Fui feito corno para sempre (Parte 2)

Um conto erótico de BernardoCorno
Categoria: Heterossexual
Contém 1437 palavras
Data: 06/01/2017 10:07:07

Eu podia ouvir o som característico do funk que tocava nos fones do Gabriel. Ele tinha se acomodado, largadão como se não houvesse visita em casa, num sofá de frente pra nós. Minha noiva não disfarçava ao olhar para ele. Parecia lamber todo o corpo do garoto com os olhos, enquanto Maria Elisa nos contava amenidades.

Papo vai, papo vem, e minha paranóia de corno começava a voltar com tudo. Me peguei pensando em quão molhada Lara devia estar naquele momento. Ela era a única que insistentemente chamava Gabriel para a conversa (ainda que com aquelas perguntas que adolescentes consideram as mais chatas)

- Bieeeel mas me conta, como que tá a escola? Você mata esse ano não é, tá com 18 já...

- Já foi, matei já.

- E as meninas? Tão dando trabalho?

- Pô tia... pra caramba. Tá dificil achar uma viu.

- Mas por que, um menino tão bonito...

- Não, tem várias, é que tá difícil achar uma que aguenta...

Desgraçado. Ele podia estar falando de um sem número de coisas, podia ser do jeito dele, da concorrência das outras meninas... mas pela risada safada que deu em seguida, tava claro - pra mim e pra Lara - que ele tava falando do pau dele.

Maria Elisa tentou colocar panos quentes na conversa mais uma vez. Só que não foi com o melhor assunto.

- Então, quando vamos ter um neném nesse casal? Lembro que Larinha tinha o que, 6, 7 anos quando Biel nasceu, não era? Nossa, você vinha em casa me ajudar com tudo... Gostava de cuidar, dar banho... É mãe desde pequena! Vão encomendar logo o de vocês né?

Pensei que a pergunta seria constrangedora. Por vários motivos, incluindo a coçada no saco que Gabriel deu quando sua mãe mencionou os banhos de quando bebê. Mas o principal era o nosso (meu) problema para ter filhos. Para minha surpresa, Lara respondeu prontamente, revezando os olhares entre Maria Elisa e Gabriel:

- Ah, vai ser logo, com toda a certeza. Quero já encomendar na lua de mel, ou quem sabe até antes.

- Ah, então já estão tentando?

- Sim. Mas vamos intensificar nas próximas semanas.

Gabriel estava quieto até o momento, mas fez questão de se pronunciar.

- Ae tio, se precisar de aula pra fazer filho tem um professor na sala!

Maria Elisa ficou um pouco vermelha. Repreendeu levemente o filho e tratou de explicar o comentário.

- Que isso Gabriel? Sabe o que é gente, já sou vovó - mostrando algumas fotos pra nós.

Mas havia três fotos, uma de um bebê de no máximo 5 meses, uma linda menina de uns dois anos e um garotinho de uns cinco. Não era necessário perguntar - eram todos a cara do Gabriel. Mas Lara perguntou.

- Gente, mas são todos seus? Não é muito novo não menino?

- Ah tia. Sou menino só no rosto.

- Eu falei pra ele Lara, esse menino não se protege, nem pelos netos, que eu adoro! Mas pensa nas doenças que tem por aí né?

- Ah Mãe, eu já jurei pra senhora que sempre encapo o bicho! Não é minha culpa se a camisinha estoura!

- Não, deve ser do seu pai a culpa né? Tá bom.

O marido de Maria Elisa era conhecido por ser pé de mesa. Tinha falecido em acidente quando Gabriel tinha dois anos. Enquanto me lembrava dele, os olhos de Lara brilhavam. E a minha paranóia a mil por hora. Ela devia estar imaginando a potência do esperma de Gabriel. Justamente o que eu não tinha: esperma fértil, provavelmente em grandes quantidades.

Conversa vai, conversa vem, chegou a noite. Nos despedimos de Maria Elisa respeitosamente. Gabriel pareceu fazer questão de nos levar até o portão. Ia sair de bike para a casa de um 'parça'. Se despediu de Lara primeiro, com um abraço mais apertado do que eu gostaria de ver. Em algum momento, percebi a apalpada que ela deu nos seus bíceps volumosos, enquanto ainda elogiava como ele tinha crescido e já estava um homem.

Depois ele se despediu de mim. Seu semblante mudou de sorridente para um pouco mais sério. Me olhou fundo nos olhos, ele era mais alto e maior do que eu, e isso já me deixava incomodado. Se aproximou e estendeu a mão. Enquanto eu o cumprimentava, ele pareceu me dar uma espécie de ordem:

- Vê se não some hein tio. Quero ver vocês bastante agora. Cola aí quando quiser.

O aperto de mão foi forte, como esperado de alguém com aquele braço. Ele riu, tirando um leve sarro, antes de subir na bike.

- Opa. Foi mal. Não tenho noção da força às vezes...

Subiu na bike e de distanciou de nós, pedalando. Ele estava do jeito que estava quando chegamos: chinelo, bermuda, sem camisa. À noite, iluminado pelas lâmpadas da rua, o seu corpo sarado reluzia. E fazia os olhos de Lara brilhar, além de sei mais o que dentro da sua calcinha.

