Cabeça Quente 9

Um conto erótico de b
Categoria: Homossexual
Contém 5625 palavras
Data: 08/12/2016 20:16:13

NAQUELA semana, Dante os dirigiu para os escritórios da HotHead em seu jipe caindo aos pedaços. Quinta feira, dia treze, parecia como sorte de merda esperando para acontecer. Seus equipamentos de bombeiros estavam em mochilas na parte traseira. O tráfego era mínimo e o bairro, quando o alcançaram, parecia decadente e de armazéns— uma cidade-fantasma de fábricas abandonadas e instalações de armazenamento. Os escritórios eram em um antigo edifício industrial no fim da Avenida X. Sim, realmente. Avenida XXX: Bow-chicka-bow-mow .

Na saída, Dante tentou agradecer Griff por ter vindo junto, por ter concordado, mas Griff tinha ficado tão desconfortável que ele desistiu. Depois de terem estacionado, Alek se encontrou com eles na rua vestindo calça jeans e uma camiseta, esfregando a cabeça brilhante. Ele curvou um braço e gesticulou para eles em direção uma imunda doca de carregamento.

Dante correu para cima e apertou sua mão; Griff não. Se ele estivesse sozinho, ele estaria preocupado em ser assaltado.

Alek liderou por uma longa rampa que levava ao longo do muro em direção a um elevador antigo. “Meu assistente tirou folga nesse fim de semana. Ele é um estudante na Hunter. Então eu vou ter que assumir vários papéis no momento.”

Entraram em uma gaiola de metal enferrujado, que os levou cinco andares acima e se abriu para um labirinto de engradados e caixas empoeiradas. A penumbra filtrava através das janelas encardidas, mas o labirinto de caixas mantinha o caminho deles sombreado. Alek abria caminho com Dante um passo atrás. Griff ficou para trás, pensando em como tudo parecia superficial. Que caixas eram essas? Ele esperava algo um pouco elegante. Era essa a operação toda? Pornô não dava dinheiro? Alek certamente não se vestia como um vagabundo.

Finalmente, eles chegaram a uma porta de metal pesado que se abria para um espaço aberto que tomava um canto do edifício, talvez vinte por vinte e vinco metros. O “estúdio” do site era muito menor e menos chamativo do que Griff tinha imaginado.

Alek segurou a porta aberta e os conduziu para dentro, trancando-a atrás deles e ligando ventiladores. As paredes eram à prova de som com espuma caixa de ovos e grossas cortinas azuis desbotadas. Uma das extremidades do quarto era bem iluminada, e Griff reconheceu o moderno apartamento que Dante tinha se masturbado.

Era realmente um set de filmagem. Engraçado como ele parecia real no site e como parecia falso agora na frente dele. O fumegante logo “HotHead.com” estava elevado no ar acima da área de estar, e, em letras menores por baixo do logotipo, “Porque homens de verdade não conseguem se controlar.”

Não diga.

Atrás de Griff, o sotaque suave Alek o lembrou o que eles estavam prestes a fazer. “Você pode me dar num momento?”

Dante movia em torno do quarto como ele vivesse aqui. Ele seguiu direto para as luzes quentes do conjunto da sala de estar.

Alek lhes deu tanto algumas pranchetas, os contratos iniciais que precisavam e assinaturas. Pequenas bandeiras coloridas saíam no lado, dirigindo a atenção do Griff proveitosamente.

A linguagem parecia muito objetiva e séria, garantindo-lhes os pagamentos e descrevendo o que eles estariam fazendo para HotHead.com em eufemismos vagos. Eles iriam receber 1.200 dólares cada um por seus serviços. Dante deve ter negociado isso. Além disso, haveria um extra de 150 dólares se eles fornecessem seus próprios uniformes. Eles concordaram que seus rostos e corpos seriam visíveis diante das câmeras, e renunciaram todos e quaisquer direitos à filmagem. Então havia alguma coisa sobre bônus se eles praticassem a certas “atividades estendidas”, seja lá o isso que significava. Oh, aqui estava: eles teriam mais dinheiro se eles gozassem mais de uma vez ou penetrassem a si mesmos com um “brinquedo de látex” fornecido pela administração ou deixassem o russo os “ajudassem” com suas próprias mãos / boca / ânus.

Sim, obrigado. Não, obrigado.

Griff leu seu contrato com a devida cautela, mas Dante tinha rubricado no local indicado, virado rapidamente para a última página, e já estava assinando na linha pontilhada, de pé na sala de estar falsa, uma perna saltitando. Ele só queria receber o dinheiro e salvar sua casa, e ele queria mais. Griff suspirou e parou de lutar com sua consciência. Dante precisava dele; isso era o suficiente.

