A melhor parte de mim. Cap 16

Um conto erótico de Phamy
Categoria: Homossexual
Contém 771 palavras
Data: 24/11/2016 16:55:59

CAPITULO 16: MARINA

Acordei na manhã seguinte com uma mulher dormindo tranquilamente ao meu lado. A Clara dormia como um anjo. Fiquei observando-a até ela acordar e me presentiar com um lindo sorriso. Fomos pro banho onde fizemos tudo menos tomar banho. Engraçado que eu nunca me senti daquele jeito com ninguém.

Fomos fazer nosso desjejum com meus pais apesar dos meus protestos. Por mim tomariamos café na cama. Enfim, meus pais começaram a fazer várias perguntas indiscretas, então resolvi abri o jogo com eles logo de uma vez. Contei que a Maria Clara e eu éramos namoradas -- pra mim a gente estava namorando. Pensei que eles fossem pirar, mas em vez disso deram o maior apoio.

Depois do desjejum a Maria Clara me fez entrar no meu carro -- que já havia saído da oficina -- e me levou pra uma praia.

- O que estamos fazendo aqui? -- Perguntei desconfiada.

- O que se faz numa praia meu amor? -- Debochou de mim.

- Engraçadinha... Eu nem trouxe trajes de banho.

- Isso não é problema. Ta vendo aquela loja lá? -- ela apontou pra uma pequena loja na beira dá rodovia -- Vamos comprar nossos biquinis lá!

Fomos até a loja e compramos os biquínis. O meu era branco e o da Clara preto com bolinhas brancas. Nossa, ela ficou linda demais.

O mar era de um azul bem clarinho. Na orla havia uns quiosques numerados. Paramos no quiosque de número três. Pedimos uma cerveja e ficamos conversando. Fomos até a água e demos um mergulho. Acabei descobrindo que a Maria Clara não sabe nadar. Ao voltarmos para a nossa mesa chequei o meu celular e havia seis chamadas não atendidas do Fabinho. A Maria Clara conferiu o dela e também havia chamadas perdidas só que em um número maior, eram onze chamadas. Fiquei preocupada. A Clara retornou as ligações. Ela falava ao telefone e me olhava. Logo percebi que era um assunto sério porque o sorriso desapareceu de seus lábios dando lugar a um semblante sério e furioso. Desligou o telefone e disse:

- Temos que ir.

Ela pagou a conta e fomos para a casa dela.

- O que foi que aconteceu? -- Perguntei já que ela entrou no carro e não falou mais nada.

Demorou um tempo até ela me responder.

- O Sandro! -- Falou com fúria. Um frio passou em minha espinha.

- O que tem o Sandro?

- Fez outra vítima... Merda... Estuprador desgraçado... -- Ela chorava de raiva.

Apesar do medo da resposta não pude deixar de perguntar.

- Quem?

- Bianca. Minha irmã!

Congelei. Agora eu entendia aquele ódio todo. Meu Deus... Será que o Sandro não tinha limite? Depois daquela resposta não fiz mais nenhuma pergunta.

Quando chegamos na residência da Maria Clara encontramos a Bianca e o Sandrinho. A Bianca e Clara se abraçaram, já o Sandrinho recuou.

A Maria Clara pediu para a Bianca contar o que exatamente aconteceu. Ela contou e deixou a Clara fora de si.

Pelo o que eu entendi aquela não era a primeira vez que o Sandro a estuprava. Parece que ele mantia relações sexuais com a filha desde os nove anos de idade dela. E o pior era que ele mantinha relações com o filho também. Desde os sete anos dele.

- Vocês precisam ir na delegacia fazer um boletim. -- Falou Maria Clara. -- Eu levo vocês.

- Não vou a lugar nenhum com você. Não te conheço. Só vim porque a Bianca me obrigou. -- Falou o garoto.

Observei aquele menino. Quatorze anos. Era uma criança.

- Eu posso da uma palavrinha com ele? A sós... -- Pedi.

Elas assentiram e saíram.

- O que você quer de mim?? -- Perguntou ele todo marrento.

- Quero te ajudar. A Maria Clara já foi vítima do Sandro também. Te garanto que ela é a única pessoa que pode te ajudar no momento. Não queremos o seu mal Sandrinho. Vamos com a gente. Confia em mim...

Ele pensou por um momento e me fez um pedido.

- Só me promete que a gente não vai mais voltar para aquela casa.

- Te prometo. -- Prometi sem saber se poderia cumprir.

- Você pode ir com a gente?

- Claro.

Fomos para a delegacia onde os meninos fizeram o boletim de ocorrência e depois o exame de corpo de delito. O delegado garantiu que no dia seguinte o mandato de busca e apreensão já estaria liberado e que o Sandro seria preso. O bom de ter dinheiro é que os processos correm bem mais rápido que o comum.

Ao entrar no carro eu já estava mais aliviada. No dia seguinte aquele estuprador filho da puta estaria preso pagando pelos seus crimes.

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Comentários

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Cara o pior é que existem mtos sandros por ai 😢

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Quando me empolgo no romance uma merda acontece! Escreve um programinha romântico vai!! 😘😘😘

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