Não Era Só Uma Noite. #9 - Penúltima Parte

Um conto erótico de Caio Alvarez
Categoria: Homossexual
Contém 2841 palavras
Data: 15/11/2016 12:24:06
Assuntos: Gay, Homossexual

Uma semana inteira tinha se passado depois da proposta irrecusável de Vincenzo. Nossas manhãs eram doces e tão amorosas que parecia não existirem de fato. Eu quase duvidei que estava indo dormir para então acordar ao lado daquele monumento que era o meu homem. Todos os dias eu acordava preso aos braços dele. Numa confissão desnecessária, ele disse que eu sempre fugia do nosso laço no meio da noite e quando acordava, tratava de me puxar de volta pois era no seu peito que eu gostava de acordar. O nome disso é cuidado. Quase sempre eu saía primeiro para o trabalho e na maioria das vezes ele não tinha muito o que fazer, então eu sempre o forçava a me encontrar no almoço para matarmos a saudade gostosa que eu já sentia. Tirei aquela semana também para estudar como seria minha mudança para o apartamento dele. No meio de muitas conversas e um contrato de aluguel quebrado seguido de uma multa alta, eu decidi que tudo que minha nova casa e Vincenzo precisariam era do meu corpo. E só!

Com o final de semana chegou o sábado. Eu não iria ao trabalho pois era o dia de romper minhas ligações com meu antigo lar. Que drama! Eu acordei sem pressa e manhosamente, tateando o outro lado da cama e sentindo a falta do abraço e carinhos que eu ganhava logo cedo quando Vincenzo sempre provocava o meu despertar. Uma vez preguiçoso, sempre lento. Abri completamente os olhos e o vi sentado na ponta da cama de costas para mim. Estava imóvel e suas costas longas e definidas se assemelhavam a um paredão. Eu queria escalá-lo. Ergui meu corpo e engatinhei sobre o colchão. Ele somente percebeu que eu tinha acordado quando sentei na cama e lacei aquela cintura máscula com minhas coxas. Eu realmente tive que me esforçar muito. Ao acordar, o nosso corpo pede movimentos menos amplos. O meu principalmente. Naquela posição, encostei minha bochecha morna na nuca dele e logo sua mão direita foi parar em meu joelho.

- Você não me acordou – eu reclamei com minha voz preguiçosa.

- Eu já estava indo – ele se desculpou. – Minha mãe teve uma queda de pressão e me ligou usando isso como desculpa para cobrar uma visita.

Eu sorri e abracei o corpo macio dele com meus braços.

- Ela te telefonou de Roma? É sério isso?

- Mães não brincam em serviço. Transformam tudo em uma cena digna de prêmios.

Ele riu com sua própria resposta que beirava a maldade e travou o celular, deixando-o ao meu lado sobre a cama.

- Isso me leva para uma pergunta: Por que eu nunca ouvi falar da sua mãe?

- Drama demais para uma de nossas manhãs sagradas – eu respondi ainda com meu rosto colado na nuca dele.

Eu também quase me arrependi de ter dito isso, pois logo ele anunciou que precisava se levantar. Deitou novamente na cama e estendeu o braço para que eu me juntasse a ele e usasse o membro como meu travesseiro. Vincenzo é o rei das propostas irrecusáveis. Com isso ele conseguiria arrancar qualquer coisa de mim.

- Drama? – Ele perguntou quando eu enfim terminei de me aninhar. Ambos olhávamos o teto.

- Nessa história não há final feliz. – Anunciei. – Eu tinha quatro anos quando minha mãe sofreu um acidente na volta do trabalho. Na tentativa de desviar de outro veículo desgovernado, o carro dela saiu da pista e capotou algumas vezes. Os bombeiros disseram que ela morreu na hora. – Vincenzo apenas suspirou e colocou sua mão livre sobre minha barriga, tomando minha meus dedos para depois acariciá-los. – Meu pai não ficou muito bem e me deixou aos cuidados de uma tia. Naquela época a família reprovou a atitude e ele sumiu, mas é claro que sabiam onde ele estava. Eu cresci sem traumas de ter sido deixado pelos pais e logo a família percebeu que tudo ficaria bem. Eu era uma criança normal e via em minha tia a mãe que eu perdera tão cedo. Meu pai morreu quando eu tinha 14 ou 15 anos. Estava muito doente e sozinho. E eu disse que era uma história dramática.

