-Enzo, você já está pronto? - Gritei eu da sala, já impaciente de tanto esperar vossa alteza real se arrumar.
-Tô quase, quase… - Disse ele lá do quarto, mas eu sabia que ele não estava quase arrumado. Ele tinha dito isso a meia hora atrás.
-Você disse isso da última vez garoto, vamos logo Enzo. A gente sempre se atrasa por sua causa! - Disse eu irritado com a demora dele, já virou rotina.
-Calma caralho! Se quiser pode ir na frente, se está com tanta pressa! - Disse ele, eu fiquei com raiva? Fiquei. Mas decidi ficar quieto, não queria começar uma briga.
Estávamos indo pra um lual na praia do arpoador aqui no Rio de Janeiro, e como sempre o Enzo demorando mil anos pra se arrumar e me deixando irritado.
Quando eu já estava quase pegando no sono, eu sinto o perfume dele, isso quer dizer que ele já está pronto, a última coisa que ele faz antes de sair é colocar seu perfume, que a propósito eu amo.
-Tô bem? - Disse ele entrando na sala, ele usava uma camiseta jeans sem mangas, uma calça jeans um pouco justa e com a barra dobrada e um sapato branco, ele estava lindo como sempre, seus cabelos cheio de cachinhos estavam meio bagunçados e isso o deixava ainda mais lindo e um casaco jeans amarrado na cintura.
-Está lindo amor. - Disse eu me levantando, o abracei pela cintura, dei um cheiro em seu pescoço só pra fazer ele se arrepiar e pra poder sentir mais o seu perfume e dei um selinho em seus lábios macios. - Mas podemos ir agora?
-Claro, você está lindo. - Disse ele sorrindo e me olhando de cima á baixo.
Eu estava usando uma camisa de basquete dos “Chicago Bulls”, uma calça jeans preta rasgada nos joelhos, um sapato preto e um boné, porque meu cabelo estava enorme e eu com preguiça de ir cortar kkk’s
Trancamos a casa, entramos no meu carro e antes mesmo de fechar a porta ele já estava ligando o rádio.
“Don't touch my hair
When it's the feelings I wear… ♩♫”
Era o que tocava na rádio, e ele deixou a música terminar, enquanto o carro passava pelas ruas iluminadas da noite carioca, o Rio a noite toma uma vida, uma beleza única da noite carioca, as pessoas nas ruas curtindo tudo o que o Rio tem de melhor, as luzes da cidade, a música, ver as manas LGBT usando suas melhores roupas, com seus melhores amigos se divertindo na rua, com suas garrafas de Catuaba kkk Tão orgulhosas, e naquele momento eu me senti orgulhoso de ser carioca, de fazer parte daquilo, daquela noite mágica ao lado do amor da minha vida.
-Enzo, deixa eu te falar, beba com moderação viu moço? - Disse eu apertando sua bochecha e rindo da cara de raivinha dele.
-Eu sempre bebo com moderação senhor Joshua! - Disse ele revirando os olhos.
-Ahh tá, você beber com moderação? O garoto que mistura Catuaba e Vodka depois de tomar cerveja? Uhum, eu vejo sua moderação! - Disse eu rindo, ele me olhou com os olhos espremidos e arqueou uma sobrancelha.
-Isso foi uma shade? - Perguntou ele. “Shade” pode significar muita coisa, mas geralmente é uma forma de irônia, sarcasmo, uma grosseria de leve, um insulto disfarçado de elogio ou até mesmo um fora que foi dado em alguém.
-Não amor, não foi shade, foi a verdade. - Disse eu dando um beijinho em sua bochecha.
-Para, eu só fiz isso uma vez! - Disse ele ajeitando os cabelos se olhando no retrovisor.
-E ficou tão mal que deu P.T. dentro do Uber, tive que pagar a taxa extra porque você vomitou dentro do carro. - Disse eu rindo me lembrando disso.
-Para de ser implicante Joshua! - Disse ele pegando o celular e tirando uma selfie, ele ficou tão lindo.
