Em uma tarde comum, porém bastante fria os dois se encontraram.
Não se viam há bastante, o que representava um universo de assuntos para colocarem em dia. Entre cada pequenas pausas para abraços surgiam, como símbolo de uma saudade e falta que se mostrou latente quando se reencontraram.
Em meio a tantos assuntos um vem a tona: - "Você se lembra de quando ficamos?"
Rapidamente ela, já com bochechas coradas, desvia o assunto para o beijo de forma geral e discorre sobre o poder de um beijo da pessoa amada. Ele, entendendo o constrangimento de sua antiga amiga, dá um pequeno sorriso e segue dizendo que já não via tanto poder neste gesto de carinho. Para ele, o beijo tornara-se simplesmente uma preliminar para um transa e afirma que isso acontece inevitavelmente em todos os relacionamentos mais duradouros.
Ela, também em um relacionamento fixo ha anos, concorda e diz que sente falta da emoção e adrenalina pré beijo que sentia na sua adolescência.
Ele, pensativo, diz:
- Você se lembra da sensação quando dávamos o primeiro beijo em alguém? As mãos ficavam frias e tremíamos quando o rosto da outra pessoa se aproximava do nosso.
Ela responde:
- Me lembro de como era ser rodeada durante muitas horas. Horas de
conversa que vinham acompanhadas da sensação de estar sendo devorada pelos olhos da outra pessoa. Me lembro das mãos em minha nuca segundos antes do encontro dos lábios. E do esvaziar quando as mãos tocavam a minha cintura e dos abraços cada vez mais apertados.
Ele sorrindo diz: - Nitidamente nenhum de nós dois sentimos isso mais. Vejo que não sou só eu que beija pra começar "algo" mais serio. Queria sentir isso novamente, mas talvez o problema não sejam as companhias, mas sim nós que perdemos a capacidade de sentir isso.
Ela com uma expressão diferente responde: - E se tentássemos sentir isso novamente? E se tentássemos juntos?
Ele não entende direito, mas quer saber mais a respeito. Então ela o golpeia no peito com a seguinte frase: - E se nos beijássemos novamente? Nos conhecemos há muito tempo e sabemos o efeito do beijo do outro, então poderíamos ver se essa sensação que descrevemos pode ser sentida novamente.
Ele curte a ideia mas fica desconfiado de que ela só esta brincando e diz:
- Você não pode estar falando serio, duvido que teria essa coragem.
Ela com um sorriso maior que o primeiro diz: - Então tranque aquela
porta pra não corrermos risco e sentirmos o que a muito tempo não
sentimos.
Ele vai até a porta e a tranca, porém ainda não acreditando e volta sorrindo.
Ele se encosta na sacada da varanda com um olhar que sinalizava um sim ao pedido dela. Ela imediatamente fica a sua frente a não mais que 20 centímetros de distancia e diz: - Já fiz minha parte, faça a sua agora.
Ele ainda inseguro se estava sendo meramente testado, se aproxima centímetro por centímetro ate conseguir sentir a respiração dela. Neste momento ele hesita e dá uma pequena paulsa, mas ela termina o trajeto com muito mais velocidade que ele imaginava. Os lábios se encontram novamente depois de anos. Ele sente seu coração querer pular do peito e após puxa-la para mais próximo, sente também o coração dela balançar todo o seu corpo.
Neste primeiro momento, as mãos ficam geladas e sem lugar, porém em poucos momentos ele cai em si e cuidadosamente coloca suas mãos sobre o rosto dela. Ambos já podiam sentir que sim, as sensações incríveis ainda podiam serem sentidas
Ele carinhosamente ajeita o cabelo dela atrás da orelha e se aprofunda em sua boca. A muito ele não sentia um gosto tão real, algo tão delicadamente indócil e a cada segundo se sente mais profundamente envolvido naquele momento.
As mãos dela, que antes estavam suspensas no nada, agora estão nas costas dele. Ela sente o ar se esvair todas as vezes que ele manipula seu rosto com mais firmeza. Aquele beijo estava indo a lugares muito mais profundos no seu corpo do que somente os lábios.
O beijo inevitavelmente dura tempo suficiente para que deixe de ser somente um beijo e ambos começam a se dispor a descobrir outras sensações e delírios possíveis um no outro. Ela, muitíssimo ofegante se aproxima mais e sente todo o desejo dele por ela se manifestar em sua calça. Ele sem perceber começa a viajar as mãos pelo corpo dela, a segurando cuidadosamente pelos quadris fazendo com que, segundo a segundo, o corpo dela se unisse ao dele. A sensação de sincronismo era imensa e tudo era tão natural que parecia totalmente correto que ambos não podiam evitar.
