PRECISAMOS DE AJUDA #5
ALGUNS DIAS DEPOIS DO PESADELO
Um dos maiores desafios que eu e Emanuel fizemos para vir morar no Sítio Lagoa do Canto foi ele largar o emprego numa agencia de advogados em Floresta Linda. Sei que ele não queria largar aquele emprego, pois pagava muito bem, ficava próximo à família dele, era um emprego de seus sonhos e tinha conquistado com muito esforço. A agência de advogados Anjos e Macedo era uma das maiores e mais importantes do Norte do estado do Ceará. Seus profissionais pegavam casos em todas as cidades vizinhas à que a sede ficava. Era uma agência de respeito e fama.
Percebi que durante muito tempo, Emanuel parecia mergulhado em seus pensamentos. Quando perguntava sobre qual o motivo dele estar tão triste sempre desconversava. Acho que ele queria dizer que estava arrependido de vir para aquele fim de mundo cuidar de um lugar no meio do nada sem qualquer perspectiva de trabalho e aquilo o estava tirando do sério. Era nítido.
...
Tudo parecia tranquilo àquela tarde. Estava deitado numa rede na varanda olhando as redes sociais, sim, finalmente havia colocado internet naquele fim de mundo, não era das melhores, obviamente, mas pelo menos não iria passar 24hrs por dia no tédio absoluto, quando vi um carro aproximando-se. De longe não o reconheci, mas quando se aproximou percebi de quem se tratava.
João: Dr. Policarpo. Como vai? – falei cumprimentando-o.
Policarpo: Tudo bem meu caro jovem. Como anda as coisas por aqui? – falou tirando o chapéu sentando-se na poltrona que havia na varanda. Visivelmente cansado.
João: Está tudo indo tranquilo (não exatamente). Espero que continue a melhorar com o tempo. Ainda estamos na fase de adaptação. Para mim está tranquilo, mas para o Emanuel está mais complicado. Sabe, ele teve que largar o emprego para vir morar aqui, então anda meio chateado com essa situação.
Policarpo: Entendo. É realmente, para alguém que tinha um emprego maravilhoso na Anjos e Macedo e largar tudo desse jeito. Meu filho, esse homem realmente te ama. – falou sorrindo.
João: Tenho certeza que sim.
Policarpo: Mas deixe-me falar o que vim fazer aqui. Bom, você sabe que eu tenho um escritório de advocacia em Várzea da Cacimba. Ela não é do tamanho da Anjos e Macedo, mas é a mais conceituada na nossa pequena região. Estou com duas vagas para completar meu time. Preciso de um advogado com experiência, com atitude e com um bom currículo. Vim até aqui atrás desse homem.
João: Sério? Você está oferecendo um emprego para o Emanuel? – João ria de felicidade.
Policarpo: Isso mesmo. Claro que seu salário não vai se equiparar ao de seu trabalho anterior, mas é muito bom. Além disso, ele vai continuar a exercer a sua profissão sem precisar voltar à Floresta Bela já que Várzea da Cacimba fica apenas 17 km daqui, 25 minutos e ele estará lá.
João: Emanuel... – falei gritando. – Venha cá.
Dr Policarpo falou com o Emanuel sobre a vaga em seu escritório. Podia-se ver a alegria no rosto do meu amor. Ele precisava voltar a trabalhar ou ficaria louco em um mês. De prontidão e sem titubear ele aceitou o emprego.
Emanuel: Pronto. Então está firmando. – falava apertando a mão de Policarpo.
Policarpo: Está bem meu filho. Então amanhã você passa no escritório e fala com minha secretaria para assinar todos os protocolos para exercer sua nova função. O endereço está aqui neste cartão. Bem vindo ao time meu garoto.
O Dr Policarpo era um dos melhores amigos do meu tio avô Jonas. Eu já o conhecera anteriormente, mas nunca havia tido uma amizade com ele. Fiquei extremamente feliz por ele se lembrar do Emanuel para um cargo de confiança em seu escritório de advocacia. Se eu fiquei feliz, Emanuel não se segurava de felicidade.
Emanuel: Nem acredito meu amor. – falou me dando um beijo. – finalmente vou voltar a exercer minha profissão.
