Padre Samuel não resiste aos encantos da condenada

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2682 palavras
Data: 13/02/2017 01:44:34

O Brasil não possui pena de morte, felizmente, porém, no nosso mundo imaginário aqui da CDC, possui e é nesse contexto que contarei esta história. Estamos em um presídio feminino de segurança máxima, na área onde ficam as condenadas à morte, esperando pelo dia de sua execução. A porta de uma sala se abre e um jovem padre adentra ao recinto. Trajando um elegante paletó preto, blusa social branca e calça também preta, traz pendurado ao pescoço um belo crucifixo de prata e, entre as mãos, carregava, com todo cuidado, uma bíblia pequena de capa preta. Do outro lado da sala, por trás de uma mesa de ferro, encontra-se uma moça de aproximadamente 38 anos, vestindo o uniforme laranja da prisão. Ela está sentada no parapeito da pequena janela gradeada, encostada à parede, com os joelhos dobrados entre os braços, olhando detidamente para o pátio da cadeia onde as demais presas tomam banho de sol, conversam, namoram ou, simplesmente, caminham para lá e para cá.

O padre se aproxima e pigarreia para chamar sua atenção. Com incrível desinteresse, ela gira o rosto para a esquerda e lança um olhar de desdém para o religioso, fitando seu corpo esguio e forte de 1m85, de cima a baixo. - Bom dia, minha filha - cumprimenta o padre, polidamente. - Quantos anos você tem? - responde ela, seca, cravando seus belos olhos castanhos nele. - Quantos anos? Tenho 27. Por quê? - indaga, surpreso com a pergunta de chofre. - Eu tenho 38. Portanto, não posso ser sua filha - falou, virando o rosto novamente para a janela. O padre fica desconcertado por breves segundos. Mas, logo recupera o autocontrole. - Desculpe, eu estava apenas sendo gentil com você. É um hábito que eu tenho de chamar as pessoas de meu filho ou minha filha - explica-se. A moça ignora a explicação, permanecendo na sua posição inicial. O padre não se dá por vencido. - Bem, eu estou aqui porque eu soube que o dia em que irá se encontrar com nosso Pai está chegando e gostaria de oferecer meus serviços para conversar, se confessar - disse ele. Ela volta, outra vez, o rosto na direção dele e o fuzila com o olhar mais uma vez. - Você precisa se decidir, meu jovem. Primeiro, eu sou sua filha e agora sou sua irmã? - ironiza com uma voz fria e cortante.

O padre riu do comentário, puxou uma cadeira e se sentou. - Por que não começamos de novo? Sou padre Samuel. Eu faço um trabalho junto às condenadas em vias de execução para lhes oferecer conforto espiritual. Virei aqui todos os dias até a data marcada para sua execução e ouvirei tudo o que você tiver para dizer, seus pecados, seus arrependimentos e, assim, oferecer o perdão divino para que você possa adentrar ao reino do céu com a alma limpa e desfrutar da eternidade junto aos seus antepassados. Quaisquer que tenham sido seus erros aqui, eles serão perdoados se você demonstrar arrependimento genuíno. Posso também, se quiser, trazer alguém da sua família, seu marido, seus filhos, seus pais - disse ele. A jovem se virou de frente, sentou-se numa cadeira e se apoiou na mesa. - Padre, você fala em salvação, perdão e limpeza da minha alma. Fala do meu marido e dos meus filhos. Você sabia que meus filhos são todos de pais diferentes? É isso mesmo. Cada um tem um pai e o idiota do meu marido sempre pensou que eram dele. Só me casei, padre Samuel, pelo dinheiro dele, mas nunca parei de dar. Meu marido era péssimo de cama, uma foda extremamente tediosa. Tinha um pau pequeno e mole e ele fedia. Então, se aparecia um homem gostoso, querendo me foder, eu dava. Se fosse casado, melhor ainda. Pronto, me confessei. Tenho salvação? - perguntou.

