-Oh meu Deus, eu nem sei o que dizer! - Disse eu me levantando, estava diante da mãe do Caio, ela abriu os braços e me deu um abraço bem apertado dando um cheiro no meu pescoço, isso fez meus olhos se encherem de lágrimas na hora, é assim que o Caio me abraça.
-Eii, porque você está chorando? - Perguntou ela limpando minhas lágrimas com um lencinho que estava em sua bolsa.
-Desculpa dona Marta. - Disse eu, Caio sempre fala tanto da mãe. - É um prazer conhecer a senhora.
-O prazer é todo meu Rodrigo… - Disse ela.
-É Ricardo. - Disse eu sorrindo.
-Ahh meu Deus, perdoe a memória fraca de uma senhora. Eu sempre errava seu nome e o Caio corrigia. Kkk’s - Disse ela.
-Ele tem um outro namorado chamado Rodrigo? Kk’s - Brinquei eu.
-Não, ele é apaixonado por ti. Você não tem noção de como ele adorava falar sobre você, eu só escutava e ficava radiante vendo que alguém estava fazendo meu filho feliz. Obrigado por ter feito meu menino feliz. Muito obrigado. - Disse ela segurando minha mão. - Me enviava fotos de vocês juntos, vídeos… Ele enchia minha galeria com fotos suas kkk’s
Ouvindo aquilo tudo eu me segurava pra não chorar, mas não demorou muito pra primeira lágrima cair.
-Desculpa… - Disse eu limpando minha lágrima.
-Meu filho me ligava todos os dias, quando ele passou uma semana sem dar notícias eu me preocupei, liguei pra casa dele, pro celular e nada. Fui nas redes sociais e vi várias mensagens dos amigos dele desejando melhoras. Quando eu vi isso meu coração se partiu e eu que tive que ir pro médico, minha pressão subiu mais rápido que um foguete, no facebook dele eu entrei em contato com o professor Clayton e ele me explicou o que aconteceu, me deu o endereço e eu vim. - Disse ela se indo pra janela e olhando lá pra fora.
-Eu sinto muito, é tudo culpa minha e… - Disse eu, mas ela não me deixou terminar.
-PARE! - Disse ela com a firmeza de uma mãe que corrige o filho. - Não é culpa de ninguém meu anjo, foi uma fatalidade, infelizmente uma fatalidade. Você… Você salvou meu menino, fez ele feliz. - Disse ela olhando pro rosto dele.
-Ele é tão lindo… - Disse eu entrelaçando meus dedos nos dele e dando um beijo em sua testa.
-É a cara do pai. - Disse ela.
-Mas tem seus olhos, que são lindos, e seu sorriso - Disse eu a encarando, eles tinham mais semelhanças, a forma como os olhos se fecham quando ele sorri e as covinhas nas bochechas.
-Obrigado. Eu e o pai dele nos separamos á alguns meses. - Disse ela.
-Eu sinto muito, o Caio não me falou nada á respeito disso.
-Ele também não sabia, eu preferi não contar, meu filho estava tão feliz, vivendo um ótimo momento da vida dele, com você e o emprego dele. Não queria entristecer meu menino, ele não merece. - Disse ela.
-E o pai dele? Já soube do acidente?
-Não, nós não nos falamos. Ele também não liga muito pra saber sobre como anda o filho dele… Então não me preocupei em contar, se ele amasse o filho procuraria saber se o Caio pelo menos está vivo, não acha? - Perguntou ela.
-Acho...
Eu e ela ficamos conversando, e ela é tão doce, tão divertida, como o filho…
Ela foi na cantina pegar um café pra nós, eu desobedecendo os enfermeiros me deitei no leito ao lado dele, com todo o cuidado pra não machucá-lo. Me deitei junto á ele, coloquei minha cabeça em seu peito, e pude ouvir seu coração batendo, isso me encheu de esperança. Sempre que nos deitávamos juntos eu gostava de ficar ouvindo seu coração, batendo tão próximo ao meu.