O clima começou a esquentar. Finalmente podíamos comemorar alguma coisa importante. Emanuel me olhou de um jeito safado. Tirou logo sua camisa quadriculada em vermelho e preto desabotoando botão por botão. Sentei no sofá e comecei a me despir também. Tirei meu short azul claro que vestia e minha camisa vermelha. Entreolhamos-nos e nos beijamos com volúpia. Ficamos apenas de cueca.
Emanuel começou a morder meu membro em cima da cueca. Tirou-o para fora e começou a me masturbar enquanto me encarava com um semblante safado. Sem avisos prévios abocanhou meu pau de uma só vez me fazendo ir ao delírio. Continuava num vai e vém que me deixava meu corpo teso. Ele beijava minha glande enquanto sua mão massageava meus testículos. Sabia o que estava fazendo. Passamos alguns longos minutos naquela.
Então ele se pôs de pé e inclinou para seu pau. Era minha vez. Eu comecei a chupar seu pau dando pequenas mordiscadas em seu prepúcio. Fazendo-o sentir um misto de ardor e prazer. Ele retesava seu corpo e arqueava na medida em que eu pusera seu pau mais fundo em minha boca. Descia para seu saco cabeludo e lambia singelamente em movimentos rotacionais. Então me levantei e o beijei. A barba que crescera em seu rosto durante aqueles dias no sítio o fazia ficar com um ar de rústico, de primitivo. Aquilo me deixava louco. Sentir a barba de outro homem enquanto beija é incrivelmente maravilhoso. Uma delícia.
Ele me pusera de quatro no sofá e começou a penetrar meu orifício com a língua. Fazia movimentos sem sentidos aparentemente, parecendo que beijava meu cu. Aquilo dava um tesão da porra. Enquanto com uma mão me masturbava e com a outra segurava na borda do sofá. Então ele começou a por a cabeça na entrada de meu cu. E então o senti me invadir. Senti um misto de prazer e aquela sensação de dor do inicio da penetração anal.
Sentia perfeitamente seus pentelhos encostarem-se à minha bunda em estocadas cada vez mais fortes. Aquilo era bom demais. Desde alguns acontecimentos bizarros das últimas semanas, não havíamos transado por um bom tempo.
Emanuel fez-me sentar em seu colo e comecei a cavalgar no seu pau com certa dificuldade, pois sempre ficava meio sem forças quando transava. Acho que por isso que nunca me atrevi a ser ativo. Acho que existem homossexuais que nasceram para receber e não para dar (se é que me entendem, kkkkk). Ele tomou a iniciativa me trazendo para cima e me penetrando com força. Conseguia sentir seu coração pulsando em meu pau, em seu peitoral definido. Aquilo me excitava muito.
Então ele me levantou com seu pau ainda dentro de mim. Emanuel era mais forte que eu e mais forte. Então meu peso não era grande problema para ele. Com minhas pernas entrelaçadas em seu quadril ele me segurou até a parede e começou a me penetrar segurando-me contra a parede.
Seu pau me penetrava cada vez mais fundo e sentia um prazer descomunal. Enquanto me estocava falava sacanagens em meu ouvido me deixando cada vez mais louco. Eu já gemia alto aquele momento. Nós poderíamos gemer tão alto quanto quiséssemos, pois estamos no meio do nada e nem tínhamos vizinhos. Aquilo tudo tinha seu lado bom.
Ele continuava a bombar meu cu que implorava por mais e mais. Ele me fez desfazer a posição que estávamos e me pôs de pé ainda encostado na parede. Agora ele me fodia de pé. Sentir sua barba no meu pescoço, sentir seu peito definido em minhas costas, suas mãos percorrerem meu peito, minha barriga, meu pau. Cada vez mais rápido e eu ia ao delírio naquele momento. Ele começou a morder de leve minha nuca e roçava sua barba em meu queixo enquanto procurava minha boca para beijar-me.
Já me sentia parte da parede naquele momento. Emanuel estava estocando forte e pressionando contra a parede numa penetração violenta, quase animalesca e não me importava com aquilo.
