"Paixão é uma dança de sombra e cores que percorre pela beleza da pessoa que está formada no seu subconsciente. É como se você fosse envenenado com uma espécie de sedante que te leva a amar desde os detalhes aos defeitos.
Se resume a um sentimento de desejar, querer, a todo custo o calor do corpo de outro ser. Se cria uma necessidade, um vício que debilita a mente de forma em que ela só foque naquela pessoa."
P.O.V. Taylor
Horas se passaram e eu não conseguia entender oque havia acontecido, Jacob se encontrava numa cama de hospital, inconsciente, me aproximei vendo seu peito subir e descer calmamente, me ajoelhei enrolando seu cabelo no meu dedo observando cada detalhe do seu rosto, desde os seus cílios que eram todos harmonicos aos seus lábios que mesmo pálidos continuavam lindos.
Queria não me importar, queria apenas me divertir e ir embora como sempre fiz com todos, mas quando ele sorri eu me derreto, quando sinto seus lábios nos meus não me controlo, só quero senti-lo cada vez mais e não sei como explicar isso, posso simplesmente me apaixonar por ele, não agora.
Seus olhos piscaram rapidamente por seis vezes seguidas, estava tentando se acostumar com a claridade do local.
- Oque aconteceu?- sua voz saiu trêmula e falha.
- Não se lembra?- seu olhar era confuso, tentou se levantar mas o impedi.
- Não... Quer dizer, me lembro de ter saído do seu carro e enquanto você ia alguma coisa acertou minha nuca.- seus olhos se fecharam ao lembrar da dor.- Não me lembro de mais nada.
- Me preocupei.- um sorriso seco apareceu no canto de seus lábios.
- Não preci...- sua voz falhou e seus olhos se arregalaram ao ver a cicatriz em seu braço.- De novo não...- Seus olhos se encheram de lágrimas.
- Calma, você não pode se estressar.
- Ele nunca vai me deixar em paz.- lágrimas escorriam pelo seu rosto, me deixando sem reação.
- Nós vamos resolver isso, você vai ver. Mas agora calma, sua mãe está vindo.- senti seus dedos rodearam meu pulso.
- Ela não pode ver isso, me ajuda a tapar, por favor.- me olhou como um cachorro sem dono.
- Enfermeira!- gritei vendo uma bela moça de jaleco branco entrar no quarto, expliquei oque queria e depois de alguns minutos ela passava calmamente pomada em cima das letras que os rasgos em sua pele formavam, mas porque, porque aquela palavra? Oque que Dad tem de tão espantoso?
- Pronto.- a doce mulher disse logo após colocar curativos no lugar e saiu.
- Porque Dad?- perguntei puxando uma cadeira velha que ficava no canto do quarto, questionando-me se ela aguentaria o meu peso, coloquei ao lado de sua cama e me sentei, ouvindo-a ranger.
- Sempre foi assim.- sua voz ainda era trêmula e eu ainda me doía de o ver naquela situação, frágil e vencido pelo cansaço.- Quando eu era pequeno o chamava de Dad, por causa de uns desenhos que via, achava legal e acabamos nos acostumando.
- Então é como se fosse um aviso?
- Isso.
- Você sabe que posso cuidar disso pra você.- sorriu ao me ouvir.
- Não, não pode.- entrelaçou sua mão na minha a apertando.
- Você sabe que sou dessa área, não estou dizendo que vou o matar, embora ele mereça, posso conversar, da um susto.
- Você está me saindo muito ingênuo pra uma pessoa que trabalha nessa área.- limpou a garganta e olhou pro lado, pra única janela que havia no local.- Acha mesmo que pode chegar nele e conversar? A anos eu tento isso, a anos peço pra ele parar, mas nunca para, acha mesmo que ele te ouviria?
Jacob estava certo, e se ele era realmente tão influente tinha que ser pelo menos um gerente do tráfico ou até chefe, não seria fácil fazer ele mudar de idéia. Virei seu rosto fazendo com que me encarasse.
- Mas vamos dar um jeito, pensa, ele só faz isso por diversão, porque se fosse pra te matar, já teria feito a muito tempo.- me aproximei sentindo sua respiração fraca batendo contra meu rosto, encostei meus lábios nos seus que se mantiam secos mas que ousaram retribuir o ato.
No exato momento que me afastei uma enfermeira abriu a porta avisando que outra pessoa queria visita-lo e que eu precisava sair, fechando logo em seguida.
Me abaixei de novo o beijando, vendo cada movimento seu.
- Chega Taylor, preciso de alta, tomar um banho e escovar os dentes.- concordei levemente fazendo com que um riso saísse de seus lábios.- Idiota.