Todos os momentos que passamos juntos vieram á minha mente, todas as vezes que eu olhei em seus olhos e sorri, todos os beijos que ele me deu, todos os abraços. Todos os momentos que ele me fez sorrir, todos os momentos em que ele sorriu pra mim, todas as vezes que ele me irritava de propósito, todas as vezes que o vi chorar, todas as nossas brigas que sempre terminavam com pedidos de desculpas, todas as vezes que fizemos amor.
Eu não sei se ele vai acordar, mas o que tenho certeza é que eu vou esperar por ele.
Eu sentia seu corpo junto ao meu, seu calor, seu cheiro. Tudo aquilo me fazia tão bem, eu nunca encontraria nenhum outro abraço que me fizesse tão bem, alguém que com um simples toque me tirasse das trevas, que me salvasse apenas com um sorriso. Eu esperei toda a minha vida pelo amor, e quando ele chegou ele é tirado de mim.
-Eu te amo. - Disse eu sentindo seu calor junto á mim, sua pele tão confortável.
Lembrei de como eu odeio quando ele não me dá atenção, como eu adoro provocar ele, como eu amo conversar com ele, de como ele me faz feliz quando me dá algo pra comer kk’s De como nós somos bobos quando estamos juntos, de como ele adora me marcar nas fotos do “Catioro reflexivo”, nas coisas do “Miga sua loka” no instagram e ficávamos horas rindo dessas coisas, de como eu adoro cozinhar pra ele e ver ele feliz quando faço as coisas que ele gosta, eu sinto falta disso, dessas pequenas coisas, mas acima de tudo eu sinto falta dele.
Eu fico com raiva, porque ele não luta? Você é o maior medalhista daquela academia, venceu até a luta que o deixou nesse estado, então lute amor. Lute pela última vez, por mim, por nós.
“E eu não tenho nenhum motivo para mentir
Quando você já consegue ler minha mente.
E eu não tenho uma razão para existir
Se eu não posso estar com você
E eu realmente não preciso de mim
Se eu preciso de você
Bem, eu não preciso dessas pernas
Se eu não estiver andando ao seu lado
Pois querido eu acordo apenas para dormir com você
Abro meus olhos para que eu possa ver você
E eu vivo para que eu possa morrer com você”
Eu acordei depois de algumas horas, dormi tão bem ali abraçadinho á ele, eu preciso dele mais do que tudo, até meu humor muda, meu ciclo de sono e meus olhos brilham quando penso nele.
-Meu filho teve sorte em te encontrar. - Disse Marta sentada na poltrona deixando seu livro de lado ao perceber que eu estava acordando.
-Eu é que tive sorte de encontrar seu filho, ele me salvou de todas as maneiras que alguém pode ser salvo… - Disse eu. - Acho melhor eu me levantar antes que algum enfermeiro entre e me veja deitado aqui.
-Não se preocupe com isso meu amor, uma enfermeira entrou, viu você deitado junto com ele, sorriu e saiu do quarto, você não tem noção do quão linda é essa cena. - Disse ela se levantando e se aproximando de nós. -É difícil manter a esperança, mas ver você ai com ele, faz a espera valer a pena. - Disse ela com os olhos marejados.
Eu sai do quarto e fui até a cantina do hospital tomar um café.
Me sentei em uma das mesas e fiquei observando as pessoas, me lembrei de um dos muitos momentos que passei com o Caio. Quando ele me dava flores, me obrigava a escutar Lady Gaga kk’s Corria na lanchonete pra comprar um X-Bacon pra mim quando eu ficava agressivo com ele por estar com fome, de nós dois passando a madrugada em claro colocando as séries em dia e indo dormir só quando o sol aparecia, de como eu AMO sair pros rolês com ele, dançar com ele, de como é gostoso fazer amor com ele.
De quando eu ensinei ele a tocar piano…
“Estávamos na sala de estar da minha casa, eu e ele sentados no banco em frente o piano da minha mãe.
-Quem te ensinou a tocar piano? - Perguntou ele beijando meu ombro.
-Minha mãe, ela toca quase todos os instrumentos. - Disse eu colocando as mãos na teclas do piano e tocando. - Viu? O som ecoa pela casa… Não é lindo? - Perguntei eu olhando em seus olhos.
-Demais. - Disse ele olhando pra mim, me deu um beijo bem gostoso e beijou meu pescoço.