Ele a vira de costas em um lapso de loucura e não nota a força e velocidade com que a manipulou. Ela rapidamente se encaixa no quadril dele e ele com um leve puxão em seu cabelo, acaba por descobrir um pescoço quente e já vermelho pela excitação. Ela, completamente
fora de si, começa a rebolar discretamente. Ela precisava sentir mais este símbolo de prazer. Ele responde abruptamente, colocando as duas mãos no quadril dela e a obrigando a rebolar mais e mais, já sem pudor algum. Ela agora sente toda a excitação dele e, sem controle algum, solta gemidos.
Ele, totalmente enlouquecido, passa a mão com toda a aspereza e força por baixo da camisa dela, começando pela cintura e barriga. Ela imediatamente coloca a mão sobre a mão dele e conduz para seus seios. Neste momento ela geme um gemido alto e ele desconfia que ela tenha tido o ápice do prazer.
Segundos depois, ambos sabendo da inevitabilidade que aquele momento proporcionou , se entregam totalmente e ela começa a quase masturbar-lo rebolando. Ele, desejando desfrutar de todo o sabor de sua amiga a vira de forma mais abrupta que da primeira vez e a coloca de frente para ele e começa a lamber e sugar aqueles seios enrijecidos pelo prazer. Ela responde com gemidos cada vez mais altos e manipula a cabeça dele através dos cabelos.
Ele sem tirar a boca dos seios dela, tenta desabotoar o jeans que ela usava. Ela entendendo a intenção dele, não deixou que ele o fizesse, mas, ao contrario do que ele esperava, ela rispidamente abriu o jeans dele e puxou suas calças até o chão. Ela observando a rigidez do sexo dele começa a imaginar que tudo aquilo era por ela... por ela somente e se sente mais excitada ainda. Em segundos ela coloca a mão sobre o órgão dele e sente este latejando pelo calor de sua mão.
Com um olhar totalmente descontrolado, ela desabotoa sua própria calca deixando a mostra uma calcinha totalmente envolvida pelo líquido de sua excitação. Ele imediatamente tira a blusa dela e tira a calcinha umedecida deixando-a nua. Neste momento ela sentia o corpo dele completamente. Sentia o sexo dele encostar em sua buceta enquanto ele a beijava. Ela começa a apertar mais e mais o sexo dele com as mãos e manipula-lo para molha-lo pelo líquido que basicamente escorria dela. Há quanto tempo eles não sentiam algo igual.
Ele, completamente louco, a joga na cama e se debruça sobre o corpo dela. Beija a boca e vagarosamente desce beijando todo o corpo no caminho. Ela tremia de prazer. Quando ele alcança a cintura ela implora: "Me chupa, me chupa." e ele prontamente atende ao pedido.
Ele vagarosamente passa a língua em todo o entorno da buceta dela, sentindo o gosto e a lubrificação que o deixa completamente louco. Ele a invade com a sua língua quente, carinhosamente abrindo os lábios e tocando no clitóris dela. Ela sente a barba dele tocar em suas coxas e a língua viajando em cada milímetro de sua buceta o que a faz gritar e arranha-lo. Ele coloca dois dedos dentro dela enquanto suga levemente o clitóris. Após alguns instantes sentindo ele dentro dela, como em uma descarga elétrica, ela goza na língua dele. Neste momento ela se contorce completamente e segura com força sua cabeça entre suas pernas.
Ele se delicia com aquilo e lambe todo néctar que escorre das pernas
dela, a deixando extasiada e sem forca.
Ela não acreditava, aquilo tinha sido o mais profundo gozo que
sentira. Ela só sabe de uma coisa: quer ir ate onde puder, não quer perder um segundo daquele momento, pois a cada toque da lingua dele ela imaginava como seria a sensação do pau dele dela
Quando ela se aquietou, ele tira sua boca e sussurra: "Que gosto delicioso você tem."
Ela fica ainda mais enlouquecida e puxa-o pelos cabelos já abrindo as pernas e o puxando para que ele colocasse aquele pau dentro dela.
