A história impossível de nós dois. (Capítulo 23)

Um conto erótico de Pudim
Categoria: Homossexual
Contém 2283 palavras
Data: 24/01/2017 22:52:52

"Entre uma guerra e outra,sempre há um período de paz."

Continuando...

Não sei se por causa da confusão ou por causa das palavras ditas por Fred,mais todos olharam estranho ao nos ver entrar.Sorri sem graça e caminhei ao lado dele até o balcão,onde uma moça permitiu que ele passase,em direção a cozinha.Me sentei no banco e pedi uns salgados e uma coca que comi devagar,enquanto olhava para o tampo de madeira.Quando estava terminando,Eduardo voltou e pagou a moça o que eu havia pedido,e então saímos juntos e entramos no carro.

-Como você conheceu,Frederico?-Ele perguntou,após dar partida.

Lentamente e escolhendo cada uma das palavras,contei sobre o encontro no cemitério e como ele me revelou sua relação com meu pai.

-Vocês têm tido encontros?-Ele perguntou sério,sem olhar pra mim.

-Alguns!...Eu gosto muito de conversar com Fred!-respondi,com sinceridade.

Suas mãos apertaram com força o volante e o carro deu uma virada brusca.Seu rosto endureceu e seus olhos voltaram ao tom frio de todos os dias.

-Eduardo,antes de tu socar o Fred...Aquelas coisa que ele disse,eram verdade?-Perguntei após algum tempo em silêncio,com o pensamento na briga.

-Claro que não,ele só queria me provocar!-Eduardo respondeu.

-Por que tu e ele não se gosta?-Perguntei curioso.

-Coisas que aconteceram,e agora não vêm ao caso.-Ele respondeu com firmeza.

Fizemos o resto do trajeto até a casa,em silêncio.Lá ele desceu,abriu a garagem e levou o carro pra dentro.Nós descemos juntos e enquanto ele ia fechar o portão,entrei na casa,aonde retirei a camisa,e me sentei no sofá.

Não demorou muito e Eduardo entrou com os tênis na mão,que jogou a algum canto.Ele me lançou um olhar,enquanto mordia os lábios e veio até mim como um tigre faminto.Me estirei no sofá e ele se deitou por cima,me esmagando com seu peso.

Suas mãos deslizaram pelas laterais do meu corpo e desceram a procura da minha bunda.Me segurando com força,ele me pressionou contra si,e então senti seu pau endurecer junto ao meu.

Sua boca então encontrou a minha,sua língua me invadindo e explorando de uma forma bruta,porém excitante.Senti a pressão da sua mão em minha nuca,tornando o beijo cada vez mais forte e urgente.

Logo ele largou a minha boca e seus beijos subiram em direção a minha orelha,aonde ele lambeu com vontade.Em seguida desceu até o meu pescoço,beijando com tanto desejo,que tive certeza que ia ficar marcas.

Alisando meu peitoral,ele desceu com a boca até os meus mamilos,onde ele passou a mordiscar,chupar,lamber e beijar com vontade,se revezando de um para o outro.Estremeci e senti meu tesão dobrar de tamanho,fazendo com que meu pau latejasse tanto,que começou a doer.Meu cu chegou a piscar de tanta vontade,de te-lo dentro de mim.

Eduardo então se levantou e pegando a minha mão,me fez ficar de pé.Com os olhos nos meus,ele retirou a camisa e em seguida a calça,ficando apenas vestido em uma cueca boxer azul escura.Eu desabotoei a calça e a retirei,ficando apenas de cueca.Nós abraçamos e nós acariciamos por alguns minutos,e então com uma certa violência ele me fez ficar de quatro no chão.

Estremeci ao sentir ele puxar a minha cueca e descer com ela,até as minhas coxas.Gemi loucamente ao sentir seus dedos me invadindo,e quase implorei pra que ele me fodesse logo.

Segurando minha cintura com força,senti ele esfregar o pau na minha bunda e então começar forçar a sua entrada.Com a primeira estocada,a cabeça do seu membro entrou toda de uma vez e eu senti uma dor imensa,como se ele tivesse me rasgando em dois.