-Para garoto, eu preciso me concentrar. - Disse eu rindo e sentindo meu corpo ficar quente. Esse garoto consegue me excitar apenas olhando pra mim.
-Desculpa. - Disse ele dando aquele sorriso de garoto levado, com aquelas covinhas nas bochechas.
-Eu vou tocar, você presta atenção no que eu faço e depois você faz igual, ok? - Perguntei eu.
-Observar e aprender né? Entendi. - Disse ele.
Eu comecei a tocar uma música que minha mãe costumava tocar quando ela me ensinou.
-Rasgue as minhas cartas e não me procure mais, assim será melhor, meu bem. O retrato que eu te dei, se ainda tens não sei, mas se tiver, devolva-me. Deixe-me sozinho porque assim, eu viverei em paz, quero que sejas nem feliz, junto do seu novo rapaz. Rasgue as minhas cartas e não me procure mais, assim será melhor meu bem. O retrato que eu te dei, se ainda tens não sei, mas se tiver… Devolva-me… ♫♪ - Eu me concentrava em tocar e cantar ao mesmo tempo, ele só me observava, eu terminei e ele me aplaudiu me enchendo de beijos.
-Foi lindo, bebê. - Disse ele com aquele sorriso que eu amo. - Eu amo essa música, eu adorava ouvir essa música nas viagens que eu fazia com os meus pais.
-Obrigado amor, essa foi a primeira música que minha mãe me ensinou a tocar. - Disse eu. - Agora é sua vez.
-Ricardo, bebê, eu… Não prestei atenção, eu fiquei olhando pra ti, nem olhei pro piano! - Disse ele coçando a cabeça.
-Sério? Sério isso? - Perguntei bufando.
-Ahh amor, “cê” estava tão lindo tocando. Eu foquei minha atenção em ti. - Disse ele me abraçando de lado.
-Sai kk’s - Disse eu sentindo ele fazer cócegas na minha barriga, eu chutava o ar e pedia pra ele parar.
-Foi mal, eu prometo que presto atenção agora. - Disse ele me dando um beijo bem gostoso, quando ele ia saindo do beijo eu o puxei novamente, devorei seus lábios, chupei sua língua e dei leves mordidas naqueles lábios macios, enquanto eu arranhava de leve o seu peito. Ele me segurava pelos cabelos, dando uns puxões que ele sabe que me deixam pegando fogo, ele sabe onde me tocar, sabe o que me deixa em chamas.
Eu me sentei em seu colo de frente pra ele, senti suas mãos acariciando minhas coxas enquanto eu chupava sua orelha, ele tirou minha camisa e chupou meus mamilos enquanto apalpava minha bunda, enchendo sua mão com as minhas carnes. Eu apertava seu pau duro por cima da fina bermuda que ele usava.
Fizemos amor ali mesmo, em cima do banquinho do piano, na sala de estar da minha casa…”
Eu logo voltei á realidade, esses pensamentos me faziam ficar quente e a última coisa que eu precisava é ficar com tesão e não ter o Caio aqui comigo pra matar minha vontade.
Lembrei de todas as vezes que tentamos fazer uma das receitas do livro da minha mãe.
“Estávamos de cueca na cozinha, a gente tinha acabado de fazer amor e estávamos morrendo de fome, por isso decidimos fazer “pão de linguiça”, receita da minha avó.
-Agora você coloca a farinha aqui! - Disse mandando ele colocar farinha na mesa pra eu poder sovar a massa. Ele jogou farinha e espalhou com as mãos na mesa, enquanto eu sovava a massa ele veio atrás de mim e deu uma tapa na minha bunda, sua mão estava suja de farinha e deixou uma marca de mão na minha bunda kk’s Ele riu e me limpou. - Cadê a linguiça? - Perguntei eu ao terminar de sovar a massa.
-Tá aqui. - Disse ele rindo e segurando o pau por cima da cueca, cara… Por isso que eu vivo querendo fazer amor com ele, o Caio me provoca o tempo inteiro me deixando quente de tesão, e também era começo de namoro, vocês sabem como é...
-Não imbecil kk’s Essa aí eu acabei de tirar da boca! - Disse eu rindo pra ele. - Cadê a linguiça que eu te mandei picar?