Fomos embora em silêncio. Um silêncio violento, já que eu sabia no que ela estava pensando. Eu esperava a pergunta que eu não queria ouvir. Levamos mais de uma hora de volta a Jundiaí. Foi quando ela abriu a boca, me bombardeando com aquela ideia que poderia parecer precipitada, mas que depois de tantas evidências naquele dia, fazia total sentido:

- Amor... eu pensei agora numa possibilidade. A Maria Elisa tá morando em São Paulo e não vai mudar de lá tão cedo, está estabelecida. A gente não queria um doador de esperma daqui de perto pra diminuir a chance de dar problema... e se a gente pedisse pro Gabriel ser nosso doador?

Com a minha paranóia ativada, ouvi a pergunta de Lara da seguinte forma:

- Amor, e se eu desse bem gostoso pro Gabriel, fizesse sexo com ele vários dias da semana, várias vezes por dia, sempre sem camisinha, até ele me engravidar?

Eu processei por alguns minutos pra entender o que de fato Lara havia falado. Entendi. De todos os candidatos, Gabriel parecia ter o grau ideal de proximidade para pedirmos aquilo. E da minha posição de corno, tentei resgatar ima possível dignidade naquela resposta:

- Bom amor, fértil ele é... tem três filhos já. Podemos explicar nosso plano, explicar que ele não vai ter que ter contato com você, vai ser tudo bem clínico. Você acha que temos que falar com a Elisa?

Lara pareceu perder um pouco o entusiasmo quando comentei do plano. Mas de alguma forma o seu olhar doce voltou, substituiu aquela cara de safada que ela estava desde que viu Gabriel pela primeira vez, chegando sem camisa no corredor. Por fim, considerou :

- Acho que não. Ele é maior de idade. Pode fazer o que quiser agora. Trabalha, se sustenta. É dono da própria vida né? Só temos que conversar com ele.

O que ficou a meu cargo. Fiz isso três dias depois. Relutei pra conseguir construir o discurso sem demonstrar que na verdade eu estava pedindo para ele me fazer corno.

- Mas e aí tio, eu gozo no potinho? E você vai por minha porra nela?

O linguajar ele me humilhava mais ainda.

- Sim, eu pego seu esperma e coloco nela com uma seringa.

- Haja seringa! - rindo safadamente - e tem que ser das grossas hein? Minha porra é grossa, se for fina nem entra na seringa. Mas fala aí, quantas vezes vou ter que fazer isso?

- Vamos tentar durante o período fértil dela. São quatro dias. Eu te busco aqui e trago de volta, ou você pode ficar lá em Jundiaí, tem hotel barato.

- Fechou. Fico por lá. Nunca fui. Porra não vai faltar, aqui a produção é farta!

Engoli seco. Havia acabado de fechar a inseminação da minha noiva.

No dia marcado, busquei Gabriel. Ele parecia não gostar de camisetas - veio sem camisa o caminho todo. Havíamos combinado em um motel do outro lado da cidade, mas eu precisava buscar a Lara e todos os equipamentos em casa. Quando chegamos, ela me avisou que as seringas tinham sumido - essenciais para o plano. Achei estranho mas a farmácia era perto. Sem pensar por nem um minuto - não sei o que deu na minha cabeça - deixei Gabriel com ela em casa.

Sozinha. Percebi no caminho que havia deixado minha noiva fértil - período em que ela era absolutamente louca por sexo - com um moleque comedor e reprodutor, que sabia que eu não era nem sequer homem suficiente para engravida-la.

A paranóia foi a níveis inimagináveis! Eu tremia na farmácia enquanto comprava as seringas. Corri pra casa. Mas hesitei ao entrar.

Silêncio. Até que ouço um barulho sequencial e progressivo - bastante distinto. Madeira. Madeira versus concreto. Madeira versus parede. Madeira rangendo. Nossa cama estava rangendo e batendo na parede do nosso quarto.

Derrubei a sacola.

(continua)

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Comentários

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ela me avisou que as seringas tinham sumido - Achei estranho mas a farmácia era perto - não sei o que deu na minha cabeça - deixei Gabriel com ela em casa, sózinhos. A sua burrice, ou cuckoldice é de dar raiva. 💩💩💩🤮🤮🤮 nota ZERO!!!

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O seu conto é muito bom, so acho que vc demora 3 dias pra escrever tão pouco, pois inicialmente vc diz q tem 3 partes, mas as duas primeiras são tão curtas que podiam ser so uma e acho q para o tamanho do texto, ja poderia er postado as demais, mas no que tange o conteúdo, sem duvida é excitante

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Tem meu dez por vc ser um corno conformado e de CTPS assinada. Dez também pra corneteira de sua mulher, que adora rola de estranhos.

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Kkkkkkkk, que otário. Será que não percebeu que a vadia quer rola? Ela quer engravidar do modo tradicional seu CORNO! Mas o texto está 10, não demore a postar as continuações. Enquanto isto visite minha página para ler os meus contos. Basta clicar no meu nome acima.

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Delicioso.. pelo jeito a inseminação será natural

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