SINOPSE
Romance em dez capítulos contando cinco histórias sobre a vida amorosa de um jovem de 24 anos desde sua adolescência até o período de hoje, focando em temas típicos da juventude como descoberta sexual, amor, preconceito e traição. O erotismo é usado como mecanismo de atração para manter o leitor focado no que realmente importa, que é a história num geral.
PREFÁCIO
Fala, galera! Gostaria de apresentá-los minha nova narrativa: A ODISSEIA DE BARLOW
Não se trata de nenhuma fantasia, esta é apenas uma maneira que encontrei de expor a mim mesmo e procurar respostas em meio às minhas muitas desventuras amorosas, mas, acima disso, escrevo de todo coração para você, pois por mais amarga que possa ser a jornada em busca do amor, há muito que é digno de ser lembrado eternamente com o maior carinho possível, e principalmente, algo digno de existir além da memória de uma só pessoa... Escolhi contar algumas histórias da minha juventude, discorridas em dez capítulos, para que possam ser contadas como merecem: em detalhe e sem pressa. Talvez agora seja uma hora apropriada para me apresentar. Me chamo Viktor Barlow, tenho 24 anos e vivo em Florianópolis, Santa Catarina. Eu sei, escrevo como um velho amargurado, imagino que você tenha pensado que eu tivesse uns 50 anos! O motivo de tanta melancolia é justamente a primeira história que eu quero compartilhar com vocês, preparem-se para chorar (não disse por onde).
Capítulo 1 – DOUTOR IAN
Esta é sem dúvida o que eu considero uma verdadeira história de amor. Aconteceu em 2013, durante meu segundo ano do curso de Direito. Gostaria de explicar rapidamente o que me levou a viver esse prazer... Em 2012, aos 18 anos prestei vestibular para a UFSC e para minha surpresa fui aprovado. Comecei a estudar em 2013 e como meus pais moravam em Florianópolis continuei a viver com eles durante esse ano. Para minha sorte, já no primeiro semestre consegui estágio. Sorte porque no segundo ano de faculdade meus pais precisaram se mudar para outra cidade a trabalho, e era muito longe da capital... Precisei correr para encontrar um lugar para morar e achei no Facebook um desses grupos de universidade, onde o pessoal anuncia vaga em república, colega de quarto e essas porras. Aí com sorte achei uma república mista (homens e mulheres) bem bacana e que meu salário porco de estagiário podia pagar sem que eu morresse de fome o restante do mês. Chego no meu quarto, quatro camas... Já comecei a imaginar o tipo de coisa que eu ia fazer ali... Então conheci meus ilustríssimos colegas de quarto:
Felippe, um estudante de direito do 4º ano (desconfio que fosse viadíssimo e pagava de hétero porque tinha vergonha, sei lá).
Caio, fazia Ciências Contábeis (???)
E por último e mais importante o lindo, deus grego, muso do verão Ian, que fazia o terceiro ano de Medicina... Eu nunca entendi isso, não sei se é o jaleco, mas pode notar... Em qualquer parte do país, quando você vir um aluno muito gostoso pode ter certeza que ele faz medicina ou medicina veterinária... Vou estudar isso futuramente.
Continuando, eu trabalhava e estudava bastante, então todo tempo livre que eu tinha eu passava naquele quarto com segundas intenções... Do jeito que eu falo parece que eu passei anos e anos naquele quarto querendo transar com esse Ian, mas não foi isso não... Não tinha nem um mês que eu havia chegado e já estava nesse desespero. Eu coloquei uma foto ao final do capítulo só para vocês terem ideia de como ele era (a pessoa da foto obviamente não é ele, não quero tomar um processinho, é alguém que se parece muuuuuuuuuito com ele, só para vocês entenderem que eu tinha motivo para estar tão interessado). Enfim, nos primeiros vinte dias, mais ou menos, desde que eu cheguei na república, todo santo dia eu passava o finzinho da tarde no quarto saudando o desempregado (expressão russa para bater punheta).