Eu sorri e ele deixou um beijo afetuoso em meus cabelos, sabendo que não tinha dor em minha voz. De fato eu cresci como qualquer outra criança e somente me contaram toda a minha história de vida quando eu meu pai morreu. Na época é claro que eu senti o peso disso tudo, mas logo eu decidi que aquilo fazia parte de um passado. No presente do garoto de 15 havia amor, uma família unida e uma casa muito cheia.

- Sua tia... – ele começou a falar cauteloso.

- Está viva – eu o interrompi aos risos. – Ele ainda mora no interior com meu tio e os filhos deles. Poderíamos visitá-los qualquer dia desses.

- Nós vamos com certeza.

- Ela vai adorar te conhecer. Sempre disse que queria visitar Veneza. Prepare-se para muitas perguntas sobre a Itália.

- É algo que podemos dar de presente no futuro, não é?

- Ela enfartaria, sem dúvidas. – Eu brinquei.

- Deixe-me dizer. – Ele me ajeitou em seus braços. – Ele deve se orgulhar de quem você se tornou. E você está errado, pois há final feliz na sua história.

- Vai, me desconcerta – eu sorri prevendo a fala dele.

- Nós nos encontramos e eu não pretendo ficar longe de você nunca mais.

- Está vendo? Ridiculamente romântico – eu falei dando um beijo no queixo dele.

- Final feliz – ele completou entrelaçando suas pernas nas minhas.

- Coisa bonita! – Sussurrei antes de um eu te amo ainda mais íntimo e só nosso.

Permanecemos na cama até o horário que eu tinha marcado com a empresa que faria o transporte dos móveis. Depois de um café simples e um banho, ele disse que precisava resolver algumas coisas e só depois me encontraria no antigo apartamento que ele já conhecia.

No caminho eu liguei para minha tia e entre muitas broncas, eu prometi que logo iria visitá-la e que levaria alguém muito especial. Disse também quando fosse, adoraria que ela preparasse o famoso bolo de laranja que só ela no mundo inteiro sabia fazer e pedisse ao meu tio para passar o famoso café dele. Feliz, me despedi com a constatação que Vincenzo os adoraria.

No apartamento, os vários homens passavam com pressa de um cômodo para o outro com coisas empacotadas e móveis em processo de desmontagem.

- Tudo desse quarto, Senhor Alvarez?

- Tudo – eu respondi rindo da formalidade na voz de um deles.

- Os livros...

- Empacote os livros separadamente das revistas. As revistas ficam comigo, os livros serão doados.

- Sim, eu vi o nome da casa de adoção que os receberá.

- Muito bem – eu devolvi em um sorriso mais simpático.

Liberei o homem para o trabalho assim que senti meu celular vibrar no bolso da minha calça. Eu o pegava para ver do que se trataria aquela mensagem e duas mãos muito conhecidas e brincalhonas surgiram em minha cintura, descendo logo para a altura dos meus quadris.

- Tudo isso vai ser doado?

A voz saiu muito próximo do ouvido e eu a reconheci muito bem. Logo aquelas mãos estavam abraçando minha barriga e lábios molhados colaram em minha nuca. A barba ralinha do homem fez minha pele ficar arrepiada.

- Não tem nada de especial aqui – eu respondi.

- Como não? São suas coisas.

- Coisas que falam de uma tendência. Coisas novas, aliás. Nada conta uma história sobre mim. Eu disse que comprei tudo quando troquei de apartamento.

- Você disse... Ao menos vai levar suas roupas, não é?