O padre olhou pra ela, pensou e disse que sim, se ela estivesse arrependida. - Mas, não estou. Sempre gostei de sexo, padre, desde novinha. Eu tinha o melhor dos mundos. Tinha dinheiro farto do corno do meu marido para pagar várias babás para cuidar dos meus filhos, uma boa vida, confortável, carro do ano e tinha todos os homens que eu desejava. Por que eu me arrependeria? Quando me casei, ele prometeu me amar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Ele só se esqueceu de ser homem de verdade. Eu ia pra cama toda noite e tinha uma foda sem graça, sem sal. Por que eu ia ficar com um homem desses pro resto da vida se eu podia ter muitos melhores fora de casa? - perguntou. - Sabe, seu emprego é interessante, padre Samuel. Primeiro, você vem aqui sem ser convidado; segundo, fala em conversar comigo sem nunca termos nos conhecido. Você sequer mencionou meu nome até agora. Terceiro, fala em conforto espiritual. Quando a gente morre, padre, vai direto pro buraco do cemitério apodrecer e virar comida de tapuru. Conforto espiritual não serve pra porra nenhuma. E, por fim, quem lhe disse que eu quero passar a eternidade com meus antepassados? E se eles forem um bando de puta, ladrão e estuprador? Você ia querer passar a eternidade com eles? - perguntou.

Samuel olhou para a bíblia, em busca de apoio e das palavras certas. - Eu tenho certeza de que eles não eram, filha. Desculpe, Patrícia. Mas, mesmo assim, meu trabalho também é para lhe mostrar que a morte não é tão terrível como muitos pensam. A morte é a passagem desta vida terrena para uma muito melhor, ao lado de nosso Senhor, sem dores, sofrimentos, apenas paz e felicidade - disse ele. - Paz e felicidade? Uau... como é que você sabe disso? Você já morreu e ressuscitou, por acaso? - perguntou Patrícia rindo. - Claro que não, Patrícia. É minha fé que me diz isso - respondeu. Patrícia se espreguiça na cadeira, solta os cabelos que estavam presos por uma liga e cruza os braços. - Muito bem, padre Samuel. Aqui na cadeia é um saco mesmo. Preciso de uma distração. Vou entrar na sua brincadeirinha. Mas, eu tenho uma condição. Você quer que eu fale da minha vida, eu falo. Porém, eu quero ter o direito de lhe fazer perguntas também. Topa? Quid pro quo, como diria o corno – propôs Patrícia. - Muito bem, eu aceito sua proposta. Por que você não começa me falando mais de você? Me fale da sua juventude, dos seus pais - pediu o padre.

Patrícia fez uma cara de desprezo antes de responder. - Ok, se você mesmo saber, vamos nessa. Meu pai era um bêbado filho da puta que abandonou minha mãe e a mim quando eu tinha sete anos. Ela se lascava de trabalhar praquele inútil passar o dia enfiando cachaça no rabo, no boteco da esquina, e comendo tudo que é boceta de rapariga que aparecesse na frente dele. Além disso, chegava em casa de cara cheia e metia a porrada na minha mãe e em mim, sem motivo algum. Um dia, ele conheceu uma piranha e se mandou com ela. Pouco depois, minha mãe conheceu outro filho da puta, se casou com ele e o levou para nossa casa. Esse, pelo menos, não me batia. Ao contrário, me chamava de filhinha, me enchia de presentes, me levava pra tomar sorvete, me colocava no colo dele e me pedia para chamá-lo de paizinho. Quando eu tinha treze anos, fiquei menstruada pela primeira vez. Ele comprou absorvente, doces e um vestido lindo - relembrou.

- Uma noite, quando já não saía mais sangue, mamãe tinha ido à igreja e ele pediu que eu colocasse o vestido. Voltei pra sala, toda contente, ele tava tomando uma cerveja, me chamou, me sentou no colo dele, disse que eu tava linda e me deu um gole da cerveja. Depois, beijou meu rosto, meu pescoço e começou a passar a mão pelo meu corpo. Eu tentei sair do colo dele, mas ele me segurou com força e disse que eu o enlouquecia e que tava na hora de eu virar mulher de verdade. Me levantou nos braços e me levou pra cama dele e da mamãe. Me deitou, rasgou meu vestido, tirou a roupa e enfiou a rola enorme dele dentro de mim de uma vez só, arrebentando meu cabaço. Eu soltei um berro horroroso de dor, pedi para ele parar, disse que tava doendo e ele me mandava gritar mais, que o excitava. Ele me fodeu até gozar. Aí, me mandou levantar e voltar pro meu quarto, que eu ficasse calada e não dissesse nada pra mamãe. Quando eu me levantei, tinha uma mancha de sangue na cama misturado com o esperma dele. Voltei pra cama e fiquei calada, mas tenho certeza que mamãe descobriu. No dia seguinte, ele comprou uma boneca que eu tava louca pra ganhar - contou Patrícia.

