Olá pessoas, para que me acompanha na CDC, sabe que escrevo um romance lésbico, hoje postarei um conto de capítulo único e hétero. Algumas pessoas devem estar surpresas e se perguntando o por que. Primeiramente eu sou bissexual, então não vejo razão para não escrever também, mas o motivo mesmo de hoje vai para uma amiga de coração, não posso revelar o nome, só o apelido.
Em sua dedicatória, minha linda Barbie, escrevi algo curto ou mediano, depende de como vai achar, me pegou de surpresa, capítulos únicos são fáceis, porém resumidos, mas esse eu fiz a questão de deixar tudo o que necessitava saber, espero que aproveite, um beijo da sua amiga.😘😘
Espero que vocês também leitores da CDC aproveitem
Meu nome é Benjamim Lorenzo Carvalho-Bertilozzo, sou descendente de italianos, porém vivi minha vida quase toda no Brasil, estou com 32 anos, um homem um pouco pálido, mas com aparência legítima italiana, cabelos negros, olhos escuros, sorriso galanteador (modéstia parte), nunca me casei, na verdade não sei o que pensar sobre casamento, afinal sempre gostei de aproveitar a vida.
Cuido dos negócios da família, pela manhã eu trabalho formalmente como um administrador agropecuarista, a noite eu esqueço do peso que carrego e saio para curtir. Cada mulher para mim, é como uma safra de vinho, totalmente diferentes e deliciosas de serem apreciadas, é bem canalha de minha parte falar assim, afinal cito-as como se fossem produtos, porém eu as trato bem e isso é o importante.
Sempre tive boa vida, mas algo me falta, uma família a qual eu seja o chefe... Melhor não, estou bem assim.
Os sábados para mim, são iguais aos dias de colheita, várias mulheres em um luxuoso motel, jamais levaria alguém para o meu apartamento. Em dias úteis de semana eu vivo no Sul, no final delas eu vou para o Rio de Janeiro. Costumo frequentar boates, bons luais, ótimos eventos, para quem costuma ser calado, sou bem reconhecido.
Em uma noite de festa, dia “produtivo”, estava entediado, é bom estar com pessoas jovens, te dão um ar de querer viver mais, porém aquela noite não estava para agir como um canalha, pela primeira vez, quis ficar sozinho, mas como nem sempre querer é poder, uma menina me chamou atenção. Não nego, ela realmente é muito bonita, seus olhos lembram a cor do céu no verão e teu sorriso as lindas nuvens, seu cabelo da cor do café e sua pele alva como um algodão, seu nome é Helena.
Para um cara que frequenta quase sempre esse lugar, está meio calado. – Ela fala comigo como se me conhecesse.
- A gente se conhece? – Pergunto surpreso com a atitude, ninguém jamais teria me chamado atenção desse jeito.
- Já te vi algumas noites aqui, porém, nunca notou, sempre está rodeado de mulheres belas.
- Isso eu não nego, até por que, você também está aqui.
- Um grande galanteador pelo visto.
- Talvez, mas quem fez o elogio foi você, não eu.
- Ainda por cima é modesto.
- Obrigado, já você tem atitude e eu gosto disso.
- Quer conversar em algum lugar com menos barulho?
- Pode ser...
- Então vem comigo. – Falou comigo estendendo sua mão.
Ela me levou até a praia de Copacabana, que por sinal costuma ser bem calma à noite. Sentamos na areia, próximos ao mar, geralmente a maioria das mulheres me levam pra outro lugar, então a curiosidade bate até me fazer perguntar:
- Você é a primeira pessoa que me convida a um lugar diferente de um quarto.
- Percebi pela sua reação, mas e você? Esperava que realmente fosse um quarto de motel?
- Sinceramente, hoje não...
- O que você faz da vida?
- Sou um administrador agropecuarista e você?
- Advogada e estudante de moda.
- Sério? Isso parece meio desgastante para uma menina que supostamente deve ter uns 22 anos.
- Quase acertou, tenho 23. Desgastante talvez, porém, eu gosto das duas funções. Mas e você, quantos anos tem?
- Bem jovem pelo visto, muito a aprender, eu já estou na casa dos 30, especificadamente, 32 anos.
- Pelo jeito que fala, parecia ser mais velho, uns 40 anos talvez.
- Vou levar isso como elogio.
Ficamos um bom tempo conversando, ela parecia me entender, era a primeira pessoa que não estava interessada em saber se eu era rico ou não, ela só queria conversar, engraçado que nem sequer havíamos trocados os nomes. Ao dar 2:00 A.M., a praia estava deserta, só tinha nós dois, então pela primeira vez, convido alguma mulher para o meu apartamento:
- O que acha de sairmos daqui? Está muito calmo pro meu gosto.
- Para quem não queria sexo hoje, mudou de idéia, algum motel de luxo? – Ela perguntou com sarcasmo.
- Não estou te convidando para uma transa, sem ironias, não gosto. Estou lhe dando a honra de ir ao meu apartamento, nenhuma mulher além de minha mãe e irmã entrou nele. – Respondi seriamente.
- Devo ficar feliz por isso? – Ironicamente respondeu.
- Amas tratar alguém com ironia?
- Depende... Se ele for um bom vivant galanteador, talvez mereça.
- Por favor, vem comigo, prometo não tentar nada do que não queira, apenas vamos terminar essa conversa em um lugar mais seguro.
Difícil convencer essa jovem, mas finalmente ela aceitou, morava em Ipanema, por alguma razão, o mar me transmitia calma, não é à toa que moro em frente a ele. Sempre fui muito educado com as mulheres e não seria diferente com ela, levei-a com a apresentação formal a minha casa:
- Bem vinda a minha humilde residência – Apresentei formalmente ao meu ap.