Ele, ao beija-la abre ainda mais as pernas dela e vagarosamente a invade, centímetro por centímetro, o que a faz querer gritar e arranhá-lo ainda mais.Não demorou muito ate que aquele pau duro estivesse completamente dentro dela. Ela se soltou completamente e gemia baixinho em seu ouvido. Ele começou o ato do amor, tirando e colocando aos poucos seu membro sentindo cada pedacinho daquele espaço quente e molhado. Ela conseguia sentir cada detalhe do pau dele a cada vez que ele metia.
Aos poucos ele foi acelerando mais e mais de forma que ela só tinha
forcas para puxar o lençol e gritar enquanto ele a invadia com seu
órgão. Em determinado momento ela sentiu que o gozo estava perto e
disse para si mesma que não poderia gritar, mas quando o momento
finalmente chegou, ela não conseguiu se segurar e gritou a plenos
pulmões gritos de prazer. Ele sentiu ela apertar o seu pau dentro dela
enquanto gritava o que o fez quase gozar junto. O gozo dela durou mais
de dez segundos e quando terminou ela acreditava não ser capaz de
erguer o braço. O rosto dela estava completamente vermelho devido a barba dele e seu cabelo despenteado. Lhe faltava ar e sobrava calor.
Ele esperou alguns segundos pra que ela recuperasse o fôlego e assim
que foi possível chegou no ouvido dela e pediu: - venha em cima de
mim. Quero te ver cavalgar no meu pau.
Ela mais que depressa atendeu o pedido, e com uma certa dificuldade,
conseguiu subir em cima dele. Ela segurou o seu pau firmemente e o posicionou para que entrasse em seu sexo. Assim que ela começou a sentar, ela foi tomada por força e sentia um prazer indescritível, já prevendo que gozaria novamente em qualquer momento.
Ela pulava e pulava em cima dele e, sem notar, se contorcia de prazer. Ele começou a passar as mãos em seus seios e em determinado momento colocou seu polegar em seu clitóris fazendo com que a cada cavalgada ela sentisse uma onda de prazer, o que fazia com que ela pulasse mais e mais.
Ela cavalgava com tanta vontade que nada mais importava. De tempos em
tempos ela perdia a força e se assentava no colo dele, fazendo com que
o pau entrasse completamente e ela sentisse ele latejando. Aos poucos ela recomeçava a rebolar e ele levantava o quadril para a
penetrar ainda mais profundo. O rebolado dela era a coisa
mais sensual que ele já tinha visto, parecia um furacão e ele
conseguia sentir cada pedaço do seu pau dentro dela, crescendo...
latejando... Em alguns minutos ela começou a anunciar: - ah. eu vou gozar, eu vou gozar. Ele, não conseguindo mais segurar, começou também a gritar que gozaria junto com ela e que a encheria toda.
Em movimentos de loucura e em meio aos saltos e cavalgadas no pau dele, os dois gozaram juntos. Ela sentiu um calor imenso percorrer o corpo e um grito de prazer sair de sua garganta enquanto ele fazia
latejar o pau dentro dela e a enchia do seu gozo. A cada jorrada ela sentia o pau crescer e ir mais fundo e mais fundo até que a última gota fosse liberada e a fúria domada.
Os dois ficaram imóveis, ofegantes. Ele com as mãos nas pernas nuas
dela e ela com as mãos no peito dele. Em um ou dois minutos ela abriu
os olhos e olhou para ele que já a observava há algum tempo. Ela sorriu
e ele retribuiu. Ela lentamente levantou, revelando um pau
ainda duro que aos poucos saia dela. Ela deitou do seu lado e este carinhosamente a abraçou. Eles ficaram em silencio por algum tempo, ele passava as mãos nos cabelos dela ate que finalmente ela quebrou o silencio: - O beijo
foi da forma que você imaginou que seria?
Ele respondeu sorrindo: - Não, foi muito melhor.
Os dois começaram a rir e se beijaram novamente. Se levantaram,
tomaram um banho juntos demonstrando um carinho que transcende ao sexo, vestiram suas roupas novamente, sempre com aquele olhar de cumplicidade nos rostos.
Quando ficaram prontos, olharam um para o outro, deram um longo
abraço, um beijo no pescoço, um ultimo e longo beijo e se despediram.
Ela foi para sua casa e ele permaneceu cheio de lembranças. Ainda hoje
eles tem o mesmo olhar, mas evitam falar a respeito, porém secretamente ambos imaginam quando o próximo beijo acontecerá.
Ps. Para mulheres que queiram me escrever: rodrigo.dannotto@gmail.com