Alek estava do lado da sala mexendo com uma câmera de vídeo de aparência ensebada em um suporte de alto que tinha uma visão da área de sala de estar. Perto da porta, um grande conjunto de computadores fervilhava como uma colméia. Um protetor de tela HotHead brilhava no monitor de tela plana debaixo de um quadro de cortiça coberto com polaróides: caras quase todo construído e nus fazendo flexões. Merda. Aparentemente, um monte de caras queria se masturbar para a HotHead.

Negócio seu, Griff pensou.

Dante desabou na poltrona de couro larga que Griff tinha visto tantas vezes nas últimas semanas.

A essa altura, Griff imaginou que tinha de haver um sulco correndo entre seu laptop e página de “Monte” no site HotHead.

Griff conhecia cada centímetro desta falsa sala de estar— a falsa arte acima da larga poltrona preta, as paredes verde-cinza de casca de ovo, mesmo o áspero tapete aveia. Parado aqui olhando para isso em três dimensões o fez se sentir como se tivesse entrado através tela do seu laptop para o site, como se ele fosse um personagem de videogame. O homem-pornô! O único mobiliário estranho estava em uma parede lateral: uma namoradeira de couro preta combinando com os braços amplos.

Ha. Assento do amor. Excelente.

Griff optou por isso, tentando não tomar muito espaço. Ele desistiu de ler e acabou assinando sua prancheta nas linhas pontilhadas. Que diabos isso importa? Ele sabia o que estava fazendo, o que estavam fazendo. E de jeito nenhum quaisquer atividades estendidas iriam acontecer. Ele percebeu que Alek estava mudando as câmeras ao redor de modo que elas estivessem apontadas diretamente na pequena namoradeira. Ele percebeu Dante teria que sentar ao lado dele, que era, obviamente, a idéia de ter um sofá tão pequeno. Ombro a ombro, suas pernas estariam pressionadas juntas. Eles sentiriam os braços um do outro flexionando como se eles dessem um aperto de mão estimulante.

Excelente.

Dante em seu trono de couro, Griff na namoradeira, eles esperaram em silêncio constrangedor por Alek terminar mexer com as câmeras de orientar-los.

“Essas luzes vão matar seus olhos, então você deve tentar mantê-los na lente.” Dante virou para ele para oferecer esta dica útil. Ele sacudiu a cabeça para as luzes em carrinhos.

Griff resmungou que ele soubesse que ele estava ouvindo e soltou a respiração que estava segurando. “Ok.”

“Você está bem?” Dante se inclinou para frente conspirando, seus cotovelos nos joelhos de suas calças jeans. Sua voz era um murmúrio, como se ele não quisesse Alek escutando a oito metros de distância, como se ele quisesse falar com Griff em particular aqui nesta sala falsa, neste mobiliário falso.

Alek estava ocupado tentando desembaraçar um longo cabo junto à porta, sua cabeça raspada e brilhante sob as luzes de cima. Ele não estava prestando atenção a eles, mantendo uma espécie de distância educada que Griff apreciou.

“Nervoso, eu acho.” A voz soou de Griff abafada para seus próprios ouvidos. Ele tentou relaxar seus ombros. “Eu estou bem.”

Dante piscou. “Bem, isso é a verdade do caralho. Deixe disso, G. Você vai ser ótimo.”

Griff não riu, embora soubesse que era isso que Dante queria que ele fizesse. Ao invés disso ele se virou para Alek outro lado da sala. “Você precisa de alguma ajuda com isso?”

Alek estava de pé, limpando as mãos empoeiradas em seu jeans. “Não. Não é nada. Sinto muito por deixar vocês dois esperando. A desordem me aflige, sim?” Nestas circunstâncias, ele parecia determinado a ser respeitoso, que veio como um alívio estranho Griff. Ele não parecia pervertido em tudo.

Dante atravessou a sala para a mochila contra a parede oposta.

Alek ergueu uma garrafa de uma droga de uísque e dois copos.

“Algum de vocês quer uma bebida? Para os nervos?” Novamente ele falou com eles com maneiras exageradas, como se ele fosse um criado e este fosse um privado clube de cavalheiros.

Griff pegou a garrafa, sem sequer pensar. Servindo-se uma dose dupla e depois outro, tão rápido quanto pôde engolir. E outra.

“Whoa, amigo!” Dante levantou as sobrancelhas negras. “Eu não sou tão feio.”