Eduardo acariciou minhas costas e com uma pegada forte,enfiou de uma única vez,seu pau dentro de mim.A dor foi alucinante,fazendo com que meus olhos enchessem d'água e uma tontura tomasse conta de mim.

Ouvi seus urros de tesão,e coloquei a mão em sua coxa,pedindo um tempo.Ele entendeu e começou a beijar o meu pescoço,descendo pelas minhas costas,enquanto segurava minha cintura com força.

Respirei fundo e aos poucos comecei a sentir,a dor diminuir lentamente.Eduardo então,começou a se mexer,dando estocadas profundas,e rápidas dentro de mim.Seu gemido se tornando cada vez mais alto.Meu pau estava duro como uma rocha e latejava bastante a medida que ele socava.

O barulho do seu saco batendo na minha bunda,e dos seus gemidos,me deixavam cada vez mais louco de tesão,apesar da forte dor que sentia.E quando comecei gostar do modo como me fodia,senti uma pressão se formar em minha barriga e com um grito,gozei bastante.

Meu corpo ficou mole e sem forças para continuar de quatro,me esparramei no chão.Eduardo me acompanhou sem tirar o pau de dentro de mim e abriu mais minhas pernas,estocando com mais força e urgência.

Não demorou muito,e ele soltou um urro gutural.Seu pau inchou dentro de mim,e seu gozo me invadiu,intensificando ainda mais a ardência que sentia.Ele ficou alguns minutos em cima de mim,e em seguida rolou o corpo para o lado.

Fiz um esforço e me virei de barriga para cima,observando seu corpo nu e suado.Ao olhar para o seu pau notei algo estranho e pela primeira vez,levei os dedos ao meu cuzinho e os trouxe a altura dos meus olhos.Era sangue!!!

Me sentei de uma vez,e senti algumas pontadas,fazendo com que as lágrimas saltassem dos meus olhos.Eduardo me olhou preocupado,e ao notar meus dedos sujos de sangue,se levantou e me pegou no colo,me levando até o banheiro,onde me lavou com cuidado.

Ao terminar,ele saiu e logo voltou com uma toalha e a camisa que tinha me emprestado,e uma cueca.Sem permitir que eu fizesse,ele me secou e me ajudou a me vestir.Caminhando devagar,saímos do banheiro e fomos até o quarto,onde me sentei na cama,sob o olhar de preocupação dele.

-Se não estiver se sentindo bem,eu te levo ao hospital!-Ele disse sério.

-Ah,é?...E vamos dizer o que lá?-Perguntei envergonhado,só de imaginar a cena.

-A verdade!-Ele disse sem pensar.

-Valeu...mais tô bem melhor.Só tá ardendo um pouco!-Disse,enquanto me deitava.

-Eu não queria machucar você.As vezes perco o controle e acaba acontecendo,essas coisas...Me desculpe!-Ele pediu após um longo tempo em silêncio,apenas me observando.

-Tudo bem!...Agora deixa eu deitar em seu peito,até conseguir dormir?-Pedi manhoso.

Eduardo respirou fundo,mais se deitou nu,ao meu lado.Passou o braço por debaixo de mim e me puxou até ele.Deitei a cabeça em seu peitoral e ficamos em silêncio,até o sono me dominar.

Não sei quanto tempo se passou até que acordei,mais notei que estava sozinho.Me espreguicei e desci da cama,indo até a sala,onde ele estava sentado no sofá,todo vestido.

-Como se sente?-Ele perguntou ao me ver.

-Dolorido,mais tô legal.-Respondi.

-Tenho uns problemas para resolver,e vou te deixar em casa.-Ele disse,enquanto ficava de pé.

Concordei e peguei a minha calça,vestindo a rapidamente.Caminhamos juntos até o carro e depois de ele abrir e fechar a garagem,fomos em direção a minha casa em silêncio.Passou se algum tempo,até que ele estacionou em frente aonde eu vivia,e então se virou pra me olhar.

-Amanhã,depois de resolver alguns problemas,quero te levar até um lugar.-Ele disse sério.

-Que lugar?-Perguntei curioso.

