O Bailarino e o Bodybuilder - C1

Um conto erótico de Aires
Categoria: Homossexual
Contém 2831 palavras
Data: 16/12/2016 01:43:52
Última revisão: 10/02/2017 17:00:51

Era mais uma tarde quente no edifício Acaiaca. Os termômetros marcavam cerca de 32 graus celsius e mesmo assim, da janela do quinto andar, ainda avistavam-se os bombeiros em treinamento correndo, nadando ou realizando técnicas de salvamento e primeiro socorros pela praia.

Naquela tarde, também era possível de se ver crianças, jovens e idosos desfrutando das sombras das árvores que se formavam no parque daquele edifício. Todos os residentes daquele lugar, e obviamente daquela cidade do nordeste do país, procuravam um modo para se refrescar.

Da janela do quinto andar daquele edifício, Raul notava todo o movimento, frustrado talvez, por não ter programado nada para a sua noite de sexta-feira. Na verdade este havia se programado, porém Flávio, seu primo de segundo grau, parecia não se importar muito com o que seu companheiro de apartamento havia planejado.

- Flavinho, juro, como última tentativa, que se você for pro barzinho comigo a noite eu ajeito a minha parte do armário na cozinha. - Jurou na tentativa de persuadir o primo a realizar seu desejo.

- Por que você não vai só, cacete?! - Esbravejou da cozinha, Flávio - Você não me engana. Essas merdas de suplementos vão ficar aqui no armário do jeito que estão até criarem braços e pernas e eles mesmos se organizarem. Você é um porco, não me engana mais.

- Flalbertoooooo - Raul chamava manhoso os nomes contraídos do seu primo (Flávio + Alberto) - eu juro que faço o que você quiser se você for comigo. - Falou o mais velho entrado na cozinha e encarando, com seriedade, o loirinho.

Flávio retribuiu o olhor do primo com seriedade, enxergou em seus olhos verdades e por mais que seu primo tivesse o deixado na mão a última vez para participar de um menage, cedeu ao pedido.

- Tudo bem, Raulysson, - Os primos tinham essa maneira de apelidarem-se contraindo o nome (Raul + Allyson) -você venceu. Mas promete... promete mesmo... que além de ajeitar todas essas coisas, vai lavar o banheiro durante duas semanas - essa foi a condição mais sensata encontrada pelo mais novo.

Ambos os primos trabalhavam, Raul como estagiário numa academia e Flávio num salão de estética pela tarde e algumas vezes na semana, no período matutino, dando aulas de Ballet em um projeto social. Raul cursava o quinto período de sua faculdade, bacharelado em Educação Física, mas já era conhecido no mercado por seus métodos eficazes de treinamento e por trabalhar, nos palcos, como Bodybuilder. O mais velho já havia vencido competições a nível regional e já possuía atletas, treinados por ele, vencedores de competições nacionais e top 5 em competições internacionais.

- Flavinho, eu te amo muito cara! Muitoooooo! - Falou o primo na maior excitação, deixando depositado um beijo no rosto do mais novo, que logo ficou corado. - tô indo lá no salão do Ed dá uma aparada na barba e... Depois você depila minhas partes baixas?

- Cacete, Raul! Se eu soubesse que você ia pedir depilação eu teria me organizado há quatro anos atrás. - Disse, lembrando-se da última vez que havia feito aquele tipo de trabalho para o primo.

- Porra, eu sou peludão mesmo, né? - Perguntou, retoricamente, passando as mãos nos pelos de seu peito e abdômen.

- Sim, homem das cavernas, você é. Agora só... vai se organizar! - Ordenara, já incomodado com toda aquela testosterona que exavala do macho a sua frente.

Raul é um cara muito bonito, ainda por cima tinha uma beleza ímpar, diferente das pessoas daquela parte do país. Ele é branco, porém um pouco queimado do sol, aliás, morava em uma cidade onde não parecia chover, tem 1,75 metros, 85 de puros músculos. Ele é totalmente trabalhado de academia. Não praticava nenhum esporte além dos exercícios que o ambiente no qual trabalha proporcionava.

O mais velho saiu em direção ao shopping onde sempre cortara o cabelo e arrumava a barba, aproveitando também para comprar uma roupa que combinasse com a noite mais tarde, deixando o pequeno Flávio a arrumar o que faltava para o jantar. Enquanto preparava um dos pratos típicos daquela região, iniciou a fazer um sanduíche de presunto, pois estava com fome e notou que precisava de descanso, ou não daria conta de ficar em pé, mais tarde, a noite inteira. Rumou ao quarto após ajeitar tudo, ligou o ar-condicionado aconchegou-se na cama e dormiu por duas horas e meia.