- Eu não disse nada.- me aproximei pra dar mais um beijo de despedida, mas sua cabeça virou rapidamente pra direita negando o meu ato.- Marrento.- beijei seu pescoço e me levantei.- Até daqui a pouco.
- até.
Andei até a porta e antes de a abri-la me virei e caramba! Até desarrumado, pálido e com roupa de hospital aquele garoto continuava lindo, me derretendo com um sorriso que nunca saia daquele rosto. Abri a porta me deparando com sua mãe.
- Como ele está Taylor?- acariciei o seu braço tentando acalma-la.
- melhor que nunca, Jajá tem alta e aí levo vocês pra casa.- senti seus pequenos braços rodearam minha cintura, num abraço aconchegante e rápido.
- Muito obrigada, por tudo.- sorri em contribuição. E então ela entrou no quarto o mais rápido que podia.
Coloquei as mãos no bolso da calça e comecei a andar, vendo toda aquela correria, todo aquele desespero me lembrando de quando meu pai se foi, naquele mesmo hospital, era como se eu pudesse me ver com minha irmã sentado num banco onde hoje era um bebedouro, minha mãe aparecendo com o rosto sujo de rímel, lágrimas não paravam de sair de seus olhos me deixando desesperado, suas pernas não aguentaram o peso do seu corpo fazendo com que ela caísse sobre o chão e então tudo se esclareceu na minha mente, tinha o perdido, o homem cujo sempre esteve comigo, meu herói, o único refúgio no qual me sentia totalmente seguro havia se acabado, e oque mais me doía é que não pude me despedir.
- Taylor?- ouvi me tirando dos pensamentos.
- Sim?
- Jacob já vai ter alta.- a doce mulher me encarava sorrindo.
- Vou preparar o carro.- desci ao estacionamento segurando minhas lágrimas, não podia ser fraco agora, prometi pra ele e vou cumprir. Esperei por alguns minutos até a porta do passageiro ser aberta e eu ser surpreendido com um beijo.
- Escovei os dentes.- Jacob pronunciou sorridente me dando alguns selinhos.
- Onde está sua mãe?
- Não vem.
- Como assim? Ela vai de ônibus com o meu carro aqui?
- Não é isso, é que minha tia trabalha aqui perto, vão se encontrar.
- Então vou te levar pra casa, precisa descansar e depois claro, vamos conversar.- seus olhos reviraram como de costume, deixando um sorriso meu escapar.
Enquanto guiava o carro sua mão foi até o rádio.
- Posso?
- Claro.
A cada estação um chiado novo, uma notícia, história e músicas novas, nos entre olhamos concordando que aquela era a melhor estação, Shawn Mendes. Começamos a cantar sem se importar com afinação ou se estávamos passando vergonha, éramos só nós dois nos divertindo, como aqueles momentos raros.
Never be alone ( Tradução)
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Quando sentir saudades feche seus olhos
Eu posso estar longe, mas nunca fui embora
Quando você adormecer à noite Lembre-se que nós deitamos sob as mesmas estrelas
E olá
Sei que existem algumas coisas que precisamos discutir
E eu não posso ficar
Então me deixe te abraçar um pouco mais, agora
E pegue um pedaço do meu coração e o faça seu
Então, quando estivermos separados
Você nunca vai estar sozinha
Você nunca vai estar sozinha
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Quando chegamos estacionei o carro e entrei na casa dele, como de costume, tudo tão simples e organizado, me deixando cada vez mais calmo. Quando percebi tinha sido puxado escada a cima, me sentei na cama observando cada passo dele, parecia mais leve, como se nada tivesse acontecido.
- Me espera, vou tomar um banho rápido.- e saiu correndo como uma criança que acaba de ganhar presente. Me deitei entrelaçando as mãos em baixo da cabeça, fechando os olhos e mergulhando nos meus pensamentos.
Tempos depois senti um peso no meu colo fazendo com que meus olhos se abrissem vendo seus cachos úmidos balançarem sobre o ombro e um sorriso malicioso surgindo ao me ver.
- Não senhor, você acabou de sair do hospital, tem que descansar.- falei segurando sua cintura.
- Taylor, fiquei horas dormindo naquele lugar, pode ter certeza que estou mais que descansado.- ele começou movimentos calmos sobre meu membro, descendo a cabeça pra beijar meu pescoço fazendo com que gemidos baixos saíssem dos meus lábios.- Agora quero me cansar.- seus movimentos ficaram mais rápidos precionando meu membro, fechei os olhos lembrando de todas as noites que tivemos de todos os prazeres que aquele garoto me fez sentir.
Segurei sua costela com força o virando ficando entre suas pernas, seus lábios já tínham voltado a cor habitual, avermelhados e macios.
