O Amor e Suas Fronteiras (6)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Homossexual
Contém 885 palavras
Data: 27/12/2016 22:21:29

Capítulo 6

[Narrado por Dante]

Foi então que o Bruno se aproximou, mas eu tive que interromper ele, não queria continuar a me iludir. Parei a tentativa de beijo com minha mão na frente da boca, então ele disse:

B- Você não quer?

D- Não...

B- Só porque eu beijei um amigo?

D- Era um amigo?

B- Sim.

D- A desculpe não sabia, tenho que ir agora mesmo.

Eu me virei e tentei seguir pra casa, então ele me chamou mais uma vez, "Dan", aquilo me fez congelar.

*Flash Back*

A gente vai ser feliz pra sempre...

Eu te amo...

Dan...

*Fim do Flash Back*

Aquilo tinha me trazido memórias do passado, tentei não demonstrar minha tristeza e me virei novamente pra ele.

D- O que foi?

B- Se não pode me dar um beijo, então pode ser um abraço? Por favor, porfavozinho.

Ele fazia uma cara muito fofinha, então fui até ele, no momento em que ele estava os braços envolta de mim me senti um pouco feliz, era uma boa sensação aquele abraço caloroso e carinhoso.

Se passou um minuto, era um abraço bem longo, eu disse a ele que já podia me soltar, quando ele tava desgrudando ele me da um beijo na bochecha, e diz:

B- Você vai ficar me devendo, até mais.

Não sei se ficava com raiva ou feliz com isso, voltei a realidade e entrei em casa.

[Um pouquinho mais tarde]

Eu tava só na minha cama pensando no dia, eu realmente tava extremamente confuso com tudo, não conseguia entender se Bruno queria alguma coisa comigo, eu estava arrependido de ter tido ciúmes dele na festa, afinal eu e ele não tinhamos nada, ele só tinha me beijado, isso não dava direito de eu ter ciúmes dele.

Já era bem tarde, na verdade acho que já era bem cedo, demorei muito pra consegui ir dormir, quando finalmente pego no sono *PLIM PLIM PLIM PLIM PLIM PLIM PLIM*, aquilo me deixou extremamente furioso, quem seria o filha da puta que tava apertando a campainha feito louco, fui até a porta e:

D- QUEM É PORRA?

F- Abre louca, preciso falar com você agora.

D- Você não dormiu não Felipe? Se não for muito importante, eu juro que pego uma faca e te mato aqui mesmo.

F- Calma, vamos pro seu quarto, lá eu te digo tudo.

[Na casa do Matheus umas horas atrás]

{Narrado por Felipe}

Naquele momento o Matheus me deu um beijo, eu não sei o que aconteceu me senti retribuido e retribui o beijo em alta intensidade. Aquilo tava ficando bem quente, nos beijavamos loucamente, nossas línguas se entrelassavam, aquilo era bastante excitante, sentir a língua dele quente na minha boca.

Parti pra cima dele, ele deitou e eu encaixei minha bunda bem em cima da cueca dele, comecei a rebolar e ele sarrava com uma vontade, continuavamos a nos beijar freneticamente, tirei a camisa, ele lambeu meu peito, nossa aqulo me deixou mais excitado ainda, Matheus assumiu o controle, nos virou e ficou por cima de mim, puxou o meu short e comeceu a lamber minha barriga, aquilo era muito bom, ele tava puxando minha cueca até que...

Matheus começou a vomitar em cima de mim, sim isso mesmo, aquilo foi super constrangedor, broxei instantaneamente, ainda bem que não vomitou em cima da minha cueca, tinha sido na minha perna.

F- Vem vamos no banheiro.

M- Desculpa Fe...

F- Não é nada, anda logo.

Deixei de frente pro vazo pra continuar a vomitar, me limpei rapidamente, comecei a me sentir culpado, eu tinha me aproveitado dele, todo esse tempo ele nunca mostrou interesse em mim, ele tava bêbado, não deviamos ter feito nada, então disse a ele:

F- Tô indo agora, até mais.

M- Não Fe, espera por favor.

F- Quando você estiver sóbrio a gente pode conversar, até mais.

Aquilo era de partir o coração, mas eu tinha que partir, caso contrário estaria quebrando meus próprios ideias.

[Voltando pro quarto de Dante]

{Narrado por Dante}

D- Caralho, não sei nem o que te dizer Fe.

F- Meu deus eu sou muito burro pode falar.

D- Não é, acredite em mim, você fez o certo, e depois do vômito até eu ia embora.

D- Agora deixa eu ir dormir satanas, depois pensamos melhor sobre isso, são 7 horas da manhã porra.

F- Vou dormir aqui, sem paciência pra dirigir pra casa.

D- Ta, dorme ai no chão.

F- Nunca querida, arreda pra lá, vamos dormir junto.

D- Ata, mas não gruda, odeio contato físico.

F- Ui, ele vai ser derreter.

D- É sério, você vai dormir no inferno depois de eu te matar.

F- Ta bom senhor não me toque.

Dormimos por um bom tempo, acordei muitas horas depois, vejo que o Felipe ta me encoxando, pensei em empurrar ele pra derrubar da cama, mas seria muito maligno, então acordei ele em voz alta:

D- ACORDA FELIPE!

F- Caralho que isso.

D- Só não te derrubei da cama porque não sou um monstro, agora sai da frente quero ir comer algo.

Olhei no meu celular tinha algumas mensagens mas nem cheguei a ler, vi a hora e me espantei que já eram 15:00, como eu tinha dormido, fui pra cozinha até que ouço a campainha, vou até a porta e vejo...

Era Gabriel...

Continua...

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