***

Raul, chegou em casa e encontrou o seu primo acordado assintindo o seu desenho favorito na TV. Beijou a testa de Flávio, desejou boa noite e foi para o quarto.

Prontamente, o mais novo pegou o material para a depilação e rumou para o mesmo aposento que seu primo, encontrando este totalmente pelado após abrir a porta, sem algum constrangimento, Flávio foi logo pedindo para o primo sentar-se que ele iria começar a fazer o seu trabalho, que por sinal o fazia com excelência.

Flávio, além de professor de Ballet, era formado em cursos técnicos de massoterapia, depilação e limpeza de pele, nunca ingressou numa faculdade, por vontade própria, ele sempre seguiu seus sonhos e os sonhos dele não estavam em uma faculdade, e não se achava inferior por não cursar uma. Currículo e trabalho com excelência é o que importa.

Após o jantar os primos seguiram para a rua do bar no qual Raul havia marcado de ir com os amigos e seu primo, que aliás, não fazia ideia de que outras pessoas iriam, mas já era acostumado a ver sempre seu primo rodeado de vários amigos.

Por fora, o ambiente parecia luxuoso; "Rota 101 Bistrô Bar", Flávio leu na placa e achou interessente. Lembrou-se que o jogo de Pokemon é marcado por rotas e começou a rir pensando na possibilidade das pessoas estarem vestidas de mestre Pokemons. Era um bobo.

Raul pagara a entrada, Open Bar, e os primos adentraram o estabelecimento. Assim como a fachada, por dentro era um lugar muito luxuoso, com uma decoração bem retrô / vintage. Sofás de couro nos cantos da parede, com mesas redondas parecendo aqueles círculos de tiro ao alvo, uma pista de dança mais a dentro que deveria suportar no máximo 100 pessoas e um mini bar onde eram servidos os drinks e preparados os pratos.

Os primos foram recebidos pela dona do local com um sorriso de orelha a orelha. Seu nome era Vânia, baixinha, cheinha, uma aparência semelhante as irmãs Maiara e Maraisa. Sentaram-se a mesa e Raul iniciou a passar mensagens pelo WhatsApp para o grupo de seus amigos. "Venham logo seus porras!", enviou com um enorme sorriso no rosto e deu início a conversa com seu primo de como havia sido seu dia na faculdade.

As pessoas foram chegando e se acomodando. A música já soava na mini boate. Algumas imagens da festa passavam no telão. Flávio retirou-se para usar o banheiro e rapidamente tornou ao local, mas não antes de dar uma conferida na festa. Notou que a maioria das pessoas ali tinham um status social tão bom ou igual ao dele ou de seu primo, eram homens, no estilo bombadinhos e meninas que se escondiam atrás de pó e base. Gente branca, negra, todas lindas. A música não era das melhores, revirou os olhos ao perceber que iria ser apenas batidão, nada de divas do pop ou ritmos regionais. Voltou seu olhar a mesa onde estava e viu seu primo conversando e rindo alto com vários amigos. Uma garota negra, alta e de corpo malhado, que estava nesse grupo conversou algo ao ouvido de Raul e apontou para Flávio, que de início ficou intrigado. O mais velho riu e acenou para que Flávio senta-se a mesa, o que prontamente fez.

- Flavinho, essa aqui é a Sabrina - Disse, apresentando o primo a negra que o apontou. - Sasá, esse aqui é meu primo, Flavinho. Ele é gay só pra deixar claro. - Riu da cara da amiga.

- Ah, não! Ele é lindo. Mais um para o vale. - Comentou frustrada, fazendo até mesmo o mais novo rir da piada da moça, que tinha o sotaque e a voz mais bonita que ele já escutara.

- Bem, esse aqui é meu xará Raul - Falou apontando para um cara branco, alto e musculoso, porém o único do grupo sem barba.

- E aê, man! - Cumprimentou Flávio com um forte aperto de mão

- Man? - Perguntou com certo desdém na voz, fazendo todos rirem.

- Esse é o Ashley - Apontou para um morenaço, cerca de 1,90 metros e musculoso assim como todo o resto na mesa. Raul só tinha amigos no naipe dele, ao menos era o que parecia para Flavio. Ash apertou a mão do mais novo. - Essa é a linda Bel - uma garota de cabelos tingidos de louro, parecia a mais "normal" do grupo - e esse é o Vinicius - Um cara negro, muito alto, com cara fechada, mas que conseguiu abrir um sorriso para Flávio.

Todos conversaram na mesa e desenvolveram uma conversa muito legal, falavam de seus interesses em comum, suas aspirações, conquistas e romances.

