lucas.

- Eu levo ele - disse o Tiago me surpreendendo.

- É ... - Olhei pro Lucas - Lucas?

- Tá tudo bem Gabriel - Victor pegou minha mão e me puxou - Eles precisam conversar.

- Mas ...

Antes que eu pudesse perguntar ele já tinha me tirado dali.

- Que parte eu perdi? - perguntei quando entramos no carro.

- Tiago quer falar com ele.

- Sobre?

- Não sei - ele me olhou e sorriu - É sério, eu não sei.

- Sei ...

Fomos o resto do caminho em silêncio.

Ao chegarmos em casa, fui trocar de roupa.

Victor fez o mesmo.

- E os exames? O que deram?

Estávamos sentados no sofá da sala.

- Tumor - falei olhando pra ele.

Victor abriu a boca, surpreso. Não disse nada pelos 5 minutos seguintes.

- E como ele está?

- Por incrível que pareça, bem - falei - Ele é incrível - sorri - Você deveria conhe-lo.

- Faço questão - disse - E você?

- O que?

- Como está, com tudo isso?

- Bem - falei.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- É mesmo?

Ele se aproximou. É como se ele soubesse que ao se aproximar, eu cedia.

- Uhum...

- Você mente mal - disse quando chegou bem próximo a mim.

Seu cheiro de hortelã entrou no meu nariz.

- Porque você faz isso? - perguntei.

- Você precisa se abrir mais - disse - Me fala o que está sentindo.

Demorei um pouco pra responder.

- Medo - falei.

- Porque?

- Eu não sei - pausa - Eu não sei ...

Ele ficou quieto, esperando eu continuar falando.

- Medo do meu amigo morrer, medo do meu outro amigo sofrer mais do que já sofre. E olha que nem os conheço tanto assim ...

Passei a mão pelos meus cabelos.

- Medo de acontecer alguma coisa comigo. - falei - Não tenho medo de morrer ... Mas tenho medo de não fazer o que eu quero fazer, medo de não conhecer tudo o que quero conhecer. Medo de não concluir ... Concluir meus sonhos.

- Eu vou te ajudar - disse ele.

- Como? - perguntei.

- Vou tirar esse medo de você - ele acariciou meu rosto.

Seus dedos desceram pra minha boca. Ele ficou brincando com ela.

- Você me deixa maluco, sabia?

- O que tá acontecendo entre a gente?

Ele continuou brincando com meus lábios.

- Você eu não sei - ele sorriu e se aproximou mais - Mas eu tô ficando louco por você.

Eu não pensava em nada naquele momento. Em nenhum dos problemas, nem no fato de ele ser meu primo.

Simplesmente nos beijamos.

Ele era extremamente carinhoso, segurava o meu rosto com suas mãos quentes e grandes enquanto sua boca e língua, se encontravam com a minha.

Nossas respirações estavam pesadas e se uniam em meio aos beijos.

Fomos nos afastando com selinhos.

Nos olhamos por alguns segundos.

Victor colocou sua mão sobre a minha.

- Eu vou dormir - falei - Tenho que acordar cedo amanhã.

Ele assentiu.

Passei minha mão pelo seu rosto.

Ele era tão lindo ...

- Obrigado - falei - Por tudo.

Ele sorriu.

- Meu marrentinho - então me beijou.

***

Dormimos cada um no seu quarto. Eu não pedi pra dormir com ele, e ele não pediu pra dormir comigo. Acho que foi melhor assim.

Ao acordar fiquei com medo de tudo aquilo ter sido um sonho.

Eram 6:30. Ele não estava em casa, tinha ido trabalhar. Me arrumei calmamente pra ir no hospital.

Enquanto escolhia a roupa, liguei pro Lucas.

- Bom dia - disse ele ao me atender.

- Bom dia - falei - Você vai?

- Claro - disse - Que horas?

- As 8 passo aí de táxi - falei - Vinicius me disse que vai com os pais dele.

- Tá bom - falei.

Desligamos e fui me vestir.

***

- Tá frio né - disse o Lucas ao entrar no hospital.

- Um pouco - falei.

Fomos ao saguão e uma moça nos guiou.

Encontrei a Ana, e os pais do Vinicius.

Ela estava muito triste. Ao abraça-la, pude sentir seu desespero.