- Quase uma mansão isso aqui. – Ela tinha que ser irônica.
- Vou levar novamente como elogio. Quer beber alguma coisa?
- Whisky talvez.
- Uma menina jovem bebendo whisky, mais uma vez me surpreendeu, porém um pedido.
Logo levei a bandeja com a garrafa, o balde de gelo e os copos. Ficamos mais 1 hora conversando, até que ela decide ir embora:
- Está bem tarde, preciso ir.
- O namorado te espera?
- Não namoro.
- Sua mãe?
- Moro sozinha.
- Se eu pedir para ficar, você ficaria?
- Por que eu deveria aceitar o pedido de um estranho?
- Você veio até aqui, não pode ficar mais? – Eu parecia implorar discretamente por sua presença.
- Se eu quiser partir vai me impedir?
- Tens livre arbítrio, não poderia impedi-la de nada.
- Então adeus...
Quando ela está prestes a sair eu seguro em seu braço e a encosto na parede, segurando de leve seu lindo rosto:
- O que pensa que está fazendo? – Parecia um pouco assustada e olhava diretamente para mim como se também não quisesse sair dali.
- Pelo teu olhar, sei tanto que queres ficar, assim como eu desejo que fique aqui.
- Eu sou apenas uma garota qualquer.
- Não, você é uma mulher que me atrai diferente de qualquer outra.
Então assim comecei a beija-la, ela não fez menção em negar, apenas retribuiu, o beijo, que começou terno e com desejo, em outros tempos eu a levaria de primeira pra cama, mas por alguma razão eu continuei apenas no beijo e decidi colocar uma música que caberia perfeitamente a situação, foi até uma surpresa para ela:
- Não sabia que caras como você escutavam Rihanna.
- Essa letra define exatamente o que está acontecendo comigo. Eu precisava de você.
- Needed me? – Ela repetiu o nome da música de um jeito que me encantou.
- Yes, I need you.
A música era perfeita pra ocasião, era como eu me sentia, eu precisava dela. Começamos a tirar a roupa devagar, quis beijar e tocar cada canto do seu corpo, que parecia uma bela escultura, com um toque de Aleijadinho e Michelangelo. Tudo o que eu jamais deixaria era me dominar, mas eu quis que ela me dominasse, entre tantos beijos, puxões de cabelos e chupadas, começamos o mais importante, a melhor representação do erotismo e sensualidade.
- Algum feitiço tens sobre mim. – Falava eu enquanto tocava seus seios rosados.
- Não entendo nada de feitiços. – Ela gemia enquanto nos olhávamos diretamente nos olhos.
- Isso nunca aconteceu antes. – Ela continuava sobre mim, mas as penetrações ainda não aconteciam, sentia a necessidade de admirar seu corpo.
- O que você quer de mim estranho?
- Eu me chamo Benjamim, mas se quiser pode me chamar de Ben, e tudo o que eu quero é você...
Finalmente o verdadeiro sexo começou, o sexo que parecia mais uma dança sensual, ela me despertava desejo, vontade incontrolável de beija-la de poder viver a transa jamais acontecida. Ficamos uma madrugada quase toda, eu a chupei em todos os lugares e principalmente na sua bucetinha rosada e lisa, que por sinal já estava bem molhadinha, enfiei um dedo, até sentir um puxão em meu cabelo e quando coloquei dois ela já me apertava. Continuava a chupar a penetrar com os dedos, até que coloco a camisa e a olho diretamente;
- Me permite essa honra? – Perguntei olhando nos olhos.
- Sim...
- Se não há mais objeções, vamos a obra...
O sexo que devia ser como qualquer outro se tornou brutal em desejo, ela cravava suas unhas em mim e dor eu já não sentia, o vai estava sendo mais intenso, minhas mãos apertavam e tocavam seu rosto respectivamente, as bocas pareciam sempre quererem ficar juntas, depois de tanto aproveitarmos aquela noite, depois de fazê-la ter orgasmos múltiplos eu estava acabado pela primeira vez, adormecemos mesmo durante ao dia. Eu acordei com ela deitada sobre meu peito, isso devia ser por volta de 1:00 P.M., seu cabelo era tão cheiroso, logo ela também acordou, eu estava com o sorriso apaixonado pela primeira vez e ainda nem sabia seu nome, ela fez menção de sair da cama e eu a logo segurei de novo e perguntei:
- Aonde você vai?
- Não é assim que funcionam as coisas contigo? Depois de usar descarta? – Eu estava amando seu jeito irônico.
- Lembra quando eu pedi pra você ficar ontem a noite?
- Sim, eu fiquei, mas e daí? Agora tenho que ir.
- Eu não pedi pra ficar só esta noite, quero que fique pra sempre em minha vida.
- Você nem me conhece.
- E daí? Também não me conhece. Mas isso não quer dizer que não tenha mexido com você e você comigo. Algo inexplicável aconteceu, e agora pela primeira vez eu tenho certeza na vida que não quero ser mais um bon vivant canalha.
- Não sei se dará certo, sinto algo por você, mas nos conhecemos tão pouco e se isso for coisa do momento?
- Essa insegurança eu não te darei, prometo, apenas quero que me dê essa chance, eu preciso de você.
- E como iremos nos conhecer, aos poucos?
- Sim, mas.... Uma coisa que realmente necessito saber em especial.
- O que?
- Seu nome, ainda não me disse.
- Nossa, eu esqueci, conversamos tanto que me distrai. – Ela ficou tímida.
- Haha, fica tão linda vermelhinha, amei. – Sorria tocando seu rosto.
- Me chamo Helena.
- Muito prazer Helena, ou melhor dizendo, minha doce Lena...
Espero que tenham aproveitado o conto, principalmente você minha querida Barbie, um beijo e até breve. 😘😘