Fiquei com medo de denúnciar porque logo em seguida recebo uma mensagem de texto, de um número bloqueado, dizendo que se fala-se algo, pegaria meu irmão.
Pensei no Murilo, o que faria? O que realmente fez? O apartamento não tinha câmeras e perguntei a alguns inquilinos e eles um bando de imbecis não viram nada, se viram nao ia falar por medo.
Pelo Whatssap estava criando coragem em falar algo para o Murilo, digitava e apagava.
Ele me ligou e tive que dizer que estava tudo bem. Não ia dormi ali. Peguei umas coisas e fui para um motel perto de casa.
Aquilo realmente me deixou com medo. Agora que tudo estava começando a ir bem.
Peguei no sono de tão cansando e assutado que estava.
Ao acorda, tomei banho e voltei a meu apartamento. No caminho para meu apê, eu torcia para aquilo apenas ser um pesadelo.
Tudo estava do jeito que foi deixado. Bagunçado, quebrado e realmente não foi um pesadelo.
- Então realmente estou sendo perseguido.
Ao sair da casa, vejo um papel na porta.
"Estou em todos os lugares, vadia. Mexeu com fogo, aguente as queimaduras. Magoe o Murilo ou vou mágoa seu irmão."
Quase chorei quando vi aquilo, Deus. O que vão fazer com meu irmão? Liguei para ele.
- Victor. Está bem? - pergunto tentando não passar nervosismo na voz.
- Estou irmão. Porque da pergunta? - ele estava feliz, pelo que percebi.
- está tudo bem mesmo? Ninguém lhe visitou? Alguém estranho? - perguntei com medo da resposta.
- Não irmão. O que está acontecendo? Estou ficando com medo. - disse ele já se preocupando
- Vou buscar voce, suas férias estão chegando e vamos fazer uma viagem. Prometo.
Ele desligou. Acabou a hora da ligação. Eu não estava prometendo para ele, estava prometendo para mim mesmo. Vou fazer isso, para salvar meu irmão. Não aguentaria perde mais alguém que amo.
Cheguei na empresa no horário e Murilo estava lá na minha sala para me receber. Todos na empresa ja sabiam do boato, fofoca é algo horrível, ainda mais envolvendo alguém rico e bonito como Murilo.
Ele não ligava, jurava até que gostava daquilo.
- Como vai, lindo? - perguntou ele tentando me abraçar.
Tirei ele e respirei fundo, estava na hora de interpreta.
- Já te falei. Mais acho que é surdo. Aquilo não passou de uma foda. Além do mais não gosto de você. Murilo ficou sem entender tudo aquilo. Mais se virou e foi embora, batendo a porta. Assim que ele se foi, Caleb entrou na minha há sala.
- Oi? - perguntou ele sem jeito.
- Oi, Caleb, como está? Eu...
Caleb me deu um sorrisinho. Mesmo ele dizendo que não gostava de mim, ainda tinha uma esperança de algo com ele.
- O que foi, para o esquentadinho sair daqui com raiva? - perguntou ele sentando na mesa.
Agora estava bem na minha frente, eu tive vontade de beijar ele.
- Está bem Richard? - perguntou Caleb. - Já sabe quem foi que pagou tudo?
- Não, ainda não sei. Mais estou investigando. - respondi
Tinha minhas suspeitas, mais não ia falar para ele. Ainda era machucado com a resposta dele.
- Então é verdade? - os olhos dele encontraram os meus.
- Verdade o que? Caleb, oque?
Ele ficou em silêncio por alguns minutos. Respirou fundo e completou a frase.
- Você é Murilo são namorados?
Aquela pergunta, eu já estava evitando o dia todo desde de que cheguei, mais cedo ou mais tarde eu teria que responder a pergunta.
Quando ia responder a pergunta é dizer que estava sim. Uma mensagem chega em meu celular.
"Lembre-se, se não fizer o que eu mando, vou tira o que você mais ama de você. Magoe ou será magoado."
- Não, não estou. Ele está mentido sobre isso. Deve ser uma tara nova dele. - ao dizer aquilo, um arrependimento bateu na mesma hora.
- Porque então esses falatórios então? - perguntou Caleb curioso em saber da resposta.
- Estou apenas o usando, mostrando para ele que nem todo mundo gosta é manipu...
Ele abriu a porta e ouviu tudo aquilo. Nunca vou esquecer daquele cena, ele com a feição abalada. Querendo ou não ele disse para todos que eu namorava com ele, não só para sair daquela ruína de mulher, quanto para dizer que gostava de mim.
- Muito obrigado por me lembra disso senhor Drummond. Além do mais. Quero ver você na minha sala.