- Vai ficar tudo bem - falei ao seu ouvido.

Os pais do Vinicius me abraçaram e estavam visivelmente abalados. A mãe dele, magra como ele, estavam com olhos vermelhos e cansados.

Não deve ter dormido essa noite, pensei.

Eles me disseram que ele estava fazendo os exames que restaram.

A manhã passou rapidamente.

Os médicos se aproximaram de nós e disseram o que eu infelizmente já esperava.

O tumor era maligno, ou seja um câncer. Estava posicionado em um lugar no cérebro difícil de se retirar, mas que fariam novos exames para que fosse feito alguma coisa rapidamente.

Os pais dele, especialmente a mãe, ficaram sem reação.

Me controlei pra não chorar.

A Ana chorava compulsivamente. Lucas andava de um lado para o outro.

***

Era hora do almoço, e eu havia meio que obrigado os pais do Vinicius e sua namorada comerem alguma coisa.

Eles almoçaram no restaurante do Hospital. Eu sinceramente não estava com fome. Lucas, depois de muita insistência minha, também disse que não.

Nos sentamos no corredor.

- A vida é tão estranha né? - disse ele - Uma hora esta tudo normal, na outra não mais.

Assenti.

- Victor me beijou - falei.

Ele me olhou surpreso. Sorriu.

- Tiago me beijou.

- Será que é uma aposta? - perguntei.

Lucas riu.

- O azar vai ser o dele - disse - Ele gostou do beijo.

Ri depois daquela afirmação.

- Ele disse pra eu fugir - disse ele - minha mãe, eu e ele.

- Sério?

Lucas assentiu.

- Você falou com sua mãe?

- Não - ele olhou pro chão - Tudo está acontecendo tão rápido... Não consigo pensar.

- Não pensa muito - falei - As melhores coisas acontecem inesperadamente.

Ele pegou minha mão e a beijou.

**

Finamente fomos autorizados a entrar no quarto do Vinicius.

Lucas estava no celular com o Tiago e disse pra eu entrar primeiro.

Vinicius estava deitado lendo algum livro quando entrei.

- Boa tarde - falei.

Fechei a porta atrás de mim.

- Ótima - disse ele sorrindo - Pensei que você não fosse entrar. Amo meus pais e a Ana, mas eles estavam chorando muito - ele riu.

- Dê um desconto a eles - falei.

Prometi a mim mesmo que não choraria e nem ficaria triste na frente dele. Ele queria me ver feliz. E era isso que eu faria.

Me sentei na cama.

- Que livro é esse? - perguntei.

- História do cruzeiro - falou.

- Sério? - peguei o livro - "A História do Gigante", pelo amor de Deus ... - sorriu.

Ele pegou da minha mão e o agarrou com força.

- É minha Bíblia Sagrada do Futebol - sorriu.

- Palhaço.

- Gabriel.

- Oi?

Nos olhamos por alguns segundos. Ele não respondeu de imediato. Deve ter tido um pequeno colapso, pensei.

Dei o tempo necessário a ele.

- Você gosta de mim?

- Que pergunta é essa? - sorri - Claro que gosto!

- De todo coração? - perguntou - Jura de dedinho?

- Juro - ri.

- Me promete uma coisa então?

- Hum?

Ele pegou uma folha e uma caneta. Escreveu alguma coisa e me entregou.

- Que isso?

- Login e a senha do meu email.

- Porque ...?

- Quero que você faça uma coisa pra mim - pediu.

- Que coisa? - ele estava me deixando tenso.

- Quando eu morrer... No meu velório, quero que leia - pediu.

Olhei pro papel, depois olhei pra ele.

- Vinicius ...

- Gabriel, você como futuro médico sabe quais são as minhas chances - disse - Elas quase não existem ...

- Mas ...

- Eu preciso que faça isso - pediu - Você é a única pessoa que pode fazer isso.

Olhei para o seu rosto, longo e magro. Ele estava com a mesma feição de sempre. Tranquilo e sereno.

- Por favor ... - Me olhou nos olhos - E não leia antes, imprima e leia na hora.

Respirei fundo.

- Você acaba comigo - falei sério.

Ele riu.

A porta do quarto se abriu.

Victor entrou cauteloso.

Me assustei com sua chegada repentina.

- Victor?!

Ele fechou a porta.