Aí passados 20 dias seguintes de bronha, comecei a ficar preocupado comigo mesmo, não queria ser um punheteiro, poxa... Aí resolvi parar com a punheta. Tudo ia às mil maravilhas, quase dois meses na república vendo aquele lindo todo santo dia e mesmo assim eu resistia... Mas gente, puta que pariu... Em 2013 me inventaram um tal de desafio do balde de gelo, vocês com certeza se lembram... No dia que eu entrei no meu FB e vi aquele arrombado só de bermuda dentro duma piscina infantil, aquele peitoral de ator pornô e aquele shortinho sendo lavados por um balde de água gelada e ele tremendo e apertando a mão contra a rola de tanto frio... Aí foi a gota d'água... Deitei na minha cama, coloquei o pau pra fora e esfolei a criança com a mão esquerda mesmo, não sabia nem que eu era capaz pois sou destro, enquanto segurava o telefone e via aquele vídeo lindo em loop... Quase 30 dias sem punheta, quando comecei, meu corpo todo tremia, e aquele gemido sem voz com a voz também trêmula me excitava ainda mais... O vídeo não precisou repetir nem duas vezes antes que meu dorso inteiro estivesse simplesmente LAVADO de tanta porra, eu nunca tinha gozado aquilo na minha vida inteira, só havia visto esse tipo de coisa no Xvideos...
Quando terminei, estava ofegante e ainda me tremendo todo... Apaguei a tela do celular, coloquei no criado mudo, e fiquei ali deitado contemplando aquela cena linda que era meu abdome todo encharcado de porra... E então, simplesmente do nada, começo a ouvir um falatório... Quando percebi que eram meus colegas de quarto se aproximando, eu não sabia pra onde correr (só de cueca, lavado de porra) então a única alternativa foi me cobrir com o edredom, coitado, estava limpinho... O problema é que quando eu ouvi o barulho da maçaneta eu ainda não tinha achado a porra da ponta do edredom, então no desespero vieram só dois lençóis... Os senti colando na minha barriga, gelado, e pensava "com certeza dá pra ver essa merda toda esporrada e minha rola através desses lençóis... OBVIAMENTE isso me excitou ainda mais, então a minha rola começou a endurecer lentamente...
O foda é que, desde que a porta abriu, não ouvi mais nem uma palavra... Os filhos da puta não tiveram a sensibilidade de fingir que não viram nada... Simplesmente ouvi alguns passos se aproximando, senti que estava sendo encarado enquanto ouvia leves risos... Puta que pariu, bem no ato... De repente alguém dispara:
- Caralho, olha o tamanho disso!
Ao ouvir aquilo, simplesmente gelei, e meu coração começou a bater tão forte que provavelmente dava até para eles ouvirem... O motivo disso tudo? Ter reconhecido que aquela voz era do meu Ian... Quase comecei a sorrir, mas estava constrangido demais e precisava fingir estar dormindo (no fundo eu sabia que não enganava ninguém, mas e a vergonha de abrir os olhos e encarar essa merda toda? Como se tudo isso já não fosse enfadonho o suficiente, ouço o toque de notificação do meu telefone... Nessa hora eu lamentei profundamente por não ter senha no meu telefone, ao chegar uma mensagem a tela simplesmente acende e a mensagem aparece sobre o conteúdo anterior, obrigado Google... Eu fiquei na esperança de que isso não tivesse acontecido e a tela não tivesse acendido, mas então começaram mais risadinhas e sussurros...
Alguns sussurros depois, ouço um "Deu sorte hein, Ian"...
Logo em seguida, ouço a voz do Caio em tom super sarcástico:
- Nossa, Felippe, sabe o que eu lembrei aqui? Esqueci meu material no outro prédio, você acredita, rapaz? Vamos lá rapidão.
E então Ian e Felippe começam a rir, e eu quase rindo junto até que ouço um:
- Nossa, também esqueci, vou com vocês rsrs...
Cara, que frustração, dispensado na cara dura... Aí o Caião (meu maior herói desde sempre) me contorna com louvor a situação com um:
- Imagina, meu amigo querido, eu trago para você. Bora Felippe.
E simplesmente ouço a porta abrir e passos se desvanecendo... E então o silêncio... Não sabia se ainda havia alguém além de mim no quarto, mas não tinha coragem de abrir os olhos para ver, pois em qualquer uma das duas possibilidades eu ainda não saberia o que fazer depois disso, então continuei ali...
- Não precisa mais fingir que está dormindo, só estamos nós dois aqui...
Veja bem, nunca fui um cara de muitos pudores, mas até então nunca havia sido pego batendo punheta pela pessoa que originou essa punheta em primeiro lugar... Só para você se situar aqui, eu ainda não abri os olhos desde que os três chegaram, e não pretendo, acho que vou fingir que morri.
-Abra os olhos, eu quero ensinar um truque para você...