Eu estacionei do outro lado da orla, tinha uma viatura ali por perto, dando mais um sensação de proteção. Como tem tido muitos eventos á noite nas praias do Rio, sempre tem uma viatura por perto, atravessamos a rua e chegamos na praia.
Até que tinham muitas pessoas ali, muito mais do que nós imaginamos, não demorou muito e nós avistamos nossos amigos que já estavam “altinhos”, chegamos, nos sentamos no calçadão, no chão mesmo, todos estavam assim, sério. Nossos amigos são os melhores, o melhor grupo de loucos que nós amamos. Tinham pessoas jogando queimado, outras ouviam música nas suas caixas de som, cada um com o seu grupo, mas como sempre passava um conhecido por nós, sempre se conhecia gente nova nesses eventos LGBT+.
Como eu já esperava o Sr. Enzo exagerou na bebida, como sempre…
“Eu estive bebendo, eu estive bebendo...
Eu fico bem safado quando o álcool me possui
Eu estive pensando, estive pensando
Por que eu não consigo te soltar, amor?
Eu quero você!”
-Joshua… - Disse o Enzo vindo pra perto de mim com um copo de Catuaba na mão, eu não tinha bebido nada além de energético, estava dirigindo.
-Fala comigo bebê! - Disse eu segurando ele pela cintura.
-Vamos ali rapidinho. - Disse ele com aquele olhar safado e olhando profundamente em meus olhos.
-Ali aonde garoto? No mar? Kk’s
-Não bobo, nas pedras, na trilha! - Disse ele mordendo os lábios e fazendo aquela cara de garoto safado.
-Não, a trilha tá escura nesse momento. - Disse eu. - É perigoso, mesmo eu sendo treinado pra saber lidar nesse tipo de situação e te defender, é perigoso e a gente veio curtir, acho difícil alguém se meter com a gente, eu estando do seu lado, mas mesmo assim...
-Assim que é bom, você sabe que eu adoro o perigo. - Disse ele com aquele olhar safado, só o olhar dele estava fazendo meu pau começar a dar sinal de vida dentro da cueca.
-Fora de cogitação. - Disse eu duramente. Ele fez beicinho e me encarou com aquele olhar pidão, cara, ele consegue qualquer coisa de mim com aquele olhar e aquele beicinho.
-Amor… Bebê… Eu tô morrendo de tesão em você. - Disse ele beijando meu pescoço e dando uma leve mordidinha em minha orelha, PUTA QUE PARIU! Esse putinho sabe muito bem onde são meus pontos fracos, eu o segurei pela mão e o puxei em direção ao meu carro, tão apressado que fez seu copo cair no chão e derramar sua bebida, ele quase chorou por ter perdido a bebida, mas quem estava chorando era meu pau de tanta vontade de penetrar aquele garoto, quando vocês ficam com muito tesão também sai aquela baba do pau? Comigo acontece sempre.
Eu atravessei a rua tão rápido quanto os carros que estavam correndo nela, abri a porta do carro e o joguei dentro, liguei o ar condicionado e entrei, os vidros escuros ajudam muito, abaixei os bancos pra termos mais espaço.
-Vem aqui garoto! - Disse eu o segurando pela cintura e o trazendo pro meu colo, enfiei minha mão por dentro da sua roupa, preciso sentir sua pele, seu calor.
Meus lábios estavam grudados ao dele e minha língua se enroscava na dele, ele ia cuidadosamente abrindo os botões da sua camisa, eu já tinha arrancado a minha e estava com o zíper da calça aberto, ele abria cada botão lentamente, quase como se estivesse me torturando da mais deliciosa maneira.
-Young, wild, American. C'mon baby, do you have a girlfriend? Rain on me on a million! I'm not flawless, but I gotta diamond heart. ♩♫ - Cantou ele assim que terminou de abrir os botões da camisa.
-Que isso garoto? Está maluco? kk’s Que música é essa? - Disse eu rindo, o puxando pra mais perto de mim, colando nosso peitos e mordendo seus lábios.