Griff não respondeu, mas fez uma quarta dose de uísque. Sua garganta e intestinos queimavam, mas uma névoa de boas-vindas penetrou sobre seu cérebro quando o álcool bombeou em seu sistema. Ele esfregou seu peito. “Há algum lugar que podemos trocar?” Modéstia parecia bastante ridícula neste momento.

Alek balançou a cabeça, o rosto calmo e reconfortante. “Seu bonito uniforme, sim. Vá em frente.”

Eles se trocariam aqui, Griff assumiu. Dante já estava virando tirando seus tênis e saindo de suas calças, a camisa no chão. Griff virou para a parede e puxou sua camisa sobre a cabeça. Ao lado dele, Dante se agachou na mochila e a abriu. Atrás dele, Alek assobiou apreciativamente.

“Você é tão pálido! Belo.” O sotaque de Alek estava mais grosso do outro lado da sala, mas Griff continuou com os olhos na parede e respirou o cheiro da pele recém lavada de Dante. Seu coração batia por trás de seu peito musculoso, entre seus mamilos excessivamente rosados. Ele quase podia vê-lo retumbando, martelando em destroços por dentro.

No chão, puxou Dante suas calças bunker e casacos, passando uma pilha dobrada para Griff.

Ele tinha coberto os números do caminhão dos bombeiros com fita adesiva. “Se vista, novato.”

Griff assentiu e se virou para ele a tempo de pegar o sorriso nervoso. Sentiu-se desajeitado em sua cueca boxer neste armazém meio vazio na Avenida X. A vida era tão estranha às vezes. Ele percebeu Dante estava usando um suporte atlético e depois baixou os olhos para o material dobrado, desejando que ele não tivesse olhado.

Alek estava movendo uma das câmeras ao lado da namoradeira, dobrando a lente para baixo para uma visão de alto de qualquer um sentado lá. Sua cabeça raspada brilhava debaixo das luzes como se fosse polida. Mr. Clean faz um filme pornô.

Dante e Griff puxaram as calças acolchoada lado a lado em silêncio. Déjà vu passou através Griff, mas talvez ele estivesse se lembrando dos dois se vestindo na Randall Island como estagiários antes de Dante ser transferido.

Dante enganchou um suspensório sobre um ombro bronzeado e se abaixou para pegar o casaco. “Hey, Alek. Você quer camisetas debaixo destes?”

“Não precisa, eu acho. Não vejo qualquer razão em encobrir a bonita pele do Sr. Muir mais do que isso.”

“Sim, eu sei que você quer dizer.” Dante cutucou Griff. “Ele me dá um complexo. Cento e dez quilos de sólido músculo. Você não pode acreditar como as meninas o comem. Caramba.”

Griff sentiu o rubor começando e se cobriu com sua jaqueta. Ele manteve os olhos no chão o máximo que podia quanto ele foi para a namoradeira.

Dante entrou em sua jaqueta e estendeu a mão para apertar o ombro de Griff suavemente.

“Malditos ruivos. Griffin é como mármore por toda parte.”

“Mármore rosa no momento.” O sorriso Alek fez o elogio com uma provocação. “E esse cabelo de fogo apenas espiando debaixo de seus braços. Incrível.”

Griff bufou no pequeno sofá e murchou debaixo do escrutínio de Alek. Seu coração estava martelando. E se ele não conseguisse uma ereção? E se ele tivesse uma ereção muito rápida? O que seria pior? Sua cabeça doía. “Onde você colocou aquele whisky?” Ele o encontrou sob a mesa de café e tirou a tampa para se servir outra dose de coragem.

“Calma, homem.” Dante estava de pé na frente dele, estendendo a mão para a garrafa.

“Sim. Estou bem.” Enquanto Griff mantivesse os olhos em seu amigo ele poderia evitar cair aos pedaços. Calmo o suficiente. Ele podia sentir o álcool começar a obscurecer as bordas de sua ansiedade.

“Nós vamos chamá-lo de Duff.” Alek estava olhando para Griff como se pedisse permissão. Ele parecia estar pedindo outras sugestões.

“Sim. Muito bem. Certo.” Griff manteve os olhos baixos. Dante tinha razão sobre as luzes do teto. O ar nesta parte da sala estava vinte e cinco graus mais quentes. Eles iriam suar muito antes da tarde acabasse. Dante sentou suado próximo a ele, tornozelo ao cotovelo. Ele gemeu.

Dante acenou com a cabeça em concordância com o gemido, mas ele estava concordando com outra coisa.

“O forte Duff. Eu gosto. Melhor do que fodido Monte. O pior.”