- Você que pediu.- o beijei fazendo com que um grunido fosse proferido dos seus lábios pela pressão feita por mim, subi mordendo o lóbulo da sua orelha sentindo os pelos da sua nuca se arrepiarem.- Tira tudo.- pronunciei enquanto me levantava tirando minhas peças de roupa, vendo meu pênis pular, pedindo aquilo que havia o provocado. Senti suas mãos me empurrarem fazendo minhas costas se chocarem contra o colchão. Seus dedos rodearam meu membro o admirando como sempre fazia, o olhava de cima a baixo e lambia os beiços me deixando mais excitado imaginando oque vinha logo em seguida.
Suas mãos rodearam meu pênis com força, me fazendo tremer, senti sua boca quente cobrir meu membro com vontade, sua língua passava por cada lugar fazendo com que eu gemesse, sua mão desceu até minhas bolas as massageando, isso se prolongou por minutos, quando ele parou lambeu minha glande, soprando o buraquinho que lá havia trazendo uma sensação de prazer pro meu corpo inteiro.
O puxei fazendo com que deitasse sobre meu corpo, passei a mão pelo emaranhado dos seus cabelos e o beijei, beijei passando minha mão pela sua nuca forçando a sua boca na minha.
Ele começou a se movimentar fazendo com que nossos pênis se esfregassem um no outro. Segurei sua costela nos trocando de posição. Beijei seu corpo até chegar na sua virilha abocanhando seu membro que pulsou na minha boca, continuei os movimentos ouvindo seus gemidos abafados, desci Até suas bolas que estavam quentes e exalavam o cheiro de sabão, passei minha língua por elas enquanto alguns pentelhos faziam cócegas no meu nariz.
Quando cheguei no seu buraquinho senti meu membro pulsar mais forte, eu o queria muito, era rosado e quente, mordi suas nádegas de leve indo direto ao ponto, passei a ponta da língua vendo ele tremer, comecei a lamber freneticamente tentando o penetrar com a língua, sem sucesso, ele percebia que eu tentava e gostava do que sentia.
- Taylor, não aguento mais esperar.- sua voz saiu num gemido baixo. Me levantei indo até seu guarda roupa pegando um preservativo, entrei no meio das suas pernas e o penetrei devagar, me abaixei beijando seu pescoço esperando algum sinal dizendo que eu podia continuar.- Me fode.- sua voz saiu firme, mas baixa no pé do meu ouvido.
Meu pênis entrava e saia rapidamente de dentro dele, fechei meus olhos focando no calor daquele buraquinho, no aperto que ele fazia sob meu membro, quando percebi Jacob gemia, pedindo mais e mais, o penetrei com mais força fazendo com que um pequeno grito saísse dos seus lábios, me inclinei indo até seu pescoço o beijando.
- Machuquei?- seus braços rodearam minhas costas enquanto eu ainda o penetrava no mesmo ritmo.
- Não.- sua voz saiu num gemido me arrepiando. O prazer que ele me proporcionava era maravilhoso, seus gemidos eram lindos ao meu ouvido. Eu o penetrava com força, mostrando que realmente o queria, sentia seu buraquinho apertar meu pênis com vontade.
Uma gota de suor escorreu pelo meu peitoral mostrando que eu estava cansado. Jacob segurou nas minhas costelas trocando nossas posições, ele começou a cavalgar com força, a única coisa que se conseguia ouvir era o som do nosso corpo se chocando e os gemidos.
Segurei seu pênis o punhetando, senti suas mãos que estavam apoiadas no meu peito tremerem, seus olhos se fecharam enquanto ele mordia a boca, continuei os movimentos com a minha mão, e depois de alguns segundos jatos do seu sêmen foram jogado contra minha barriga.
Jacob caiu sobre mim, exausto, rodei meus braços nas suas costas e continuei, minha pele se jocavam na sua trazendo uma leve ardência que me excitava mais, senti beijos no meu pescoço fazendo uma onda de prazer percorrer meu corpo.
- Pisca pra mim.- falei enquanto descia minhas mãos até sua nádega a apertando enquanto jatos de gozo eram jogados contra a camisinha.
Logo ele se jogou pro lado deixando com que eu tirasse a camisinha a amarrando e jogando em qualquer lugar. Fiquei de lado o abraçando de conchinha enquanto uma de suas mãos puxava a coberta para nos cobrir.
- Você é gostoso pra caralho.- pronunciei no seu ouvido vendo ele se arrepiar. Entrelaçamos nossas mãos enquanto meu pênis era pressionado contra sua bunda.
Quando estava prestes a dormir, ouvi uma frase que tirou todo meu sono, que fez com que eu apertasse cada vez mais seu corpo contra o meu.
- Taylor, eu vou me mudar.
Continua...
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Boa notícia, ainda tô viva.
Não respondi nenhum comentário porque sinto que vocês estão querendo me matar e não tão afim de ouvir nada fofinho.
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