Noite especial com meu sobrinho

Um conto erótico de silverprateadosurfer
Categoria: Heterossexual
Contém 4710 palavras
Data: 16/02/2017 20:00:00
Assuntos: Heterossexual

Noite Especial com meu sobrinho

Anos atrás, André, meu marido e eu, decidimos construir uma pousada em um lugar lindo, no interior. Decoramos os quartos com todo luxo de detalhes e destinada principalmente a casais de modo que pudessem passar principalmente finais de semana, rodeado de belas paisagens, um bosque em meio à natureza.

É uma região de montanhas e não ficava perto de nenhuma grande cidade, devido às chuvas e a dificuldade de acesso devido às estradas, fechávamos principalmente no final de dezembro e início de janeiro, que era o momento em que a estação chuvosa estava mais ativa. Algumas vezes ficávamos na pousada, mas um ano ou outro aproveitávamos a oportunidade para viajar e tirar férias.

Trabalhávamos na pousada, eu, meu esposo, Gervásio, que era um faz de tudo, duas cozinheiras. No ano passado, meu sobrinho Gabriel ao terminar seu curso superior e não conseguindo uma boa colocação no mercado, veio trabalhar conosco. Ele é filho do único irmão de meu marido e sempre foi um querido de nós dois, apesar de eu e a mãe dele, não nos darmos muito bem, descobri anos depois que ela era apaixonada com André e que se casou com o irmão apenas para ficar perto do mesmo, já que ele havia escolhido a mim e não ela como companheira.

Meu marido ficou encantado com a ideia de Gabi vir trabalhar conosco, principalmente porque Gervásio já tinha tempo para se aposentar e estava pretendendo fazer isso em um ano ou dois, afinal de contas, já havia trabalhado muito na vida e queria curtir os netos. Eles se davam muito bem, o considerávamos o filho que não havíamos tido. Por uma ironia do destino, no meio do primeiro ano de trabalho de Gabriel conosco, meu marido foi acometido por um câncer e faleceu após apenas dois meses da detecção da enfermidade. Fiquei destroçada e viúva aos quarenta anos de idade.

Como disse Gabi como o chamávamos era filho do único irmão de meu marido. Um rapaz alto, vinte e dois anos, forte e bonito, moreno como meu marido. Passei a observar como algumas hospedes pediam que ele arrumasse alguma coisa no quarto e que estavam sempre próximas a ele. Como eu não tinha tido filhos, nunca procurei saber o porquê, se o problema era meu ou de meu marido, mas agora, viúva, sentia-me solitária, inclusive tive que tratar uma depressão, produto de sua morte. Esse ano foi particularmente complicado, tanto que ao final, Gervásio me disse que não voltaria para a temporada seguinte e que se aposentaria. Tentei argumentar com o mesmo de que precisava treinar Gabriel para o substituir, mas ele foi irredutível e não consegui convencê-lo. Era mais um baque em minha vida e comecei a amaldiçoar esse ano que me trouxe tantos problemas.

Cheguei a pensar em vender a pousada e procurar outro negócio que não implicasse tanto movimento de pessoas e tanta responsabilidade de gestão. Assim, nos últimos meses da temporada, meu sobrinho foi o encarregado de tudo e se saiu muitíssimo bem.

Por indicação de meu médico, resolvi viajar nesse final de temporada, com a finalidade de buscar esquecer e administrar a depressão, viajei com uma amiga, divorciada, para o caribe. Habitualmente eu viajava com André e agora, em sua ausência, precisava continuar a vida, agora sem ele, não era fácil, mas eu estava decidida a seguir em frente. Minha amiga estava solta como uma fêmea no cio e desde que se separara, somente pensava em ter aventuras e conhecer outros homens e ir com os mesmos para a cama. Eu ainda não estava pronta para isso e nem era minha índole, sentia ainda falta de meu marido, mas não havia viajado com o objetivo de cair nas mãos do primeiro homem que me cantasse.

As férias foram piores que se eu tivesse ficado em casa, fiquei sozinha a maior parte do tempo, porque minha amiga estava vivendo seu idílio, acabei sendo a chata da viagem.

