“Parentes são os dentes, e ainda assim, mordem nossa própria língua.”
“Mas... Sempre tem um mas!”
Depois de organizar todas as suas coisas, o que aliás, não era grande coisa para se fazer, Letícia descobriu que esses planejamentos só funcionam mesmo quando se tem muito o que fazer. Antes das dezoito horas, já estava tudo em ordem e não havia mais nada a fazer e a tensão de estar próxima a sua mãe que a qualquer hora poderia comentar sobre o que havia encontrado no quarto na noite anterior a deixava inquieta. Esteve a ponto de tocar no assunto com sua mãe quando lhe ocorreu que poderia não ter sido ela. Mas, se não foi ela, então só poderia ter sido o pai. Letícia sentiu um frio percorrer a espinha e interpretou que era medo da reação do pai. Todavia, mudou de ideia quando sentiu sua xoxota ficar ensopada. A ideia do pai a ter visto naquelas condições a excitava e não havia como fugir disso.
Nervosa, pediu as chaves do carro que dividia com sua mãe, mas quase nunca, e saiu sem destino. Quando se deu conta, estava a poucos quarteirões da empresa que trabalhava e teve então a ideia de pegar Neila para conversarem. Estacionou em uma vaga próxima a saída do prédio e, menos de quinze minutos se passaram quando viu a loira vindo em sua direção, indo em direção à estação do Metrô. Abriu o vidro do lado do carona e falou quando Neila passou por ela:
– E apressadinha, quer uma carona?
O sorriso que iluminou o rosto de Neila foi contagioso.
– Sim – Respondeu ela já entrando no carro enquanto encarava Letícia que perguntou.
– E aí? Aonde você quer ir?
Com seu jeito tímido, Neila respondeu:
– Com você, pode ser em qualquer lugar entre o céu e o inferno!
Mesmo sentindo a reação de seu corpo com a provocação, Letícia se controlou e disse:
– Estava pensando mais em beber uma birita e jogar conversa fora.
A decepção no rosto de Neila foi evidente, mas ela disfarçou bem ao dizer:
– Então vamos a um barzinho legal perto de minha casa e você já me deixa lá depois.
A sugestão foi aceita e ambas passaram mais de uma hora agradável, fofocando, falando de homem e rindo muito depois de começarem, numa brincadeira inocente, a compararem os homens presentes. Perto das vinte e horas Letícia foi levar Neila até a casa dela que ficava realmente muito próxima ao bar em que se encontravam. Chegando lá, desceu do carro acompanhando a amiga até o portão de uma casa térrea. Quando se despediam com beijinhos no rosto, Letícia ouviu uma voz musical vindo de dentro do quintal:
– Nê, você está atrasada e não avisou. Quer matar a mamãe de preocupação?
A reprimenda vinha de uma garota que andava em direção a ela. A primeira reação de Letícia foi prender a respiração, ficando com a impressão de que um anjo caminhava em sua direção. Loiríssima como Neila, com a diferença de ter os cabelos encaracolados e caídos sobre os ombros, enquanto o de Neila era completamente liso e com corte um pouco abaixo do pescoço, seios pequenos, mas que, mesmo assim, se destacavam sob o top minúsculo que usava, um short super apertado e pequeno e nada mais. Pequenas sardas adornavam seu rosto e o ombro, os olhos sendo cópias autênticas dos de Neila e o rosto de traços delicados, com nariz afilado e lábios bem delineados que emolduravam um sorriso perfeito. O rosto da garota era tão harmonioso que se tinha realmente a impressão de estar diante de uma obra de arte. Sua voz lembrava sinos repicando ao saldar um acontecimento feliz. O corpo então era perfeito. Os seios já eram maiores que o da irmã mais velha, a barriga lisa que terminava no short de cintura baixa, tão baixa que dava para ver o início de uma penugem macia e loira e as dobrinhas do bumbum arrebitado eram visíveis. As pernas eram esguias e bem torneadas, se bem que não fossem tão longas quanto as de Neila, pois sua estatura devia ser cerca de vinte centímetros menor.
O pensamento de Letícia nessa hora foi só um. Sua mente gritava: “Eu quero você!”, sendo arrancada desse estado quase catatônico por Neila que disse, depois de se livrar da garota que pulara em seu pescoço e a cobriu de beijos:
– Letícia, essa é Noélia, minha irmãzinha.
Letícia olhou para a menina, imaginando que, apesar da diferença na estatura, de irmãzinha ela não tinha nada. A garota se dirigiu a ela falando:
– Oi Lê! Quer dizer, a Neila só te chama de Lê quando fala em você, e ela fala muito. – Depois olhou para a irmã como para captar a reação do que ia dizer e disparou. – Onde você levou minha irmã? Você por acaso não estava pegando ela, estava?
