Oii gente, me perdoem pela demora, esses dias estão sendo muito difíceis de escrever, pois esse ano tenho ENEM e TCC pra fazer, então preciso focar nisso. Não prometo postar toda semana, mas prometo finalizar esse conto e escrever o outro que já tenho em mente. Obrigado pelos comentários no conto anterior Geomateus, Ryuho, Guilmarajwinsk, nayarah, garafão, prireis822, Amores, VALTERSÓ, BRUNO NEGAO. E obrigado a todos os leitores anônimos. Vamos ao capítulo.
CAP 11
Depois de dizer isso fiquei pensando por alguns instantes, se ela realmente espalhasse essas fotos eu teria um grande problema, principalmente com a minha mãe, pois não sei como ela reagiria, minha melhor opção era destruí-las. Tudo isso passou pela minha cabeça em apenas dois segundos, eu precisava agir rápido.
Sheila: Você pode até me processar, mas até lá eu já vou ter atrapalhado muito a sua vida! Tenho certeza de que ninguém sabe de vocês dois né? Seria uma pena se de repente todo mundo descobrisse né?
Sem responder eu simplesmente avancei nela e rapidamente e agarrei seu celular, ela tentou segurá-lo, porém eu era mais forte e consegui pegar, entrei no carro e saí correndo.
Kyle: O que você fez Nick? Isso é roubo!
Eu: Não posso deixar ela publicar isso, pega a minha mochila e procura, em um bolso secreto, tem um pendrive, coloca ele no usb do meu notebook, liga e fica apertando F11, quando aparecer a opção de fazer o boot escolhe por USB.
Ele fez o que eu disse.
O pendrive tinha um armazenamento de 64Gb, nele havia instalado o Linux, pelo terminal desse sistema eu acho que consigo invadir esse celular.
Nick: Pronto, e agora?
Estacionei o carro, já estávamos longe o suficiente. Peguei a bolsa e dela tirei um cabo USB de celular e um modem de internet, conectei ambos no notebook e o cabo no celular de Sheila.
Abri o terminal e comecei a digitar alguns comandos. Após algumas tentativas finalmente encontrei uma falha e, por ela, consegui desbloquear o celular.
Eu já li alguns livros sobre hack, já tinha pesquisado bastante sobre isso na minha adolescência, mas, até então, nunca havia usado esse conhecimento. Eu não podia demorar muito, primeiro eu verifiquei se tinha algum aplicativo de nuvem instalado. Somente o google fotos, apaguei de lá todas aquelas fotos que ela tinha tirado e também o vídeo.
Kyle: Como você fez isso?
Eu: Eu já li muito sobre invasão de sistemas, o difícil é encontrar uma falha de segurança, mas quando encontra tudo se torna fácil.
Peguei o notebook e invadi sua conta do google fotos para verificar se ela tinha acessado de outro dispositivo, digitei o comando e os últimos acessos eram do celular mesmo.
Eu: Pronto, desliga tudo isso aí, só tira o pendrive quando o computador estiver desligado completamente. Agora preciso encontrar aquela vagabunda. Preciso devolver esse telefone, vai que ela diz que eu roubei.
Kyle: Mas, tecnicamente, você roubou.
Eu: Ah agora você deu pra defender vagabunda, ta bom então senhor Kyle.
Kyle: Você sabe que não é isso, amor.
“Ele me chamou de amor?”
Eu: Sei de nada não.
Voltei até onde a deixei e procurei por um tempo até que a encontrei andando na rua. Somente diminuí a velocidade, abaixei o vidro e disse.
Eu: Toma aqui, sua vagabunda, apaguei tudo! E saiba que deixei uma coisa instalada aí que me deu acesso a todas as suas contas, inclusive do banco, se tentar me ameaçar de novo eu limpo sua conta e dou tudo para a caridade.
Joguei o celular pela janela e o mesmo caiu no chão a poucos passos dela, que me olhou com ódio.
Saí de perto dela o mais rápido possível, mas não pude deixar de ouvir ela gritar.
Sheila: ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM!
Kyle: Você fez isso mesmo?
Eu: Claro que não, nem sei fazer isso, mas ela vai perceber que eu hackeei o celular dela e o nada a impede de pensar que eu fiz mesmo. Só preciso que ela acredite, não posso arriscar.
Kyle: Tudo bem… Posso ir pra sua casa hoje?
Eu: Claro, meu lindo.
Fomos para a minha casa e no caminho ele ligou para a mãe avisando que dormiria na minha casa. Eu acho lindo a forma como ela se preocupa em saber onde ele está e o jeito que ele sempre avisa tudo pra ela.
Kyle: Ela falou assim: “Nossa muda pra lá logo! Só vive na casa desse seu amigo agora!”
Rimos.
Eu: Eu não me incomodaria nem um pouco…
Kyle: Bobo!
Rimos.
Chegamos e fomos direto para o quarto. Tomamos um banho juntos e, depois de insistir muito ele cedeu em dormir só de cueca. Procurei na minha gaveta uma que ficasse boa nele e finalmente encontrei uma, e não é que ficou melhor do que em mim?
Eu: Vamos dormir?
Kyle: Vamos.
Dormimos abraçados. Me sentia tão seguro...
Mãe: QUE MERDA SÃO ESSAS FOTOS AQUI NICHOLAS?
Eu: Que fotos?
Eu estava na sala, havia várias fotos minhas com Kyle na cama espalhadas por toda a parede, as fotos dos porta retratos foram substituídas por mais fotos dessas. Comecei a chorar.
Eu: Mãe! Me desculpa!
Mãe: QUE DESCULPA O QUE? VOCÊ ACHA QUE EU QUERO TER UM FILHO VIADO?
Eu: Não é minha culpa mãe! Eu não escolhi isso!
Mãe: EU ESTOU POUCO ME FUDENDO PARA O QUE VOCÊ ESCOLHEU OU NÃO! EU SÓ SEI QUE VOCÊ NÃO VAI FICAR SE ESFREGANDO COM ESSE MENINO!
Eu: Mas eu o amo, Mãe!
Mãe: VOCÊ VAI MORAR COM O SEU PAI! BEM LONGE DAQUI E DESSA COISA!
Senti alguém me sacudindo.
Kyle: Amoor acorda!
Eu: hn? Que?
Disse meio assustado e sonolento.
Kyle: Você estava tendo um sonho ruim, só isso.
O abracei e comecei a chorar.
Eu: Não deixa ninguém me tirar de você, por favor!
Kyle: Ei, não vou deixar ninguém fazer nada com você, calma!
Ele me abraçou bem forte e eu fui me acalmando aos poucos.
Kyle: Foi só um sonho, calma.
Depois disso deitei sobre o peito dele e adormeci com ele fazendo cafuné.
Me desculpem pelos erros e por favor comentem e digam o que acharam do capítulo!
Quem quiser tirar uma dúvida, conversar, dar o feedback mas não possui uma conta, qualquer coisa mesmo, envie um e-mail para Dhirencdc@gmail.com