FUI COMIDA SOBRE A MESA DA SALA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2158 palavras
Data: 05/12/2016 02:01:33
Última revisão: 05/12/2016 02:02:41
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O PASTOR - Parte 04

Cheguei com quase duas horas de atraso ao local onde foi encontrada a nova vítima de assassinato. Meu negrão, claro, já estava lá havia um bom tempo. Não me recriminou pelo atraso. Aliás, eu parecia nem existir para ele. Quando fui dar uma olhada no cadáver, no entanto, levei um susto: era a jovem, quase uma menina, que nos havia levado até o pastor. Senti pena da mãe dela. A pobre senhora perdera duas filhas em menos de uma semana. Um dos policiais que estavam no local informou-me que ela havia sido socorrida, depois que viu o corpo da garota. A vítima também tinha sido empalada por um cabo de vassoura. A diferença é que dessa vez o assassino deixou a vagina intacta. Aquilo teria algum significado especial?

Só depois de quase meia hora, quando havia despachado o corpo para o Instituto de Medicina Legal, meu negrão veio estar comigo. Puxou-me a um canto e me deu algumas instruções. Eu deveria ficar de olho no tatuador, nem que fosse preciso montar uma vigília, enquanto ele se encarregaria de vigiar o pastor. Segundo ele, um dos dois tinha “culpa no cartório”. Eu quis roubar-lhe um beijinho, mas ele se esquivou. Fiquei frustrada, mas achei melhor assim. Eu não queria que o meu departamento desconfiasse de que tínhamos um caso. Ele quis me ceder seu fusquinha enquanto eu estivesse vigiando o tatuador, mas recusei. Argumentei que o carro já se tornara muito visto e eu temia ser reconhecida pelo cara. Ele concordou comigo. Pediu que eu requisitasse um veículo da Polícia. Pouco depois, eu estava plantada à frente do prédio onde o sujeito morava. Percebi que havia lâmpadas acesas em seu apartamento e preparei-me para passar algumas horas insones, mas o dia já estava amanhecendo. Deveria ser mais de cinco horas da manhã. O que estaria fazendo o tatuador, acordado àquela hora? Aí, as luzes do apartamento se apagaram.

Olhei para o relógio do celular. Marcava quase cinco e dez da matina. Pouco depois, vi quando o sujeito chegou ao balcão que ficava na entrada do prédio e deixou um molho de chaves com o balconista. Depois, pegou uma moto no estacionamento do prédio e passou por mim, sem me dar a mínima atenção. Eu havia me encolhido, querendo evitar que ele me visse dentro do carro, mas nem foi preciso. Ele sequer olhou em minha direção. Fiquei na dúvida se o seguia ou se invadia seu apartamento em busca de provas de seu envolvimento nos crimes. Decidi-me pela primeira opção.

Àquela hora, o trânsito ainda estava livre. Tive que dirigir com cuidado para que ele não desconfiasse de que estava sendo seguido. O cara, no entanto, rumou resoluto para um determinado endereço, como se fizesse aquele percurso diariamente. Cruzou o bairro da Encruzilhada e logo enveredou pela Estrada de Belém. Pouco depois, estacionava sua moto na frente de uma galeria comercial, com várias lojas. Parecia conhecer muita gente dali, pois cumprimentava animadamente cada pessoa que cruzava consigo. O que eu deveria fazer? Ir atrás do cara? Resolvi-me a esperar que ele saísse dali, para fuçar o que fora fazer naquele prédio. Pouco depois, vi entrar na galeria uma dupla de travestis. Pareciam realmente mulheres, para quem não fosse um bom observador. Pediram informação ao porteiro e logo sumiram nos corredores da galeria. Foi quando eu decidi arriscar.

Entrei no prédio comercial e fui direto ao porteiro. Perguntei pelos travestis, impostando minha voz e fazendo todos os trejeitos que me lembrei no momento. O moreno que me atendeu sorriu divertido e disse que eu fosse ao terceiro andar. Que procurasse o atelier fotográfico do Genivaldo. Lembrei-me de que esse era o nome do tatuador. Perguntei se podia esperar pelas “amigas” ali embaixo e o balconista me indicou uns jornais, se eu quisesse ocupar meu tempo lendo. Agradeci e abri um periódico de modo que ninguém visse meu rosto, se passasse por ali. O balconista quis puxar conversa, mas eu fingi que não ouvi. Demorou mais de uma hora para que eu tornasse a escutar a algazarra dos travestis, falando alto enquanto desciam as escadas. Vinham juntos com o tatuador. Levantei-me depressa e disse que iria espera-los no carro, devolvendo os jornais ao moço. Entrei depressa no veículo emprestado da polícia, um Fiat Uno particular. Ouvi quando o sujeito da portaria avisou que alguém havia perguntado pelas “meninas”, e que as estava esperando lá fora. Os travestis devem ter feito caras de espanto, e um deles disse que não vieram com ninguém.