-Toma. - Disse ele me dando uma tigela com a linguiça picada, eu coloquei na massa e colocamos no forno. Ficamos na cozinha pra ter certeza que não íamos deixar queimar, assim que deu o tempo eu tirei do forno e coloquei em cima da mesa da cozinha pra esfriar mesmo sobre os protestos de Caio.
-Tá muito quente Caio, não dá pra comer! - Disse eu. - Vai derreter sua língua, o que seria uma pena já que você sabe usar ela muito bem. - Disse eu rindo e piscando um olho pra ele.
-Tá quente nada, eu deixo esfriar na minha barriga! - Disse ele.
-Não, daqui a pouco ele esfria e a gente come. Dá tempo de eu coar um café! - Disse eu ligando a cafeteira.
Fomos pro meu quarto e ficamos na cama vendo vídeos do YouTube.
Depois de alguns minutos nós fomos até a cozinha.
-Eu tô louco pra provar! - Disse eu descendo as escadas com ele. Quando chegamos nos últimos degraus o meu cachorro saiu correndo da cozinha e foi se esconder embaixo do sofá.
-Ouxi, que foi meu filho? - Disse eu vendo ele se esconder e ficar de lá vendo a gente indo pra cozinha.
Quando chegamos na cozinha vimos o porque dele ter se escondido, o ladrãozinho tinha subido na mesa e comido metade do meu pão de linguiça.
-EU NÃO ACREDITO! - Disse eu indo pegar ele embaixo do sofá, o coloquei de castigo no quintal. - Vai ficar um bom tempo sem entrar em casa de novo, vai dormir na sua casinha! - Disse eu, mas o castigo não durou muito, quando ele começou a chorar de madrugada, eu abri a porta e deixe ele ir dormir comigo.
-Amor, ainda dá pra gente comer! - Disse Caio cortando uma parte e jogando fora, ainda tinha sobrado metade, dava pra gente comer. Ele me deu um pedaço e devorou outro. Estava uma delícia, no dia seguinte quase botamos fogo na casa tentando fazer bolinho de chuva.”
-Eu sinto tanto a tua falta… - Disse eu terminando de tomar meu café na cantina.
Lembrei de como eu adoro acordar ao lado dele, Caio sempre acorda sorrindo.
“-Bom dia… - Disse eu coçando os olhos, ele estava do meu lado me olhando e sorrindo, como alguém consegue sempre acordar de bom humor? Ele consegue.
-Bom dia bebê. - Disse ele me dando um selinho, ficou olhando pro meu cabelo.
-Meu cabelo deve estar todo bagunçado! - Disse eu.
-Tá parecendo uma juba de leão, tá bonitinho kk’s - Disse ele se deitando em cima de mim e me mordendo, feito um leão idiota. - Gosto muito de você leãozinho… ♫♪
-Sai de cima de mim, garoto! - Dizia eu rindo e tentando tirar ele de cima de mim, mas ele continuava ali me mordendo e rugindo igual um leão.” E essa música "O Leãozinho" foi a primeira que ele aprendeu a tocar sozinho no piano, só pra implicar comigo kkk's Ele aprendeu só pra tocar de manhã quando eu acordo com os cabelos bagunçados e ficar rindo da minha cara de bravo.
Eu não sei pra aonde posso ir, nem onde estou no momento. Minha vida parou, e sem ele aqui eu não tenho motivos pra viver.
“Estas quatro paredes solitárias mudaram a maneira que eu sinto, me mantenho firme.
E nada mais importa agora, você não está aqui...
Então onde você está? Eu estive chamando você
Estou sentindo sua falta
Onde mais eu posso ir?
Perseguindo você...
Memórias viram pó, por favor, não nos enterre
Estou com você”
-Então Marta, é aqui que o Caio trabalha. - Disse eu chegando na academia acompanhado da mãe do Caio.
-É um lugar bem bonito, moderno. - Disse ela entrando na academia.
Expliquei que a academia era do meu pai e por causa dele que eu e Caio nos conhecemos, ela achou tão engraçada a forma como nos conhecemos.