Sentia-o começar a gemer em meu ouvido e avisando que iria gozar. Perguntou de um jeito sacana se eu queria sentir o gosto de seu esperma, na mesma hora disse que sim. Ele tirou seu membro de dentro de mim e fomos até o sofá. Sentei-me e ele começou a se masturbar em minha frente. Quando estava quase gozando abri minha boca para poder sentir o liquido de meu homem. Em jatos rápidos e quentes, senti o gosto agridoce daquele homem. É uma sensação estranha por aquele negócio na boca. Ligeiramente um odor não tão agradável, mas que se torna uma fonte de prazer inigualável. Emanuel então desceu até meu pau e começou a chupar. Em poucos minutos eu gozava em sua boca também. Ele não engolia, mas colocava em sua boca meu esperma quente. Girava sua língua por meu pau, agora super sensível. Aquilo me deixava louco, pois quando acabamos de gozar nossos membros ficam muito sensíveis. E eu não gostava muito daquilo, mas resolvi relevar naquele momento.
Então ele levantou sua cabeça, sentou nas minhas pernas e foi de encontro com minha boca ainda banhada por seu esperma e me deu um beijo profundo, rápido, preciso. Podíamos sentir nossos espermas se misturando em nossas bocas.
Desfizemos o beijo e nos entreolhamos. Sorrimos e demos um selinho.
João: Você precisa receber mais propostas de emprego. – sorrimos juntos.
Depois daquele fim de tarde de sexo fomos tomar banho e acabamos dormindo depois daquilo. Nem sequer jantamos nem nada.
NA MANHÃ SEGUINTE...
O despertador começou a tocar às 7:30. Acordamos já com o sol no alto do céu. Os galos que haviam ficado na fazenda cantavam a todo vapor. Emanuel nem sequer se mexia. Minha barriga logo reclamou. Não havíamos comido nada na noite anterior. Remexendo meu querido companheiro de um lado pro outro em vão, pois só resmungava.
Decidi então ir preparar alguma coisa na cozinha. Depois chamava ele quando estivesse tudo pronto. Fui checar o que tinha na geladeira. Havia pouca comida. Tinha pequenos pedaços de queijo, presunto, mortadela, faltava mostarda e ketchup. Ovos haviam apenas três naquele momento. O bacon havia acabado. Doce de leite não havia mais, refrigerante tbm não. Cerveja também não. Sorvete também não. “Vamos morrer de fome”, pensei eu. Quando Emanuel voltasse de Várzea da Cacimba tínhamos que ir no pequeno vilarejo em busca de mantimentos, pois havíamos ficado sem comida. Quer dizer, comida tinha, arroz, feijão, havia carnes de porco e gado no freezer na despensa, mas comida para lanches. Ninguém iria comer uma carne assada no café da manhã. Se você come, desculpa a ignorância.
Me virei nos trinta. Não havia muita coisa que poderia fazer. Então fui à despensa e peguei farinha de tapioca para fazer uma das maiores iguarias do Nordeste brasileiro: tapioca recheada. Aproveitei o presunto que estava ali, além do queijo, e fiz tapioca com presunto e queijo. Não era lá grande coisa, mas era o que podia fazer naquele momento. Fiz omelete também com aqueles três ovos que havia na geladeira. Terminei e fui fazer um suco com mangas que havia na geladeira. Manga de foice. É uma manga grande, com semelhança de uma foice, como o próprio nome já deixa claro. Ela é mais ácida que as demais, mas também com um gosto mais peculiar além de extremamente doce. O suco havia ficado delicioso, modesta a parte, se bem que eu não fiz lá muita coisa.
Estava terminando de colocar a mesa para o café da manhã quando Emanuel chegou.
Emanuel: Bom dia amor. – falou me dando um beijo e um abraço por trás.
João: Bom dia. Dormiu bem?
Emanuel: O que você acha. – falou sorrindo. Safado, pensei. – Ainda bem que você fez alguma coisa, pois estou morrendo de fome. Você acaba comigo cara.
João: Da próxima você me deixa ser o ativo. – falei rindo.