A temporada seguinte foi um êxito e o trabalho de Gabriel espetacular, me fez esquecer completamente Gervásio, quando esta chegou ao fim, estávamos cansados, esgotados. Iriamos passar as festas com a família, não pensei o que faria nas semanas que iriamos fechar devido as chuvas.

Meu sobrinho me informou que tínhamos que fazer alguns reparos e que já havia contratado as pessoas que iriam executar a parte que ele não conseguia. Assim resolvemos permanecer na pousada durante esse período, para conferir as obras de modo que saíssem como desejávamos.

Eu me sentia cômoda com ele. Sua iniciativa e desempenho, me fizeram esquecer completamente Gervásio, pois seus resultados eram ainda melhores que os dele, mais céleres e praticamente não tive que interceder em nenhum momento. Tudo corria perfeitamente bem.

Eu vivia em uma casa há uns cem metros da pousada, separada dos hospedes de modo a ter certa privacidade, era a casa do caseiro da propriedade que reformamos e a adequamos para nosso conforto mais que duplicando seu tamanho e acomodações, pois a casa principal era a que transformamos na pousada. Fizemos outra casa que era ocupada por Gervásio, por meu sobrinho e ou outro funcionário que tivesse necessidade de pousar, agora Gabi a utilizava sozinho com a aposentadoria de Gervásio. Ambas eram ligadas por um bem cuidado gramado com touceiras de hortênsias.

Eu havia feito em minha casa uma suíte, com um pequeno salão e uma cozinha americana, bem moderna, havia colocado uma banheira de hidromassagem, ou seja, havia criado um spa particular onde podia desfrutar sossegada, mas já havia mais de um ano que não era usada, pois as recordações de meu esposo estavam sempre presentes.

Após os primeiros dias em que limpamos e pintamos, trabalhamos muito, mesmo com os ajudantes externos da empresa contratada. Uma vez terminado o trabalho, resolvemos eu e meu sobrinho descansar em minha casa, onde ficamos conversando sobre questões da pousada, os reparos e o planejamento para a próxima temporada. Em pouco tempo esgotado esse assunto começamos a tratar de questões familiares, contamos anedotas, casos de clientes engraçados ocorridos naquele ano e eu recordando casos mais antigos. Aquilo fez com que nos relaxássemos. Gabriel começou a imitar Gervásio e ríamos solto, quando ele usou um lápis para imitar o grande bigode, não me contive e soltei uma sonora gargalhada.

Decidimos ficar dois dias a mais na pousada antes de descermos a serra para as nossas bem merecidas férias, ficariam apenas os seguranças da pousada, cuidando do patrimônio. Eu ainda não havia decidido o que iria fazer ou para onde viajar, estava aberta a sugestões pois todas as que me haviam sido apresentadas, não me agradaram. Conversei com Gabi que havia pensado em fazer um belo jantar, tomar um vinho e terminar o dia numa comemoração de nosso sucesso naquele ano apesar dos pesares e do ocorrido. Ele achou a ideia estupenda e assim, marquei que seria em minha casa a partir das vinte horas, deixando o dia seguinte para os últimos preparativos.

Resolvi utilizar a banheira depois de tanto tempo e percebi que a água quente não estava de acordo. Chamei Gabi e lhe informei o problema, ele pegou suas ferramentas e foi verificar o que estava acontecendo. Havia uma válvula com problema e ele a trocou. Nesse meio tempo, devido ao calor e do trabalho, ele começou a suar e tirou sua camisa para ficar mais confortável.

Notei que sei tórax era perfeito, bem torneado, moldado em uma academia. Eu fiquei perturbada ao ver seu dorso nu, brilhante devido ao suor.

Após os reparos, enchi a banheira e fui preparar o jantar, pois as horas haviam corrido muito. Estava nervosa e não sabia o porquê, ou não queria saber porque. Me surpreendi ao não saber qual roupa vestir para a ocasião, tanto que experimentei vários vestidos e vários conjuntos de lingerie.

- Por Deus! Pensei. Estou ficando louca, vou apenas cear com meu sobrinho, não é um encontro.