- “O que é isso”? Lady Gaga, Joshua. E essa é minha música preferida! - Disse ele, mas eu o calei com o meus lábios. Eu percorria minhas mãos por todo aquele corpo moreno, sentindo a maciez da sua pele, mesmo depois de tanto tempo esse garoto ainda é meu ponto fraco.
Ele que estava por cima foi beijando meu pescoço, meu peito, minha barriga, quando estava quase onde eu queria, ele volta pros meus lábios e sorri irônico, gostando de me ver quase implorar. Ele apertava meu pau duro por cima da calça e sorria de lado me vendo suar de tesão.
-Você vai acabar me matando. - Disse eu sentindo seus lábios percorrerem a pele do meu peito.
-Esse é meu plano… Sempre foi. - Disse ele mordendo meu mamilo, me fazendo gemer.
-Então vá em frente garoto, me mata! - Disse eu, ele foi descendo novamente seus lábios pelo meu corpo, abaixou a barra da minha cueca e deu um beijinho em minha virilha.
Desceu minha calça e minha cueca juntas, fazendo meu pau pular pra fora, apontando pra cima.
-Olha, alguém está feliz em me ver. - Disse ele rindo, segurou meu pau com suas mãos quentes e úmidas, apertou a cabeça fazendo eu contrair todos os músculos do meu corpo.
-Garoto… - Disse eu gaguejando, mas quase desmaiei quando ele sem me avisar enfiou meu pau por inteiro em sua boca, fazendo senti-lo em sua garganta.
Ele fazia isso como um profissional, de uma maneira que quase me fazia gritar. Seus lábios tão macios e experientes me envolviam e me faziam ir ao céu. Esse garoto sabe como me enlouquecer, eu quase não conseguia respirar, ele fazia tudo isso olhando em meus olhos e eu podia ver a chama queimando em seus olhos, eu tinha despertado o melhor e o pior daquele putinho que tem uma aliança minha no dedo, meu putinho.
Ele lambia meu pau por inteiro, até meus testículos.
-Eu espero que esses vidros sejam mais escuros pro lado de fora, não preciso que ninguém me veja de joelhos. - Disse ele com aquele olhar de garoto safado e aquele sorriso sapeca.
Quando meu pau já estava explodindo e brilhante com sua saliva e com a baba que saia, ele deitou sobre mim, me deu um beijo e cuidadosamente encaixava meu pau entre sua bunda carnuda, eu não deixei passar a oportunidade de dar umas tapas naquela bunda, e umas boas apertadas enquanto sentia meu pau escorregar pra dentro dele, que estava tão quente que parecia que poderia entrar em erupção a qualquer momento.
Senti sua bunda encostar em minha virilha, mostrando que eu estava completamente dentro dele.
-Rebola essa bunda! - Disse eu dando uma tapa estalada naquela bunda gostosa e sentindo ele subir e descer em meu pau, ele segurava seus cabelos no topo da cabeça, fazendo um coque suado, meu peito estava brilhando de suor, ele passou a língua por todo o meu peitoral e depois enroscou sua língua na minha, eu dei uma tapa em seu rosto.
-Putinho, meu putinho! - Disse eu mordendo seus lábios e os segurando em meus dentes.
Coloquei minhas mãos em suas costas e o fiz se deitar sobre mim.
-Espero que não se importe amor, você sempre domina e eu amo isso, mas hoje eu quero ter o controle. - Disse eu colocando minhas mãos em cada lado da sua bunda e enfiando meu pau até as bolas dentro daquele garoto gostoso e safado pra caralho.
-Ahh filho da puta! - Gemeu ele sentindo meu pau tão dentro dele que ele podia senti-lo pulsar.
Eu metia com raiva, com tesão, com vontade de marcá-lo pra sempre. Sentia sua pele quente aonde a minha batia, ouvia o estalo dos nossos corpos se chocando, sentia seus dentes em minha pele enquanto eu lambia sua pele, dava tapas naquelas carnes fartas daquela bunda que é só minha.
