Oi gente como vocês estão? eu estou bem, primeiramente me perdoem o sumiço, sim eu sei, fui um escroto, mas eu vou voltar a escrever, tive uns probleminhas com meu notebook e meu celular, que me fizeram ficar sem acompanhar a CDC por esse tempo todo, meu note queimou e meu celular quando entrava no site ficava retardado, enfim, esse capitulo de hoje eu apenas completei pois eu ganhei ele de um ser anonimo.
Vamos ao conto , capitulo 11:
Muita coisa nesse meio de tempo tem ocorrido, meu relacionamento com minha mãe está andando, andando de mal a pior, o que já foi um grande relacionamento não passa de lembranças hoje, me dói muito, mas eu sei que um dia ela vai me aceitar, ao contrario do meu relacionamento com meu pai e irmão que me apoiam, se preocupam e me amam.
Já tem uma semana depois que eu tive um contato maior com Yuri, se é que vocês me entendem, mas ainda não tivemos tempo para conversar, um dia no treino ele faltou e no outro eu faltei, não tivemos contato a não ser por celular.
Na escola pela manhã Alilli vem toda linda como sempre para meu lado.
Alilli: Oi meu delicinha como vai?
Júlio: Delicinha?
Alilli: Sim, minha e do Yuri, falar em Yuri como vai o gostoso mega trabalhado no corpo?
Yuri: Creio que esteja bem, não temos nos falado pessoalmente essa semana, e nem muito tempo no celular.
Alilli: Iiiiiiii, ainda não liberou o redondo né?
Júlio: Não pervertida, só a boca.
Alilli: Eu sabia que tu já tinhas caído acidentalmente de boca no pênis dele.
Júlio: Kkkkkkk tu não presta.
Alilli: A boca gulosa aqui é a tua e eu que não presto é?
Júlio: Para de graça, voltando ao assunto, não tivemos muito contato mesmo.
Alilli: Já ligou para ele ou só ficaram na troca de mensagens?
Júlio: Só na troca.
Alilli: Liga e combinam de sair.
Júlio: Vou fazer isso.
Aula correu normalmente, uma paz se instaurou na minha sala, no momento sem piadinhas de mau gosto, não poderia ocorrer sem o autor, João falta mais do que vinha na escola, não duvidava que desse motivo viesse a reprovação do mesmo.
Fui pra casa a pé dando uma volta pela vizinhança, cheguei a minha casa e todos estavam na sala minha mãe estava com os olhos avermelhados, focados na mesa de centro, meu pai estava ao lado dela, também calado, Thyago me olhou, me acalmou com seu olhar, que exalava controle, sustento, não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas era algo serio, minha mente me lembrou no dia que o João veio em casa falar sobre mim para meus pais, mas logo sou tirado dos meus pensamentos com um grito da minha mão, um grito de dor, de desespero, minha mãe levantou aos prantos e foi para o quarto.
Júlio: Que merda foi essa?
Thyago: A vovó Lucia ligou a poucos minutos antes de você chegar, nosso avô Bernardo faleceu agora pela manhã.
Levei um baque muito forte, uma das pessoas que sempre foi um exemplo para mim tinha encerrado a sua historia.
Meu pai começou a chorar também, mas de forma controlada, soluçando baixinho, rosto molhado das lagrimas, seu olhar focado no chão, dei um abraço e um beijo no meu pai, um homem lindo, sempre focado, sábio, mas naquele momento todas suas defesas estavam postas a mesa, Thyago também tentava fazer a linha do sustento da família, era até melhor que eu e meu pai juntos querendo ser fortes em algumas situações.
Meu avô era um pai para o meu pai Willian, que perdeu o seu quando ainda era novo, meu avô amou meu pai desde o instante que ele o conheceu, essa era uma das características do meu pai, ser um amor e conseguir ser amado por todos a sua volta.
Fui tomar uma água, da cozinha eu consegui ouvir o chora da minha mãe, eu tinha que fazer alguma coisa.
Andei e fui até seu quarto, abri a porta, a cena cortava meu coração, minha mãe de joelhos, seu rosto um pouco inchado, sua feição desesperada, fui até ela e entreguei um copo com agua, carreguei ela no colo, sua cabeça ficou no meu ombro, abracei minha mãe com todas as forças, mesmo ela tendo me machucado, falado muitas bobagens, mas era minha mãe ali, nunca que ela ficaria naquele estado e eu não movesse um musculo para ajudar.
Deitei-a na cama e fiquei com ela.
Sandra: Eu não entendo, por que meu pai?
Falava entre os soluços.
Sandra: Meu pai Júlio, por que ele?
Enquanto mais ela falava, mais seu desespero aumentava, abracei-a e fiz um carinho na cabeça, naquele momento não tem palavra que possa acalmar um coração, não há nada que digamos que possa curar uma dor imensa.
Horas se passaram, e esse bendito dia não chagava ao fim, e pra compensar, nenhuma mensagem do Yuri, já estava estranhando esse sumiço repentino, avisei Alilli sobre o ocorrido, conversamos, me acalmei um pouco, apesar de não ter explodido, chorado, minha mente estava igual a uma escola de samba, fui para o banheiro, tirei toda a roupa, liguei o chuveiro, e fechei meus olhos, cada instante passado ali me recordava a noite do nosso banho, sua boca quente no meu pescoço, sua língua passeando em meu rosto, seus dentes cravados em mim, suas mãos correndo da minha coxa para a bunda, da bunda para a costa, da costa até a minha nuca, voltando e repetindo todo o mesmo trajeto.