Padre Samuel fez o sinal da cruz e apertou a bíblia que carregava contra o peito. - Quer que eu continue? - perguntou. - Sim, filha, continue. É uma história horrível, mas é importante que você desabafe. Por que você acha que sua mãe descobriu? Ela não fez nada? - perguntou. - Não é tão horrível não, padre. A gente acostuma e eu sempre ganhava presentes. Tudo o que queria, ele me dava. Era só abrir as pernas pra ele. E eu sei que mamãe descobriu por dois motivos: primeiro, pela mancha de sangue e esperma que ficou na cama dela e, principalmente, porque eu fui conversar com ela dois dias depois e contar tudo. Ela me deu um tapa e disse que não inventasse mentiras contra o Jaime, que ele jamais faria algo assim, mesmo comigo me oferecendo pra ele o tempo todo. Nesse dia, eu fiquei com muita raiva e resolvi que iria tomar o marido dela, que iria seduzi-lo. A primeira coisa que eu fiz foi ir até ele e dizer que estava louca para ser dele de novo, mas que mamãe não podia estar em casa. Então, ele arranjou dela sair mais vezes. Ela passou a ir, três vezes por semana, pra igreja, me deixando sozinha com ele. Mal ela saía, eu já sabia que ele viria ao meu quarto e o esperava peladinha. Antes de ir dormir, eu botava uma camisolinha e uma calcinha bem pequena, ia até a sala, me sentava no colo dele, dava um beijo no rosto e dizia, toda manhosa: "boa noite, paizinho querido" e saía. Logo depois, ele aparecia no meu quarto e a gente fodia. O melhor, porém, era quando mamãe tava em casa. Eu ia tomar banho e deixava a porta aberta. Ele dava um jeito de se meter no banheiro comigo e me fazia chupar o pau dele. À noite, deixava mamãe dormindo na cama e vinha pra minha. Fodíamos a noite toda e ele voltava pro quarto de manhãzinha com meu cheiro no corpo dele – continuou Patrícia.

- Com o tempo, padre, eu praticamente me tornei a esposa dele. Mamãe ia dormir e nós ficávamos namorando na sala. Ele começava a me beijar no sofá mesmo, tirava minha roupa, chupava meus peitinhos e me levava pro quarto, já nem indo mais pro dele. Dizia que me comer era muito melhor que comer a mamãe, que eu era mais macia, mais cheirosa, mais durinha, mais apertadinha. Quando a gente saía, os três, íamos de mãos dadas como um casal, sentávamos lado a lado e ficávamos o tempo todo trocando carícias e segredinhos. Mamãe não dizia nada. A certeza de que eu já era a dona da casa e a esposa do Jaime veio quando minha avó ficou doente e mamãe disse que precisava viajar pra cuidar dela e que eu deveria ir junto. Nesse dia, eu tava sentada no colo dele, na poltrona, e disse que não ia. Ela insistiu e o Jaime falou que eu ficaria, que ela fosse sozinha. "Jaime, eu não sei quanto tempo vou ficar lá. Pode demorar bastante", falou ela. "Pode ir, mamãe. Eu cuido dele. Não se preocupe. Fique o quanto precisar", respondi e ele me apoiou. Ela ficou quinze dias e eu me tornei a esposa dele de vez. Até um anel, eu ganhei. Passei a dormir na cama dele e trepávamos todos os dias. Ele fazia o que queria comigo e quantas vezes queria - contou Patrícia.

