Irmão adotivo: meu primeiro sexo, meu primeiro amor (Cap. 2)

Um conto erótico de Ursolino
Categoria: Homossexual
Contém 1804 palavras
Data: 02/02/2017 16:00:06
Última revisão: 07/02/2017 16:38:36

Aquele banho, em minhas memórias, durou como uma eternidade em alguns minutos!

Minha visão naquele momento era daquele menino branquelo e de cabelos castanhos, como eu, com barriguinha quase torneada, mais pela magreza do que por exercício, e aquele pinto dele com a cabeça roxinha esfregando ao meu, claramente menor mas também com a cabecinha roxa de fora, e com seus poucos mas já bem marcantes pelos pubianos e nas pernas mas como eu, de peito liso. Somos parecidos e um estranho nos tomaria facilmente como irmãos legítimos, exceto que eu não tinha aquela magreza, mas sem ser sequer gordinho. Nossas mãos estavam da seguinte forma: as direitas acariciavam o peito e barriga do outro e as esquerdas abraçando ao outro. Eu era um pouco mais baixo, já que eu tinha 1,55m e ele já tinha seus 1,70m, portanto tinha visão clara do peito dele e logo recostei minha cabeça.

Os elogios eram de “você é lindo”, passaram por “seu pinto é grande” (e acredite isso foi mútuo, pois ele, que tinha 14cm, disse que para minha idade o meu, de uns 10cm, era de um bom tamanho), sua pele é “quente e macia” e chegaram a um “eu te amo mano” se olhando bem nos olhos. Ele estava se esfregando em mim e ao dizer que eu o amava também, ele deu alguns gemidos e me abraçou com bastante força, quando eu percebi que o pinto dele havia melado nossas barrigas:

—Você mijou Júnio? – perguntei eu espantado e curioso.

—Não tonto! Nosso abraço foi tão bom que eu gozei! – disse ele ruborizado em meu ouvido, com uma voz que me fez arrepiar.

—O que é isso? - mal houve tempo para responder e ouvimos nossa mãe chegar.

Então, ele saiu rapidamente do banho, secou-se e saiu do banheiro, pedindo-me para que eu me limpasse direito mas saísse logo.

Assim que eu saí, ele tomou banho novamente para que ninguém percebesse e fui falar com a senhora Sônia, que estava fazendo uma comida muito boa e nossa favorita: strogonoff!

Nós quatro jantamos e conversamos amenidades! O Senhor Carlos tentava ao máximo ser participativo nessa hora do dia, até porque ele sempre trabalhava até tarde, mas assim que chegava conversava bastante comigo e com Juninho chegando até a jogar videogame e participar de algumas brincadeiras.

Fomos deitar exaustos e assim que o Juninho percebeu que nossos pais deitaram, ele veio para minha cama:

—Ow, posso ficar aqui um pouco Zézin? – perguntou ele bem próximo a mim.

—Claro mano! – falei para ele, que já foi se deitando.

—Sabe, nunca fiz aquilo com ninguém! Não sei de onde veio, mas eu quis muito te abraçar daquele jeito! Desculpa se eu fiz algo que você não gostou! Eu juro que tudo que quero é que agente seja melhor amigo e melhor irmão! Eu gosto de você de verdade! Vou sempre te proteger e estar com você maninho! – falou ele com voz meiga e até parecendo embargada.

—Eu também nunca deixei nenhum menino me ver peladão Juninho, nem no lar que tinha banheiro coletivo! Eu sempre dava um jeito de ir numa hora que não tinha ninguém ou ficava virado pra parede! Mas eu também acho que eu te devia isso, e eu confio em você mano! E sinceramente eu achei muito bom ficar abraçado pelado! – e ao dizer isso, senti minha face queimar, provavelmente por ter ficado muito vermelha.

—Por falar nisso, o que foi aquilo no banho que você fez na nossa barriga, que você disse que foi “gozo”? – emendei eu.

—Maninho, quando você crescer mais um pouco você também vai fazer isso! Quando um menino sente muito tesão e esfrega o pinto sai aquele líquido branco meio grossinho! É líquido que faz ter filho quando cai dentro do corpo da mulher, sabe? Que tem espermatozoide! – falou ele em tom didático depois de dar uma leve risadinha.

—Ah, entendi! E como você sabe disso?

—Você também vai aprender sobre reprodução na escola! Fica tranquilo maninho! E se você quiser saber algo que você tiver dúvida, me fala que eu te ajudo!