-Você é tão gostoso, quase parece errado de tão bom! - Disse eu, ele colocou a mão em meu peitoral e recuperou o controle, ele rebolava com tesão, aquela cena precisava ser eternizada em minha mente, ele virou de costas e eu podia ver meu entrando e saindo dele, enquanto via suas costas brilhando, e ele sentava com vontade, sentava nele por completo, subia quase até meu pau sair de dentro dele e depois sentava nele por completo, meu puto é profissional e sabe satisfazer o homem dele.
Eu queria duelar o controle com ele, e me levantei, fazendo ele ficar de quatro, com as mãos apoiadas no painel do carro. Eu o segurava pelos cabelos enquanto eu tinha meu peito colado às suas costas, não dava pra eu ficar o corpo ereto dentro do carro kkk’s Até queria, mas é complicado, eu puxava seus cabelo e metia forte nele, que gemia cada vez mais forte, me implorando por mais.
Levei minha mão até o pau do meu garoto, que estava quase explodindo. Batia uma punheta frenética pra ele, enquanto eu intensificava a velocidade das minhas investidas nele.
-Joshua, eu vou gozar. - Disse ele mordendo os lábios.
-Eu também bebê. - Disse eu, mal terminei de dizer isso e despejei tudo dentro dele, que despejou tudo na minha mão, eu passei um pouco em seus lábios e dei um beijo.
Nos limpamos com uma camisa minha que estava dentro do carro, colocamos nossas roupas e voltamos pra perto dos nossos amigos.
-Tô orgulhoso de você. - Disse eu pra ele dentro do carro, já estava amanhecendo, tínhamos acabado de dar carona pra alguns amigos e os deixamos onde eles pediram e estávamos indo pra casa.
-Porque? - Disse ele abrindo o porta-luvas, pegando seus óculos escuros e colocando no rosto, ficando ainda mais gato, como pode ser tão gato e tão louco?
-Porque você se comportou muito bem hoje, não deu P.T, não vomitou na areia da praia, não falou doideira! - Disse eu sorrindo, cara, eu amo esse garoto! Como eu amo esse garoto.
-Eu sempre me comporto bem amor, sou um príncipe! - Disse ele ligando o rádio e estava tocando um clássico.
“I only wanted to see you
Laughing in the purple rain
Purple rain, purple rain”
-Claro que é. - Disse eu, passamos em frente a uma padaria e ele me fez parar.
-Me dá sua carteira! - Ordenou ele. Eu dei né? Fazer o que?
-Porque? - Disse eu vendo ele pegar ela.
-Esqueci a minha em casa. - Disse ele saindo do carro, até que ele não demorou muito.
Voltou com sacolas, com pão, pão doce, pão de queijo, presunto, queijo, a porra toda.
-Porra Enzo, tu esvaziou minha carteira? - Disse eu olhando ele colocar todas as sacolas no banco de trás.
-Para de show viado, você é o primeiro a comer tudo. - Disse ele me dando um beijo na bochecha. - E além do mais, depois do que fizemos aqui nesse carro mais cedo eu estou morrendo de fome, você não?
-Um pouco. - Disse eu, até que ele tem razão. Paramos em um sinal fechado, e eu senti uma coceira embaixo do braço, quando passei a mão senti que era uma espinha. Tei estourar, mas não alcançava.
-Enzo, estoura essa espinha embaixo do meu braço? Eu não consigo alcançar!
-Pelo amor de Deus né Joshua? - Disse ele revirando os olhos.
-Amor, por favor. Eu fico agoniado! - Disse eu.
Ele respirou fundo, me olhou com tédio e me mandou levantar o braço, com todo o cuidado ele estourou minha espinha.