O seu corpo aquecia o meu que se encontrava um pouco frio por causa da agua, sua pegada, sua dominação sobre mim, seu pênis que me fez gozar tremendamente sentindo seu delicioso sabor.
Me masturbei, me limpei e fui arrumar uma bolsa com algumas roupas, pois devido ao trágico acontecimento iriamos passar uns dias na casa do meu vô em salinas, arrumei minhas coisas e quando estava fechando a mala minha mãe entra no quarto, senta na minha cama, e fica me olhando.
Júlio: Está tudo bem mãe?
Sandra: Creio que vai ficar.
Júlio: Já comeu alguma coisa?
Sandra: Ainda não.
Júlio: Mas a senhora tem que comer, não pode ficar assim, pode passar mal.
Sandra: Eu vim te chamar para comer, vi tu arrumando tuas coisas e esperei você terminar.
Minha mãe levantou, me beijou na cabeça, me puxou pelas mãos, e me abraçou.
Sandra: O colo de um filho é tão bom quanto o de uma mãe.
Jantamos, voltei para meu quarto, deitei e nenhuma mensagem do Yuri, eu resolvi mandar.
Júlio: Oi cara, está sumido, queria somente um abraço teu, dorme bem.
Dormi sem obter uma resposta no whatsapp.
No outro dia iriamos pelas 11:00 da manhã pegar estrada, avisei a Alilli que iria viajar, a mesma insistiu em falar com a mãe, mas disse que meu pai iria pedir uns dias de licença, nos organizamos e saímos, no meio da viajem olhei meu celular e Yuri ficou online, visualizou a mensagem, começou a escrever, meu coração se alegrou, mas parou de escrever e ficou off-line, merda, isso já estava me estressando, joguei meu celular no fundo do carro, Thyago ficou apenas me olhando, não disse nada, fechei meus olhos, curti o vento no rosto, tinha que me acalmar pois seriam dois velórios na mesma semana, um do meu avô e um do Yuri.
Chegamos lá fomos recepcionados por uns dos nossos familiares, uma das irmãs da minha mãe, nos abraçamos, conversamos uns com os outros, recebemos melhores informações sobre o ocorrido, vi um garoto meio estranho para mim, não era feio ao contrario, o cara era lindo, mas eu não reconhecia ele, mas algo me dizia que eu o conhecia, não mantive contato com ninguém por 3 dias que ficamos lá, se eu chorei? Chorei muito, chorei por que eu vi um ciclo de uma vida se encerrando, mas tudo aquilo era natural, fomos embora para casa, e usufruí do aconchego do meu lar.
Quando acordei na sexta feira, me arrumei para ir a aula, chequei meu celular, e tinha uma mensagem do meu cara.
Yuri: Ta com raiva de mim, não é? Desculpa, a gente conversa depois.
Visualizei mas não respondi, fui para a escola, falei com todos, alguns vieram demonstrar sentimentos, e outro como sempre ignorando, o que eu mais me surpreendi foi com o João.
João: Ei Júlio, meu pêsames, se cuida.
Olhei e a Alilli estaca boquiaberta, pasma.
Alilli: Jesus desceu aqui nesse lugar, vidas foram salvas.
Eu ri das doidices.
Júlio: Pois é, até eu estou surpreso.
Professor passou uma atividade em grupo, ficamos Alilli, Samuel, Juliana e eu, trabalho era de apresentação, acertamos de nos encontrar pela tarde, final da aula, quando sai da escola tinha um carro que eu reconheci logo de cara, vidros levantados, fingi não ter visto, passei por ele e continuei caminhando, logo Yuri abri as janelas e grita por mim.
Yuri: Ei Júlio, aqui.
Júlio: Oi.
Yuri: Oi nada, entra ai, vou te levar em casa.
Dei a volta e entrei no carro, quando saímos, vi que algumas pessoas estavam olhando, uma delas era João.
Yuri: Desculpa amor, eu sumi esses dias por que tinha que resolver uma pendencia, mas me conta como vão as coisas?
Júlio: Normais.
Yuri: Normais? Nenhuma novidade?
Júlio: Somente meu avô ter falecido e eu ter viajado por 3 dias, nada de anormal.
Yuri: Caralho Júlio, por que não me falou isso?
Júlio: Será que é por causa do teu sumiço? Ou é outra coisa?
Yuri não respondeu nada, vi que eu estava descontando minha raiva nele, mesmo ele merecendo um gelo, eu não devia fazer isso com ele.
Júlio: Desculpa cara, tu não devias ouvir esse tipo de coisa.
Yuri: Relaxa, eu não fazia ideia.
Yuri: Deixa eu te compensar o meu sumiço hoje?
Júlio: Como?
Yuri: Sei lá, vamos passar a tarde juntos?
Júlio: Vamos para sua casa?
Yuri: Lá em casa não dá, to fazendo uns ajustes, que tal irmos no cinema, ou comer alguma coisa, sei lá, só quero ficar contigo hoje.
Resolvemos almoçar, fomos em uma churrascaria e estava no meio da refeição, Yuri recebeu uma ligação a qual ele não ficou muito contente, até xingou baixo no celular, pediu para irmos embora, fui deixado em casa, mas tinha algo de estranho com ele.
Beijão a todos, se der tudo certo na segunda feira eu posto novamente.