Ele revirou os olhos e despencou sobre o couro ao lado de Griff. “Parece como um encanador.”

“Não.” Alek balançou a cabeça raspada e sorriu para eles. “Parece um homem hétero da classe operária. Mas alguém que está com tesão suficiente para... experiência. Essa é a fantasia.”

“Se você está dizendo.” Dante tomou um gole de uísque e o colocou na mesa de café ao lado de um catálogo IKEA que estava lá para fazer nesta sala parecer menos falsa. Porque a HotHeads prefere construir merda de um kit. Apenas adicione ferramentas. Mais besteiras.

Era tudo era tão malditamente falso, exceto para o que Griff estava sentindo sobre o homem ao lado dele. Seu riso foi um latido triste de resignação.

Dante riu também, embora ele não soubesse qual era a graça. Ele estava tentando ajudar Griff a relaxar; como se os dois estivessem fazendo alguma coisa maluca, se esgueirando para fora de casa ou fodendo uma garota no caminhão. Nenhum grande problema.

Griff deslizou para trás na namoradeira, suas grossas coxas largura em seus equipamentos, as reflexivas listras brilhando debaixo do filtro de luzes. Ali estava ele, sentado em sua fantasia, ao lado de sua fantasia, prestes a viver uma fantasia, e tudo que ele queria fazer era fugir. Um terço de uma garrafa de whisky barato, fervilhava em seu estômago e corria em suas veias. Enquanto estava sentado debaixo das quentes luzes nesta sala falsa que ele tinha visitado durante semanas, ele podia sentir seus músculos ficando entorpecidos, sua boca encher de saliva, suas narinas se encherem do almíscar de Dante. Ele podia fazer isso. Ele tateou sua carne macia através de suas calças.

“Agora, senhores... algumas coisas.” Alek estava contando nos dedos as instruções. Obviamente, estes eram algo que ele repetia muitas vezes. “Lubrificante está no chão ao lado de vocês. Sintam-se livres para usar. Molhado é melhor. Toquem mais do que apenas seus pênis. Testículos, mamilos, nádegas, ânus. Todos são bons, mas somente se você estiver confortável. Até para tocar um ao outro se vocês se sentirem à vontade.”

Griff endureceu, e ele sentiu Dante enrijecer ao lado dele.

Ele está apavorado em me tocar. Que ótimo.

“Ou não!” Alek acenou a ansiedade deles para longe com a mão como se estivesse apagando a sugestão do ar.

“Deixo isso para vocês.” Alek terminou de ajustar a lente e se sentou à mesa de café para conversar com eles. “Olhem para a câmera. Sorriam. Façam barulho. Usem suas bocas. Nossos membros adoram quando você é vocal. Conversa suja especialmente. Seja o que for que está acontecendo, você deve aparecer que está se divertindo. Essa é a fantasia.”

“Claro.” Griff tentou imaginar o que ele deveria dizer. Ele tentou imaginar dizendo isso com Dante sentado ao seu lado. Eles realmente estavam pressionando juntos seus equipamentos por toda a extensão de suas laterais. Quando eles tirassem suas calças e começassem a suar, eles estariam escorregando sobre o couro e um ao outro. Gulp. Sua carne sacudiu em sua cueca boxer.

Alek olhou entre eles. “A principal coisa é que você me avise se você for ejacular. Certo? Isto é fundamental. Preciso conseguir filmar em pelo menos dois ângulos.”

“Filmar a ejaculação, sim.” Dante acenou com a cabeça na compreensão e cutucou Griff com um cotovelo, querendo começar logo.

Griff assentiu. Graças a Deus pelas bebidas destiladas e negação extrema. Se ele desligasse, algumas horas voariam sem qualquer desastre, e Dante teria cerca de três mil dólares para sua casa. Seu melhor amigo estava quente contra seu lado, e seu coração deu uma cambalhota.

Eu amo você, Dante Inigo Anastagio. Você nunca saberá o quanto.

Alek balançou a cabeça, como se ele tivesse ouvido o pensamento. “Vamos começar?”

Então eles fizeram.

GUH.

Griff abriu um olho turvo e tentou descobrir que horas eram. Sua desarrumada cama, seu desordenado quarto no porão na casa morta de seu pai. A penumbra não lhe disse qualquer coisa de interessante. Por causa de sua programação estranha, seu quarto tinha cortinas escuras.

Alguma coisa ruim aconteceu.

Sua boca parecia como se alguém a tivesse alugado para ser usada como uma caixa de areia para um bando de gatos sarnentos. Sua cabeça martelava e a sua língua estava felpuda como uma toalha.