Eu dizia para mim mesma, mas quando minha mente relaxava, voltava a pensar que queria estar a mais bonita possível para meu “encontro”, frisei a palavra encontro de propósito e sorri. Afinal decidi colocar um sutiã negro, com transparências e aplicações e uma calcinha de cintura baixa, quase uma tanga, que fazia jogo com o sutiã. Uma camisa branca de botões e uma saia estampada em preto e branco, sandálias de saltinho confortáveis. Estaria pronta na hora marcada, tive dúvidas se colocaria meia fina, mas decidi que não. Preparei as entradas, coloquei vinhos e licores para esfriar em quantidade suficiente para a noite.

Gabi chegou na hora marcada, servi ao mesmo uma taça de vinho e sentamos no salão para conversar enquanto a comida ficava pronta.

- Você está muito bonita Sandra.

- Tia Sandra, respondi sorrindo.

Meu sobrinho me chamava de várias formas de acordo com o momento. Tia Sandra ou Sandra, as vezes apenas tia ou titia. Na realidade eu estava pouco à vontade e precisava relaxar de qualquer forma, temia o efeito que o vinho pudesse ter sobre mim.

Gabriel era forte, delgado, olhos verdes, normalmente apresentava uma barba de alguns dias, mas essa noite estava perfeitamente barbeado, usava uma camisa e uma calça leve, com sapatilhas, bem informal. Conversamos e bebemos, transformando a noite num achado.

Por fim o jantar ficou pronto e nos servi. Abrimos outra garrafa de vinho e continuamos a curtir nossa noite, coisa que nunca tínhamos feito.

Conversávamos sobre a família e ele me perguntou porque sua mãe não gostava muito de mim. Contei-lhe a estória de quando comecei a me envolver com André e que sua mãe também gostava dele, mas que ele havia escolhido a mim, que sua mãe então começou a namorar com seu pai e rapidamente se casaram, tendo ele nascido exatamente no ano em que eu me casava com seu tio.

Estávamos desinibidos, principalmente devido ao vinho. Tinha mais confiança e liberdade e conversávamos sobre todos os assuntos. A ceia foi devorada num instante, comemos uma sobremesa de queijo, que eu especialmente havia preparado e sabia ser seu doce preferido.

- Isto sim foi uma surpresa, fez minha torta preferida. Que pena que seja minha tia e que tenha vinte anos mais que eu, se não, me casaria com você! Disse sorrindo.

- Não diga besteiras Gabi. Respondi ruborizada e tentando desviar o rumo da conversa, ainda que internamente me sentisse completamente lisonjeada.

Fui até a geladeira e peguei um licor de laranja francês, “Cointreau”, servi em duas taças e fomos então para o salão, onde continuaríamos a noite. Após beber o licor, senti-me totalmente à vontade, livre, sem medos ou receios, e pior, com vontade de fazer alguma loucura.

O salão, como era incorporado a minha suíte e meu quarto, num ambiente único, tinha uma visão privilegiada de minha banheira de hidromassagem, que estava iluminada, da água emanava vapores aquecidos, tornando o ambiente acolhedor naquele ambiente de montanha.

Gabi se levantou, dirigiu-se à banheira, tocou a água, com seu copo na mão, virou-se e me disse:

- Sempre tive vontade de experimentar essa banheira! Nunca me banhei numa dessas.

- Nunca entrou numa jacuzzi como essa? Está falando sério? Perguntei sorridente e surpreendida.

- Nunca. Em uma ou outra ocasião, quando vim aqui fazer alguma coisa, pensei em usá-la, mas não nunca usei.

Não me recordo como me sentia nesses momentos, nem tampouco de onde tirei a ideia de propor aquilo. Me sentia desinibida e queria desfrutar do momento. Por isso disse o que disse e fiz o que fiz e ainda dei um passo adiante, consciente que estava atravessando uma linha proibida.

- Porque então não tomamos um banho? Quer?

- Mas Sandra.... Argumentou pensativo.

- Ok. Vou ao meu quarto trocar de roupa e coloco um calção de banho.

- Gabi, estamos sozinhos, você não está usando cuecas? Com elas não estará nu e eu ficarei de calcinha e sutiã, pode ser assim? O que você acha?