Continuei do mesmo jeito, com os olhos fechados, por mais alguns generosos segundos, e então de repente um feixe de sabedoria me agraciou e entendi que com os olhos fechados ou não, eu já estava fodido. Foi aí que abri os olhos... Nesse momento me esqueci completamente de tudo que aconteceu, pois ao abrir os olhos a primeira coisa que vi foi o Ian parado na frente da porta, com um sorriso tímido... E então ele trancou a porta e disse:
-Você viu só, que truque ardiloso? Chama "fechadura", vem com uma chave e quando você gira ela, a porta trava...
Ele tentou falar em tom sério mas continuava com aquele sorriso tímido, olhando para mim... E eu não conseguia rir, não sabia se deveria... Então ele mesmo riu e disse:
-Será que eu devo destrancar a porta?
Nessa hora eu já não estava entendendo mais porra nenhuma, se é que eu entendi algo em alguma parte... Isso era um convite pra algo que eu tanto queria? Ou era uma zombaria? Não sou de levar desaforo, já fui perguntando:
-Você tá me tirando né? Você não podia só se sentir lisonjeado e ir para algum outro lugar, fingir que não aconteceu nada? Sei lá?
Enquanto eu terminava essa frase, que por sinal define muito bem minha grosseria (mesmo com quem eu gosto, veja você), foi quando notei que o sorriso que ele esboçava sumiu e deu lugar a uma mistura de feições... Ele parecia chocado, muito surpreso, e o mais importante: desapontado. Foi então que eu notei que tinha acabado de jogar no lixo qualquer chance de ficarmos juntos, por uma vez que fosse... Então ele diz com um olhar caricato, fingindo um tom de seriedade:
-Hm, estou sentido certa hostilidade por aqui...
VOCÊ ACREDITA NISSO? HUMOR! BOM HUMOR! PRECISO DESSE HOMEM!
Fiquei um pouco entusiasmado e sorri, foi suficiente para ele se aproximar e sentar-se à beira de sua cama, que era justamente ao lado da minha, e dizer:
-Por que você não começa a ser sincero comigo ao invés de disfarçar seus sentimentos em agressividade?
-Ian, eu não sei o que falar... Eu estou pelado, o lençol tá colado na minha barriga e de repente você age como se fosse você quem quisesse transar comigo e não o contrário? É piada?
-Então você está admitindo que queria transar comigo... Começou bem, isso foi bastante sincero...
O rapaz era perspicaz, como vocês puderam perceber... Fiquei ainda mais desconcertado. Então comecei a tentar acabar com essa situação, só para poder me levantar e tomar um banho e deixar tudo isso no passado... Falei:
-Cara, olha pra você... Você é simplesmente lindo demais, desde o primeiro dia que eu cheguei nessa república e te vi, sonhei com você todo santo dia, essa merda toda que você tá vendo aqui foi uma das várias em sua homenagem, no começo eu tentava interagir mais com você, saia contigo e com seus amigos na esperança de te conhecer melhor, desculpe a honestidade, mas era com segundas intenções mesmo... E nunca vi num olhar seu a possibilidade de ver isso se concretizar. Quando te achei no Facebook, minha maior frustração: Relacionamento sério com Rachel Lovatto... Para mim, você virou isso aqui, sinônimo de punheta de fim de tarde...
Ele não esperou nem dois segundos, assim que terminei de falar ele replicou:
-Posso falar agora? Você chegou a ver mais alguma coisa no meu Facebook ou parou por aí mesmo? Chegou a ver fotos? Do ano passado, por exemplo, beijando o Fabrício? Não deve ter visto, mas agora já deve estar pensando "olha só, um hétero topzera chegado em numa brotheragem", acertei? O Fabrício não era nenhum brother, cara, a gente ficou junto durante muito tempo, e está lá para qualquer um ver porque eu não sou o tipo de pessoa que tem vergonha de ser quem é. Você é gay, vê isso como algum demérito? Não sei, mas eu não vejo o ato de ficar com uma menina como sendo mérito, ser gay não é motivo de vergonha e nem de orgulho, e ser hétero é exatamente a mesma coisa, para mim não faz nenhuma diferença e sou muito tranquilo em relação a isso. Agora vem o sermão... Viu lá que eu estava em um relacionamento sério com alguém desde bem antes de você me conhecer, não importa se é homem ou mulher, você não pode "investir" em mim sabendo que eu sou comprometido e esperar que eu retribua, certo? E pra finalizar, eu também acho você lindo demais, sempre notei que você queria algo comigo, e eu também queria isso, por isso sempre fiz questão de ser o mais legal possível com você, para que você não deixasse de gostar de mim dessa maneira, que é a mesma que eu gosto de você... Eu não estou dando em cima de você porque te peguei me "homenageando"... Eu não estou mais com a Rachel desde hoje mesmo, eu quero uma chance com você, o que você me diz?