Assim ele me abraçou, dissemos um ao outro boa noite e logo caímos no sono!

Logo que acordamos, chegou o fim de semana e iríamos fazer um churrasco na casa da nossa avó, onde todos os parentes se reuniriam para conhecer o mais novo membro da família, ou seja, eu!

O senhor Carlos e senhora Sônia deixaram, a conselho da psicóloga de integração familiar, que me falassem da reunião o quanto mais em cima da hora para irmos, para que me causasse o menor estresse possível.

Foi tão em cima da hora que só fui saber quando, ao descermos para o estacionamento, vi o carro cheio de coisas. Eles me explicaram e a princípio só tive um frio na barriga por conhecer tanta gente nova em tão pouco tempo. Como passar do tempo no carro, memórias iam voltando e até alguns barulhos do carro passando em buracos me lembravam os estampidos da noite fatídica.

Juninho percebeu que eu estava ficando ansioso em demasia e eu sequer conseguia falar alguma coisa, quando ele pegou minha mão e apertou com força, fazendo eu olhá-lo. Ele me piscou um olho e disse em voz bem baixinha:

—Lembre-se que eu sempre vou te proteger!

Parecia que o calor da mão dele havia chegado ao meu peito e passado inclusive pelo meu estômago, que estava gelado devido às viagens pela memória. Logo voltamos a conversar sobre o que iríamos comer e sobre os primos e primas que eu iria conhecer.

Chegando lá, tudo ocorreu daquele jeito! Muitos apertos de mão, de bochechas, de abraços, de “nossa ele parece seu irmão mesmo Júnior” (feito por uma tia casada com o tio Jorge, irmão da minha nova mãe, e seu desafeto), gerando um “vamos comer pessoal” da nossa avó devido a cara feia que minha mãe fez para a tal tia (certamente porque ela me considerava filho legítimo àquela altura e achou extremamente rude que aquela mulher tivesse lembrado de forma tão explícita a situação).

Então, conheci meus primos e primas, que eram o Eric e a Gabriela, ambos de 17 e 16 anos, filhos do tio Jorge e Sabrina. Paulo e Pedro, de 4 e 9 anos, filhos da tia Roberta e Marcos. E finalmente, Cristiane e Amanda, de 12 e 15 anos respectivamente e filhos de tio Rafael e Isabel.

Todos foram muito legais comigo, inclusive o Paulinho, que ficou meio ressabiado em saber porque a “cegonha” tinha me trazido tão grande!

Terminado o dia e depois de muitas brincadeiras, fomos para casa exaustos. A maioria da família estaria dormindo na casa de nossa avó, já que somente nós morávamos na mesma cidade!

Ao chegar em casa, tomamos um banho rápido e Juninho nem vestiu pijama, devido as queimaduras e ao calor e jogou-se na cama.

Passou-se um tempo e, devido ao friozinho do ar-condicionado, levantei-me para pegar um lençol, quando Juninho me chama:

—Ow, quer deitar comigo?

—Claro, é que eu vou pegar o lençol! Fiquei com um pouco de frio! – disse eu baixinho.

Me deitei na cama dele e ele se virou de frente para mim. Mesmo com as luzes apagadas, os pequenos leds de alguns aparelhos tornavam possível que nós víssemos o rosto um do outro.

—Zezinho, eu sempre quis ter um irmão como você! Eu nem acredito, sabia! Esse ano vai ser incrível, você não acha?

—Eu também sempre quis ter um irmão como você! Sapeca, que é Palmeirense também e sabe ser o cara mais legal do mundo! – disse eu com sorriso estampado no rosto.

Ele tirou minha camiseta, colocou o lençol sobre nós e me abraçou, colando nossos peitos e ficando de rosto coladinho! Nossa, como era boa aquela sensação! Logo em seguida, percebi que eu estava novamente com meu pinto duro! Ficamos em silencio por um tempo e eu percebi que o Juninho também estava. Ele falou:

—Ow, quer relar os meninos denovo? – falou ele baixinho na minha orelha.

—Quero! – respondi prontamente.

Ele não se contentou em só colocar os pintos pra fora! Ele tirou a cueca que ele estava, meu short e cueca! Ficamos no escurinho, ele em cima de mim, relando os “meninos” e falando o quanto aquilo era bom!