Vi como o rosto de meu sobrinho corou ligeiramente. Não dei importância, peguei duas toalhas, entreguei uma a ele. Ele se desnudou em seguida, por minha vez, esperei, tirando a roupa lentamente, como se estivesse fazendo um “strip-tease“, e procurando mostrar a ele o que estava fazendo. Primeiro abri a camisa e a tirei, sentia vergonha, mas tentava esconde-la o melhor que podia, inclusive de vez em quando eu girava para que Gabriel pudesse apreciar o que estava fazendo. Depois desci a saia. Como a mesma possuía elástico na cintura, fiz sem qualquer esforço. Me mostrei de frente para ele e desci os lances de escada para entrar na água quente. A sensação foi agradável, ainda devido ao calor da água, notei que o álcool ampliou seus efeitos, tanto que me apoiei numa das paredes e olhei fixamente para meu sobrinho, que permanecia de pé, estático, olhando-me, sem tomar atitude de vir até a jacuzzi. Até que o chamei e ele despertou daquele momento letárgico.

Por fim ele entrou e se colocou justamente diante de mim. A jacuzzi era grande, mais de três metros de diâmetro. Notei como ele me olhava, havia chama em seus olhos, desejo, ele me olhava como mulher e não como sua tia. Aquilo me fez sentir complacida, me fez sentir atraente, saber que atraia sexualmente a um jovem vinte anos mais novo que eu e isso me fez desinibir-me mais ainda. O álcool e a atração que sentia por meu sobrinho atuavam no mesmo sentido, na mesma direção.

Na agua, meus peitos se moviam livremente. Boiavam por causa do sutiã, que não estava apto para ser usado com biquíni. Gabi os olhava fixamente. Sabia que estavam transparecendo e ainda mais na água, ainda assim fui um pouco mais devagar.

- O que está olhando Gabriel? Perguntei em tom de brincadeira, com a única intenção de provoca-lo. Está olhando minhas tetas.

- A verdade é que na água, parecem um pouco maiores. Respondeu sem titubear e controlando sua natural timidez.

- Como que na água são maiores? Seria o contrário não? Quando estou vestida parecem menores? Respondi perguntando com um tom de contrariada.

- Bem, disse engasgando nas palavras, foi isso que eu quis dizer. Pareciam menores antes.

El se desculpou temendo ter me contrariado.

- Gabi estou brincando, gozando com sua cara, respondi essa vez sorrindo.

- O que eu vejo, me encanta. Mas estaria melhor sem ele! Contra-atacou descaradamente.

Aquela resposta direta e incisiva me desarmou por completo. Falar de meus peitos, sem vergonha, estando os mesmos cobertos apenas por um sutiã semitransparente e com a agua totalmente, me envergonhava, mas eu a despeito disso, não perdi a compostura. Percebi na hora que estava me paquerando e eu havia gostado de ser cortejada e elogiada. Entre nós surgiu um grande silêncio, ele não falava nada, mas também não se aproximava.

- Tudo bem! Vou tirar o sutiã. Mas você tem que me prometer que não dirá isso a ninguém, nunca, principalmente a seus pais. Sua mãe já não gosta muito de mim e para ela dizer que estou seduzindo seu filho, não mudaria de roupa.

- E você está fazendo isso Tia, seduzindo o filho dela?

Eu apenas sorri como resposta. Eu mesmo fiquei surpreendida com minha reação, mas não podia deixar passar a oportunidade. Sabia que estava rompendo todas as linhas e barreiras. Na realidade era o que eu queria. Ele me olhou surpreso, supondo que até eu estaria surpreendida. Eu tirei o sutiã sem pressa, como se tivesse jogando, como se estivesse me testando, procurando descobrir se seria capaz de fazer isso. Tirei tão lentamente quanto quando tirei a roupa para entrar na banheira, pensando se iria me arrepender do feito.

Meus peitos ficaram descobertos. Os tampei instintivamente durante alguns segundos, mas em seguida, me relaxei, libertando-os e olhando-o fixamente.

Gabriel se aproximou. Senti um arrepio quando me agarrou primeiro uma mão e depois as duas. Brincou com a agua com elas e nossos olhares se cravaram um no outro. Lentamente nossas bocas se uniram. Primeiro umas beijocas, pequenas e rápidas, depois um beijo muito cheio de paixão e de excitação. Tocou meus peitos, acariciou e apertou, eu levei minha mão até sua cueca e o acariciei por fora e depois por dentro, seu membro que se encontrava totalmente ereto. Ele soltou minhas mãos e levou as suas a meus seios, apertou meus mamilos, fazendo-me gemer. Notei como estava ficando cada vez mais excitada e como meus mamilos se intumesciam e ficavam eretos, tesos. Eu estava gostando de me sentir viva, excitada novamente depois de tanto tempo sem a caricia de um homem.