-Amanhã você vai saber.-Ele respondeu com firmeza.

Revirei os olhos e dei um tchau a ele,descendo logo em seguida do carro.Dei a volta,mais antes que eu chegasse a calçada,ele me chamou.Me virei e nossos olhos se encontraram.Por um minuto pude jurar que vi carinho em seus olhos,mais logo eles voltaram a assumir a frieza de sempre,então achei que tivesse imaginado.

-Se cuide e não arrume problemas.-Eduardo disse.

Fiz um sinal afirmativo e corri em direção a minha casa aonde entrei e fechei a porta.Me encostei a ela e revivi em minha mente,tudo que tinha ocorrido hoje.Estava preocupado com Fred e queria saber como ele estava,mais uma outra parte de mim estava se sentindo bem,por o tempo que havia passado com Eduardo.Talvez eu fosse um bobo iludido ou um idiota,mais isso não me importava.Eu estava tranquilo,como fazia tempos que não me sentia.

-Tu resolveu aparecer miséria!...Agora sai dessa porta,que tu não é porteiro.-Minha mãe disse,enquanto me arrancava dos meus pensamentos.

Me afastei e ela passou por mim com a cara azeda,saindo logo em seguida.Caminhei até o meu quarto e me deitei de barriga pra baixo,sentindo meu corpo relaxar.Fiquei ali até de tardezinha,quando me levantei e fui até a cozinha procurar algo pra comer.Achei leite e farinha,e em poucos minutos tinha mexido um mingal.Com o prato na mão,fui até a sala,onde me sentei no sofá,mais uma batida na porta me impediu de matar a fome.

Irritado,me levantei e fui até lá a abrindo,dando de cara com um homem moreno,que reconheci como o amigo do meu paí,o TH.Pedi que ele entrasse e fechei a porta,voltei ao sofá e tentei esfriar o mingal para comer.

-Cara,eu apareci aqui sábado e a piranha da tua mãe me recebeu...Onde é que tu tava?-Ele perguntou após se sentar.

-Dando uma volta por aí.-Respondi sem graça,enquanto assoprava a comida.

-Ah muleque,quando cheguei aqui,tava lotado de macho e puta.Tua mãe já tava locona,nem falava coisa com coisa.-TH contou,enquanto me encarava.

-Não sei como os vizinhos,não chamaram a polícia!-Disse com um sorriso.

Antes que TH pudesse dizer mais alguma coisa,a porta se abriu e minha mãe entrou.O olhar dos dois se encontraram,e suas expressões demonstraram a raiva que sentiam um pelo outro.

-Morre mais esse ano não,né Sônia?-TH perguntou sarcástico.

-O que você faz aqui,seu depravado?-Minha mãe perguntou,seus olhos queimando de fúria.

-Vim ver como tá o menino...Que todos dizem que não passa muito bem nas suas mãos né,Sônia?-TH respondeu,ficando de pé.

-Que falem o que quiser,mais isso não é da conta,de um pau no cu,como tu.-Minha mãe respondeu,se tremendo de tanta fúria que sentia.

-Da minha não,mais era da do pai dele...Ou se esqueceu de que quando tu fugiu daqui aos dezoito de idade,foi Lúcio quem te encontrou e te ajudou?Ele fez por você,o que mais ninguém teria coragem de fazer...Então era o mínimo que tu podia fazer,cuidar melhor do muleque.-Th disse irritado.

-Me ajudou sim,mais em compensação,me deixou um filho...Um filho que eu nunca quis!-Minha mãe disse quase aos gritos.

-Que tipo de mulher é tu,Sônia?Têm uma pedra no lugar do coração,criatura?...O menino merecia um pouco mais de amor de mãe.-Th rebateu,após um tempo em silêncio,apenas a encarando.

-Amor de mãe não enche o bucho de ninguém.Enquanto tu e aquele traste arriscavam a pele por aí,ele tava comigo,e tinha um canto pra dormir e o que comer.-Minha mãe disse enquanto o encarava.

-Lúcio se reviraria no túmulo se soubesse de que jeito,o filho vive hoje.-TH disse com o olhar triste,sua voz mostrando a raiva que estava sentindo.