Ele saiu batendo o pé tempestuosamente da sala. Quando descidi segui, ele já tinha pegado o elevador.
Subi as escadas pensado no que falar para ele, de que forma eu poderia falar que estava ameaçado, mais logo vinha una imagem de meu irmão não só magoado, mais possível mente morto.
- Porque disse aquilo Richard? Acha que estou brincando com você, como faco com qualquer um? - perguntou ainda transparecendo um certa "calma"
- Eu que estou te usando seu pateta. Queria apenas colocar na minha lista que peguei você. Como já consegui, já posso parti para outra. Além do mais, só um louco psicopata estaria atrás de mim. - espero que ele entenda mensagens subliminares, cruzei até meia dedos para dar sorte.
- Porque disso, ontem foi tão especial para mim. Eu já queria você a muito tempo, achas mesmo que não disse para meus pais que estamos namorando.
- Usei você idiota, sempre vou usar, não gosto de você. Além do mais disse para mim que éramos apenas uma farsa. – respondi contra minha vontade.
Ele com raiva tacou a cadeira, quase pega em me, se não tivesse desviado. Ele estava com raiva. Eu via isso nele, quem não estaria? Estava realmente o magoando e isso não ia mudar o fato de eu esta sendo ameaçado.
- E eu pensando que poderia realmente gosta de alguém. E vem você e mostra que devo realmente ser esse cretino de sempre. – gritou.
Caleb entra na hora em que ele vinha para cima de me, tentar me bater dessa vez.
- Briga de casal, la fora. – disse Caleb.
Murilo deu um belo de um soco na parede o machucando.
- SAIA Richard. Agora.
Eu sai com meu coração nas mãos, poderia ser apenas uma farsa meu eu gostava daquele cretino, isso nada ia mudar. Cheguei na minha sala e vejo um jornal aberto, sob a minha mesa, quando vejo havia várias palavras sublinhado. Peguei um papel e caneta e começo a forma frases.
“Muito bem, mais esquece que eu estou em todos os lugares, vadia, tentou burlas as regras de nosso jogo, agora vai pagar por isso.”
Victor! A única pessoa que poderia pagar por mim e realmente me machucar da forma como queriam. Corri as escadas e vejo Caleb, ele estava querendo falar algo comigo, mais despisto ele, pegando o primeiro elevador e correndo para um taxi.
- Colégio interno Vera cruz, rápido! – ordenei para o motorista.
Tentei ligar para o colégio mais ninguém atendia, até eu receber uma ligação de um numero desconhecido. Era a pessoa que estava me ameaçando, a raiva rugia em meus ouvidos, como se um leão estivesse rugindo perto de mim, só que dessa vez não ia fugir desse leão.
- Olha seu filho da puta, vou matar você, encosta num fio de cabelo de Victor vou te caçar até o inferno, magoei o coração de Murilo como queria...
- Olha, esse é o Richard que eu conheço? Acho que liguei errado. – disse a voz da mulher do outro lado da linha.
- Quem é que está falando? – perguntei com raiva.
- Dona Alice, mãe do menino que magoou. – respondeu ela.
- Desculpa dona Alice.
- O que houve? O que aconteceu com o Victor°? – perguntou ela.
Quando ia responder, tudo aconteceu muito rápido, o carro que estava atrás da gente, bateu tão forte na traseira do carro que o motorista perdeu o controle e o carro capotou na rua. Senti aquele impacto foi como ser amassado por vários vidros. Assim que dei por me, o motorista estava morto, seu sangue jorrava de suas feridas como cachoeira, chegando perto de me. Eu estava ferido, todo cortado com vidros em minha pele. Minha perna estava num ângulo estranho. Ao dar por mim, tentava sair daqueles destroços. Eu ouço uma risada, e eu conhecia de quem era, não poderia ser.
- Vamos brincar? Vadia?
Entrei na sala de Richard pronto para perdoa ele, quando vi o jornal em cima da mesa, a anotação feita no pedaço de papel, a ficha realmente caiu quando minha mãe ligou.
- Richard, eu não sei bem... – tentava dizer entre um choro ou outro.
- O que houve com ele? – perguntei me desesperando. – Acho que ele sofreu um acidente.
Como diz Marisa monte, meu mundo caiu. Ouvi aquilo foi um choque, minha mãe de disse que estava passando no noticiário a notícia que um taxi capotou, deixando o motorista morto e a outra pessoa desaparecida. Mostrado a foto do desaparecido, era o Richard.
Chega uma mensagem no meu celular.
“Bem me quer, mal me quer, você me deixou, agora eu vou deixar você para sempre só. Diga adeus a seu anjo chamado Richard.”