– Noélia! – A irmã mais velha ficou realmente aborrecida com a forma como a irmã falou, enquanto Letícia pensava em algo para livrar a cara da amante e amiga.
Nessa hora, porém, antes que pudesse dizer alguma coisa, ocorreu algo que mudou todo o curso dos acontecimentos daquela noite. Depois de encara a irmã, Noélia se voltou para Letícia e a encarou. Em seu rosto havia uma expressão de desafio, seus olhos brilhavam parecendo querer pulverizar a outra, o rosto estava rígido, os queixos apertados, trincando os dentes e, para completar, emitiu um sorriso que era puro escárnio e desafio.
Letícia já não achava a garota tão bonita assim e em seu íntimo fervia de indignação. Afinal, aquela pirralha estava desafiando sua liderança. Sem pensar um segundo, tomou a decisão de confrontá-la, pegando na mão da Neila e a puxou para si, enquanto falava.
– Pensando bem Neila, acho melhor a gente aproveitar melhor a noite, venha comigo.
– Mas, minha mãe.
– Foda-se a sua mãe! – Respondeu Letícia rispidamente, – você vai comigo e pronto.
Abriu a porta do carona, empurrou Neila para dentro, bateu a porta, deu a volta no carro, entrou e, antes de partir, devolveu o olhar de desafio a Noélia que a encarava com uma expressão de puro ódio.
– Aonde vamos?
– Para um motel, lógico!
– A Noélia vai me entregar para minha mãe. Ela vai foder com a minha vida.
– Vai nada. Ela nunca vai te entregar porque o que ela queria mesmo é fazer a mesma coisa que nós vamos fazer.
– Você é doida, ela é apenas uma criança.
– Sim, mas uma criança que está doidinha para traçar a própria irmã.
– Para com essa loucura Lê. Ela é minha irmã.
– Fala a verdade Neila, ela nunca tentou?
– Se você continuar com isso eu vou descer desse carro agora mesmo e volto para casa.
– Tudo bem, tudo bem. Não está mais aqui quem falou. – Enquanto falava assim, Letícia pensava em seu íntimo: – “Se você pensa que esse assunto está encerrado, está muito enganada.”
O comportamento que Letícia teve ao chegar à portaria do Motel impressionou até mesmo a ela. Jamais imaginou agir assim. Aliás, jamais chegou a vivenciar uma situação assim, quanto mais ser tão tranquila. Estando na companhia de uma mulher, sem constrangimento nenhum, chegou a brincar com a recepcionista quando esta perguntou que tipo de acomodação desejava:
– Veja uma como uma bela hidromassagem que quero dar um banho bem gostoso nessa gatinha aqui.
A recepcionista e Letícia riram do comentário enquanto Neila se encolhia, toda tímida, no banco ao lado.
Na suíte do motel, passaram três horas maravilhosas. Letícia se admirava do carinho e ternura que ambas demonstravam uma pela outra. Diferente de quando estava com Renata, com Neila tudo era suave. Os beijos, os toques nos recantos mais secretos de seus corpos, cada uma desejando dar maior prazer à parceira e obtendo esse prazer de volta. A única coisa que se comparava era quando atingia o orgasmo, pois tanto com uma como com a outra, ele vinha selvagem e avassalador, dominando todos seus sentidos.
A língua de Renata era áspera e causava frisson ao primeiro toque, já a de Neila era suave e macia e o estímulo vinha aos poucos, num crescendo, até explodir num gozo incontido. Renata pegava, apertava, Neila tocava e acariciava e a recíproca por parte dela era sempre a de agir da mesma forma que suas amantes agiam com ela. Renata era a selvagem, Neila era a domesticada e dócil. Renata era a tempestade, com raios e trovões enquanto Neila era a chuva fina, suave e constante.
Saciadas, saíram do Motel e Letícia foi levar a amante na casa dela. Chegando lá, ao contrário de Neila, não ficou surpresa quando deram de cara com Noélia que, assim que o carro parou, saiu pela porta da frente da casa e correu para o portão para receber a irmã, mas não deixando de reclamar pelo fato da outra ter saído, enquanto fuzilava Letícia com seus olhos azuis água. Letícia, para provocar ainda mais a garota, falou em voz alta:
– Nossa! Que menina enjoada! Aposto que aí tem um grelo do tamanho do meu, se não for maior.
Neila, que tentava se justificar com a irmã, ficou estarrecida e se calou, olhando ofendida para Letícia, enquanto Noélia, pela primeira vez se calou e olhou admirada para ela que, com a reação das duas, ficou com a certeza de que acertada na mosca, então, deu uma sonora gargalhada e colocou o carro em movimento, afastando-se dali.
Na manhã seguinte, Letícia chegou cedo ao trabalho e ficou aguardando por Renata. Quando esta chegou, foi atrás dela e, mal entraram na sala, Renata disparou:
– Onde a senhora se enfiou ontem a noite?
– Isso não é da sua conta! – Renata calculara mal o estado de espírito de Letícia.
– Da minha pode não ser, mas o Lucas acha que é da dele. Ele te procurou ontem e você não se dignou a atendeu nenhuma das zilhões de ligações que ele te fez.
– Eu vi as ligações, mas não estava a fim.
– Fazendo o que? Aumentando sua matilha?
– Não, nada disso. Apenas repetindo a dose.
– Neila? – Renata parecia não demonstrar o menor ciúme.
Letícia apenas confirmou com um aceno de cabeça e depois perguntou.
– E você, o que fez de bom ontem?
– Além de acalmar seu namorado? Nada.
– Ele deu muito trabalho?
– Nada que um bom boquete não resolvesse.
– O queeeeeeee? Você transou com meu namorado?
– Com ciúmes?
Letícia fez um rápido exame de consciência e se deu conta que o fato a divertia muito e não sentia nenhum ciúme. Mesmo assim, ainda se incomodou pelo fato de serem mãe e filho.
– Mas ele é...
–... Meu filho eu sei. – Cortou Renata. – e daí, no reino das hienas não tem disso não. Para mim ele é apenas um macho para ser usado quando eu necessitar.
– Quer dizer que vocês já transaram antes? – A resposta disso sim, deixaria Letícia aborrecida.
– Não, nunca. E nem ontem, garota. Foi apenas um boquete.
Depois de ser surpreendida pelo filho beijando a namorada dele, Renata foi para casa e, preocupada com sua reação, esperou por ele na sala. Lucas, entretanto, não deu a menor chance a ela, pois chegou e foi diretamente para seu quarto, trancando a porta. Sabendo que não adiantaria nada insistir, Renata deixou-o em paz, dirigindo-se ao seu próprio quarto onde Jorge já se deitara, mas ainda não dormira, pois estava assistindo o noticiário da televisão. Ela foi tomar um banho e retornou vestindo apenas uma calcinha, deitando-se ao lado do marido que entendeu estar ela querendo transar, iniciando a fazer carinhos em seu corpo. Porém, ela logo interrompeu o gesto dele, pedindo para que ele parasse e alegando estar muito cansada.
– O que foi? – Provocou Jorge. – Novas integrantes do bando dando muito trabalho?
Sorrindo, ela respondeu:
– Nada que eu não possa cuidar. E gozar muito.
Ambos riram. Jorge desligou a televisão e se prepararam para dormir, virando-se de lado e logo ele ressonava tranquilo, enquanto Renata não conseguia pegar no sono, preocupada com a reação de Lucas. Além disso, já fazia mais de dois meses que ela não experimentava outro pau que não o do marido e isso já estava fazendo falta. Não queria dizer isso a ele, pois sabia que sua primeira reação seria a de ficar tentando arrumar macho para ela.
Jorge, conhecedor de tudo o que se passava na vida de Renata, menos a sua atual relação com Letícia, não sabia ainda que ela fora destituída como líder do bando. Isso ocorrera no exato momento em que a garota havia lhe dado os primeiros tapas na cara e ela não reagira. Quando acontecia da líder perder a liderança para outra, não havia uma simples mudança na liderança. O que acontecia é que o bando atual ficava automaticamente desfeito, com cada um dos membros tendo consciência disso, enquanto outro bando se iniciava com apenas dois membros, a nova líder e a antiga líder que agora seria liderada, embora ainda tivesse a obrigação de treinar a que assumia. A principal tarefa de Letícia era formar um novo bando, com fêmeas e machos, o que ela estava demorando muito para cumprir. Deslumbrada com sua nova condição, pois curtira tanto transar com a sogra que apenas Neila fora admitida no novo bando. Pensando em todo isso, Renata demorou muito a pegar no sono e acordou no outro dia cansada e foi trabalhar.
Ao notar que Letícia não compareceu para trabalhar, deixou passar, não demonstrando nenhum aborrecimento com isso. De positivo, apenas a surpresa com a naturalidade que Neila agiu durante todo o dia, não sendo possível ao melhor observador perceber o que a loirinha tinha vivido na noite anterior, ali naquele mesmo escritório. Nem mesmo na presença de Renata, que de tudo sabia, ela mudara suas atitudes.
A tarde Lucas apareceu em seu escritório perguntando pela namorada.
– Ela não veio trabalhar hoje. – Informou Renata.
– Você por acaso despediu ela?
– Lógico que não! Por que eu faria isso?
Sem responder, Lucas se retirou e nada mais aconteceu até a noite, quando já estava em casa, deitada, e o filho a chamou. Renata saiu do quarto vestindo um roupão felpudo, preso frouxamente na cintura por uma tira do mesmo tecido, cobrindo a única peça de roupa que usava, que era uma camisola transparente e curtíssima, sem calcinha.
Lucas estava sentado em sua cama, transtornado por não conseguir contato com Letícia. Ligava para o celular dela, mandava mensagens e nada dela responder. Perguntou se Renata sabia de alguma coisa e ela disse que não. O rapaz surtou e a mãe, com pena dele, abaixou-se e o abraçou numa tentativa de deixá-lo mais calmo. Quando conseguiu, ainda abraçado com ele, percebeu que seu olhar estava fixo em seus seios, pois ao se abaixar o roupão se abrira na parte de cima e era possível ver os bicos de seus seios que começaram a ficar durinhos ao ver os olhos ávidos do rapaz. Ajeitando então o corpo, deu um jeito de que o roupão se abrisse também na parte de baixo e se sentou ao lado dele, de uma forma que era possível perceber que ela não usava calcinha e sua xoxota ficava exposta. Imediatamente, um volume se formou sob o calção que o jovem usava. Sem pensar muito, Renata empurrou mansamente o corpo do filho, fazendo com que ele se deitasse de costas e colocou a mão direita em seu peito, admirando a forma física do filho que era frequentador assíduo de academia. Deslizou então a mão para baixo, passando pela barriga e chegando ao elástico do calção. Mesmo sob o tecido do short que usava, foi possível ver o pau do rapaz ganhar vida e se mexer.
– O que é isso menino? Está com tesão pela mamãe? – Falou Renata em voz dengosa.
Lucas não respondeu. Apenas fitava a mãe, estático, enquanto Renata, não resistindo mais ao apelo do sexo, puxou o elástico do calção com a mão esquerda e com a direita pegou o pau do filho e o puxou para fora, causando um suspiro longo e profundo nele. Então ela se abaixou e beijou a cabeça daquele cacete que pulsava em sua mão. Primeiro beijo a cabeça toda e depois foi descendo, dando beijinhos pelos lados, até atingir o saco. Voltou para a cabeça fazendo a mesma coisa e a cobriu com seus lábios, esfregando a língua na grande.
– Não... faça... isso... mamãe... É errado. – Falou ele.
Lucas fechara os olhos e resfolegava na cama. Sem ter mais volta, Renata colocou o pau toda no boca e o chupou com vontade, fazendo movimentos para que o garoto fodesse sua boca e em outros momentos ficava beijando apenas a cabeça enquanto o punhetava. O rapaz avançou com a mão para o corpo da mãe, tentando alcançar sua xoxota que, àquela altura, brilhava com os sucos que seu tesão produzia. Ela empurrou a mão dele enquanto dizia:
– Não me toque, não encoste a mão em mim. Não podemos fazer isso.
Sem entender a ironia na fala da mãe, ele obedeceu e logo teve sua respiração se transformando em gemidos e ela teve a certeza de que ele ia gozar, ela voltou a chupá-lo com força, fazendo com que ele tivesse um orgasmo farto e prolongado, enchendo sua cabeça de porra. Acostumada a isso, não teve problemas em engolir toda a porra do filho, empurrando de volta com os dedos o pouco que deixara escapar pelo canto da boca. Continuou a chupar aquela vara que amolecia até deixá-la limpinha.
Quando se deu por satisfeita, saiu do quarto ajeitando o roupão, sem dizer uma única palavra, sabendo que o filho mais tranquilo agora iria dormir e não a incomodaria mais. Chegou ao seu quarto e Jorge estava deitado, como na noite anterior, assistindo televisão, foi até ele e lhe deu um beijo na boca:
– Que gosto de porra é esse em sua boca? Onde você foi arrumar isso agora?
– É do nosso filhinho! – Respondeu ela com um sorriso provocante.
– Mas você é mesmo uma biscate, não?
– Sou sim, por isso que tenho um corno ao meu lado.
Jorge se virou, ficando por cima dela e, sem dar chance nenhuma, socou o pau na buceta melada dela, numa transa que rolou por metade da noite.