Justiça para dois - Cap. IV

Um conto erótico de Ana Alice Silva
Categoria: Heterossexual
Contém 1697 palavras
Data: 05/03/2017 01:12:58
Última revisão: 05/03/2017 01:20:39

Olá pessoas! Estou voltando com a parte IV do conto "Justiça para dois". Nesse capítulo estará se passando um flashback de alguém que estará ligado à história principal. Pra quem for começar a ver agora recomendo que leiam os capítulos anteriores. Vamos ao conto! :-)

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— Boa tarde, mãe! Tudo bem? — digo abraçando-a por trás e a beijando no rosto.

— Tudo bem sim! E com você minha filha? — ela responde sorrindo.

— Eu estou bem também, mãe! Isso é o que estou pensando que você está fazendo? — digo abrindo a panela e aspirando aquele delicioso cheiro. — Macarronada! Hmmmmmmm…!

— É sim Alice! Fiz seu prato predileto para comemorarmos o dia de hoje: seu último dia de escola no Ensino Médio! — seus olhos brilham e seus braços se abrem para um abraço de parabenização. Eu a abraço em seguida. — Parabéns Alice! Que todos os seus sonhos se realizem. Você está no caminho certo para isso, filha!

— Sim mãe! Eu vou subir na vida e vou levar a senhora junto comigo! Daqui a uns anos seremos duas madames morando na "civilização" haha! — digo isso e nós duas caímos na gargalhada. — Já passei no vestibular e é só esperar uma semana para abrir o período das inscrições! Nós duas vamos melhorar de vida, mãe. Depois de me formar, vou ganhar bastante dinheiro!

— Vou colocar seu prato, filha! — diz ela me conduzindo até uma pequena e velha mesa encostada na parede.

Éramos pobres, vivíamos afastadas da cidade. Até a vizinhança mais próxima, daria uma boa caminhada de cerca de 30 à 50 minutos. Conhecíamos poucas pessoas. Naquele dia, minha vida iria mudar completamente. Havia feito meu último dia de aula do Ensino Médio e queria cursar Ciências Biológicas - Modalidade Médica, que era um sonho de minha mãe, Clarice, ver sua única filha formada. Era um curso que estava numa área bastante promissora, principalmente pelas descobertas científicas que estavam pra ocorrer na década deSempre conversava com minha professora de Biologia a respeito disso e isso me inspirou muito a querer seguir nessa área.

Minha mãe engravidou muito cedo, com 16 anos, e hoje ela tem 34, mas aparenta ter 28, pois seus cabelos são longos e loiros, sua pele é um pouco ressecada e bronzeada, isso se deve ao fato dela trabalhar na colheita de uma fazenda que fica a alguns poucos quilômetros de casa. Seus lábios são finos, seus olhos são verdes-azulados, não é nem gorda, nem magra, quadril empinado e seu sorriso é o que há de mais lindo nela: quando ela sorri, transmite ternura e compreensão, seus dentes, um pouco desalinhados e pontiagudos, a deixavam com uma aparência mais selvagem, surrada com o trabalho. Puxei muitas características dela.

Após comer todo aquele prato delicioso de macarronada, digo a ela que combinei de sair com uma amiga do escola para comemorarmos na cidade e que estaria de volta à noite. Apesar de me repreender que seria perigoso, me permitiu ir, após muito insistir para que eu não fosse.

Na hora da saída me despedi dela, dando um beijo em seu rosto e sai de casa.

— Tchau, mãe! — grito da porta olhando para ela.

— Cuidado filha! — responde com a palma da mão sobre o peito, como se estivesse sentindo algo. Fecho a porta e saio de casa.

Caminho cerca de 10 minutos até o ponto de ônibus mais próximo e, depois de cerca de 20 minutos de viagem desembarco na cidade. Telefono de um orelhão para minha amiga Ariela, que pouco tempo depois me busca e me leva para uma boate.

— Ari, eu não sei se quero entrar aí não! Você sabe que eu nunca fui muito de sair e não estou acostumada! — falo na entrada da boate.

— Aaaaai amiga, deixa de neura Lice! Vamos vai ser divertido, me disseram até que vai ter um famoso aqui, quem sabe a gente não dá sorte e perde a virgindade com um famoso hein! Se a gente der mais sorte ainda, da até pra engravidar deles e ficar rica! Hahahahahaha! — diz ela me puxando pelo braço e me levando pra dentro do lugar.

— Nossa! Você é uma doida mesmo hein Ari! Hahahahahaha! Só pensa em dinheiro e ficar rica, sua safada! — digo indo com ela e achando engraçado o que ela diz em seguida:

— Querida amor só dá rola e satisfação sexual! Eu preciso mesmo é de jóias, viagens, roupas, dinheiro e… ééé… eu já disse dinheiro e jóias e viagens e…

— Sua interesseira nojenta hahahaha! — digo a interrompendo.

O lugar era muito badalado, eu não estava gostando muito. Vários garotos chegavam em mim me dizendo que eu era linda, que nunca tinham visto ninguém tão linda como eu. Eu era sim bonita: meu rosto fino, minha boca carnuda, tinha nariz fino, olhos verdes, cabelo um pouco louro acastanhado. Dentre todos os garotos que tentaram algo comigo, aquele tal famoso, que eu não conhecia, veio falar comigo. Parecia ser um cara legal. Ficamos quase 20 minutos nos falando e ele disse que queria falar comigo num lugar mais afastado. Fui com ele para a rua e ele me guiou até um beco. Lá ele já foi me beijando e colocando as mãos sobre meus seios, apertando-os.

