A cena parecia uma viagem ao túnel do tempo. Contra a luz dos vitrais do prédio, o deus viking caminhava pelo corredor. Vinha de bermuda e camiseta pretas destacando a pele ainda mais branquinha. O tênis com meias pequenas deixava aparente o tornozelo, finalizando as pernas longas e musculosas na medida, com leve penugem dourada. Os olhos azuis brilhantes faziam o par harmonioso com a cabeleira sempre em desalinho.
Depois de atendê-lo pelo interfone e mandá-lo subir, o nerd tinha se postado à espera na porta. Usava somente um shortinho estilo jogador de futebol, sem cueca, desnudando as pernas grossas cobertas de pelos lisos e negros, o peito bem feito, desenhado sem exagero, assim como a leve musculatura aparente. Felipe engoliu em seco diante da visão. Eram de novo os jovens universitários em seu primeiro encontro, com a diferença que dessa vez sabiam o que ia acontecer.
Naquele momento o loirão teve a certeza que todas as voltas da sua vida serviram para levá-lo ali, de volta ao ponto de partida. Abriu um sorriso sem graça, recebendo de volta o sorriso sacana e a encarada fria do amigo.
– Colé bro, chega aí...
Thiago afastou-se levemente abrindo uma passagem bem pequena, forçando o contato dos corpos na entrada da sala. Aproveitou como sempre para roçar o pau meia bomba nas coxas lisas do convidado, provocando um leve estremecimento.
– Tá a fi m de um refri?
O filme fez-se novamente na cabeça do bombado. Lembrou-se desde a cena da geladeira até o momento do cu escorrendo porra, de quatro no tapete da sala, após ser comido com firmeza surpreendente pelo parceiro franzino. A respiração já começara a ficar ofegante, cada atitude do magrelo dava-lhe maior certeza do que tinha ido fazer ali.
Não teve mais muito tempo para pensar. A pegada forte do macho se fez sentir quando ele, encoxando-o por trás, segurou seus pulsos e imobilizado assim conduziu-o até a parede, onde prensou-o com vigor, fazendo o pau pulsar em sua bunda, mesmo por cima das roupas. A voz grave no ouvido causava calafrios:
– Tá gostando viadinho?
– Ramram...
A resposta lânguida revelava novamente o abandono de pudores do bombado. Sim, ele era um viadinho nas mãos daquele macho. Não tinha por que negar, não tinha mais nada a esconder nem de si mesmo. O tom autoritário trouxe-o de volta à realidade:
– Tira a roupa.
Meio atordoado com a mudança de comportamento do garanhão, que simplesmente se afastou dele para observar, Felipe cumpriu o ordenado. Rapidamente se desfez de toda a roupa, ficando completamente pelado na frente do predador, que o admirava sem demonstrar com clareza o que se passava na sua cabeça.
Claro que Thiago tinha um plano, mas aquela visão era realmente de desnortear. O deus viking ainda fazia jus ao apelido, e como. O corpão liso agora expunha uma quase imperceptível barriguinha, logo abaixo do peitoral malhado com salientes mamilos rosados. O pau endurecido pelo tesão daquelas preliminares não era nada pequeno e a bunda permanecia com a mesma firmeza do passado. Os pezões muito brancos se revelavam-se bem tratados, sem qualquer sinal de aspereza e com unhas bem cortadas. É, o nerd ia precisar de toda a experiência adquirida para manter a disciplina que a ocasião exigia.
Saindo da inércia, o baixinho agarrou a vasta cabeleira do amigo e sem dizer nada seguiu puxando-o para o quarto. Ciente do seu papel, o loirão não esboçou qualquer reação e acompanhou o macho como podia, o corpo inclinado com a cabeça na altura da cintura daquele que o conduzia. No quarto, foi atirado sem qualquer cuidado sobre a velha cama king size:
– De quatro, virado para a parede!
A ordem foi firme, sem margem a qualquer discussão. Felipe estava disposto a cooperar no que fosse preciso para trazer as velhas emoções de volta. Naturalmente também estava tomado pelo tesão, afinal aquele magrelo fora seu professor na arte de servir outros homens.
Prosseguindo no seu plano, o nerd subiu na cama e, de pé encostado na parede, deixou o pau na altura da boca de sua presa. De quatro na cama, o bombado umedecia os lábios, passando a língua lentamente, revezando o olhar entre o cacete e o rosto do parceiro. Thiago mantinha a expressão enigmática, porém agora com um indisfarçável lampejo de tesão. De estalo, agarrou novamente os cabelos do passivo enquanto forçava a tora dura em sua boca. O loirão não perdeu tempo. Com gula e muita experiência iniciou um inesquecível boquete no garanhão, que não conseguia mais conter alguns urros de satisfação.
Imobilizado naquela posição, Felipe percebeu com o canto dos olhos que havia outra movimentação no quarto. Propositadamente o nerd aliviou um pouco a pressão na sua cabeça, permitindo que ele se virasse um pouco, o suficiente para ver o belo corpo moreno que se aproximava, totalmente nu, e ainda mais bombado que ele. Só teve tempo de arregalar os olhos espantado, antes de ser novamente forçado a virar para frente enquanto sentia a tora dura feito ferro cutucar a sua garganta.
O movimento da cama não deixou dúvidas, Matheus acabara de subir sobre ela, bem atrás do homem indefeso, com a bunda exposta, imobilizado pelo predador. Agora sim, a festa ia começar.
Este é um trecho de CAMA KING SIZE, livro de Augusto Treppi, onde ele usa o heterônimo Igor Capezzi. Ele está à venda, na edição impressa, por R$ 11,90 até o dia 6 de novembro. Desconto de QUINZE REAIS (o preço normal é R$ 26,90). E tem mais, quem comprar nessa promoção, até o dia 6 de novembro, ainda ganha DE GRAÇA o ebook de DOMINAÇÃO, bastando indicar o email onde quer que ele seja entregue.
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