Não demorou muito, e depois de muito esfregar um no outro ele novamente começou a ficar ofegante, mas desta vez eu sentia um calor “a mais” percorrer meu corpo e meu pinto! Nos olhávamos intensamente quando eu senti ele inundar nossas barrigas, senti um formigamento no meu “menino” e nós mergulhamos num abraço muito forte. Ele me perguntou:

—Nossa Zezinho, eu sujei agente! Desculpa! – falou ele com o rosto bem próximo ao meu.

—Juninho, eu acho que eu senti meu pinto formigar! Mas foi muito bom! Será que eu gozei? – falei eu em tom curioso.

—Agente vai no banheiro daqui a pouco e vê! Pelo menos você não vai ter sua primeira gozada sozinho né?

—É verdade! – falei eu ficando envergonhado.

Ele estava com o rosto muito perto do meu! Sentíamos a respiração um do outro e o sentir dos nossos corpos melados davam uma sensação de muita cumplicidade! Foi algo que se tornou inevitável! Nosso carinho mútuo era tão grande e intenso naquele momento que ele disse:

—Quero te dar uma coisa! Eu amo você Zezin!

E ao dizer isso ele colou nossos lábios no que foi nosso primeiro beijo! Foi uma sensação estranha, nova! Confesso que em momento algum tentei afastá-lo! Eu queria aquilo tanto quanto ele! E ficou evidente a medida que nosso beijo foi evoluindo naquela mesma noite! Ficamos nos beijando, explorando a boca um do outro até que descobrimos a língua um do outro, as quais foram se tocando, invadindo a boca um do outro e chegou até ao ponto de chuparmos nossas línguas!

Depois de muitos beijos e de eu ter dito a ele que eram uma da manhã, fomos para o banheiro nos limparmos. Lá ele constatou que eu não devia ter gozado ainda com o líquido, mas que eu devia ter sentido o começo e logo eu teria o “leitinho” também. Demos algumas risadas mas logo fomos cada um para a sua cama, pois ambos achamos que seria melhor evitar qualquer desconfiança sobre nossa “super-amizade”.

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Olá pessoal! Obrigado por terem lido e principalmente obrigado pelos elogios!

VALTERSÓ, quero salientar que pode ter havido alguma outra estória entre irmãos e até irmãos adotivos, mas garanto que esta é original e até desafio a encontrarem roteiro sequer “semelhante”.

Revelo aqui até uma de minhas fontes, que foi a tragédia do início do conto, que foi baseada em uma notícia de ocorrência real que houve na virada de 16/17 em campinas (fato muito triste por sinal).

Então, espero que tenham gostado de mais este capítulo!

E continuem a ler e falem o que estão achando!

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Comentários

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Muito interessante, eu também entrei de cabeça na história e deu para sentir desde o início que era real.

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Nossa muito meigo e tambem muito exitante achei linda a relacao dos dois nota dez :* continus logo

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Achei foda mano. Aposto que ainda tem muito à acontecer... Também queria saber se vai continuar o conto do garoto nomade.

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Estou apaixonado por essa história. Por favor, continue assim, desenvolvendo calmamente a história, sem pressa com as coisas. Esta perfeito.

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Eu estou achando incrivelmente original. Um bom autor, não simplesmente cria do imaginário, mas adapta a realidade factual a sua.

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AMOR PUERIL, INOCENTE. AH SE SEMPRE FOSSE ASSIM QUE MARAVILHA.

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Gostei,mas queria saber se vai continuar o conto do garoto nomade

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Mangú, coloquei no início do texto os "tamanhos"! Terceiro parágrafo! Kkkk Ah, e quanto ao conto, é ficção, embora tenha algumas coisas da minha vida em um pano de fundo inventado. O personagem está contando em primeira pessoa apenas. Muito obrigado por ler!

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Você está de parabens em tudo. na forma de escrever, no seu estilo em tudo mesmo

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seu conto está simplesmente maravilhoso. Tudo aqui e no anterior aconteceram mesmo com você? Só fiquei curioso de uma coisa: Qual era mais ou menos o tamanho do pinto de vocês dois nessa epoca.

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Quando comecei a ler foi o que me veio na cabeça. Essa notícia foi realmente muito triste, todos se divertindo e de repente um louco entra e sai matando todo mundo. Pq não morreu só? Teve que levar tantas vidas inocentes junto? Desabafo a parte, tô adorando teu conto , vc tá de parabéns.

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