Quando ele se levantou, seu estômago girou, e ele rapidamente cambaleou em direção ao banheiro, rezando para chegasse a ele antes de—

Click. Griff acendeu a luz e a sensação passou assim que sentiu o azulejo frio sob seus pés. Apoiando suas mãos na pia, ele começou o inventário do seu rosto no espelho. Sua pele estava esbranquiçada e oleosa debaixo do restolho avermelhado, seus olhos injetados de sangue que o cinza parecia quase verde jade. Sua boca estava podre e tinha gosto de metal.

Ligando a torneira, ele tentou cuspir o sabor na pia, vendo a espiral de água pelo ralo. Seu estômago girou de novo com um murmúrio. Abruptamente, ele se sentou na tampa do vaso sanitário e olhou para o chão até que a onda de náusea passou novamente. Ele procurou através do nevoeiro de sua cabeça, tentando se lembrar por que ele se sentia assim.

Alguma coisa ruim o tinha deixado acabado em uma noite de folga no Stone Bone.

Gradualmente, Griff registrou que ele estava nu e gelado. Seu pau e bolas estavam tão encolhidos quanto podiam sem realmente desaparecer em sua pélvis. Suas mãos estavam tremendo, e um brilho de suor frio o cobriu. Este tipo de tontura indicava que muitas e muitas doses estavam envolvidos. Ele pensou em provocar o vômito apenas para se livrar de tudo o que estava em seu estômago, mas não conseguiu.

Chuveiro quente.

Griff se ergueu com dores nas articulações para conseguir o chuveiro ligado tão quente como ele poderia suportar.

Seu pai tinha construído o minúsculo banheiro para ele quando Griff tinha nove anos. Logo após sua mãe ter morrido, quando ele quis deixar seu pequeno porão e dormir no sofá do andar de cima para ficar mais perto de seu pai. Este banheiro foi como uma forma de mantê-lo no seu quarto onde o seu pai o queria.

Não havia espaço para uma banheira, a vaso sanitário estava preso entre a pia minúscula e um chuveiro estreito que foi levantado um pouco para permitir espaço para o improvisado encanamento tinha que caber debaixo do dreno. A coisa toda parecia um banheiro de um trailer, e que tinha apenas ficado menor quando ele cresceu.

Agora que ele estava crescido, para ficar “debaixo” do aguaceiro de água morna, Griff tinha que dobrar seus joelhos, e quando ele se virava, seus cotovelos batiam em todas as três paredes lisas e na porta. Esta manhã era como se ele estivesse se lavando dentro de um caixão de fibra de vidro vertical.

Alguma coisa ruim o tinha feito tentar se afogar em uma garrafa de uísque barato.

Outra onda de náuseas estremeceu através dele. Seu banheiro de infância era tão minúsculo que ele poderia alcançar de dentro do chuveiro para fechar a torneira, o que ele fez.

O spray acima ficou mais quente imediatamente.

Agachado, Griff fez uma promessa a ele mesmo que ele sairia deste porão antes dos feriados. Vivendo com seu pai nos últimos anos tinha sido ótimo para suas economias, mas terrível para o resto dele. Ele sabia que seu pai o amava, mas às vezes era muito fácil esquecer isso. Griff se parecia com a família de sua mãe, e isso não ajudava em nada.

Este lugar nunca se pareceu como uma casa e não tinha desde os Anastagios praticamente o tinha adotado.

Por que estou aqui novamente?

Ele sacudiu sua cabeça e tentou traçar seus passos em frente das Torres Gêmeas caindo com ele em pé sozinho neste chuveiro.

Alguma coisa ruim o tinha deixado realmente feliz para voltar ao seu horrível quarto nesta casa fria.

Então Griff se lembrou: ele tinha feito coisas com Dante diante das câmeras— coisas sexuais. Ele tinha amado poder tocar Dante, a amá-lo assim, mas o resto parecia uma traição. Brincando para a câmera, reproduzindo os garotos-héteros-sendo-sexys-juntos, até mesmo gritando seu prazer impossível no final e borrifando seu sêmen sobre o tórax do seu melhor amigo, ajoelhado sobre ele e o esfregando em sua perfeita, perfeita, perfeita pele enquanto Dante se contorcia e gemia e ria. Ele amou e odiou ambos. A memória disso parecia como um saco de pregos em seu peito.

Griff conhecia muita gente na FDNY que tinha perdido um braço ou uma perna. A maior parte deles acabou trabalhando em escritórios, em cubículos de baixa qualidade depois qualquer parte ter sido decepada e os deixarem incapazes de fazer o que eles amavam.