Sabrina era uma modelo muito famosa na região, sua beleza, charme e boa conversa juntaram ela e o marido. Um grande empresário que sempre gostou de ostentar as mulheres mais bonitas da região, mas um dia se viu caidinho pela moça que Sabrina aparentava ser. Bel, ou Isabela, era amiga da faculdade de Raul, gosta da aérea de pesquisa e foge um pouco da área estética ou alto rendimento. Raul e Vinicius já eram formados, também em educação física, na universidade estadual. Ashley era provavelmente o cara mais simples do grupo, estava se formando em educação física também, mas numa faculdade particular do bairro onde residia, já estagiava e tinha emprego garantido em duas academias pelo excelente trabalho que exercia, competiu contra o primo de Flávio numa competição nacional e venceu, avançando assim para uma mundial, porém esta última não venceu por falta de investimento.

Flávio foi, claramente, a atração da noite. Todos prestavam atenção em cada palavra que saia da boca dele. Todos ficaram interessados em saber de seus trabalhos e aspirações para a vida, mas o mesmo só falou o básico em relação a esses assuntos. Se fosse puxar seu currículo, tornaria a noite entediante.

Sabrina, já animada pelo efeito da terceira caipirinha que consumia, puxou Flávio para a pista de dança e os dois começaram a se soltar, os outros que estavam na mesa logo acompanharam os amigos na dança também. Bem resolvida e humorada, Sabrina começara a passar a mão sobre o corpo de Flávio por sobre a camisa. Flávio entrou na brincadeira da nova amiga e continuou dançando como que se estivesse entregando-se nos braços de alguém. Sasá puxou a camisa do mais novo para cima, evidenciando seu abdômen totalmente sequinho e trabalhado, os músculos mais superficiais eram perfeitamente trincados, o que logo começou a chamar a atenção de muitos que estavam ao redor vendo a cena.

Em um movimento rápido, a modelo puxou a camisa do menino de apenas 1,75 metros para cima, quase arrancando-a de seu corpo. E que belo corpo. Parecia ter sido esculpido por deuses; uma beleza puramente narcisista. Todos na roda se impressionaram. "Aquilo não pode ser um corpo de bailarino", pensavam ao olhar Flávio. Ele era perfeito, ou quase beirava a perfeição. Além de um rosto lindo, um corpo de estátuas gregas em um garoto de médio porte.

- Ashley ficou interessado. - Confirmou Sabrina, no ouvido de Flávio, ao perceber os olhos de excitação de seu quase irmão, como ela mesma chamava.

- Em você ou em mim? - Perguntou, inocentemente, o mais novo.

- Em você, claro. Céus! Você é perfeito. - Exclamou, mas somente para ele escutar.

Sasá então afastou o garoto para não cair na tentação de beija-lo. Estavam todos de queixo caído com a cena, porém Flávio nem ligara, tanouco parou de dançar. E logo depois todos voltaram a dançar também.

- Tá curtindo a música, o ambiente? - Uma voz grossa perguntara ao garoto que estava sendo a atração da festa. Assim que Flávio, virou-se notou que se tratava de Ashley, com um copo se Whisky na mão.

- É bem estilo baladinha hetero top, né? - Ashley sorriu da resposta do garoro - Odeio, pra falar a verdade. Mas eu preciso curtir. Meu primo pagou caro.

- Que tal se a gente curtir a minha cama? - Flávio foi pego desprevenido, mas não se importou muito com o modo que o colega havia falado com ele.

- Pra quando? - Perguntou mordendo os lábios, o cara era realmente interessante, não iria deixar passar, aliás, ele não sabia quando poderia ter a oportunidade de ir pra cama com alguém tão bonito.

Flavio é uma pessoa que não tem muito critério de escolhas quanto a parceiros sexuais, logo, ele não perdia muito tempo quando encontrava alguém bonito dando mole para ele.

- Pra agora, gatão. Tô morrendo de tesão em você - sussurrou no ouvido do mais novo. - Tô indo chamar um táxi pra gente ir, é rapidinho. - Concluiu e retirou-se do estabelecimento.

- Raulysson! - Flavio chamou pelo seu primo que prontamente largou os lábios de Isabela para atende-lo - Tô saindo de cena. Baladinha hetero top muito chata e pintou uma oportunidade. - Sorriu e piscou para o primo que repitiu o mesmo gesto.

Flávio e Ashley encontraram-se no estacionamento do Rota 101 e rapidamente pegaram um táxi que se dirigiu para o edifício do cafuzo.

- Ansioso? - O moreno perguntou girando a chave na porta de seu apartamento.

- Eu não sou virgem. - Afirmou Flávio, sem cerimônias ou rodeios.

- Ainda bem. Porque é casual.

- Eu sei. - O mais novo sussurrou.