- Tem shorts demais naquela gaveta do seu guarda-roupa. Não vou precisar de nada além deles - respondi também brincando.

- Deles e de mim.

- Vou precisar sempre de você – eu disse virando meu corpo e encarando os olhos que esverdeados de Vincenzo. Seu sorriso marcado era feliz.

- Você já deveria ter ido lá pra casa no dia que voltamos de Paraty – ele disse dando-me um beijinho muito curto.

- E ultrapassar todos os limites? Vamos por etapas, pode ser?

- Então depois do namoro vem o quê?

Ele parou alguns minutos para pensar. Eu adorava vê-lo fingir fazer qualquer coisa, era sempre tão caricato.

- Eu já lhe disse. Com o namoro vem todas as manhãs do mundo que serão nossas. Nunca mais vai precisar acordar e não me ver ao seu lado.

- Eu vou morrer com esse romance todo – brinquei roubando dele um selinho molhado.

- Morre não, minha coisa bonita – ele pediu em um sussurro antes de me dar um beijo lento.

“Que nojo!” eu ouvi alguém dizer ao atravessar a porta e entrar no meu apartamento. O eco daquela voz se propagou por toda a sala e quase todos voltaram a atenção para quem chegava, mas logo continuaram os trabalhos.

- Tinha que ser o Alexandre – eu disse ao sair do abraço de Vincenzo.

- Tem uma mensagem no seu celular esperando para ser lida. Eu estava lhe esperando lá embaixo, seu cretino.

- Eu estava ocupado – disse ao puxá-lo para um abraço e perceber que Ícaro estava logo atrás dele.

Deixei um beijo no rosto do careca mais bonito da cidade e logo o larguei indo ao encontro de Ícaro que sorria totalmente deslocado. Também o puxei para um abraço e lacei o corpo pequeno dele com meus braços.

- Quando você chegou, rapaz?

- Na noite de ontem.

- Não acredito. Alexandre conseguiu te convencer mesmo?

- Parece que sim, né? – Ele confirmou em um riso faceiro.

- Você não existe – ouvi Vincenzo dizer enquanto abraçava Alexandre.

- Eu disse que não largaria esse garoto – ele afirmou convencido.

- Ele te trouxe até aqui. Há algo em você que fez Alexandre se esquecer do resto do mundo, então mantenho-o interessado – eu sussurrei para o garoto enquanto caminhávamos ao encontro dos nossos respectivos namorados.

Não ficamos muito tempo ali. Caixas e mais caixas de objetos e os móveis desmontados protegidos por papeis pardos estavam espalhadas pelo apartamento não muito grande, mas consideravelmente maior que o cubículo em que morava quando ainda não era ninguém. Em um papel colado aos móveis, constava o endereço para onde ele iria. Eram abrigos de jovens e casa de idosos. Eu estava dando uma nova oportunidade de todas as minhas coisas fazerem histórias em outros lugares. Eu não precisa levar nada para o apartamento de Vincenzo que não fosse extremamente necessário. Tudo que ele guardava entre as paredes escuras do seu apartamento, curiosamente eram muito mais importantes para mim que minhas próprias coisas.

Após confirmar todos os endereços e me despedir dos homens que levariam as doações, entreguei as chaves ao síndico que ficaria ali até que a equipe partisse e me despedi de todos, inclusive do apartamento. Eu estava encerrando um dos passos mais importantes da minha vida para dar outro não maior ou mais ambicioso, porém muito mais confortável e amoroso. Vincenzo me abraçou quando viu que aquela despedida significava demais para mim e beijou meu rosto com um sussurro que me fez suspirar:

- Aquele apartamento agora será nossa casa.

- Minha casa é aqui – eu disse colocando minha mão naquele peito maduro.

.

Eu tinha que aproveitar a presença de Alê e do novo amorzinho dele e arrastá-los para o almoço. Era minha chance antes deles se isolarem do mundo em alguns muitos dias de sexo e descobrimentos. Era a cara de Alexandre escravizá-lo pelos próximos dias, e a cara de Ícaro gostar disso.