Samuel ouvia atentamente o relato, horrorizado. - Deus seja louvado, que horror. Você tinha treze anos, Patrícia, era uma criança. Isso é estupro. Não acredito que sua mãe soubesse e não fez nada - disse o padre. - Mamãe sabia, padre, mas morria de medo de perder o marido. Além do mais, quem mandou ela me bater? Se não fosse por mim, o casamento deles tinha acabado rapidinho. O Jaime só não saiu de casa porque tava me comendo. E não era estupro não. Só da primeira vez. Depois, eu quis também. Meu padrasto era um negão enorme e eu aprendi a amar uma rola preta. Nunca mais fiquei sem uma dentro de mim. Eu ficava louca quando estava nos braços fortes dele, me apertando, quando sentia o cheiro dele. Saber que você é dona de um homem é a melhor coisa do mundo, padre. Não tenho culpa se a mamãe não teve competência para segurá-lo. Eu tive e ele virou meu, só meu - falou Patrícia.

Padre Samuel se benzeu mais uma vez e bebeu outro copo d'água. Sua mão estava trêmula, ele suava e salivava bastante. Já tinha ouvido histórias terríveis, mas nunca como aquela. Patrícia se divertia com a reação do jovem padre. - Agora, é minha vez, padre. Cansei de falar de mim. Posso lhe fazer uma pergunta? - indagou. - Pode, claro. Foi nosso acordo, não é? - respondeu. Nisso, ele esticou a mão para pegar a jarra e se servir de mais água quando Patrícia segurou sua mão, delicadamente, fazendo-o ter um sobressalto e encará-la. - Deixa que sirvo, padre. Você está com sede, hein? - falou ela, sorrindo, e com uma voz doce e sensual. Serviu a água e entregou o copo ao padre. - Obrigado, filha - disse ele. - De nada, paizinho - respondeu, caçoando. Samuel teve um calafrio ao ouvir a palavra ‘paizinho’. - Qual é a sua pergunta pra mim? - perguntou ele meio sem jeito. - Um homem jovem e bonito como você deve enlouquecer as garotas. Você é virgem? - perguntou Patrícia, fazendo uma bomba explodir nos ouvidos de padre Samuel, que não esperava essa pergunta. - Que é isso, menina? Isso é pergunta que se faça a um religioso? - reagiu. - Qual o problema, padre? Você não foi padre a vida inteira, foi? Então, antes do seminário, você nunca transou? Nunca comeu uma xoxotinha melada e cheirosinha? Essa é minha pergunta e você prometeu responder - disse ela. Samuel suspirou antes de responder. – Eu tive uma namorada sim, mas faz muito tempo. Tanto que nem me lembro – respondeu, querendo escapar daquele assunto. - Não se lembra? Padre Samuel, mentir é pecado. A gente só não se lembra de uma trepada por dois motivos: ou você estava muito doidão ou foi muito ruim. Mesmo tendo sido ruim, a gente se lembra dela - continuou provocando Patrícia.

Padre Samuel estava visivelmente incomodado com aquele assunto e com as lembranças que ele provocava. - Eu não estava doidão, como você fala. Eu não me lembro, simplesmente, porque faz parte de uma época da minha vida que ficou pra trás. Hoje, eu sou um servo de Deus e não penso mais nessas coisas - explicou. - Padre, me desculpe, mas novamente não acredito. Essas coisas fazem parte da vida. É como comer e beber, mijar, cagar. Mas, se não quiser falar, tudo bem. Só acho que não é justo você querer que eu me abra e não fazer o mesmo - disse ela. Padre Samuel se levantou da cadeira e disse que estava na sua hora. Ao ficar em pé na frente de Patrícia, ela não deixou de notar uma leve ondulação na calça dele, junto com uma manchinha. Não disse nada, apenas sorriu em silêncio. Levantou-se também e deu um forte e longo abraço nele seguido de um beijo carinhoso na bochecha, bem pertinho dos lábios. - Adorei conversar com você, paizinho. Até a próxima - disse ela com um sorrisinho safado.

P.S. Inicio mais uma história e, de antemão, me desculpo com as pessoas católicas que possam se ofender com a temática. Aguardo comentários. Boa leitura. Acessem http://mentelasciva.wordpress.com

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Comentários

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Um começo bem bosta, vamos ver a continuação...

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COMEÇOU MUITO BEM, PARABÉNS E AGUARDO CONTINUAÇÃO.

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Caralho que história foda cara! Eu sou católico e não me senti ofendido, pelo contrário mano! Vc deixou minha rola em riste com essa safada a beira da morte, estou numa enorme expectativa de vê-la devorando o padre, que pobre coitado é, não vai se segurar! Nota 10 camarada, nota 10!

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