- Vamos sair da água e ir para a cama, propus!

- Vamos.

Saímos da banheira, nos secamos de qualquer jeito. Apesar do calor daquele ambiente eu me sentia gelada, devido à mudança de temperatura da água para o ar, por estar pelada diante dele e principalmente por causa do que estava sentindo e do que sabia que iria acontecer em seguida. Enrolei a toalha em volta de meu corpo, me dirigi à grande cama e me deitei.

Gabriel mal passou a toalha pelo corpo e rapidamente tirou a cueca completamente molhada e a jogou no chão, na beirada da banheira.

- Estou gelada.

- Eu te aquecerei.

Então ele deitou em cima de mim e começou a me beijar. Eu estava tremendo e agora já não poderia dizer se seria por causa do frio, do nervosismo da situação ou de excitação, mas com certeza era um pouco, uma mistura de tudo isso.

Nos beijamos apaixonadamente. Ele me acariciava e mordia meus seios, enquanto eu sentia seu cacete completamente ereto pressionar meu ventre por cima da calcinha molhada.

- Vou tirar sua calcinha, está completamente molhada.

Eu estava segura do que fazia, apesar de saber que não era correto, levantei meu traseiro e dobrei as pernas para facilitar sua tarefa de deixar-me completamente nua. Olhou meu sexo e disparou:

- Seus pelos são negros, pensei que você fosse loira natural.

- Sou loira desde quando você tinha dois anos. Eu nasci loira, mas com o tempo meu cabelo foi escurecendo, resolvi usá-los loiros e nunca mais deixei de tingir os mesmos, seu pai também era loiro quando criança, assim como seu tio André.

Ele não continuou a conversa, preferiu me calar com um beijo. Sua boca começou a deslizar a partir da minha, desceu até meus seios até chegar a minha vagina. Separei as pernas e deixei que sua língua se perdesse em meu sexo. Recordei aquelas esquecidas sensações, quando meu marido me chupava a xoxota e como eu desfrutava desse tipo de caricia. Se eu gostava de receber, meu esposo adorava fazer. Sexualmente éramos um casal perfeito.

Fui relaxando mentalmente e queria apenas desfrutar de uma noite de sexo, ainda que o homem que me acompanhava fosse meu sobrinho. Comecei a sentir muito prazer, minha respiração já estava descompassada, ao ponto de lhe dizer como se eu fosse uma cadela:

- Continue querido, não pare. Continue assim, por favor não pare agora.

Eu agarrei os lençóis com força, sem fechar minhas pernas. Notei como minha umidade estava se mesclando com a saliva de Gabriel. Eu sabia que estava a ponto de gozar, não podia aguentar mais, até mesmo agarrei sua cabeça e a apertei contra minha vagina. Eu já havia me masturbado antes, algumas poucas vezes, tenho que confessar, a maioria delas depois de sua morte, a solidão me fizera recorrer a esse artificio, mas nunca tive um orgasmo tão intenso e tão grandioso como o que estava desfrutando nesse instante.

- Quer saber de uma coisa? Você é o primeiro homem com quem estou desde a morte de André!

- Eu pensei que no ano passado, quando foi para o Caribe com sua amiga, que falava o tempo inteiro de homens e de aventuras, que tivesse tido algum rolo ali.

- Ela sim teve um par de noites de loucura. Eu até poderia ter estado com algum, mas eu não queria, tudo ainda estava muito recente, preferi não me envolver e não fiquei com ninguém.

A conversa durou mais alguns instantes sobre assuntos aleatórios, até que ele de novo levou de novo seus lábios aos meus. Ele ainda não havia usufruído de seu prazer, ainda não tinha tido sua ração de prazer, então, lhe disse que permanecesse deitado, do jeito que estava e aproximei minha boca de seu membro.