-Obrigado bebê. - Disse eu o puxando e dando um selinho. - Te amo. - Disse eu, cara, se isso não é amor, eu não sei o que é, ele estoura minhas espinhas, eu massageio os pés dele, ele faz as comidas que eu gosto, eu compro as comidas que ele gosta, ele faz cafuné em mim, eu seguro a mão dele quando tem que tirar sangue, ele seca minhas lágrimas quando elas caem e me faz sorrir pra faze-las secar mais rápido, eu beijo as cicatrizes do seu coração e aceito seus defeitos e ele os meus, ele beija e faz amor comigo de uma forma que só ele consegue, me completa e todos esses clichês.
-Eu também te amo.
Chegamos em casa, arrumei a mesa do café enquanto ele coava o café.
-Esse café já esta cheirando. - Disse eu indo até a cozinha e o abraçando pro trás, que estava de frente pra pia coando o café no coador de pano, eu prefiro o café no coador de pano, o gosto é melhor, me lembra minha infância, o café da minha avó.
-Uhum, eu mesmo já vou garantir o meu, porque você sozinho seca essa garrafa inteira de café. - Disse ele enquanto eu beijava seu pescoço e envolvia sua cintura com meu braços.
-Quem manda fazer tudo tão gostoso? - Disse eu mordendo sua orelha e sentindo ele vibrar um pouco. - E não estou falando só do café.
-Deixa de ser tarado, eu tô com muita fome. - Disse ele todo mole em meus braços, me deixando fazer o que quisesse, mas ainda sim, me pedindo pra parar kk’s Eu sentia sua pele se arrepiar e sua respiração ficar ainda mais pesada, o peguei pela cintura e o virei de frente pra mim, o coloquei sentado na pia e entrei no meio de sua pernas, nossos corpos se encaixam perfeitamente. Eu beijava seus lábios com tanto cuidado, querendo saborear aqueles lábios e aquele garoto, ele enlaçou suas pernas em mim e eu o segurei pelas coxas, fui o levando até a sala e o deitei no sofá. Ficamos dando uns amassos bem gostosos até que a barriga dele roncou e ele me empurrou de cima dele.
-Eu tô com mais fome, do que tesão. - Disse ele sorrindo, eu roubei um último beijo dele e me sentei na mesa, ele se sentou em meu colo e começamos a tomar nosso café.
-...E você acredita que aquela vadia falou isso assim? Na minha cara? - Ele estava me contando de algo que tinha acontecido no trabalho.
-Ela é maluca! Você não deixou barato né? - Disse eu colocando um pedaço de pão de queijo na boca dele.
-Claro que não, eu disse: “Eu não preciso que você me diga o que fazer amor, eu sei o meu trabalho.”, mas minha vontade foi de dizer: “Vadia cala a droga da boca, e vai tirar esse batom do dente, porque ninguém aguenta mais esse dente degradê!”. - Disse ele tomando um gole de café da sua caneca do Finn do desenho “Hora de aventura”, sério, ele e o pequeno Gus brigaram por essa caneca, mas o adulto imaturo venceu a criança kk’s
-Isso mesmo. - Disse eu.
Nós limpamos a mesa, e fomos dormir afinal eu não estava mais me aguentando de sono.
Estávamos em nosso quarto, já estávamos dormindo a algumas boas horas. Ouvimos batidas leves na porta.
-Enzo? Joshua? - Disse o pequeno lá de fora, como não ouviu resposta ele abriu a porta e colocou a cabecinha dentro do quarto e nos viu dormindo, entrou e subiu na cama com seu travesseiro e seu cobertorzinho.
Veio engatinhando até ficar no meio de nós dois, ele se deitou em cima do peito do Enzo e jogou as perninhas em cima da minha barriga e logo pegou no sono, eu também.
Acordei com um movimento na cama, abri meus olhos e o Enzo estava dormindo enquanto o pequeno brincava com o seu cabelo, cuidadosamente eu peguei meu celular e gravei um vídeo daquilo pras minhas historinhas do instagram ou snapgram como muita gente conhece. Consegui fazê-lo sem que o pequeno notasse.
-Deixe seu irmão dormir garotinho. - Disse o pegando no colo e fazendo cosquinha naquela coisinha fofa.