— Hey, pára! Pára com isso eu nem sei seu nome! Pára, por favor! — ele não parava. Num ato de desespero, dei uma joelhada no seu saco e fugi. — Seu idiota!

— Sua cadelinha! Não pense que vai ficar assim! Nenhuma mulher me dispensa dessa jeito, sua vadiazinha!

— Já vimos que não conseguiu comer a gostosinha né! Hahahaha! — ouço isso de um carro parado na esquina, provavelmente deve ser alguns amigos dele. Continuo indo em direção ao ponto de ônibus mais próximo.

No ponto de ônibus um carro pára e o vidro abaixa. Era o tal famoso babaca que tentou me estuprar.

— Hey, gostosinha entra aí, vamos conversar! — diz ele rindo de dentro do carro com mais dois amigos.

— Você tá drogado?!? Seu babaca imbecil! — digo isso e subo no ônibus que estacionou ali perto.

Chego em casa e abraço a minha mãe. Ela pergunta o que aconteceu e antes de eu poder contar à ela, alguém força a porta e consegue entrar dentro de casa. Era o tal famosinho com os dois amigos. Minha mãe se levanta e vai de encontro à eles para cobrar satisfação do que está acontecendo.

— O que é is…

Antes de poder terminar a frase um dos amigos do famosinho desfere um soco no rosto de minha mãe e a deixa desacordada.

— Mããããe! — me debruçou em lágrimas e sinto que ela ainda estava viva

— Eaí gostosa! Eu disse que nenhuma mina me dispensa do jeito que você fez! Agora você vai sentir tudo que eu tinha pra te oferecer! — diz ele sorrindo e abrindo o cinto da calça e descendo o zíper da calça.

— Não, por favor, não faça isso comigo, me deixa em paz! — digo com medo e chorando.

O famosinho me pega pelo pulso e me joga na cama de minha mãe. Passa a mão nos meus peitos por cima do vestido que eu estava usando e o rasga por completo, me deixando apenas de calcinha e sutiã. Ele puxa a minha calcinha e tira seu pau para fora. Um pau grosso e grande pula de sua cueca.

— Aí!!! Você trouxe eu e o Natan aqui pra quê?!? Ficar olhando você comer ela? — diz um dos amigos do famosinho.

— Hahaha! Então cara, na verdade foi pra isso sim! Mas como aqui tem mais de uma gostosa, por que você não come a coroa?

Na hora que o famosinho disse isso, o desespero tomou conta de mim. Desferi várias unhadas em seu rosto na tentativa de tirar aquele rapaz de cima de mim.

— Não, não, não! Deixa minha mãe em paz!

— Pára, pára! — ele tentou segurar meu braço, mas como não conseguiu, me deu um murro do lado do olho esquerdo que me fez tontear no exato momento do soco. Ele violou a minha virgindade com seu pênis grande e grosso de uma vez só, o que fez com que ardesse toda a região do meu da minha vagina. Olhei para o lado e comecei a chorar com a cena que presenciava: minha mãe desacordada com um pênis na boca e sendo violentada pelo outro amigo do famosinho. Traumatizada com a cena olhei para outro lado e, pelo espelho percebi que literalmente chorava lágrimas de sangue, pois do meu olho esquerdo escorria sangue e também pelo espelho conseguia ver tudo que era feito comigo e com minha mãe.

— Pa-pa-pára, por favor, pelo amor de Deus! — não tinha forças para me mover, apenas chorava e implorava para o famosinho parar. Ele segurou meu pescoço e começou a foder freneticamente.

— Faz cara de que ta gostando vadia que termina mais rápido! — diz o famosinho mordendo o lábio inferior.

Eu podia sentir seu pênis tocar meu colo do útero e aquilo doía demais, sentia toda a região da barriga e púbis arder como se queimasse de dentro pra fora. Naquele momento apaguei.

Acordei jogada do lado de fora de minha casa, com uma clareira do meu lado e ouvia algumas poucas vozes ao fundo:

— E ela? O que a gente faz?

— Eu não sei, cara! A gente não devia ter usado aquelas paradas, aquilo deixa a gente doido!

— Mas rapaz, foi bom demais! A vadia até chorou na pica do papai aqui. Vamos esquecer isso é fingir que nunca aconteceu!

Ao olhar para o lado da clareira, a única coisa que consegui fazer foi soltar um grito de dor e desespero. A casa de minha mãe fora queimada com ela dentro.

— Ela tá viva? Vamos acabar com isso agora!

— Não! Deixa a putinha! Do jeito que ela tá sangrando não vai durar muito.

Apaguei novamente.

Acordei no dia seguinte com o corpo todo dolorido. Olhei para minha casa e tudo estava queimado e desmoronado. Comecei a caminhar lentamente em direção ao ponto de ônibus. No ponto de ônibus tive uma forte dor de cabeça e desmaiei.

Continua…

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Galera, agradeço se vocês deixassem nota e comentassem se gostaram ou não, próximo capítulo voltará ao tempo real. Lice será uma personagem introduzida na história em breve e garanto que ela irá surpreender muito ainda vocês. Beijos a todos

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