Nessa hora eu já estava com a mão tampando a boca, o clássico gesto de "Gente do céu" e a única coisa que eu conseguia pensar era "Que homem, meu Deus"... Inclusive, nem notei que ele terminou com uma pergunta. Ele reforçou:
-E aí?
-Nossa, casa comigo, cara!
Essa foi a única resposta que consegui dar... Então ele sorriu, se levantou de sua cama e sentou-se ao meu lado, aproximou seu rosto ao meu, e pensei que iria me beijar, e então ele sussurrou no meu ouvido:
-Quem sabe?
E se afastou... Então ele se levantou e retornou à sua cama, tirou sua camisa e deitou-se... Pegou seu celular e ficou rolando a tela despretensiosamente, e disse:
-E aí? Somos um casal, afinal? Igualzinho meu sobrinho de 6 anos e a namoradinha dele...
-Você está sugerindo que para sermos um casal de verdade a gente precisa oficializar de alguma forma?
-Alguma forma, não... Da única forma possível...
Ficamos encarando um ao outro por alguns segundos, então eu finalmente me levantei... Um dos lençóis veio junto, tratei de deixá-lo no meio do caminho enquanto me dirigia até a cama dele. Me deitei ao lado dele e perguntei:
-Qual seria essa forma?
Ele sorriu, colocou a mão sobre meu rosto e me acariciou gentilmente dirigindo sua mão até o meu pescoço, e então até o meu peito, e me respondeu:
-Com um beijo, claro.
Então ele finalmente aproximou seu rosto ao meu e encostou seus lábios nos meus, mantendo-os assim por alguns segundos, então começamos a nos beijar com paixão. Ele mordeu e puxou meu lábio enquanto escorregava sua mão do meu peito de volta para meu rosto, e passou a me acariciar novamente enquanto nos beijávamos. Eu respondi direcionando minha mão para suas costas, subindo delicadamente até sua nuca, onde então lhe dei um beijo, e então outro, e continuei beijando cada vez mais abaixo, até chegar ao seu peito definido e depilado. Ele com certeza podia sentir meu pau endurecendo em sua barriga através da minha cueca, enquanto eu descia cada vez mais... Ele olhou com delicadeza e então gritou:
-HOTTENSTEIN!*
Começamos a rir juntos e então ele disse:
-Eu juro para você que é a primeira vez que a boca de outro cara chega tão perto do meu pau...
-Eu não poderia me sentir mais honrado, irei caprichar... Você conhece aquela cantada gay, a mais antiga que andar pra frente... Só um homem pode chupar uma rola da forma apropriada, porque só quem tem uma conhece os truques certos...
Então eu lentamente comecei a abaixar sua bermuda, vi que sua cueca já estava tão babada quanto a minha... Eu queria muito ser romântico e ir o provocando, tirando sua roupa lentamente, mas a coisa que eu mais queria naquele momento era ter o grande prazer de sentir aquela rola descendo pela minha garganta e ouvi-lo gemer... Então abaixei sua cueca, com um pouco mais de pressa... Aproximei suas pernas para tirar as peças de vez do corpo dele, e então as afastei novamente e comecei a lamber seu pau lentamente, e o senti ficando cada vez mais duro... Então comecei a lamber seu saco, chupar suas bolas uma a uma, e começar a subir minha boca sutilmente, dando alguns beijos no corpo do pau dele até chegar na cabecinha e finalmente colocar aquela rola na boca. Nunca tinha visto e nunca mais vi uma rola tão gostosa de se chupar... Ele expirou fundo quando finalmente coloquei a ponta do pau dele na boca, o provocando antes de finalmente desce-la pela minha garganta...
CAPÍTULO 2 disponível em breve!
OBRIGADO POR ACOMPANHAR!
Modelo: http://i.imgur.com/JerTPf9.jpg
O modelo tem um rosto que é muito parecido com o do Ian embora não seja nenhum clone, mas há muita semelhança, principalmente nos olhos. Já o corpo é simplesmente idêntico, até a bucetinha no meio do abdome!
**Hottenstein é meu último sobrenome, desde o ensino médio ouvindo cantadas terríveis envolvendo trocadilhos com o “Hot” em Hottenstein, simplesmente passei a omitir, mas o Ian viu num documento da universidade e desde então começou a me chamar assim, só que gritando todas as vezes, por ser um nome alemão. Ele diz que para soar como um verdadeiro alemão você precisa gritar...
© 2016 Viktor B Hottenstein