-Vocês estavam aonde? - Disse ele se sentando na cama.
-Nós fomos numa festa, você ficou bem aqui com o Allex? - Perguntei eu.
-Uhum, a gente foi no cinema e viu “Moana”, foi bem legal! - Disse ele todo sorridente.
-Hmm, eu queria tanto ver esse filme. - Disse o Enzo se espreguiçando.
-Eu vi! - Disse ele mostrando a língua pro Enzo.
-Hmm, feioso. Mostrando a língua, monstrinho. - Disse o Enzo rindo.
Nós ficamos até tarde vendo desenho no nosso quarto, eu fazia cafuné nele que estava deitado sobre meu peito, rindo dos desenhos.
“De todos os loucos do mundo eu quis você, porque eu tava cansado de ser louco assim sozinho.
De todos os loucos do mundo eu quis você, porque a sua loucura parece com a minha.”
-Que cheiro bom é esse? - Disse eu sentindo um cheirinho delicioso de comida.
-Deve ser na vizinha. - Disse o Enzo sem dar muita atenção.
-O meu irmão está fazendo comida. - Disse o pequeno entrando no quarto.
-Qual irmão? - Perguntou o Enzo incrédulo.
-Allex. - Disse o pequeno subindo na cama.
-Eu du-vi-do! Aquele traste não dá nem a descarga depois de mijar. - Disse Enzo rindo e indo conferir, depois de alguns minutos ele voltou com os olhos arregalados. - Joshua vem cá rápido, quietinho.
Nós fomos na ponta do pé até a cozinha, colocamos só a cabeça na porta, nos escondendo do Allex que estava de frente pro fogão e de costas pra nós cozinhando.
-Sangue de Jesus tem poder, ele está mesmo cozinhando. - Sussurrou o Enzo. - Aqui ó! Até me arrepiei, misericórdia. - Disse o Enzo mostrando o braço.
-Será que ele cozinha bem? - Sussurrei eu.
-Eu não sei, nem sabia que esse traste cozinhava, mas o cheiro é ótimo. - Sussurrou ele. - Mas eu não confio no meu irmão, vou esperar ele comer primeiro. Vai que ele botou veneno na comida, não sei… Kk’s
-Palhaço kk’s - Disse eu rindo, nós ainda estávamos “escondidos” olhando ele cozinhar. - O que ele está cozinhando?
-Macarrão colorido. - Disse o pequeno no meio das nossas pernas.
-Hmm… Só espero que não fique uma merda. - Disse o Enzo.
-Dá um voto de confiança pro teu irmão, amor. - Disse eu.
-É irmão, dá uma chance pra mim. - Disse o Allex ainda de costas. - Vocês não são muito bons nessa coisa de “falar baixo”, principalmente o Enzo.
Saímos do nosso “esconderijo” e fomos pra perto dele.
-Olha, só… É o fim dos tempos mesmo, Jesus está voltando! O impossível aconteceu, o traste fazendo alguma coisa por livre e espontânea vontade. - Disse Enzo rindo e abraçando o irmão de lado.
-Você é tão engraçadinho sabia? Eu só fiquei com fome e decidi fazer comida pra gente, vocês gostam de macarrão né?
-Meu amor, é de comer? Então a gente ama. - Disse o Enzo.
-Eu só quero ver se esse macarrão vai ficar bom mesmo. - Disse eu me sentando á mesa.
-Vai ficar gente, pode confiar em mim. - Disse o Allex.
-Que isso verdinho aqui no molho? - Perguntou o Enzo.
-Orégano, porra! - Disse o Allex.
-Ahh tá, porque você é meio suspeito, tu é Zé droguinha. Quem me garante que isso não é “marijuana” kk’s Deixa a gente chapado com o macarrão, e rouba nossas carteiras kk’s - Disse Enzo rindo. - Tô brincando irmão, tu sabe que eu te amo.
-Também te amo, viado. Mas deixa eu terminar de cozinhar essa porra, vocês ficam jogando negatividade na minha comida! - Disse o Allex.