Já entrávamos na tarde quando chegamos no restaurante. Vincenzo e eu ocupávamos um lado da mesa enquanto Alê e o dourado Ícaro sentaram à nossa frente. Observando-os assim tão próximos, eles representavam os opostos. Alexandre se tornara um homem ainda mais bonito e charmoso. O corpo tinha evoluído ainda mais e a pele branca lhe dava um aparência cremosa. Quando com Ícaro, seu sorriso era fácil e largo demais. Claramente ele estava feliz em conseguir arrastar o garoto para debaixo de seus braços. Ícaro por sua vez era baixinho e seu corpo ainda passava por um processo de transição. Seus ombros eram magros e a pele especialmente dourada e alguns tons mais escura que a de Alê. Quando abraçados, um era o encaixe do outro.

Vincenzo tratou de antecipar que iria mandá-lo para o departamento de contratação do hotel e já na semana seguinte ele faria um pequeno treinamento. Pela experiência, ele continuaria na posição de mensageiro e pelo salário que ganharia lá, ficaria bastante satisfeito.

O papo rolava solto e conversávamos algo completamente aleatório, quando Vincenzo interrompeu meu assunto com Alexandre e eu aproveitei para cortar mais um pedaço do bife que eu devorava.

- Você consegue passar alguns dias sem falar com Caio, não é?

- Vai me punir por eu não ter ido na festa de vocês?

Vincenzo riu e eu me juntei a risada, mesmo de boca cheia.

- Eu bem deveria. – Meu homem brincou. – Mas tenho outros planos na cabeça.

- Fala logo! – Eu me apressei interrompendo o papo dos dois.

Vincenzo inclinou o corpo para o lado e tirou um papel do bolso e despreocupadamente o arrastou sobre a mesa até chegar ao lado dos meus dedos. O sorriso dele era brincalhão. Peguei o papel e o desvirei, curioso. Era o comprovante de duas passagens. O destino estava sublinhado, propositalmente destacado: BAHIA. Alexandre tomou a liberdade de roubar o papel das minhas mãos e conferiu o que tinha me deixado ainda mais curioso.

- Bahia? Eu também vou! – Ele estava tão animado quanto Vincenzo.

- Bahia? – Eu também perguntei.

- Bahia? – Ícaro entrou na brincadeira.

- O que exatamente nós vamos fazer na Bahia, Vince?

Minha fala era apenas para ele.

- Comer até explodir – brincou Ícaro.

- Bom... Primeiro nós realmente vamos comer muito – ele começou com um sorriso divertido. – O resto deixe comigo. Mas adianto que envolve sexo numa praia deserta.

- Eu amo esse homem! – Bradou Alexandre aos risos. Ícaro gargalhou, soltinho.

- Praia deserta?

- Praia deserta – ele repetiu chegando mais perto.

- Mas...

Ele encurtou a distância e me deu alguns beijos rápidos. Receber o carinho dele no meio de um restaurante cheio era tão animador quanto a surpresa de uma viagem. Eu entreguei um sorriso fácil e segurei a lateral do rosto dele, passando a pontinha dos meus dedos na barba rala que era só minha.

- Mas nada!

- E a revista?

- Não a use como desculpa, você pode revisar suas coisas lá da Bahia, sentado na areia de uma praia só sua. Quer algo melhor que isso?

- Você entre as pernas dele – se apressou Alexandre.

Diante do caso encerrado e de algumas risadas, eu só poderia suspirar e dar-lhe mais alguns beijos.

- Cheio das surpresinhas – eu sussurrei.

- Aham – ele concordou todo manhoso antes de me dar um beijo de verdade.

Claro que o beijo seria interrompido:

- Você viu a data, não é? – perguntou Ícaro.

- Quando? – Eu ousei interrogá-lo entre o beijo.

- Hoje à noite, é claro!

- Não faz isso comigo.

E meu sussurro foi calado por outro beijo rápido.