Esses homens decepados sempre diziam que podiam sentir o membro ausente depois que ele se foi, que os membros fantasmas podiam coçar e doer anos depois de terem sido cortados e tirados.

Se seu coração está quebrado, você tem um coração fantasma?

No espaço atrás suas costelas, Griff se lembrou sentado pressionado contra seu melhor amigo, o raspar suave das pernas esfregando em conjunto, as luzes quentes em sua pele, seus paus de pé lado a lado, e o sorriso pirata de Dante. Eles receberam o dinheiro para o pagamento do banco; isso era bom, certo? Alek tinha ficado entusiasmado porque que haviam sido “dispostos a experimentar.”

Viva! VIVA! Conhecimento demente para idiotas.

Por que ele tinha que se sentir tão podre? Por que ele se sentia como um mentiroso e uma fraude e um idiota? Contra sua vontade, ele fez o que todos queriam. Excluindo Dante que se divertido, e Griff não tinha enganando ninguém, exceto a si mesmo.

Os joelhos de Griff se dobraram, seu intestino dando nó, e ele se dobrou ofegante dentro daquele espaço estreito e escorregadio. Sem perceber, ele deixou suas mãos deslizarem para baixo das paredes até que ele estava encolhido e ajoelhado no chão de fibra de vidro barato, vomitando diretamente no ralo.

A água caia sobre suas costas largas, lavando as lágrimas escaldantes com todo o resto que tinha dentro dele até que ela correu fria-fria-fria para os esgotos debaixo a cidade.

GRIFF se secou e colocou roupas limpas e subiu as escadas para a cozinha de seu pai por volta das onze. Ele queria comer uma tigela de mingau de aveia, conseguir algo em seu estômago antes que ele tivesse que trabalhar no Stone Bone hoje à noite. Era sexta-feira e ele não estaria de volta ao quartel até amanhã de manhã, e precisava controlar suas emoções antes que ele aparecesse lá e enfrentasse Dante.

A cozinha estava quase insuportavelmente brilhante. Relembrando, sua mãe amava a cozinhas iluminadas porque elas pareciam tão limpas. O pai de Griff tinha colocado uma cozinha branca e pintado as paredes de um azul gelado.

Griff quando era criança, este tinha sido um quarto aconchegante e feliz, mas não tinha realmente sido cuidadosamente limpo desde que ela tinha morrido.

Então, depois de 20 anos, as paredes continuavam descoradas e os armários ainda estavam brancos, mas o lugar tinha uma espécie do brilho encardido. Gordurosas manchas de fumaça no alto da parede sobre o fogão. A pintura descascada no teto. Uma caixa de flocos de milho e restos de chinês e uma meia cebola, embrulhado em papel encerado, em uma geladeira velha demais para permanecer fria. Ninguém vinha muito aqui dentro.

Apertando os olhos contra a oleosa luz do dia, Griff encheu uma chaleira com água e a colocou no fogão. O ar fora das janelas parecia frio. Griff abriu um armário para tirar uma das arranhadas tigelas de sua mãe e a encheu com dois pacotes de farinha de aveia instantânea.

Ele sentiu algo como déjà vu de pé aqui fazendo o café da manhã, e de repente, ele tinha onze anos de novo e sua mãe tinha acabado de morrer e ele estava fazendo o café da manhã antes de pegar o ônibus para a escola. De repente, suas mãos pareciam estranhamente grandes quanto ele limpou a boca.

Griff olhou para o jardim e viu o corpo no meio das plantas mortas. Mas não era um homem morto lá embaixo, apenas o pai dele. Perto o suficiente. No mês passado, ele tinha quase esquecido que não estava sozinho na casa.

Seu pai deve ter acabado de chegar, ou então ele estava se preparando para sair em uma investigação, porque ele estava usando suas roupas de trabalho: calça azul de poliéster e uma camisa e gravata sob uma jaqueta. Incendiários não mantinham horários regulares, e seu pai tendia a trabalhar quando ele não estava dormindo ou bebendo, até que ele ficou desse jeito.

Griff abriu a porta dos fundos para dizer bom dia. No ar fresco, suas pernas estavam mais instáveis do que ele percebeu, então ele se encostou ao trilho da varanda. Eles não se viam a mais de uma semana, mesmo de passagem.

Seu pai falou sem se virar, assustando-o. “Eu pensei que você estava no posto de bombeiros.”