Entraram no apartamento escuro, com Ashley segurando a mão do bailarino, guiando-o até seu quarto. Tomou a boca do menino com uma certa brutalidade, enfiando a sua língua tentando capturar a língua do parceiro como numa briga de cão e gato. Flávio, que já se encontrava sem camisa desde a boate, começou a desabotoar a sua calça e a de seu parceiro, que continuava a beija-lo.

O moreno desceu sua boca que rapidamente chegou ao pescoço, depositando um leve chupão, e percorreu até o mamilo esquerdo de Flávio, que emitiu o primeiro gemido, beijando a cabeça do grande homem a sua frente.

- Delícia! - Flávio exclamou em gemidos enquanto a língua de Ashley percorria por sua barriga chegando próximo ao seu pau.

O seu dominador, não se fazendo de rogado, puxou o pênis do garoto para fora da cueca e o colocou na boca.

- Aaaaaaah! Isso. - Falou pondo a mão na cabeça do rapaz e pressionando os dedos dos pés para não gozar na boca do parceiro.

O moreno deitou Flávio na cama, sem tirar o pau do mesmo da boca e continou a chupar.

- Caralho! Que pau gostoso da porra é esse, pai? - Voltou a chupar olhando nos olhos do branquinho a sua frente. - Vira que eu quero provar desse cu! - Ordenou, no que Flávio prontamente atendeu. - Puta que o pariu! Que bunda linda é essa? - Falou caindo de boca naquelas maçãs.

Polpas lindas e redondas, forjadas pelos pliês de cada dia e graças a academia também. Flávio era um pacote perfeito. Um presente que podia ser julgado pelo embrulho. E agora ele era totalmente de Ashley que estava afogando sua língua bem na porta do reto do bailarino.

- Ai, porra! Ah! - Flávio gemia, agarrando-se ao lençol da cama, enquanto sentia a língua áspera de seu possuidor atravessando a porta do ânus.

- Que delícia! É assim que eu quero você. Todo entregue pra mim. Se abre pro papai, vai! - Desferiu um leve tapa na parte direita de sua bunda.

Flávio se abriu um pouco mais, esperando a entrada daquele macho que, após colocar a camisinha, cravou o mastro de uma vez no rapaz.

- Filho da putaaaaaa! - Flávio exclamou, derramando uma lágrima, enquanto seu parceiro permaneceu imóvel dentro dele.

O prazer de Ashley era ver os seus passivos gritando com ele enquanto enterrava fundo seu mastro no cuzinho dos meninos.

- Fica quientinho que daqui a pouco passa - O dominador respondeu soprando a nuca do baixinho, que se encontrava imobilizado, inerte, impossibilitado de sair dali.

- Você fala isso porque não é no seu rabo que essa madeira tá enfiada. - Flávio falava, quase choramingando, deixando Ashley mais afoito e rindo da situação.

- Relaxa, lindinho! Agora é só prazer.

O rapaz começara a movimentar o quadril pra cima e pra baixo, não tirando muito do seu pau de dentro de Flávio e ainda o agarrando, como se o garoto tivesse a intenção de fugir. Não sentindo mais resistência do rapazinho, começou a bombar rápido, de maneira frenética, ouvindo os gemidos chorosos do parceiro. Não se aguentou muito e se derramou todo dentro do rapaz. "Ainda bem que ele está com camisinha", pensou Flávio. Ashley arrancou o preservativo e jogou próximo a cesta de lixo. Deitou-se na cama de barriga para cima. O pau amoleceu, caindo para o lado esquerdo de seu corpo. - Se quiser toalha, tem ali na porta do meio do guarda-roupa - disse bocejando e caindo em sono profundo.

Rapidamente, Flávio pegou a toalha e se dirugiu ao banheiro para se lavar.

Queria ter certeza de que seu cu estava bem e queria também, por hora, estar longe daquele homem bruto.

***

Comentem! Estou aberto a todos às críticas. Espero que gostem do conto.

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Comentários

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Ai esses contos são tao estranhos... Todos mundo lindo e perfeito. Fica meio irreal, sei lá. A historia é ate legal, já mais direta, sem aquele chororo que sempre tem,com meninos muiiiiitoooo másculos, musculosos, mas q nao podem quebrar uma uma que saem chorando feito BB.

Ta bom...

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É meio narcisista mais gostei por conta do erotismo.vou acompanhar, abracos man...

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Legal. Deixa o Raul peludo. ele fica com o primo?

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Achei bem escrito. E tem erotismo, o que ta meio em falta por aqui. Esse eu vou acompanhar. Mas teve algo que me incomodou. Por que você descreve o principal como se ele fosse um semideus? Ele é o centro das atenções, o perfeito, o que tem o corpo mais lindo, admirado por todos, o idolatrado, o máximo. É sobre o seu personagem que você está escrevendo ou é sobre como VOCE gostaria de ser tratado?

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