Não demoramos ali, afinal tínhamos que arrumar uma mala de roupas para uma semana inteira. Já em casa, a mala que preparávamos não se diferenciava de um amontoado de shorts e camisetas levinhas. Nem bermuda eu pretendia usar. Vincenzo, é claro, estava seguindo a minha ideia. Depois do banho eu terminava de me arrumar na frente do espelho quando ele parou atrás de mim. Bem penteado e cheiroso como nenhum outro, ele colou seus lábios quentinhos em minha nuca e desenhou uma linha de beijos até meu maxilar. Aquele era o caminho preferido dele. Era bonito vê-lo inclinado sobre meu corpo com as mãos para trás. Este era definitivamente outro momento gravado na gaveta do cérebro reservado para as coisas especiais.

- Quando você decidiu isso?

- Essa manhã.

- Você parecia mesmo ansioso – eu afirmei.

- Antes que você ache que a ligação da minha mãe era falsa... Sim, ela me ligou mesmo, mas eu também estava confirmando as passagens e todas as outras coisas quando você acordou.

- Danado – eu brinquei.

Ele grudou em meu corpo e cheirou meu pescoço demoradamente.

- Muito danado. – Sua voz era sussurro.

- Pronto?

- Desde sempre – ele precisou.

Vincenzo arrastava nossa mala de tamanho médio pela casa e eu fiquei com as chaves para trancar a porta. Havia um gosto e uma sensação especial em deixar o apartamento, primeiro porque aquela era minha casa e depois porque era pra ela que eu sempre retornaria. “Até logo, casinha” eu disse provocando o riso gostoso e rouco do homem que já me estendia a mão. Era hora de me acostumar: daquele momento em diante nossos passos exigiam mãos dadas. É assim que funciona uma relação.

.

.

Como me despedir de um conto que eu tanto gosto? Não sei. Ai!

Jades, sua tendência ao mistério não é uma previsibilidade. E se fosse, não seria a pior coisa do mundo. haha E sim, uma marca desse casal é a maturidade. As brincadeiras, os afagos e as coisas todas. Ah, como eu gosto deles. Todos os abraços do mundo, J.

Bagsy, estou adorando o fato de conseguir arrancar as sensações que eu queria. Caio e Vince são dois homens maduros que se encontraram e estão se curtindo. Podem até querer que eu abordasse outras coisas ou me aprofundasse na relação, mas não é essa minha intenção. E obrigado sempre!

Ru/Ruanito, você sempre tão preciso. haha

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Comentários

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Gosto da sua percepção de gente que já viveu demais. O demais aqui não é no sentido de limitação, aliás. Isso fez sentido? Enfim. Eu também tenho essa coisa com o fim do dia e acho que transmiti exatamente isso para os escritos sobre esses dois. É ali onde tudo se encaixa, realmente. E eu não poderia deixar Alexandre fora disso. Mesmo que não tão bem contado, eu dei o que ele merecia: alguém jovem, cheio de vida e igualmente excitante. A versão real dele ficaria bastante feliz. haha

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que delícia esse casal, tão decididos! Gosto desse entrosamento de ideias deles, me lembra um outro casal rs. Pena que já está acabando. A gente se apega aos nossos personagens favoritos né... Eu ainda penso no Bruno haha.. Abraços

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Eu também não to sabendo me despedir não. Você podia fazer uns capítulos extras, só pra gente não ficar choroso. Do Caio conhecendo a mãe do Vince, do Vince conhecendo os tios do Caio... sei lá, só pra matar a saudade kkkkkk eu to adorando essa segunda fase bem mais que a primeira que já era minha queridinha. Aposto que você vai me deixar com gsoro de QUERO MAIS PRECISO DE MAISA, e já to me preparando psicologicamente. Sempre maravilhoso seu jeito de escrever. Espero que volte com outro conto no segundo seguinte que o esse acabar hahahaha abraço seu lindo!

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ué, não tinha visto que tinhas postado... vou ler com mais calma e volto pra comentar direito..

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