-Ele deveria era ser grato,pois mesmo depois de ele ter ido pra o inferno,sem nós deixar nada.Eu continuei cuidando do filho dele,dando um teto e comida.-Minha mãe rebateu,enquanto apontava o dedo pra ele.

-Nossa,do jeito que tu fala,até parece que não sou teu filho.-Disse antes que TH rebatesse,tentando amenizar a situação.

Como um passe de mágica,a discussão acabou e ambos olharam pra mim apreensivos.Seus rostos tensos e pálidos,mostrando uma reação que eu não esperava.

-O que foi gente?...Tô só brincando!-Disse incomodado com o clima que havia se formado.

-Brincadeira mais inútil,seu verme!...Tu acha que saiu de dentro de quem?-Minha mãe vociferou pra o meu lado.

-Pode baixar a bola sua piranha,não vou deixar que tu fale com ele desse jeito.-TH disse em fúria.

-Tá incomodado com a forma que eu trato meu filho?...Então leva ele com tu!-Minha mãe rebateu.

-Faria isso,se não fosse muito perigoso.-TH disse com firmeza.

Continua....

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Olá,boa noite!

Consegui fazer um capítulo grande!!!!!...Espero que gostem.

Smile.Smile os amigos do Lúcio que estão presos vão voltar em breve a história.Percebi que o Fred faz mais o seu tipo.

Marcos Costa Eduardo e Frederico não se gostam por que há muita coisa mal resolvida entre os dois.

Chria não peça desculpas,gosto de saber o que vocês pensam.Como autor iniciante,isso me ajuda a melhorar cada vez mais.

Martines vou tentar desenvolver mais rápido,para o conto voltar a agilidade.

VALTERSÓ paixão é algo irracional,não só nos cega como nós faz ficar cego,surdo e mudo.

afonsotico calma,Fred terá a sua vez.

Ru/Ruanito e Geo Mateus obrigado pelas notas e comentários.

Até a próxima.

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Comentários

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Bem feito que essa piranha da sua mãe ouviu umas poucas e boas desse cara aí. Merece mesmo

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Adorei o capítulo! Acho que Lúcio ñ é filho dessa mulher e por isso o trata dessa maneira!

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Muitos mistérios em torno da vida de Lucio filho, e esse Eduardo aproveitador? Vida boa. E

E sinceramente? Lucio ainda vai se foder e muito com essa passividade dele. É um milagre ainda estar vivo. rs

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CONHEÇO BEM O AMOR-PAIXÃO. MAS TÁ CANSATIVO VER EDUARDO SE RECUSAR A RESPONDER AS PERGUNTAS DE LÚCIO. DE VER LÚCIO SE SUBMETER FEITO CACHORRINHO A EDUARDO. É TUDO TÃO DESPREZÍVEL. LÚCIO SE TRANSFORMA NUM DEPÓSITO DE EDUARDO SE ME ENTENDE BEM...NADA DE AMOR, NADA DE ROMANCE, NADA DE CARINHO. APENAS SEXO POR SEXO. IGUAL A MÃE DELE. SÓ FALTA ELE BEBER E SE DROGAR. ATÉ SANGRAR ELE SANGROU. NÃO VALE A PENA. LÚCIO VIROU MULHER DE MALANDRO. TB SÓ FALTA EDUARDO COEMEÇAR A BATER NELE. NEM NO MÉDICO PODERIA IR. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MAS SE LÚCIO ACEITA ISSO ENTÃO MERECE SOFRER MAIS, MUITO MAIS. SEM CONTAR QUE EDUARDO JÁ AFIRMOU QUE NUNCA DEIXARÁ DIOGO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS LÚCIO NUNCA SERÁ MATRIZ, SERÁ SEMPRE FILIA. SEM VALOR NENHUM.

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Até estava começando a gostar do Edu, mais nos ultimos dois capitulos tomei ranso da cara dele. Cara todo encralacado

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Então o Lucio não é filho dessa mulher ai e tenho minhas suspeitas que ele seja filho daquela mulher que estampa o quadro na casa do Eduardo! Esqueci o nome dela...

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