Ele apenas olhou fazendo uma cara de aborrecido. Sabia que ele odiava o fato de eu brincar com aquela situação. Há alguns homossexuais ativos que não suportam falar em tornarem-se passivos. Parece que há uma linha divisória indivisível em ser gay ativo e gay passivo que não pode ser quebrada. Sei que isso tem que ser respeitado, todos tem o direito de escolher qual forma irão sentir prazer. Eu respeitava bastante a escolha do Emanuel, mas gostava de brincar com aquilo, pois sabia que ele ficava irritado toda vez que tocava naquele assunto. Uma vez eu cheguei a fazer uma brincadeira deste tipo tocando sua bunda por debaixo do short encostando um dedo em seu orifício e ele ficou extremamente zangado com minha atitude. Foi sem sentido, eu confesso, mas eu não resisti em tirar onda com sua cara. Aquela brincadeira me custou uma semana sem sexo e uma semana de um convívio extremamente difícil. Claro que eu pedi desculpas, havia errado. Porém, a resposta que ele me dera naquela manhã me deixou paralisado.
Emanuel: Se você quiser, podemos tentar algum dia. Faz algum tempo que venho pensando nisso. – falou parecendo extremamente normal aquele assunto.
João: Ok! Onde está o verdadeiro Emanuel? Você é o irmão gêmeo malvado dele, igual nas novelas mexicanas super dramáticas ou um alienígena que substituiu meu amado? – falei rindo.
Emanuel: Não. É sério. Se você quiser tentar, vamos tentar. Às vezes, temos que experimentar para saber se gostamos ou não de algo. Se eu tentar e não curtir eu paro.
João: Ok. – falei o encarando desconfiado naquela situação.
Tomamos café tranquilamente falando amenidades.
Quando chegou próximo ao horário Emanuel saiu da mesa e foi se preparar para ir à cidade para assinar a papelada para seu novo emprego. Subiu e passou alguns minutos no segundo andar enquanto eu assistia desenho infantil no Bom Dia e Cia. Sinceramente como decaiu a qualidade dos desenhos de hoje em dia. Cadê Naruto? Cadê os animes japoneses que antes passavam no horário infantil? Affz, Sílvio Santos, se você estiver lendo isso saiba que crianças não querem ver aqueles desenhos chatos e programas do Disnney Channel. Chatos pra caramba.
Quanto Emanuel desceu percebi a diferença. Sua barba, antes por fazer, agora se transformara em um cavanhaque sutilmente bem aparado. Seus cabelos bem penteados em um topete singelo com spray de gel. Usando uma camisa manga longa branca dobrada até o cotovelo e uma calça preta social, com o perfume que eu amava Emanuel descia.
Aquele homem que escolhi para ser o amor da minha vida continuava sendo o mesmo homem irresistível que conheci na faculdade. O mesmo sorriso incrivelmente branco, o cabelo penteado impecavelmente, fora sua elegância natural. Havia nascido pra ser advogado mesmo.
João: Pra que esse arrumamento todo? Pode me dizer? – falei em tom de brincadeira.
Emanuel: Para conquistar todos os advogados gays que trabalharão comigo – falou rindo.
João: Olha que eu isso aqui é propriedade particular minha. – falei pegando em seu membro por cima da calça.
Emanuel: E muito seu. – E em beijou. – Agora deixa eu ir que já está ficando tarde. Você vai ficar bem aqui sozinho?
João: Claro que sim. Sem problemas. Agora tenho que me acostumar com isso, já que você vai trabalhar diariamente né?
E assim Emanuel foi para a cidade. Todo elegante, num carro preto com vidros fumês. Aquele cara vai atrair tudo o que ver pela frente. Seja mulher, homem... Pensei.
Bom, agora eu ficaria ali sozinho. Naquela imensidão. Fui fazer o almoço. Descongelei a carne de porco e coloquei no forno para assar. Arroz integral na panela. Feijão vermelho na outra. Farofa devidamente feita. Como não havia sobremesa, coloquei uma rapadura no lugar. Se não tem cão, caça com gato né?
Terminei tudo antes das 11hrs da manhã. Resolvi dar uma corrida pela propriedade. Fazia quase dois meses que não havia feito mais exercícios físicos. Aquele meu sedentarismo custaria minha barriga tanquinho daqui a alguns meses, pode contar. Então resolvi correr antes do almoço.
Resolvi ir ao Riacho Malhada Grande. Havia pouca água no riacho, o suficiente para pequenos banhos, sem mergulhos. Estava na estação seca no Ceará. No entanto, aquilo continuava lindo. Incríveis arvores verdes, o vento batia no rosto e me dava uma alegria imensa. Lembrava das vezes que vinha aqui com meu tio Jonas. Nostalgia era o que sentia. Precisava vir aqui com o Emanuel, pensei. Fiquei parado ali alguns minutos e resolvi voltar a correr.