-Essa aqui é a sala que ele dá aula, o Caio dá aula pros nosso alunos menores, as criancinhas gostam muito dele, ele tem todo um cuidado e um carinho com elas, e a senhora sabe como seu filho é bobo, ele fica aqui fazendo bagunça e palhaçada com as crianças kk’s - Disse eu entrando na sala que meu namorado dá aula.
Ela se emocionou quando eu á mostrei o mural onde as crianças deixavam suas cartinhas e desenhos desejando melhoras pro Caio.
-Ele tocou o coração dessas crianças. - Disse eu.
-Ele é meu anjo. - Disse ela limpando as lágrimas com seu lencinho.
-Toc, toc. - Disse Paulo entrando na sala. - Oi Ricardo. - Disse ele me mando um abraço. - Eu sinto muito pelo o que houve com o Caio.
-Obrigado. - Disse eu.
-Olha, eu nunca fui do tipo “religioso”, mas minha mãe sempre me disse que se tivermos fé as coisas boas acontecem. - Disse Paulo.
-Sua mãe tem toda a razão. - Disse a mãe do Caio.
-Por isso eu quero te dar isso. - Disse ele tirando o terço que estava em seu pescoço e me dando. - Pode não adiantar muito, mas podemos ter fé que tudo vai acabar bem no final. - Disse ele dando um beijo em minha testa.
-Nossa, obrigado Paulo. Eu não esperava isso, muito obrigado. - Disse eu olhando aquele lindo terço.
-Foi minha mãe que me deu. - Disse ele. - Melhoras pro Caio, tô rezando por ele.
Ele saiu da sala e eu fiquei pa-ssa-do, às vezes as pessoas são muito mais do que aparentam. Eu fiquei tocado com aquele gesto lindo do Paulo.
-Eu gostei desse rapaz. - Disse a mãe do Caio.
-Kkk’s Seu filho morreria se ouvisse a senhora falando isso. - Disse eu a abraçando, eu me apeguei muito fácil a mãe dele.
Nós comemos pipoca doce na pracinha em frente a academia e contei pra ela que foi ali o meu primeiro encontro com o Caio, nós tomamos sorvete e conversamos, contei que ele me viciou naquele sorvete sabor de “chiclete”, é muito bom, sério, é viciante!
Voltamos pro hospital e eu estava feliz de ter tido a honra de conhecer a mãe dele, agora eu sei porque o meu príncipe é tão maravilhoso, ele foi criado por uma rainha incrível, a mãe dele é fantástica.
Quando chegamos no corredor do quarto onde Caio estava nós vimos meu pai conversando com o médico que estava cuidando do meu namorado.
-Alguma novidade? - Perguntei eu me aproximando do meu pai quando o médico terminou sua conversa.
-Sim, os médicos vão tirá-lo do coma induzido. - Disse meu pai.
-Graças a Deus! - Disse dona Marta me abraçando.
-Mas tem um “porém”. - Disse meu pai se sentando nos bancos com nós dois.
-Que “porém”? - Perguntei.
-Ele pode não acordar, o coma induzido foi usado como forma dele se recuperar dos traumas que sofreu, ele poderia ter acordado antes, mas não acordou, agora é algo concreto. Tirando ele do coma induzido não tem nada o impedindo de acordar, a menos que os traumas tenham sido muito graves. - Disse meu pai.
-E se ele não acordar? - Perguntou a mãe do Caio, meu pai só a abraçou.
No fim da tarde os médicos e enfermeiros foram até o quarto, fizeram todo o procedimento o tirando do coma induzido, eles disseram que pode demorar algumas horas pra ele acordar.
-Só nos resta esperar. - Disse minha mãe.
Todos estávamos apreensivos, eu, meus pais, Kendra e a mãe do Caio.
Eu estava com o terço que Paulo me deu rezando pelo meu amor.
-Por favor, acorde…
Continua...
Então amôres, mais um capítulo pra vocês. Espero que estejam curtindo acompanhar essa série, tanto o quanto eu estou curtindo escrever pra vocês. O que acharam do capítulo de hoje? Que rumo acham que a história vai tomar? Deixem seus palpites, sua opinião, deixem sua crítica e eu prometo que tento melhor ok? Beijos 💜
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