Escondi-me dentro do Fiat, quando passaram por mim olhando em volta, procurando quem estivera na portaria indagando por eles. Acho que nem olharam para o veículo onde eu estava, pois vi o trio se despedir alegremente, enquanto o tatuador prometia as fotos para três dias depois. Quando ouvi o barulho da sua moto indo embora, assomei a cabeça pela janela. Os travestis tinham atravessado a rua e o tatuador já ia longe. Então, tive uma ideia ousada. Peguei meu próprio molho de chaves e entrei novamente na galeria. Disse ao balconista:

- Genivaldo esqueceu algo no atelier dele e deu-me as chaves para que eu pegasse.

Eu falei isso imitando um traveco, e acho que consegui enganar o porteiro. Ele autorizou que eu subisse, sem mais delongas. Agradeci entoando uma voz grave e subi, antes que o cara puxasse alguma conversa. Não foi difícil encontrar o atelier fotográfico. Havia uma placa bem grande na fachada da loja. Usei uma gazua para entrar e fiquei impressionada com o ambiente criado pelo cara. Parecia um mini estúdio de Hollywood. Tudo de muito bom gosto. Tinha uma cama redonda, coberta com veludo vermelho, que dava o glamour final. Em uma das paredes, havia várias fotos de mulheres, todas belíssimas. As fotografias eram de nus artísticos, como se tivessem sido feitas para revistas masculinas. O cara era um excelente fotógrafo. No entanto, quando abri uma das gavetas, fui tomada de surpresa: encontrei várias fotos, a maioria pornográfica, de mulheres jovens e de cabelos compridos. Um detalhe, porém, chamava à atenção: todas tinham uma pequena tatuagem em forma de coração, incluindo o nome Jesus. Eram mais de cinquenta fotografias. Mulheres de pernas abertas, mostrando a vagina escancarada, ou arreganhando as nádegas, deixando bem visível seu orifício anal. Mas eu não podia me demorar. O porteiro iria desconfiar. Então, peguei as várias fotos e coloquei-as todas dentro do primeiro envelope que encontrei. Depois, com cuidado, tornei a fechar a porta usando a gazua que quase sempre carrego comigo.

Desci, agradeci ao cara do balcão usando a minha voz empostada, e saí rápido dali. Pensei em voltar ao prédio onde o cara trabalhava como tatuador, mas achei melhor ir para a minha residência. Queria dar uma olhada com calma naquelas fotos. E foi o que fiz.

Minha primeira descoberta foi a de que todas as mulheres assassinadas apareciam nas fotos pornôs. Todas, menos duas as irmãs. Não havia fotos delas. Fiquei me perguntando o porquê. A segunda surpresa foi a de que todas as fotografias tinham datas inscritas no verso, à caneta. Concentrei-me nas que tinham sido assassinadas. Por coincidência, as imagens datavam do mesmo dia que aconteceram os crimes. Isso cabia uma outra pergunta: será que aquelas outras mulheres também estavam mortas, só que não havíamos encontrado seus corpos ainda? Isso me causou um arrepio na espinha. Liguei imediatamente para o meu negrão detetive. Ele, além de não atender o celular, desligou assim que o aparelho parou de tocar. Quando tentei ligar novamente, deu desligado ou fora de área. Fiquei furiosa, pois não costumo desligar o telefone na cara de ninguém. Dois ou três minutos depois, porém, meu celular vibrou. Quando atendi, ouvi a voz do detetive:

- Desculpe, não pude atender antes, senão iria denunciar minha tocaia. Depois te ligo. Não insista.

- Porra, fiz merda, telefonando para ele. Por pouco não o coloco em situação de risco. Se o pastor, a quem ele estava vigiando, ouvisse o toque do celular, poria a missão do meu negrão a perder. Será que eu não dou uma dentro?

Deixei as fotos espalhadas sobre a mesa da sala e tirei toda a roupa. Estava disposta a tomar um demorado banho, esperando pelo meu negrão. Sabia que ele logo viria ao meu encontro, querendo saber o que eu queria com ele. Eu não acreditava que ele só se limitasse a me telefonar. Aliás, eu contava com sua vinda. Tinha ficado excitada de novo, só de pensar no cara. Deixei a porta de entrada do meu apartamento só encostada, para o caso dele aparecer antes de eu sair do banheiro. Entrei debaixo do chuveiro e relaxei. Deixei a água forte molhar meu corpo por um longo tempo, antes de começar a me ensaboar. Quando estava disposta a fazer isso, inclusive aproveitando para me masturbar, na intenção de diminuir o tesão que me afligia, eis que sinto uma lufada forte de vento e ouço o ruído de algumas fotografias caindo ao chão. Desliguei o chuveiro, mas desisti de ir até a sala apanhá-las. Fechei os olhos e meti o dedo entre os lábios vaginais. Alisei meu ventre e toquei meus seios, sem tirar o dedo da vulva. Friccionei devagar, querendo me deleitar de cada segundo da siririca. Senti um cheiro diferente invadir-me as narinas e continuei de olhos fechados. Virei-me de costas, oferecendo minha bunda durinha, acreditando que meu negrão havia acabado de chegar. Então, levei uma pancada na nuca que quase me fez perder os sentidos. Virei-me para o agressor, mas ele estava com o rosto totalmente encoberto por uma máscara de pano preto. Apavorei-me. Foi quando levei um murro na testa que me derrubou no chão molhado.

