CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido: Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015), pena, reclusão doze a trinta anos.
Sim minha vontade era matar aquela bisca, como ela faz isso comigo e nem me avisa, mais isso iria ter um troco, resumindo a situação, ela me olhava com aquela cara de cinismo, ele me olhava com aquele sorriso galanteador de menino inocente e ao mesmo tempo safado e eu com a maior cara de tacho.
Leon: posso entrar?
Miguel: desculpa meus modos, claro que sim.
Julianne: desculpa passar assim tão de repente Miguel, mais acabei encontrando o Leon e pedi para que ele vinhesse comigo pegar meu livro que esqueci aqui ontem, incomodamos.
Miguel: claro que não, aliás me acompanham no jantar.
Julianne: Claro que sim.
Leon: quero ajudar em algo.
Miguel: tudo bem, coloca a mesa pra gente então que vou pegar as coisas aqui na cozinha, me ajuda Julianne.
Juliane: Claro.
Miguel: o que você pensa que está fazendo.
Juliane: por que eu deveria está fazendo alguma coisa.
Miguel: por que eu te conheço, para com isso Julianne, ele é hetero, com certeza deve ter várias meninas atrás dele, e isso pode acabar estragando nossa amizade.
Julianne: Miguel agora quem vai me escutar é você.
Nessa hora ela alterou a voz e confesso que aquilo me assustou.
Julianne: para de ser covarde, está na cara que ele está afim de você, para com esse medo de enfrentar as coisas de frente, esquece o passado, senão nunca será capaz de construir um futuro, e esse futuro está agora mesmo na sua sala e você está o machucando com essas atitudes infantis.
Antes que eu pudesse responder, depois de ficar alguns segundos em silencio Leon adentra a cozinha perguntando se precisávamos de ajuda, o que logo foi negado por nos dois.
Ao retornarmos para a sala a surpresa continua, Julianne acaba dizendo que tinha um compromisso importante que havia esquecido, Leon pareceu meio triste e se prontificou a leva-la, o que foi negado por ela, disse que Mayara, uma de nossas amigas a esperava lá fora e disse que deveríamos aproveitar o jantar.
O Jantar foi meio silencioso, apenas falávamos o básico e aquilo estava tão monótono que acabou gerando um desinteresse, mais já que a vida estava me dando uma oportunidade, porque não aproveitá-la.
Leon: bom, acho que está ficando tarde, melhor eu ir embora.
Miguel: não, espera.
Ele me olhou atentamente com um sorriso sereno formado em seus lábios.
Miguel: não quer, sei lá assistir um filme.
Leon: Claro.
Acabamos dando play em filme de super herói na netflix, e ali encontramos nosso primeiro interesse, om o clima estava bem adorável em um ambiente frio, apenas com a luz da tv ligada, conversávamos bem mais à vontade agora que encontramos algo em comum, acabei até sugerindo que ele dormisse aqui, já que estava tarde.
Entre um filme e outro acabei adormecendo, não sei mais no meio da noite senti uma sensação de proteção tão grande, como se algo macio e confortável e caloroso me envolvesse o corpo, senti uma paz interior tão grande.
Pela manhã essa paz se rompeu com o barulho do meu despertador, acabei me espreguiçando e fiquei pensando se as sensações que tive na noite passada foram um sonho, olhei para o lado e então me veio à mente o quanto me diverti na noite anterior, e agora via aquele cara, com cara de garoto ali ao meu lado dormindo com uma expressão serena e ao mesmo tempo um sorriso tão puro no rosto todo embrulhado em um edredon,sabe quando você encara muito tempo o rosto de uma pessoa, em especifico a boca dela e uma atração parece te fazer quere beija-la.
Era isso que eu estava sentindo, e era melhor eu sai dali antes que eu cometesse uma besteira.
Levantei e tomei um banho vesti um short confortável e desci para preparar um café para nós, fiquei pensando no que a Juh me disse, será que eu deveria mesmo dá uma chance para gente, aliás será que existiria a gente? Muitas dúvidas começaram a me atormentar.
Leon: Bom dia.
Miguel: bom dia
Ao me virá para cumprimenta-lo, acabei levando um susto, ele estava bem a vontade de cabelo molhado, sem camisa deixando todo aquele corpo a mostra de garotão fortinho nada exagerado mais tudo no lugar, mais o que me proporcionou mesmo um susto foi que ele vestia uma cueca box preta que deixavam bem marcadas suas cochas claras e marcando principalmente aquela região, acabei derrubando algo que tinha nas mãos e ele correu até mim para me ajudar.
Leon: você se machucou?
Miguel: não eu só me assustei.
Nessa hora estávamos tão perto que não pude deixar de notar sua expressão, sua respiração, tive que mudar de assunto e sai de perto dele.
Leon: desculpa acho que estou me sentindo muito folgado é que na verdade nem percebi que não estava em casa, me senti tão a vontade aqui com você.
Oi? Será se isso foi uma cantada? Se não foi acho que não sei mais como identificar uma.
Miguel: tudo bem, não precisa se desculpar, afinal somos amigos pode ficar a vontade.
O sorriso que ele deu nessa hora acho que não existia dinheiro no mundo que pudesse comprar.
Mais uma vez retornamos ao papo de series e super heróis, e vimos que tínhamos muito mais em comum do que pensávamos, so que em um determinado momento aquela famosa briga que todo mundo já conhece surgiu.
Miguel: não adianta a Marvel, é bem melhor, tanto é que já começa com M, de Miguel.
Leon: A vai sonhando, a Marvel é coisa de criança, comparada a DC.
Não é não, sem me tocar acabei jogando manteiga nele, e acabou pegando em seu peito.
Miguel: desculpa, não foi minha intenção.
Juro que não foi por maldade mais involuntariamente levei minha mão até seu peito para limpar e percebi depois do sorriso sacana que ele deu a besteira que eu estava fazendo, acabei ficando muito vermelho.
Ele pegou um pouco de manteiga e acabou se vingando passando um pouco no meu rosto.
E ali começou a brincadeira de dois crianções, ele acabou correndo atrás de mim me fazendo cocegas, algo que tenho por quase todo o corpo.
Acabei não aguentando de tanto rir e tropecei e ele acabou tropeçando por cima de mim.
Nessa hora acabamos nos encarando, parecia que tentávamos nos decifrar, o corpo semi nu dele sobre o meu me causava reações que não sabia como descrever, a cada segundo que passava nossos rostos se aproximavam mais, eu estava imóvel, mais ao mesmo tempo queria muito aquilo e quase que rolou se não fosse por minha best, que já chegou naquela alegria dela de sempre de de manhã cedo.
Julianne: amores chegueiiii...
Obrigado a todos gente, um abraço e espero que gostem