Apenas passei a língua por sua glande e ele ficou excitado novamente como que num passe de mágica. Estava como vulgarmente se diz, de pau duro. Introduzi aquela espada em minha boca, o sugava até a base e voltada lambendo-o. era menor que o de André no comprimento, mas não na espessura, era um cacete muito mais grosso. Por um momento imaginei como seria receber aquela tora em meu interior, desacostumado, há quase dois anos sem uso, ele teria que ser paciente e carinhoso, caso contrário me machucaria com certeza. Aquela relação seria uma nova defloração, sorri ao imaginar isso. Eu permaneci sugando aquele cacete, massageando-o, acariciando e era capaz de perceber como ele gostava quando eu fechava os lábios em torno de seu tronco com força e fazia movimentos de masturbação com eles., deslizando ao final a língua em volta de sua chapeleta.

Eu estava agachada na cama, entre suas pernas. Podia olhar seu rosto quando levantava meus olhos. Estava concentrada em dar-lhe prazer, em continuar tendo prazer, e gostava de ver suas reações após minhas intimas caricias em seu membro pujante. Notei como sua respiração se agitou, como começou a se mover, tive uma pequena dúvida se deveria deixar que ele gozasse dentro de minha boca ou fora dela. Meu marido gostava de gozar dentro da boca e pensei que seria gostoso sentir os espasmos do membro e os seus jatos disparados em minha garganta.

- Sandra eu vou gozar!

Fiz ouvidos de mercador à sua advertência, não disse palavra alguma e segui chupando-o da mesma forma, quando senti o primeiro espasmo, fechei com força meus lábios ao redor daquele cacete, prendendo sua glande com os lábios e deslizando a língua em círculos ao redor da cabeça presa dentro de minha boca. Senti o disparo do primeiro jato, seguido por tantos outros. Era enorme a quantidade de sêmen que estava saindo daquele homem, mais do que eu estava acostumada, durante tantos anos e sabendo que não poderia mais contar tudo dentro da boca, permiti que os últimos disparos terminassem em meu rosto e colo.

Olhei para Gabriel sorrindo e me levantei para ir ao banheiro para me limpar. Lavei meu rosto, escovei os dentes, limpei meu colo. Não demorei e minutos depois estava de volta à cama onde abracei a meu amante, me enlacei em seus braços, deitei em seu peito e voltamos a nos beijar.

- Que tal a mamada? Perguntei.

- Você foi magnifica.

Voltamos a conversar sobre assuntos sem importância, quando me ocorreu uma ideia e contei a ele sem pensar duas vezes.

- Gabi o que você acha de saímos juntos de férias?

Sua face empalideceu e temi uma recusa. Procurei suavizar a situação e lhe expliquei minha ideia.

- Seria irmos ao nordeste ou caribe ou mesmo Europa, ilhas Canárias. Não se preocupe com as despesas. Você seria meu convidado, a temporada foi produtiva e lucrativa e o que teria em sair de férias com meu sobrinho. Podemos ficar em quartos distintos se preferir...

Ele cortou meu pensamento no meio e me beijou. Não comentou nada sobre a proposta. Tentei não dar importância ao fato e me deixei levar.

Voltei a acariciar seu membro e ele fez o mesmo comigo. Tocamo-nos mutuamente e ele voltou a montar sobre meu corpo. Era evidente a idade e sua potência sexual, já que estava pronto para ter sexo novamente.

Seguimos beijando-nos. Mordia meus peitos e nossas bocas e línguas se mesclavam. Eu continuava muito molhada e ele muito excitado. Voltou a apontar seu membro para minha vagina e entrou dentro de mim sem nenhuma dificuldade.

Eu o agarrei com força e subi minhas pernas enlaçando sua cintura. Estávamos entregues um ao outro, minha excitação estava em crescendo, sabia que iria gozar rapidamente quando Gabi parou.

- Vire de bruços titia.

Fiz sua vontade e seu dedo pincelou meu ânus. Sua língua também. Acariciou-me e enfiou seu dedo profundamente em minha bunda. Ainda que não seja uma apreciadora do sexo anal, aquele momento foi até agradável.

- Vou te penetrar.

- Por trás não, disse com voz autoritária.

- Não, não o farei pelo ânus, mas quero que fique de quatro, pois vou te comer por trás. Você gosta assim.

- Eu gosto de todos os jeitos. Respondi com voz melosa.