Griff se encolheu, e sem uma boa razão, seu coração bateu em seu peito. Controle-se. Seu pai tinha um jeito de fazê-lo se sentir como se estivesse sob escrutínio constante e invisível. Entre isso e a podre ressaca, ele continuou se movendo um pouco devagar para ele não vomitar.

De pé em um dos secos canteiros cinzentos, tornozelos profundamente nas folhas de carvalho mortas, o pai de Griff olhou por cima do ombro para Griff e acenou Olá. Ele ergueu um saco pequeno e pesado de bulbos de tulipas, pesando-os na mão. As flores laranja gritante na etiqueta eram as únicas cores no quintal totalmente estéril, exceto, talvez, o cabelo de fogo na própria cabeça de Griff.

Os olhos Griff foram diretos para a mancha pequena de pétalas laranja. “Você vai plantar bulbos? Esses parecerão bons, hein?” Ele desceu os degraus.

“Bem, sempre se parece como as bolas de Satanás aqui atrás. Está quase tarde demais para plantar estes no chão, mas eu pensei que um pouco de cor na próxima primavera seria bom.”

“Isso vai ter ótima aparência.” Ele balançou a cabeça e deu um tapinha nas costas de seu pai, sólidas e rígidas através da jaqueta. Griff foi cerca de dezessete centímetros mais alto e dezoito quilos mais pesado, e a diferença sempre o pegou de surpresa. Sua construção robusta e pele clara vieram do lado de sua mãe. Ele se sentia vagamente culpado sendo maior porque sabia que isso irritava muito seu pai. Quando ele tinha oito anos seu pai era muito mais alto que ele.

Estava frio aqui fora. Ele desejava que ele tivesse agarrado um suéter, mas parecia que o velho estava em um modo falador, e esses momentos eram muitos raros de serem desperdiçados.

“Sua mãe sempre dizia que esperar por flores fazia a primavera chegar mais rápido. Eu não agüento mais esse maldito de frio.”

O Sr. Muir enfiou as mãos nos bolsos de suas calças de uniforme para mexer com suas chaves. O distintivo em seu cinto brilhou na luz cinzenta. “Eu deveria aposentar e me mudar para Tampa antes de ficar preso em uma cadeira de rodas.”

Griff balançou a cabeça em concordância, mas sabia que seu pai estava apenas blefando. As investigações para a FDNY eram apenas sobre a única razão de seu velho se levantar e colocar um pé na frente do outro. Todo seu tempo, todos seus amigos, todos os seus contatos humanos estavam amarrados em ser um comandante dos bombeiros.

Seu pai abriu o saco tulipa, desenrolando o papel para alcançar o interior. “Não. Na Flórida estão todos os judeus e viados atualmente. Repugnante.”

Vai se foder.

Mas Griff manteve sua boca fechada. Ele sabia que seu pai tinha uma veia intolerante. Um monte de veteranos tinha. Do nada, o Sr. Anastagio surgiu em sua cabeça, baixo e voz alta e rindo. Você é excelente, garoto. Griff decidiu acreditar em seu outro pai.

O Sr. Muir remexeu por trás da etiqueta laranja-tulipa e tirou um bulbo nodoso. Ele o segurou suavemente como um ovo olhando para ele. “Você deveria levar Leslie a algum lugar quente. Um cruzeiro talvez.”

“Pai, estamos divorciados.” Griff falou baixinho e parou nos pequenos degraus que levaram à porta dos fundos. “Leslie e eu nos separamos há quase dez anos. Ela voltou com seus pais.”

“Certo. Certo. Eu tinha esquecido. Depois da Torres. Você está certo.” Ele deixou cair a bulbo dentro do saco, limpou as mãos e olhou de soslaio para Griff. Ele parecia tão magro de pé nas folhas. “Eu sabia que você tinha fodido tudo. Ela era uma boa mulher, Leslie.”

Que porra é essa?! Griff olhou para seu pai, sabendo o quão louco era isso, sabendo que esta casa estava lentamente o sufocando. Pior, ele percebeu essa sensação era familiar.

Na academia dos bombeiros, todos eles tinham ido para o defumadouro no Rock e aprenderam a não abafar um severo incêndio sem oxigênio: você cai e rasteja como um bebê. Não importa o quanto queima sua garganta e seu peito se contraia, você se arrasta para o ar antes de deixe seus pulmões encherem. Você tem que sair sem deixar nada.

Griff viu seu pai observou os canteiros secos, mantendo sua respiração superficial. Eu tenho que sair deste lugar antes que eu fique como ele.

Por um momento irracional, Griff queria lhe contar o sobre HotHead, sobre a masturbação, e pior, para milhões de excitados homossexuais bonitões com seu melhor amigo que ele amava, sim gostei disso porque eu sou um viado-viado-viado, seu saco amargo de merda.