Passei pela pequena mata que havia no caminho do trajeto do riacho que passava por dentro da propriedade e depois passei a seguir à cerca que mostrava os limites do sítio. Tudo aquilo ficava um pouco afastado da casa do sítio. Ainda não havia passado por aquela parte do sítio. Ficava do lado do milharal. Corria rápido, pois não gostava da sensação de quando estava próximo ao milharal. Aquele lugar guardava algo que me tirava o sono.
Finalmente tinha adentrado a parte mais oeste do Lagoa do Canto. Na parte da plantação de mangueiras. Inclusive peguei algumas para comer ali mesmo. É muito bom comer manga do pé. Parece mais natural.
Continuei meu trajeto seguindo a cerca. Quando de longe vejo aquela mesma figura que havia visto algumas semanas atrás na encruzilhada que leva ao sítio.
Aquele mesmo homem alto, atlético, ombros largos e braços fortes, barbudo, cabelo meio grande em formato de um coque. Sem camisa dava pra perceber que seu corpo era bastante peludo. Suas pernas extremamente fortes e peludas. Sua bunda avantajada. “Um belo homem”, pensei. Ele parecia estar retirando pedaços de madeira do chão próximo à mata que se seguia depois das mangueiras.
Continuei observando. Seus músculos se contraiam a medida que ele levantava a madeira para dentro de um carrinho de mão. Era realmente um homem rústico. Sei lá, mas aquele homem estava me deixando com um puto de tesão. “Para com isso João Olha o que tu está pensando”. De repente percebo-o parar instantaneamente. Ele ficou olhando ao redor como se procurasse alguém, como se estivesse sentindo o cheiro de alguém. No mesmo momento eu lembrei do relato da minha tia Amara sobre o velho Macário que dizia-se ser um lobisomem.
Homem: Quem está aqui? – indagou.
Sem ter pra onde ir, nem mesmo tinha motivo para tal ato, resolvi sair detrás da árvore e me apresentar.
João: Bom, sou eu. Meu nome é João. – falei sorrindo, indo até ele.
Homem: E quem seria você? – perguntou me encarando.
João: Sou o novo proprietário deste sítio. – O homem não respondera nada. – E quem é você? – perguntei relutante.
Homem: Sou apenas um cara sem importância. – Não entendi aquilo. – Mas meu nome é Francisco. – falou num tom sério.
João: Bom, é um prazer conhecê-lo Francisco. – falei indo dar um aperto de mão nele, mas ele afastou-se. Fiquei sem graça. – Bom e você mora onde?
Francisco: Aqui perto numa pequena casa próxima. – falou juntando mais alguns pedaços de madeira.
João: Não sabia que tínhamos vizinhos por essas bandas. – falava tentando puxar assunto.
Francisco: Bom, não tenho tempo a perder aqui com você meu jovem rapaz.
E assim se foi. Aquele homem rústico, forte e com uma beleza diferente do que eu estava acostumado a ver. Não havia falado nada mais. Era visivelmente um “bicho do mato” que não gostava de conversas. Bem típico.
Aquele cara era o mesmo que havia visto algumas semanas atrás. Quem é esse homem?
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Boa noite galera.
Bom, desculpa o sumiço. Bom, estava passando por um tempo de descanso. Estava com a mente fechada, precisava abrir minha mente. Então essa é a desculpa e a verdade para meu pequeno desaparecimento aqui na CDC.
Bom, ainda essa semana vou upar o capítulo 16 do conto “A Vida é pra ser Vivida”.
Ah algumas pessoas pediram para eu dar localizações reais sobre o sítio Lagoa do Canto, que realmente existe. Eu vou postar algumas fotos em alguma rede social e vou colocar o link aqui para vocês verem. Aproveitar que estive por lá há algumas semanas. Tenho uma foto da casa do sítio Lagoa do canto, hoje abandona e da Estrada deserta que leva a lugar nenhum. Além da encruzilhada citada neste conto.
Bom, Espero que acompanhem este conto.
Um grande abraço. <3