Tomei a posição que havia me pedido e ele se colocou atrás de mim. Percebi como seu membro deslizou pelo rego de minha bunda até a entrada de minha vagina. Eu separei as pernas ligeiramente para permitir sua penetração e de novo voltei a senti-lo dentro de mim. Ele me segurava pelos quadris e começou a mover-se ao ritmo das penetrações que me fazia, do jeito que queria e desejava. Eu rebolava e buscava adequar ao seu ritmo. Ele me puxava e me empurrava ao ritmo de seus desejos voltei a me excitar com tudo aquilo. Ele parecia conhecer todos os meus gostos, como se tivesse me espiado e aprendido, conhecia do que e como gostava. Era suave e intenso, como um bom café. Sorri pela comparação.

Minhas mãos se apoiavam nos lençóis, mas o prazer que sentia, que me era oferecido, fez com que eu me inclinasse e deixei cair meu peito, apoiando-o no colchão. Eu apenas sabia gemer, meu corpo estremecia. Gabriel caiu sobre minhas costas, começou a beijar meu rosto voltado para trás, a chupar minhas orelhas enquanto me disse:

- Você gosta assim, titia.

- Eu adoro, meu querido!

Ele escutava meus gemidos que se mesclavam com minha respiração agitada. Sabia que estava pronta para gozar, faltava apenas um estocada ou outra mais. Então sua mão desceu e se introduziu debaixo de meus peitos e ele então voltou a beliscar meus mamilos. Foi o detonador.

Senti que me molhava mais ainda e com um pequeno grito, culminei no orgasmo, gemendo, tendo o corpo sacudido por ondas de prazer intermináveis ondas, entrei quase em desespero, pois a intensidade do que sentia era inexplicável.

Ele segurou um pouco mais. Voltou a me colocar de quatro, puxando-me para cima em direção ao seu quadril que continuava martelando minhas entranhas como um martelo pneumático. Meus braços não tinham forças para sustentar meu corpo, estava exausta, exaurida em forças, somente me deixava fazer, recebia seus embates e não lhe retornava mais nada, não tinha como, estava entregue. Notei como seu membro aumentava de calibre, sua glande parecia estar inchando e soube então que seu clímax também estava próximo.

- Dentro não, Gabriel. Goza fora, consegui dizer!

Mas já era tarde, era um caminho sem volta e eu sentia seus disparos dentro de mim, no fundo de meu canal vaginal, nas entranhas de minhas rosadas carnes. Senti um ou dois disparos e então ele saiu de dentro, terminando de gozar sobre minhas costas e meu traseiro.

- Devia ter dito antes titia! Disse num fio de voz, ainda tremendo pelo orgasmo cortado.

Eu escutava sua respiração entrecortada, agitada, enquanto seu membro disparava suas rajadas em minha direção, em direção ao meu traseiro, minha anca, minha bunda, senti um jato diretamente em meu ânus e aquela enorme quantidade de sêmen escorrer até minha vagina e depois por minhas coxas.

Senti ainda que uma parte saia de dentro de mim, escorrendo para fora de meu túnel do amor.

- Obrigada Gabriel, estava precisando muito disso, me fazia falta.

- Porque está me agradecendo? Foi sensacional ficar com você.

Disse para depois se calar durante uns instantes.

- E sim, aceito seu convite para passarmos as férias juntos, mas com uma condição.

- Qual? Perguntei surpreendida por sua mudança de atitude.

- Que fiquemos no mesmo quarto e dormiremos na mesma cama.

Girei meu corpo para ele e lhe dei um beijo terno nos lábios. Estava ansiosa para irmos. Dormiríamos juntos essa noite e no dia seguinte compraria as passagens, reservaria um hotel. Pensei que agora tinham as festas de fim de ano e que deveríamos nos reunir com toda a família.

Pensei que precisaria ir consultar meu médico. Durante vinte anos de casada nunca me cuidei, não tivemos filhos André e eu e nunca nos preocupamos em saber o porquê disso. Não sabia se eu era estéril ou ele.

O que eu não sabia era que um bebê já crescia em meu ventre, mas essa é uma outra estória.

Imagens: Yvonne Germany

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Belíssimo relato. Aos poucos o clima de conquista e tesao, nos leva a uma formidável excitação e, nem precisa usar de palavras chulas. Nota 10.

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