Ele queria ver o choque rosto cinzento de seu pai; para fazê-lo se sentir desconfortável e pequeno; para conseguir sobreviver, respirando reação fora desta casca de raiva que não ama nada além de cinzas e fumaça. A culpa era algo que seu pai fazia bem.

Griff tentou engolir, mas sua boca estava seca. A dor de cabeça da ressaca era um picador de gelo atrás de seu olho direito.

O velho chutou as folhas mortas, limpando o opressivo canteiro. Ele nem sequer perceber o que ele disse sobre o casamento de seu filho.

Griff estava frágil o suficiente para registrar o sofrimento, assistindo seu pai sussurrar em torno de um jardim que nunca iria florescer. Como se sua raiva e tristeza fossem muito selvagens para manter aprisionadas, Griff sentiu sua confissão terrível se acumular na ponta de sua língua seca.

Rustle - Crickle - Fustle -

Mr. Muir tinha a bolsa de bulbos aberta e estava olhando para dentro procurando como se pudesse encontrar um biscoito Jack premiado no interior.

Dizer alguma coisa sobre o pornô era a pior coisa Griff poderia fazer, e Deus, ele queria. Inferno, seu pai bateria qualquer um apenas por dizer a palavra “masturbação” debaixo de seu teto. Que seu filho inútil tinha feito o indizível com aquele idiota do Dante apenas pioraria as coisas.

Griff sabia o quanto seu velho se ressentia dos Anastagios, suas vozes altas e calor humano e risos. Era um ódio irracional que o Sr. Muir não podia admitir, apesar de ter se disposto em abandonar seu filho adolescente os seus cuidados. Eles eram apenas tudo o que ele não era.

Griff tentou imaginar a raiva e o alívio que seu pai sentiria em finalmente poder renegar seu filho único e assombrar sozinho a casa.

Squeeeeeeeeee. Dentro da cozinha, a chaleira gemia no fogão. Griff conseguiu engolir a sua raiva de volta para baixo.

“É para o mingau de aveia.” Griff já estava no meio para a porta. “Você deveria comer. Posso te fazer uma tigela, Pai?”

Seu pai negou com sua cabeça cinza. “Não. Sua mãe vai me fazer alguma coisa antes de eu ir.”

Griff piscou e deslizou seus olhos para longe rapidamente. Pfft. Qualquer confissões homossexuais HotHead apagaram imediatamente.

Seja o que for que seu pai estivesse fazendo dentro de sua própria cabeça era pior do que qualquer punição que Griff poderia infligir. Ele puxou a porta aberta e conseguiu sua bunda no interior antes de seu pai continuasse ou adicionasse qualquer outra sobre sua mãe ou seu casamento ou quaisquer outros temas mórbidos.

Ele pensou sobre o que Dante diria que se ele tivesse testemunhado isso quintal dos fundos.

Hora de ir, gênio.

Ele quase podia imaginar perfil perfeito de Dante assistindo com horror cômico da janela, Dante puxando a porta aberta e lhe dizendo para deixar o maldito mingau de aveia e correr para a saída.

Griff pegaria hoje um jornal e começaria a procurar um apartamento nas proximidades. Isso ou colocar sua cabeça em um forno. Não tendo nenhuma família de qualquer modo e vivendo como um monge seria melhor do que isso.

Fique longe pelo menos sessenta metros.

Griff desligou o fogão, mas deixou a água esfriar por conta própria. Ele foi para a porta da frente para pegar sua jaqueta. Ele desejava poderia ir dormir na casa de Dante, mas depois de ontem, isso parecia duvidoso, até mesmo perigoso.

Ele não precisava estar no Stone Bone antes das seis. Ele decidiu caminhar até o Ferdinando para um almoço mais cedo sozinho. Se eles não estivessem abertos, ele esperaria no banco em frente. Ele poderia comprar um jornal no caminho para checar os anúncios para a “fuga de último minuto.”

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Cabeça Quente

Head 01

Damon Suede

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Comentários

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Aumenta esses capítulos cara, a história é interessante, clichê, mas um bom clichê, aguardando mais

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Bom + esse griff só faz sofre viixii 😳

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Ufa finalmente vc voltou pensei que tinha nos abandonado kkkkk coitado do Griff ele so sofre com tudo isso

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Ahhhhhhhhhhhh bem triste, achei que não ia ser trouxa, fui trouxa, vou manter minha nota por conta da escrita, mas essa parte foi muito decepcionante

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