- Oi - sorriu - Ei cara - disse olhando pro Vinicius.

- E aí? - Vinicius o comprimentou com aquele sorriso caloroso.

Me levantei.

Victor se aproximou e beijou minha testa, e depois a bochecha.

Vinicius me olhou como se dissesse 'EU SABIAAAA'.

- Tá tudo certo? - Victor se aproximou do Vinicius.

- Tá tudo sobre controle cara - ele sorriu - Não sei porque eles ficam tão nervosos.

Victor sorriu.

- Meu Deus! Isso é a Bíblia do futebol? - Victor pegou o livro das mãos do Vinicius - Puta merda! Quero muito ler!

- Eu te empresto - disse ele - Quando ... Vocês sabem né ... - eles riram.

Inclusive eu ri também.

- Esse livro é o ápice da literatura futebolística - disse Victor.

- Gabriel casa com esse cara agora! - pediu o Vinicius.

Victor me olhou e piscou. Eu sorri.

Enquanto eles conversavam sobre futebol, fui até a janela.

O dia estava frio e um vento gelado me atingiu.

Era estranho, porque no quarto estava tão aconchegante, e ali fora um gelo.

A porta do quarto se abriu. Tiago e Lucas entraram.

Eles estavam de mãos dadas. Formavam um lindo casal.

Cumprimentaram o Victor e todos os quatro começaram a conversar, como se não houvessem problemas.

Fiquei feliz em ter visto aquilo.

Olhei pela janela novamente e meu corpo tremeu. Não pelo frio, mas por uma sensação estranha.

Do lado de fora, em algum lugar, alguém me esperava.

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Comentários

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Muito bom, e a morte faz parte da vida de todo mundo... É triste e doloroso. Mas faz parte.

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Puta merda!!!! Como vc tem coragem de dizer que foi o capítulo que mais gostou de escrever, me deu até dor de cabeça de tanto chorar, sério mesmo, se matar o vini ou o Lucas que seja o conto morre, seria como deixar o Harry Potter sem o Rony ou a Hermione! :(

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Estou completamente apaixonado pela tua história! Muito triste pelo Vini fique bem, se recupere e não morra. Ansioso pelo desenrolar para saber o porque desse louco está caçando o Gabriel. Parabéns pela criatividade cara.

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Nossa como me emocionei lendo esse cap. muito bom....

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Deve ser uma Barra isso que ele ta passando gostei do conto =)

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Que que isso irmão? a gente tem que vir com amor! Não mata ele :')

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putz eu n quero que o Vini mora e poxa n faz isso com a gente n ao inves de acabar o conto aumenta ele o conto ta bom demais pra acabar logo

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chorando muito, POR FAVOR NÃO MATA O VINI!!!! Nao faz isso com a gente! imagina algum leitor seu que tenha um tumor no cerebro,.. talvez seja uma pontinha de esperança ver o Vini vencer. Me responde uma coisa rs, achei alguns pontos bem coincidentes... você por acaso ler o meu conto "COMO APRENDI A VIVER A VIDA"?Sobre os casais ♥

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Vai ser bem triste se ele morrer mesmo.

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Valtersó expressou meus sentimentos :( não quero que ele morra

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Email... Ler no velorio... Sei não mas esse vinicius e muito bonzinho pro meu gosto...

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Eu vou ter um treco!! Diz pra mim que o Vinicius vai continuar vivo gente... Eu estou em um misto de na Bad pelo Vinicius e elétrico pelo suspense... Enfim... esperando o próximo agora... Reader.

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MEU DEUS. SE ESSA ALMA BOA DO VINÍCIUS MORRER EU PARO DE LER ESSE CONTO PORQUE NÃO VAI MAIS TER GRAÇA NENHUMA. TO CHORANDO ATÉ AGORA. ISSO NÃO SE FAZ COM UM LEITOR ASSÍDUO.

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Tiago e Lucas?! Não sei como isso pode ser. Acho que o Lucas sofreu tanto abuso que isso afetou o psicológico dele e o fez pensar que sente atração por pessoas que o agridem. Como o cara dá papo e ainda beija uma pessoa que há pouco tempo atrás o estava humilhando e ameaçando publicamente? O nome disso é Síndrome de Estocolmo. Não é romântico, não é bonito, não é aceitável.

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