Fiquei no limite entre a vontade de reagir e a perda da consciência. Tentei gritar, mas o agressor tapou a minha boca. Ergueu-me e depois atirou-me de costas contra a parede do banheiro, me fazendo perder o fôlego. Antes que isso acontecesse, porém, procurei reagir. Levantei o joelho, com força, pegando-o desprevenido. Ouvi uma voz masculina gemendo e o agressor dobrando-se, atingido no saco escrotal. Soltei um golpe de caratê, querendo atingir-lhe a jugular, mas ele bloqueou meu movimento. Recebi um murro no estômago que me fez dobrar as pernas e cair de joelhos. Rápido, atingi-o novamente entre as pernas, fazendo-o soltar uma imprecação seguida de um gemido de dor. Quando achei que o sujeito ia revidar, eis que ele saiu correndo do banheiro. Tentei impedi-lo, mas me desequilibrei no chão molhado e caí de pernas para o ar. Ouvi a porta da sala bater com força e presumi que o cara tinha se escafedido. Tentei me levantar, mas o chão começou a girar. Mais uma vez, perdi os sentidos.

Quando despertei, estava deitada em minha cama. Assustei-me com o forte cheiro de perfume perto de mim, mas dessa vez vinha do meu homem. Meu negrão estava sentado em uma cadeira, ao lado de minha cama, esperando que eu recobrasse a consciência. Levantei-me de um pulo e corri para a sala. Ele veio atrás de mim, perguntando o que havia acontecido. Eu estava procurando as fotos. Mas elas não estavam mais ali. Comecei a chorar, mais de nervosismo do que de qualquer outra coisa. Ele teve a paciência de não interromper meu choro. Também não reclamou quando eu, de repente, botei para fora o seu cacete e comecei a mamá-lo. Eu precisava sentir o gosto da porra dele para clarear as ideias. E estava sentindo uma enorme vontade de copular. Sequer me recriminou quando eu lhe abaixei as calças junto com a cueca. Eu ansiava que ele gozasse em minha boca. Meu negrão, porém, negou-me esse prazer. Ao invés disso, quase me jogou de bruços sobre a mesa da sala. Abriu bem minhas pernas e, sem nem ao menos lubrificar sua grande rola, enfiou-a no meu cuzinho seco e apertado. Desta vez senti dores atrozes. Mas ele usou do mesmo artifício de sempre: deu-me um tapa forte nas nádegas, ao mesmo tempo em que me empurrava seu enorme rebolo. Senti, mais uma vez, o caralho entrar macio, preenchendo meu intestino.

Então, eu comecei a gozar. Um gozo doido, que me fez tremer todas as minhas carnes. Urrei de prazer, sem me preocupar em ser ouvida pelos vizinhos. Nem ele pareceu incomodado por isso. Meu negrão me pegou pela cintura, com as duas mãos, e meteu sem dó no meu cuzinho. Dessa vez, não senti minhas pregas se romperem, se é que isso aconteceu. Mas a quantidade de esperma que eu lancei sobre a toalha da mesa foi enorme. Eu não me sabia capaz de tanto. No entanto, quando senti sua rola ficar mais grossa dentro do meu rabinho, como se fosse ejacular em breve, retirei-me do seu caralho pulsante e cai de joelho entre suas pernas. Abri minha boca, pedindo que ele me entornasse gala. Ai Cristo, que satisfação me deu. O cara parecia um cavalo, tal a quantidade de porra que derramou no meu rosto.

FIM DA QUARTA PARTE

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Às três almas que morreram por amor. As três almas que morreram afogadas . São seis almas que vão ao coração de [colocar as iniciais dele ou dela] e deem três apertadas, três beliscadas nele (ou nela), se neste momento [colocar as iniciais dele ou dela] estiver com [colocar as iniciais da amante], que brigue e se zangue com ela. Hoje e definitivamente, que meu marido, meu namorado se afaste de [colocar as iniciais dele ou dela] de uma vez por todas perdendo totalmente o interesse por [colocar as iniciais dele ou dela], e que meu marido ou namorado perca de vez o encanto por ela (ele). E que todas as bruxarias, mandingas e despachos feitos com o objetivo de nos separar, percam imediatamente seu poder sobre ele e sobre nosso relacionamento! Pelos poderes das três almas afogadas que ela, suma definitivamente da vida de meu marido ou namorado. E, enquanto estiver com ela, a cada dia que passa, sinta ele menos atração e mais repulsa, querendo voltar imediatamente para os meus braços, pedindo perdão e retomando a paixão que teve por mim, assim que nos conhecemos. Que assim seja urgente a separação e o afastamento definitivo de [colocar as iniciais dele] e [colocar as iniciais dela]. Está feito o encantamento para ele tomar nojo dela assim que eu publicar. 7 dias para acontecer, 7 dias publicar, 7 dias fazer a oração, também!

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