Nós fomos pra sala e ficamos lá aguardando a gororoba sair. Quando o Allex disse que estava pronto, corremos como desesperados pra cozinha, a aparência estava boa e o cheirinho nem se falar. Eu e Enzo colocamos um pratão de pedreiro e nos sentamos no chão da sala mesmo, pequeno pegou seu pratinho e foi comer do nosso lado, e não é que a comida era gostosa, menino? Fiquei chocado, quase melhor que a do Enzo. Ficamos surpresos.
-Olha menino, tua comida está bem gostosa viu? - Disse o Enzo com a boca toda suja de molho.
-Né? Bem que você podia cozinhar todos os dias. - Disse eu rindo.
-Não é? Eu concordo contigo, vai me poupar muito trabalho. - Disse o Enzo.
-Não! Eu não curto cozinhar gente, além do mais eu só fiz isso porque tava morrendo de fome e o Enzo está todo derrotado aí de ressaca! - Disse o Allex.
-Está mesmo. - Concordei eu.
-Tô mesmo. - Concordou o Enzo. - Tua namorada sabe que tu cozinha bem assim?
-Não, e nem pode saber. Ela cozinha muito bem, mas também não curte muito, se ela souber que eu seu cozinhar, vai ser foda…
-Hmm, eu vou contar. - Disse o Enzo rindo.
Depois de comermos como desesperados, lavamos a louça e deixamos o Allex em paz o resto do dia kk’s Ele mereceu depois de cozinhar pra gente com tanto capricho.
Era fim de tarde, Allex estava na sala jogando o FIFA dele, o pequeno estava brincando no quintal com o seu cachorrinho, eu e Enzo estávamos deitados na rede da varanda observando ele e o céu avermelhado do pôr-do-sol.
Eu estava fazendo um cafuné bem gostoso no meu gatinho manhoso que estava deitado sobre meu peito.
-Eu tô muito feliz. - Disse ele.
-Porque?
-Porque a minha vida está perfeita, eu tenho meus irmãos perto de mim, tô aqui com o amor da minha vida e o tempo está perfeito. - Disse ele sorrindo.
-Eu não me vejo mais sem você. - Disse eu.
-Eu nem me imagino sem você. Te amo… - Disse ele me dando um selinho.
-Eu também te amo garotinho.
Ele se levantou e foi fazer um café, e eu fiquei pensando em tudo o que passamos pra chegar até aqui, olha… Nós passamos por muita coisa, quase dava pra fazer um filme, ou uma série ou um conto. Mas sabem? Eu viveria tudo de novo só pra continuar a viver ao lado dele, tiveram momentos em que eu quase perdi ele, mas ele sempre volta pra mim.
Eu não sei o que o futuro nos reserva, nem quero pensar nisso, quero viver o presente com esse homem incrível. Mas sabem? Eu não tenho medo do futuro e não temo o que está por vir. Porque sei que ele vai estar ao meu lado e eu consigo enfrentar qualquer crise com meu amor do meu lado.
-JOSHUA! Vai comprar pão! Tudo eu nessa droga dessa casa! - Gritou ele lá da cozinha.
-Já tô indo. - Disse eu rindo, cara, como eu amo esse garoto.
FIM.
Acabou, pois é amôres. Acabou, depois de alguns meses desde que eu postei o penúltimo capitulo eu voltei com o ultimo da série. Muito obrigado por me esperarem e me desculpem pela demora, eu realmente errei em não ter dado continuidade o mais rápido possível. Muito obrigado por acompanharem essa série e por me inspirarem tanto.
Eu me afastei uns meses da CDC e cara, isso aqui mudou muito! Kk's Eu escrevo aqui desde 2012, e nesses anos eu vi muitos autores aparecerem e desaparecem, vi todos os tipos de coisas, e agora que eu voltei depois de uns meses eu vi tantos autores novos, mal posso esperar pra ler os contos deles. Bem, muito obrigado novamente por me aguardarem, me desculpem pela demora. 💜
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥
