Continuando...
As palavras dele penetraram em mim,como os raios de sol em uma floresta escura,afastando tudo que vinha sentindo nas últimas horas.Mais uma pequena dúvida ainda me pertubava,e resolvi esclarece-la de uma vez por todas.
-Eduardo,posso te perguntar uma coisa?-Perguntei sério.
-Você acabou de perguntar,mais o que quer saber?-Ele respondeu ácido.
-Tu e o Diego se amam,né?-Perguntei sério,sentindo meu coração bater devagar.
-Amor é uma palavra muito forte,Lúcio.Nós dias de hoje,é quase uma lenda,ou uma história de sites de romance.-Eduardo respondeu tenso,após algum tempo em silêncio.
-Mais se tu não ama o Diego,por que casaram?-Perguntei confuso.
-Você acha que esse é o único motivo,para que duas pessoas cheguem ao casamento?-Ele respondeu sério.
-Se não é,quais são os outros?-Respondi.
-Cada caso é um caso...Como eu e o Diego,chegamos ao casamento é uma longa história.-Ele respondeu enquanto me empurrava para o lado,fazendo com que eu saísse do seu colo.
-Uma história,que tu nunca vai me contar.-Respondi desanimado,pois esperava uma resposta direta.
-Na verdade,vou sim...Só que não vai ser hoje,e talvez nem amanhã.-Ele disse após entrelaçar as mãos,e apoiar o queixo nelas.
-Tu vai me contar?Por que?-Perguntei surpreso,esperando mais uma dose de acidez dele.
-Lúcio não me faça perguntas,que no momento não posso te responder.-Ele respondeu bastante sério.
-Eu não entendo!-Disse por fim,enquanto ficava de pé.
-Um dia,você vai entender muita coisa,mais ainda Não é o momento certo...Agora venha aqui,ainda não senti sua boca.-Ele disse enquanto se espalhava no sofá,batendo em sua coxa enorme e musculosa.
De cara amarrada,caminhei até ele e sentei em seu colo novamente.Eduardo então levou a mão até a minha nuca,e olhou intensamente dentro dos meus olhos,me fazendo estremecer.Sua boca veio em direção a minha,se encaixando como se uma tivesse sido para a outro.
Ele me beijou de uma forma urgente,sua língua invadindo minha boca e me fazendo desejar ter mais dele dentro de mim.Minhas mãos então foram do seus ombros ate o seu pescoço,sentindo sua pele quente e rígida.Segurei sua nuca e pressionei ainda mais seu rosto contra o meu.
Com as suas mãos explorando minhas coxas,Eduardo largou minha boca e deu vários beijos pelo meu rosto,até chegar a minha orelha,onde passou a língua faminto,fazendo com eu gemesse com vontade.Cravei meus dedos em seus ombros,ao sentir sua boca descer até o meu pescoço e dar várias mordidas,me deixando arrepiado e causando uma sensação inteiramente nova pra mim;meu cuzinho começou a piscar.
-Ahhhh,eu te quero...te quero agora!-Disse,sentindo o tesão e o desejo me dominar.
Naquele momento o celular dele tocou insistentemente,e após soltar um palavrão,ele me tirou de seu colo e se levantou.Frustrado e com o pau duro,respirei fundo várias vezes e tentei prestar atenção no que ele falava.Eduardo caminhava de um lado para o outro,parecendo bastante nervoso com algo.
-Não me interessa o que aconteceu,eu lhe dei uma ordem e esperava que a cumprisse...E não adianta correr pra barra da calça do Diego,porque dessa vez vou quebrar a sua cara.-Ele disse por fim,enquanto baixava o celular,o desligando com tanta força,que pude jurar que havia aberto um buraco.
-Tá,tudo bem?-Perguntei assustado,pela reação dele.
-Não,eu deixei minha irmã trancada,mais o idiota do meu irmão abriu a porta e permitiu que ela saísse...Mais o desgraçado não perde por esperar,hoje eu acabo com a raça dele.-Eduardo respondeu,seus olhos queimando de ódio e fúria.
-Você deixou sua irmã trancada?Porque?-Perguntei chocado com a revelação.
-Eu te contei que a Milena era rebelde...Ela anda se envolvendo com o que não deve,só pra mostrar que é independente,mais não passa de uma menininha mimada...E eu não tive outra escolha,a não ser fazer isso.-Ele respondeu.
Mesmo assustado com o modo como ele reagiu a ligação,me levantei e o abracei,sentindo o retribuir.
-Eu preferia ficar com você,e transar bem gostoso.Mais eu tenho que ir,antes que ela faça uma besteira e meu pai descubra que eu falhei.-Ele disse,enquanto pressionava meu rosto contra seu peito
-Tudo bem,vai lá...Boa sorte!-Disse,após ele me soltar.
-Eu volto e não se meta em problemas.-Ele disse indo em direção a porta,saindo logo em seguida.
Observei a porta se fechar e então fui em direção ao meu quarto,aonde peguei uma toalha e caminhei em direção ao banheiro.Tirei toda a minha roupa,pensando nele e no beijo que trocamos.Meu pau endureceu e eu punhetei rápido,imaginando tudo que era possível fazer com ele.Não demorou muito,até que com um gemido alto,gozei bastante na parede do banheiro.
Após jogar um pouco de água lá,tomei um longo banho,e em seguida voltei ao meu quarto,onde vesti uma regata e uma bermuda.Quando penteava os cabelos,tentando fazer com que ficassem arrumados,ouvi vários barulhos.Larguei o pente e caminhei até a sala,onde estava minha mãe,o piolho e um homem e uma mulher que não conhecia.Eles traziam bebidas e vários maços de cigarro.
Minha mãe pegou uma mesinha do quarto dela,e todos jogaram baralho ali,enquanto bebiam e fumavam igual a uma chaminé.Observei o jogo sem muito interesse,até que eles começaram a tirar a roupa,então me levantei e fui até o meu quarto,onde fiquei até a hora de me arrumar pra ir pra aula.
Tomei um banho rápido e vesti uma calça jeans rasgada,coloquei uma camisa vermelha e passei perfume.Peguei minha mochila e sai,ao passar pela sala,vi o estranho deitado no sofá só de cueca,mais resolvi não ligar.
Não demorou muito e eu estava na escola.As aulas de hoje até que não foram tão chatas,e eu me diverti bastante,principalmente com as de ciência.Logo o sinal tocou e todos saímos,quando cheguei na rua que ficava depois da minha,notei um grupinho de noia debaixo de uma árvore.Tentei passar,mais dois dele me impediram e um homem careca,não muito alto,porém um pouco forte,me chamou.
Aquele era o Deca,um dos que fazia a revenda de drogas pelo bairro.Ele tinha tido vários problemas com o betão e há um tempo foi pego pela polícia,mais pelo que estava vendo,já estava livre,leve e solto.
-Se eu fosse tu,muleque,não saia andando por aí a noite assim não.Nunca se sabe,o que pode encontrar.-Ele disse sarcástico.
-Tá me ameaçando?...Porque se for,eu não tenho medo de tu.-Disse com mais coragem do que realmente tinha.
-Ei pivete,vai baixando a crista aí,que aqui não tem Betão e André pra te proteger não.-Ele disse sério.
-Deca,me deixa passar.Eu quero ir pra casa!-Disse irritado.
-Ae muleques,o Lucinho quer ir pra o colinho da mamãe.-Ele zombou,fazendo os noia tudo rir.
-Vai encher o saco de outro!-Disse sem olhar pra ele.
-Ae muleque,eu tô na área de novo.E agora quem apita aqui sou eu,então é bom tu aprender isso rapidinho.Porque agora não tem betão,pra te por no colo.-Ele anúnciou,como se isso fosse importante.
Deca estralhou os dedos e os noia se afastaram,me deixando passar.Caminhei rápido até em casa e entrei,fechando a porta com força.O homem ainda estava no sofá,a diferença é que tinha virado de costas.Pelo barulho de conversa,percebi que minha mãe,o piolho e a mulher estranha estavam na cozinha.
Tentando não fazer barulho,fui até o meu quarto e soltei a mochila a um canto.Os últimos dias tinham sido tranquilos,mais com o Deca na área,saberia que ele iria me infernizar,até eu dar motivo pra apanhar.Esse era o jogo dele,brincar de gato e rato até apanhar o rato.
Idiota!!!
Continua...
¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
Olá,boa madrugada pessoal!
garafão,VALTERSÓ,Martines,Ru/Ruanito,Morennaaa,Atheno,Smile.Smile,Geo Mateus,Marcos Costa e Guilmarajwinsk percebi que a maioria de vocês odeia o Eduardo,nossa,coitado!kkkkk,muito obrigado pelos comentários e notas,e espero que gostem desse capítulo!
Até a próxima!
E aos que lerão e acompanham sem se manifestar,valeu!
